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Quem já tentou chamar à razão parentes TJ?

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Quem já tentou chamar à razão parentes TJ? Empty Quem já tentou chamar à razão parentes TJ?

Mensagem por António Madaleno Seg Nov 12 2012, 10:30

A pressão que muitos TJ sentem, ao tentarem afastar-se da religião é enorme. Principalmente seus parentes (pais, irmãos, etc.) exercem um teste à sua decisão de se desligarem da religião, mesmo de forma gradual, mas definitiva.

Têm sentido essa pressão? Como têm lidado com isso e como tentaram dialogar com eles sobre as reais razões do vosso afastamento? Têm sentido que eles respeitam essa decisão, ou por sua vez, criam um clima de "guerra fria" convosco?
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Mensagem por Crystal Seg Nov 12 2012, 19:38

Apesar dos avisos de um outro forista, eu estava tão convencida que depois da leitura do livro "Crise de consciência", a minha irmã veria tudo com clareza; que não hesitei em lhe dizer que tinha feito uma descoberta que ela nem imaginava, mas que agora tudo fazia sentido! Fui uma tola Rolling Eyes A reacção não foi nada agradável; mas não me arrependo de lhes dar a conhecer o porquê de me ter afastado definitivamente, sem qualquer hipótese de retorno. Assim, corta-se o mal pela raiz! Senão ainda estaria a receber visitas, e incentivos para ir assistir a uma assémbleia ou a um memorial. No entanto, deixaram de me dar a saber seja o que for sobre o que lá se passa, ou quando haverá um novo congresso, etc. Religião atualmente é assunto tabu entre nós. Simplesmente não se "toca" no assunto. Decidimos que seria melhor assim, após uma tremenda discussão em que os ânimos se exaltaram para lá do que seria desejável. Mas a partir daí, temos uma relação normal, embora já não exista a mesma cumplicidade. Posso dizer que respeitam a minha decisão. Existem dias que não podem ser partilhados e é triste, mas de resto, se continuar como até aqui, não me posso queixar.
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Mensagem por Paulo Neto Seg Nov 12 2012, 20:02

Também sempre que possível tento mostrar a parentes que a verdade não é aquilo que eles pensam.
Não tem dado muito resultado, mas pelo menos sei que foi a tempo de um membro não ingressar, na Orga.
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Mensagem por MariaL Seg Nov 12 2012, 21:33

No meu caso é tudo ao contrário. A minha família esperou pacientemente que eu abrisse os olhos e cá estou eu.

Mas na Torre tudo está programado para famílias perfeitas. Quem está sózinho está desfazado, por isso deve ser mesmo muito complicado para quem fica e vê os seus irem embora. Também eles são vítimas do mesmo esquema doentio.

O momento que mais me marcou numa das últimas assembleias a que assisti, foi o depoimento de uma irmã, que disse que entrou em depressão e pediu a Deus que a deixasse morrer quando um por um, os seus 3 filhos foram desassociados.
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Mensagem por MariaL Seg Nov 12 2012, 21:35

ellipsis escreveu:Também sempre que possível tento mostrar a parentes que a verdade não é aquilo que eles pensam.
Não tem dado muito resultado, mas pelo menos sei que foi a tempo de um membro não ingressar, na Orga.

Se pelo menos um não chegou a entrar, já valeu a pena.
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Mensagem por Staufenberg Seg Nov 12 2012, 21:38

Falo toda semana com meu pai. Falo de tudo. As vezes ele puxa o assunto. Ele concorda com muita coisa, mas continua zeloso. Já ofereci livros para ele ler, matérias, mas ele não aceita. Sempre que recusa, eu peço se ele tem medo de encotrar a verdade. Ele fica nervoso. Continuo tentando.
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Mensagem por Índigo Seg Nov 12 2012, 22:47

Obrigada TJ C pelos teus últimos assuntos. Smile

Vejo que estás a seguir a dica que deram aqui no fórum de incluir também assuntos que envolvam as nossas próprias experiências de vida, de forma ajudar outros.

