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As Testemunhas de Jeová e o seu APOIO aos ideais do Nazismo

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Mensagem por Convidado Dom Jan 13 2013, 11:57

A intenção deste vídeo é mostrar como a Watchtower apoiou o extermínio do povo judeu, assunto que tratam de ocultar, mas a história os condena e não podem limpar ou negar este facto por mais que queiram.


http://lavasori.wordpress.com/2013/01/12/los-testigos-de-jehova-y-su-apoyo-a-los-ideales-nazis/
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Mensagem por Sara Mel Dom Jan 13 2013, 12:10

Investigando a Torre escreveu:A intenção deste vídeo é mostrar como a Watchtower apoiou o extermínio do povo judeu, assunto que tratam de ocultar, mas a história os condena e não podem limpar ou negar este facto por mais que queiram.


http://lavasori.wordpress.com/2013/01/12/los-testigos-de-jehova-y-su-apoyo-a-los-ideales-nazis/

ainda não consigo, consigo cometar... estou digerir a informação!!!!

Na vista que fiz a um dos campos de concentração, um dos triângulos que procurei e encontrei com alguma emoção foi o roxo....depois tentei encontrar a carta de renúncia aos ideais nazis!! Senti-me orgulhosa!!

Agora isto!!!

É demais!!!

D.


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As Testemunhas de Jeová e o seu APOIO aos ideais do Nazismo Empty Re: As Testemunhas de Jeová e o seu APOIO aos ideais do Nazismo

Mensagem por TJ esclarecido Dom Jan 13 2013, 12:17

Sobre este assunto existe a seguinte carta dum historiador enviada ao presidente da WT em 1995 que colo abaixo:

Carta Aberta do Historiador M. James Penton Para o Líder das Testemunhas de Jeová
M. James Penton

Milton G. Henschel, Presidente
Watch Tower Bible & Tract Society
25 Columbia Heights
Brooklyn, New York
U.S.A. 11201

11 de Agosto de 1995

Exmo. Sr. Henschel:

Ontem chegou-me às mãos um exemplar da revista Awake! (Despertai!) de 22 de Agosto [de 1995] com os artigos acerca de "O Holocausto: Quem o Denunciou?". Depois de ler os artigos nessa edição da Awake!, fiquei profundamente chocado e enojado.

A Watch Tower Society já há muito tempo que vem tentando fazer um encobrimento da espécie mais desonesta que é possível. Quando a sua organização censura apropriadamente outras comunidades religiosas devido aos compromissos e apoio que deram ao Nazismo, tenta dizer que as Testemunhas de Jeová, e só as Testemunhas de Jeová, nunca foram culpadas de compromissos semelhantes. No entanto, a história revela uma realidade diferente. A "Erklärung" ou "Declaração" publicada pela Watch Tower Society na Convenção de Berlim das Testemunhas de Jeová em Junho de 1933 é, por si só, evidência clara de que o presidente da Sociedade, Juiz J.F.Rutherford, acompanhado por N.H.Knorr, manifestou anti-semitismo, hostilidade à Grã-Bretanha, aos Estados Unidos e à Liga das Nações. Mais ainda, a "Erklärung" diz claramente que as Testemunhas de Jeová apoiaram os objectivos do Terceiro Reich.

Além da "Erklärung", há a evidência da carta que a Sociedade enviou a Hitler em 25 de Junho de 1933 ou imediatamente a seguir a essa data, e existem as declarações públicas feitas acerca da convenção de Berlim por Konrad Franke em conferências realizadas por toda a Alemanha há alguns anos. Eu tornei tudo isto público no meu livro Apocalypse Delayed (1985) - sei que foi lido na sede da Watch Tower, tanto através de documentos dos tribunais como por relatos internos - e na edição da Primavera de 1990 do The Christian Quest. Portanto, é impossível que membros responsáveis da sua organização não saibam os factos. A Awake! de 22 de Agosto [de 1995] não passa de uma abominação histórica.

Estou a par da tentativa débil do Anuário das Testemunhas de Jeová de 1974 de desculpar o Juiz Rutherford e a Watch Tower Sociedty em Brooklyn, ao dizerem que o superintendente da filial alemã da Sociedade, Paul Balzereit, "enfraqueceu" a "Erklärung". Mas a "Erklärung" ou "Declaração" foi publicada tanto na versão inglesa como na versão alemã do Anuário das Testemunhas de Jeová de 1934 como uma declaração oficial da Watch Tower Society. Portanto é impossível acreditar que não tenha sido sancionada por Rutherford e pelo homem que lhe sucedeu como presidente da Sociedade, N. H. Knorr. Portanto, os líderes das Testemunhas de Jeová daquele tempo tentaram fazer aquilo que se qualifica como prostituição espiritual com o Terceiro Reich à maneira das duas irmãs, Oolá e Oolibá, mencionadas em Ezequiel 23, segundo os próprios ensinos da Sociedade.