Quando eu comecei a levantar o pano sobre a ORG fiquei em pânico e andei um mês a tentar decidir o que fazer com essas informações. Lá me decidi falar um pouco à minha família, mas sempre cuidadosa com medo das reações, porque pela experiencia relatada de muitos aqui no fórum não deveria abrir o jogo de repente!

Como era de esperar o pouco que eu falei foi mal aceite e rotulado de imediato como matéria apóstata. Acho que foi essa reação que deu-me o ímpeto para aprofundar ainda mais alguns assuntos de forma a provar a mim mesma se era apostasia ou a verdade.

Hoje apesar de ser sozinha a travar esta luta de desligamento da ORG, tenho levado as coisas com mais calma e paciência. Apesar de o caminho ser difícil, e com muitas incertezas pelo meio, ainda tenho esperança de poder ajudar outros com a minha posição!

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Mensagem por antonio1965 Ter Nov 13 2012, 07:32

Felizmente não tive que passar por essa situação. Tanto os meus pais como o meu irmão já andavam muito descontentes e, um dia, já não sei quem, puxou do assunto e chegamos todos à mesma conclusão.
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Mensagem por mjp Ter Nov 13 2012, 13:26

Fora a minha ex-mulher e eu, não havia mais nenhum "maluquinho" que fosse Testemunha de Jeová no círculo familiar mais próximo, excepto uns primos do lado da minha avó materna de quem éramos amigos, e eu, pelo menos ainda sou deles.

Quando decidi sair ou melhor, começar a afastar-me, a minha ex-mulher, felizmente, esteve completamente de acordo, pois ela só se havia tornado TJ para podermos casar sem problemas (as trapalhadas em que nos metemos em virtude dos ensinos daqueles patifes...)

Não tenho, portanto, que lutar para tirar ninguém de lá. Mas carrego uma certa tristeza no coração pelo facto dos meus avós e meu pai terem falecido quando eu ainda era TJ. Tínhamos uma óptima relação e lembro-me da preocupação do meu pai por saber que o neto poderia ser afectado por aquela seita maligna. Enfim, tirei o meu filho de lá mais que a tempo, graças a Deus.

Quanto aos meus primos... bem, será muito difícil. A minha prima mais velha está já muito velhota e sempre foi uma senhora muito nervosa. Ela gosta muito de mim e eu, com toda a sinceridade, receio que ela podesse ter algum problema de saúde agravado com alguma conversa a essa respeito. O que me dói é saber que ela é uma mulher inteligente e que, provavelmente, já "sentiu" que afinal não encontrou a "verdade".

Os outros meus primos são da minha idade, mas estão "instalados" na vida social tejoteana, lá para os lados da linha de Cascais, pelo que as nossas conversas são sempre muito pela superfície. Eles vão (e com um já estão) é ter enormes problemas com os filhos. O mais velho está um caos... uma espécie de subordinada revolta, em que agride os pais pela passividade das atitudes e com a agressividade das palavras. Ele já é maior de idade, mas completamente dependente dos pais, pelo que imaginem o que seria se eu fosse, a respeito de religião, dizer-lhe o que quer que seja. Limito-me a fazer-lhe um sinal para que se acalme quando lá estou e aconselho-o a fazer a faculdade para poder seguir a sua vida com a independência própria dos homens de bem. O problema é que ele anda já em psiquiatras, neurologistas, psicólogos e sei lá eu que mais, cheio de comprimidos e a capacidade para os estudos fica muitíssimo reduzida. Um verdadeiro "paraíso espiritual" no reino das Testemunhas de Jeová.

Desculpem-me por me ter alargado no comentário, mas não consigo deixar de sentir alguma tristeza quando penso nalgumas coisas...
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Mensagem por Paulo Neto Ter Nov 13 2012, 18:57

antonio1965 escreveu:Felizmente não tive que passar por essa situação. Tanto os meus pais como o meu irmão já andavam muito descontentes e, um dia, já não sei quem, puxou do assunto e chegamos todos à mesma conclusão.

Antonio há-des convidar os teus irmãos e pais a virem até aqui. O que dizes?
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Mensagem por liberto Qua Nov 14 2012, 00:20

ellipsis escreveu:
antonio1965 escreveu:Felizmente não tive que passar por essa situação. Tanto os meus pais como o meu irmão já andavam muito descontentes e, um dia, já não sei quem, puxou do assunto e chegamos todos à mesma conclusão.

Antonio há-des convidar os teus irmãos e pais a virem até aqui. O que dizes?

aconteceu algo similar numa congregaçao vizinha!! Uma familia abandonou a orga, todos ao mesmo tempo!! Foi um choque, mas ajudou uns quantos a sair tambem!
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Mensagem por Jbrother Qua Nov 14 2012, 17:04

TJ Curioso escreveu:A pressão que muitos TJ sentem, ao tentarem afastar-se da religião é enorme. Principalmente seus parentes (pais, irmãos, etc.) exercem um teste à sua decisão de se desligarem da religião, mesmo de forma gradual, mas definitiva.

Têm sentido essa pressão? Como têm lidado com isso e como tentaram dialogar com eles sobre as reais razões do vosso afastamento? Têm sentido que eles respeitam essa decisão, ou por sua vez, criam um clima de "guerra fria" convosco?

No meu caso em específico a coisa se deu de forma gradual. Eu tive um problema com um Superintendente e um co-ancião, na verdade o co-ancião tentou "puxar o meu tapete", se uniu com um grupo de irmãos e inventou mentiras a meu respeito. Este co-anciao se mudou para outra congregação, daí na visita do Superintendente ele sem analisar as questões de forma correta quis me responsabilizar pelos problemas deixado pelo outro, no caso seriam problemas nas contas da congregação. Eu disse que não sabia dos problemas, porque o outro me dizia que estava tudo em ordem. Mas daí este Sup. disse que não podia fazer nada e que ele tinha que fazer algo a respeito porque caso contrário o "dele é que estaria na reta", ele não usou este termo, mas outro equivalente que não me lembro agora. Também tinha o complô do grupinho organizado pelo co-ancião.

Então eu fui atrás para esclarecer tudo que havia sido levantado, o problema das contas que na verdade ficou provado que o co-ancião era irresponsável e inexperiente. As questões levantadas pelo grupinho, conversei individualmente com cada um e acabou ficando claro que foram boatos e mentiras, eles me pediram desculpas pelo ocorrido e para o outro ancião que me acompanhava no levantamento das questões apontadas.

Entretanto eu quis revolver estas questões apenas para desmentir tudo o que havia sido dito a meu respeito e deixar bem claro que se tratava de maldade, ciúmes e falta de amor de alguns. Eu já havia tomado a decisão de deixar de ser ancião. Pois estas coisas me mostraram um outro lado da Organização, que eu conhecia, mas fingia não conhecer. Eu como ancião sempre fui do tipo de que quando certas coisas aconteciam, dizia a famosa frase: "Deixe que Jeová resolve no seu tempo."

Mas então ei comecei a perceber que Jeová não iria resolver certas questões que somos nós seres humanos que temos que resolver. Durante este processo minha familia acompanhou, se indignaram, porém eu fui mais além. Eu começei a questionar o sistema, eu comecei a apontar onde ele tinha falhas e onde ele permitia que certas pessoas, por conta da hierarquia se utilizavam da mesma para benefício próprio, para se promover sobre os outros ou mesmo para fazer valer seus desejos mesquinhos. Meu diálogo com meus familiares começou em torno destas questões e até ai concordavam comigo.

Porém começei a questionar também a credibilidade da Organização como Canal de Deus, os homens que tomam a dianteira, as doutrinas, as promessas não cumpridas, etc. Bom, todos sabemos aonde isto leva. Entretanto, eu permanecia na Organização e foi nesta época que fui atrás daqueles que sairam da Organização, eu queria entender os motivos e se de fato todos eram "filhos do diabo" como é dito, "cães que comem o próprio vômito",queria saber se o que aconteceu comigo não poderia ter acontecido com outros e assim a Orgnanização poderia estar dando margem para "culpa de sangue", injustiças. Encontrei alguns casos na minha região, anciãos que haviam perdido previlégio sem motivo real, vitima de artimanhas de outros, irmãos em depressão por causa de perseguição, pessoas revoltadas por conta de injustiças. Falta de amor ! Então começei a pesquisar na internet sobre estes casos, foi aí que encontrei o site Fórum Ex-testemunhas de Jeová.

Então meu discurso se tornou ácido demais para minha família e os irmãos próximos de mim. Percebi que não compartilhávamos mais da mesma visão, pois eles se conformavam com algumas coisas, eu queria mudança, a principio acreditava que deveria ser uma TJ ativista e buscar mudanças na Organização. Não havia espaço para isto, pois a voz de uma TJ não se faz ouvida entre as TJ quando vc não segue mais o mesmo rítmo, se você não dança conforme a música. Percebi num determinado momento, que não importava mais que a Organização mudasse ou que os irmãos mudassem, eu precisava na verdade encontrar minha paz interior e seguir o meu caminho com ou sem Organização. Me afastei !

Cheguei a conclusão que assim seria melhor. Descidi que não iria mais discutir assuntos religiosos com minha familia ou irmãos conhecidos, a menos que partisse deles a discussão e desde que estivessem dispostos a ouvir, não apenas falar. E assim tem sido desde então !

Para mim hoje, no meu ponto de vista, todas as religiões são muito parecidas, algumas mais restritivas outras menos, porém são todas instituições humanas criadas por humanos para satisfazerem suas necessidades. Nós humanos temos a necessidade da coletividade, de fazer coisas em grupo, nos encontrar-mos por afinidade seja num tema qualquer. Não me incomoda se minha família continua TJ, desde que estejam felizes lá, não quero que saiam, porém se sair os fizer mais felizes estou de acordo e vou apoiar. Não julgo mais as pessoas por ser ou não de uma religião, porém acho que a pessoa que faz parte de uma religião deveria ter a mente aberta e reconhecer as falhas que lá existem e saber lidar com isto e decidir sobre como lidar com isto.

Hoje muitas religiões possuem membros concienciosos, que reconhecem em suas instituições falhas enormes, mas mesmo assim convivem tranquilamente nelas porque buscam algo que transcende a instituição, aprendi a respeitar e conviver com isto. Minha atual esposa é evangélica, porém ela não frequenta a igreja dela porque compartilha do mesmo pensamento que eu, porém quando alguém nos convida nós vamos sem problemas. Eu na verdade vou a qualquer igreja ou reunião religiosa, se tiver interesse, não me sinto mais preso. Porém também não me sinto na obrigação de ter que frequentar uma religião ou de fazer parte de uma instituição religiosa, também não tenho problema nenhum se de repente encontrar alguma que tenha valores semelhantes aos meus e de repente me unir ao grupo pela questão da coletividade, religioso ou não.

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Mensagem por so Qua Nov 14 2012, 17:20

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Mensagem por liberto Qui Nov 15 2012, 00:29

Jbrother escreveu:
TJ Curioso escreveu:A pressão que muitos TJ sentem, ao tentarem afastar-se da religião é enorme. Principalmente seus parentes (pais, irmãos, etc.) exercem um teste à sua decisão de se desligarem da religião, mesmo de forma gradual, mas definitiva.

Têm sentido essa pressão? Como têm lidado com isso e como tentaram dialogar com eles sobre as reais razões do vosso afastamento? Têm sentido que eles respeitam essa decisão, ou por sua vez, criam um clima de "guerra fria" convosco?

No meu caso em específico a coisa se deu de forma gradual. Eu tive um problema com um Superintendente e um co-ancião, na verdade o co-ancião tentou "puxar o meu tapete", se uniu com um grupo de irmãos e inventou mentiras a meu respeito. Este co-anciao se mudou para outra congregação, daí na visita do Superintendente ele sem analisar as questões de forma correta quis me responsabilizar pelos problemas deixado pelo outro, no caso seriam problemas nas contas da congregação. Eu disse que não sabia dos problemas, porque o outro me dizia que estava tudo em ordem. Mas daí este Sup. disse que não podia fazer nada e que ele tinha que fazer algo a respeito porque caso contrário o "dele é que estaria na reta", ele não usou este termo, mas outro equivalente que não me lembro agora. Também tinha o complô do grupinho organizado pelo co-ancião.

Então eu fui atrás para esclarecer tudo que havia sido levantado, o problema das contas que na verdade ficou provado que o co-ancião era irresponsável e inexperiente. As questões levantadas pelo grupinho, conversei individualmente com cada um e acabou ficando claro que foram boatos e mentiras, eles me pediram desculpas pelo ocorrido e para o outro ancião que me acompanhava no levantamento das questões apontadas.

Entretanto eu quis revolver estas questões apenas para desmentir tudo o que havia sido dito a meu respeito e deixar bem claro que se tratava de maldade, ciúmes e falta de amor de alguns. Eu já havia tomado a decisão de deixar de ser ancião. Pois estas coisas me mostraram um outro lado da Organização, que eu conhecia, mas fingia não conhecer. Eu como ancião sempre fui do tipo de que quando certas coisas aconteciam, dizia a famosa frase: "Deixe que Jeová resolve no seu tempo."

Mas então ei comecei a perceber que Jeová não iria resolver certas questões que somos nós seres humanos que temos que resolver. Durante este processo minha familia acompanhou, se indignaram, porém eu fui mais além. Eu começei a questionar o sistema, eu comecei a apontar onde ele tinha falhas e onde ele permitia que certas pessoas, por conta da hierarquia se utilizavam da mesma para benefício próprio, para se promover sobre os outros ou mesmo para fazer valer seus desejos mesquinhos. Meu diálogo com meus familiares começou em torno destas questões e até ai concordavam comigo.

Porém começei a questionar também a credibilidade da Organização como Canal de Deus, os homens que tomam a dianteira, as doutrinas, as promessas não cumpridas, etc. Bom, todos sabemos aonde isto leva. Entretanto, eu permanecia na Organização e foi nesta época que fui atrás daqueles que sairam da Organização, eu queria entender os motivos e se de fato todos eram "filhos do diabo" como é dito, "cães que comem o próprio vômito",queria saber se o que aconteceu comigo não poderia ter acontecido com outros e assim a Orgnanização poderia estar dando margem para "culpa de sangue", injustiças. Encontrei alguns casos na minha região, anciãos que haviam perdido previlégio sem motivo real, vitima de artimanhas de outros, irmãos em depressão por causa de perseguição, pessoas revoltadas por conta de injustiças. Falta de amor ! Então começei a pesquisar na internet sobre estes casos, foi aí que encontrei o site Fórum Ex-testemunhas de Jeová.

Então meu discurso se tornou ácido demais para minha família e os irmãos próximos de mim. Percebi que não compartilhávamos mais da mesma visão, pois eles se conformavam com algumas coisas, eu queria mudança, a principio acreditava que deveria ser uma TJ ativista e buscar mudanças na Organização. Não havia espaço para isto, pois a voz de uma TJ não se faz ouvida entre as TJ quando vc não segue mais o mesmo rítmo, se você não dança conforme a música. Percebi num determinado momento, que não importava mais que a Organização mudasse ou que os irmãos mudassem, eu precisava na verdade encontrar minha paz interior e seguir o meu caminho com ou sem Organização. Me afastei !

Cheguei a conclusão que assim seria melhor. Descidi que não iria mais discutir assuntos religiosos com minha familia ou irmãos conhecidos, a menos que partisse deles a discussão e desde que estivessem dispostos a ouvir, não apenas falar. E assim tem sido desde então !

Para mim hoje, no meu ponto de vista, todas as religiões são muito parecidas, algumas mais restritivas outras menos, porém são todas instituições humanas criadas por humanos para satisfazerem suas necessidades. Nós humanos temos a necessidade da coletividade, de fazer coisas em grupo, nos encontrar-mos por afinidade seja num tema qualquer. Não me incomoda se minha família continua TJ, desde que estejam felizes lá, não quero que saiam, porém se sair os fizer mais felizes estou de acordo e vou apoiar. Não julgo mais as pessoas por ser ou não de uma religião, porém acho que a pessoa que faz parte de uma religião deveria ter a mente aberta e reconhecer as falhas que lá existem e saber lidar com isto e decidir sobre como lidar com isto.

Hoje muitas religiões possuem membros concienciosos, que reconhecem em suas instituições falhas enormes, mas mesmo assim convivem tranquilamente nelas porque buscam algo que transcende a instituição, aprendi a respeitar e conviver com isto. Minha atual esposa é evangélica, porém ela não frequenta a igreja dela porque compartilha do mesmo pensamento que eu, porém quando alguém nos convida nós vamos sem problemas. Eu na verdade vou a qualquer igreja ou reunião religiosa, se tiver interesse, não me sinto mais preso. Porém também não me sinto na obrigação de ter que frequentar uma religião ou de fazer parte de uma instituição religiosa, também não tenho problema nenhum se de repente encontrar alguma que tenha valores semelhantes aos meus e de repente me unir ao grupo pela questão da coletividade, religioso ou não.

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adorei seu comentario!! Concordo com a frase final, temos liberdade de escolher o que é melhor para nós em todos os aspetos da vida!!
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Mensagem por Índigo Qui Nov 15 2012, 12:57

Jbrother escreveu: Para mim hoje, no meu ponto de vista, todas as religiões são muito parecidas, algumas mais restritivas outras menos, porém são todas instituições humanas criadas por humanos para satisfazerem suas necessidades. Nós humanos temos a necessidade da coletividade, de fazer coisas em grupo, nos encontrar-mos por afinidade seja num tema qualquer. Não me incomoda se minha família continua TJ, desde que estejam felizes lá, não quero que saiam, porém se sair os fizer mais felizes estou de acordo e vou apoiar. Não julgo mais as pessoas por ser ou não de uma religião, porém acho que a pessoa que faz parte de uma religião deveria ter a mente aberta e reconhecer as falhas que lá existem e saber lidar com isto e decidir sobre como lidar com isto.

Liberdade de escolha ! É no que acredito atualmente !

Jbrother

Revi-me no teu comentário. Obrigada por teres partilhado connosco a tua experiência.

Achei interessante a tua frase: "Não me incomoda se minha família continua TJ, desde que estejam felizes lá, não quero que saiam, porém se sair os fizer mais felizes estou de acordo e vou apoiar " - no fundo a tua atitude é a ideal. Respeitar a decisão de outros se essa mesma a faz feliz.

Aprendi com o teu comentário e a tua forma de ver as coisas! Smile

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Mensagem por Kimba Qui Nov 15 2012, 13:47

Desiludida escreveu:
Jbrother escreveu: Para mim hoje, no meu ponto de vista, todas as religiões são muito parecidas, algumas mais restritivas outras menos, porém são todas instituições humanas criadas por humanos para satisfazerem suas necessidades. Nós humanos temos a necessidade da coletividade, de fazer coisas em grupo, nos encontrar-mos por afinidade seja num tema qualquer. Não me incomoda se minha família continua TJ, desde que estejam felizes lá, não quero que saiam, porém se sair os fizer mais felizes estou de acordo e vou apoiar. Não julgo mais as pessoas por ser ou não de uma religião, porém acho que a pessoa que faz parte de uma religião deveria ter a mente aberta e reconhecer as falhas que lá existem e saber lidar com isto e decidir sobre como lidar com isto.

Liberdade de escolha ! É no que acredito atualmente !

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Revi-me no teu comentário. Obrigada por teres partilhado connosco a tua experiência.

Achei interessante a tua frase: "Não me incomoda se minha família continua TJ, desde que estejam felizes lá, não quero que saiam, porém se sair os fizer mais felizes estou de acordo e vou apoiar " - no fundo a tua atitude é a ideal. Respeitar a decisão de outros se essa mesma a faz feliz.

Aprendi com o teu comentário e a tua forma de ver as coisas! Smile

Exacto, e se todos fossem assim o mundo seria melhor. Mas isso só nos contos de fadas, pois se todos fossem assim, não haveria necessidade de foruns como este....
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Mensagem por MariaL Qui Nov 15 2012, 19:41

Kimba escreveu:
Jbrother escreveu: Para mim hoje, no meu ponto de vista, todas as religiões são muito parecidas, algumas mais restritivas outras menos, porém são todas instituições humanas criadas por humanos para satisfazerem suas necessidades. Nós humanos temos a necessidade da coletividade, de fazer coisas em grupo, nos encontrar-mos por afinidade seja num tema qualquer. Não me incomoda se minha família continua TJ, desde que estejam felizes lá, não quero que saiam, porém se sair os fizer mais felizes estou de acordo e vou apoiar. Não julgo mais as pessoas por ser ou não de uma religião, porém acho que a pessoa que faz parte de uma religião deveria ter a mente aberta e reconhecer as falhas que lá existem e saber lidar com isto e decidir sobre como lidar com isto.


Exacto, e se todos fossem assim o mundo seria melhor. Mas isso só nos contos de fadas, pois se todos fossem assim, não haveria necessidade de foruns como este....

Como disse o JBrother, o bom seria que as pessoas religiosas em geral, e as TJ em particular, pois são as que mais falham neste ponto, conseguissem aceitar que uma religião é uma forma de preencher necessidades e nessa perspectiva pode fazer-nos mais felizes. Mas não é uma receita única a aplicar a todos, porque nem todos precisam de religião, muito menos da mesma religião.
Uma vez tentei fazer este raciocínio com uns anciãos... não correu muito bem.

Também deveriam conhecer e reconhecer as falhas e limitações da sua religião. E que os líderes não devem ser seguidos cegamente.
É aqui que entram espaços como este fórum. Para fazer saber que a religião das TJ tem muitas falhas e que não há nenhuma razão para as enconder. Para ver isto é preciso ter mente aberta e honestidade intelectual.
A este ponto, pessoas de outras religiões, já chegaram.
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Quem já tentou chamar à razão parentes TJ? Empty Re: Quem já tentou chamar à razão parentes TJ?

Mensagem por Jbrother Seg Nov 19 2012, 15:46

Kimba escreveu:
Desiludida escreveu:
Jbrother escreveu: Para mim hoje, no meu ponto de vista, todas as religiões são muito parecidas, algumas mais restritivas outras menos, porém são todas instituições humanas criadas por humanos para satisfazerem suas necessidades. Nós humanos temos a necessidade da coletividade, de fazer coisas em grupo, nos encontrar-mos por afinidade seja num tema qualquer. Não me incomoda se minha família continua TJ, desde que estejam felizes lá, não quero que saiam, porém se sair os fizer mais felizes estou de acordo e vou apoiar. Não julgo mais as pessoas por ser ou não de uma religião, porém acho que a pessoa que faz parte de uma religião deveria ter a mente aberta e reconhecer as falhas que lá existem e saber lidar com isto e decidir sobre como lidar com isto.

Liberdade de escolha ! É no que acredito atualmente !

Jbrother

Revi-me no teu comentário. Obrigada por teres partilhado connosco a tua experiência.

Achei interessante a tua frase: "Não me incomoda se minha família continua TJ, desde que estejam felizes lá, não quero que saiam, porém se sair os fizer mais felizes estou de acordo e vou apoiar " - no fundo a tua atitude é a ideal. Respeitar a decisão de outros se essa mesma a faz feliz.

Aprendi com o teu comentário e a tua forma de ver as coisas! Smile

Exacto, e se todos fossem assim o mundo seria melhor. Mas isso só nos contos de fadas, pois se todos fossem assim, não haveria necessidade de foruns como este....

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Quem já tentou chamar à razão parentes TJ? Empty Re: Quem já tentou chamar à razão parentes TJ?

Mensagem por Jbrother Seg Nov 19 2012, 15:58

MariaL escreveu:
Kimba escreveu:
Jbrother escreveu: Para mim hoje, no meu ponto de vista, todas as religiões são muito parecidas, algumas mais restritivas outras menos, porém são todas instituições humanas criadas por humanos para satisfazerem suas necessidades. Nós humanos temos a necessidade da coletividade, de fazer coisas em grupo, nos encontrar-mos por afinidade seja num tema qualquer. Não me incomoda se minha família continua TJ, desde que estejam felizes lá, não quero que saiam, porém se sair os fizer mais felizes estou de acordo e vou apoiar. Não julgo mais as pessoas por ser ou não de uma religião, porém acho que a pessoa que faz parte de uma religião deveria ter a mente aberta e reconhecer as falhas que lá existem e saber lidar com isto e decidir sobre como lidar com isto.


Exacto, e se todos fossem assim o mundo seria melhor. Mas isso só nos contos de fadas, pois se todos fossem assim, não haveria necessidade de foruns como este....

Como disse o JBrother, o bom seria que as pessoas religiosas em geral, e as TJ em particular, pois são as que mais falham neste ponto, conseguissem aceitar que uma religião é uma forma de preencher necessidades e nessa perspectiva pode fazer-nos mais felizes. Mas não é uma receita única a aplicar a todos, porque nem todos precisam de religião, muito menos da mesma religião.
Uma vez tentei fazer este raciocínio com uns anciãos... não correu muito bem.

Também deveriam conhecer e reconhecer as falhas e limitações da sua religião. E que os líderes não devem ser seguidos cegamente.
É aqui que entram espaços como este fórum. Para fazer saber que a religião das TJ tem muitas falhas e que não há nenhuma razão para as enconder. Para ver isto é preciso ter mente aberta e honestidade intelectual.
A este ponto, pessoas de outras religiões, já chegaram.

Oi MariaL,

Acho que neste caso cabe as palavras de Paulo, o apóstolo:

Nós, porém, os que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos que não são fortes, e não estar agradando a nós mesmos. 2 Que cada um de nós agrade [ao seu] próximo naquilo que é bom para a edificação [dele]. 3 Pois até mesmo o Cristo não agradou a si mesmo; mas, assim como está escrito: “Os vitupérios daqueles que te vituperaram caíram sobre mim.” - Romanos 15:1-3

Creio que nem todos vêem as coisas da mesma maneira e devemos aprender a respeitar, para poder conviver. Respeitar não é concordar, é apenas entender que cada um tem o direito a liberdade de escolha. Eu fiz a minha escolha e exigi da minha família o respeito, não espero que concordem mas que saibam aceitar que esta é a minha escolha, assim como eu respeito e aceito a escolha deles, é um negócio uma moeda de troca onde o lucro é a convivência pacífica. Infelizmente nem todos estão dispostos a negociar e neste cenário surge o conflito.

Acho que este fórum pode servir como um ponto de apoio, principalmente para aqueles que querem se libertar, mas ainda estão na fase do medo ! Eles podem encontrar aqui uma congregação de pessoas que passaram pela mesma situação e sobrevireram. Aqui existem pessoas que sairam da caverna de platão e descobriram que há muito mais do que os fantasmas da parede !

Mas o processo é complicado, lento. Temos que saber respeitar o tempo de cada um. Nem todos estão prontos, mas aqueles que estiverem poderemos ampará-los. Não se trata de "estamos certos e eles errados", estar certo ou errado é muito subjetivo, carece de interpretação e ponto de vista. O importante é estar feliz e em paz.
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Mensagem por Jbrother Seg Nov 19 2012, 15:59

Desiludida escreveu:
Jbrother escreveu: Para mim hoje, no meu ponto de vista, todas as religiões são muito parecidas, algumas mais restritivas outras menos, porém são todas instituições humanas criadas por humanos para satisfazerem suas necessidades. Nós humanos temos a necessidade da coletividade, de fazer coisas em grupo, nos encontrar-mos por afinidade seja num tema qualquer. Não me incomoda se minha família continua TJ, desde que estejam felizes lá, não quero que saiam, porém se sair os fizer mais felizes estou de acordo e vou apoiar. Não julgo mais as pessoas por ser ou não de uma religião, porém acho que a pessoa que faz parte de uma religião deveria ter a mente aberta e reconhecer as falhas que lá existem e saber lidar com isto e decidir sobre como lidar com isto.

Liberdade de escolha ! É no que acredito atualmente !

Jbrother

Revi-me no teu comentário. Obrigada por teres partilhado connosco a tua experiência.

Achei interessante a tua frase: "Não me incomoda se minha família continua TJ, desde que estejam felizes lá, não quero que saiam, porém se sair os fizer mais felizes estou de acordo e vou apoiar " - no fundo a tua atitude é a ideal. Respeitar a decisão de outros se essa mesma a faz feliz.

Aprendi com o teu comentário e a tua forma de ver as coisas! Smile


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