Embora eu não espere uma resposta sua, nem a deseje, para me certificar de que o senhor, pessoalmente, está a par do factos, envio-lhe [em anexo] os seguintes documentos.

•Uma fotocópia da "Erklärung" original;
•Uma fotocópia da "Erklärung" tal como apareceu na edição Alemã do Anuário das Testemunhas de Jeová de 1934;
•Uma fotocópia da "Declaração" tal como apareceu na edição inglesa do Anuário das Testemunhas de Jeová de 1934;
•Uma fotocópia da carta [enviada a] Hitler, mais a respectiva tradução para inglês;
•Uma cópia da edição da Primavera de 1990 do The Christian Quest.
Como sei perfeitamente que o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, do qual o senhor é um membro sénior, está a levar por diante uma campanha mentirosa para (1) fazer parecer que as Testemunhas de Jeová são a classe do escravo fiel e discreto na terra e (2) lançar descrédito sobre outras religiões, eu, como ex-Testemunha de Jeová, historiador profissional, e Cristão que acredita que Deus não precisa das nossas mentiras, sinto-me compelido a expor os factos para o público em geral. Assim, estou a enviar cópias desta carta, mais a documentação acima mencionada, tanto para publicações religiosas como seculares em todo o território dos Estados Unidos e do Canadá. É claro que também disponibilizarei essa documentação a pessoas em outras terras para que a informação se torne conhecida em todo o lugar onde for possível.

Para terminar, Sr. Henschel, peço ao Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, que tem uma pesada responsabilidade perante Deus e a humanidade, que seja honesto e admita os factos. A hipocrisia e a falsificação do registo histórico são pecados sérios, como certamente sabe.

Sinceramente,

M. James Penton, PhD
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Mensagem por Justiceiro Dom Jan 13 2013, 13:31

Passo a expor, na íntegra, a tradução do conteúdo da carta redigida, em 1933, por J. F. Rutherford (segundo presidente da Sociedade Torre de Vigia) e enviada a Adolf Hitler, bem como comentários sobre seu teor. Eu enumerei os parágrafos de 1 a 25, de modo a facilitar a consulta do leitor. O documento mostra alguns pontos flagrantemente comprometedores para quem professa ser o "escravo fiel e discreto", escolhido por Deus desde 1919, portanto, 14 anos ANTES da publicação desta infame carta. Vamos a eles:



1) A "sociedade" estranhamente, no parágrafo 2, chama os clérigos católicos de "cristãos" e não de "cristandade", como é costumeiro encontrar em sua literatura ao atacar outras religiões. Este inesperado e subreptício "ecumenismo" dificilmente se harmonizaria com a doutrina da única religião verdadeira, os únicos e autênticos cristãos, separados do "mundo" (João 15:18, 19) e de "Babilônia" (Apocalipse 17:5).



2) Nos parágrafos 7 e 8, a "sociedade" se diz extremamente amigável à Alemanha, afirmação que não seria de se estranhar caso não proviesse de uma organização que se diz apolítica, não distinguindo as pessoas por nação, raça ou etnia. Por outro lado, ataca os Estados Unidos (irônicamente, o seu país-sede), a Igreja Católica e os judeus, chamando a estes dois últimos de perseguidores de seu trabalho, num discurso, sem dúvida, bem agradável aos nazistas, os quais pretendiam exterminar os judeus da face da terra e dominar o mundo. A Torre de Vigia não teve aqui a coragem de informar aos nazistas que, para Deus, "não há nem judeu nem grego, não há nem escravo nem homem livre..." (Gálatas 3:28), mas que, "..em cada nação, o homem que teme [a Deus] e que faz a justiça lhe é aceitável" (Atos 10:35) Adicionalmente, queira notar o leitor que a própria Sociedade Torre de Vigia afirma que sua organização tomou uma posição CONTRA (e não neutra) a propaganda desfavorável à Alemanha naquele período, reconhecidamente "negro" de sua história. Não incorre tal afirmação em uma violação do princípio da "neutralidade cristã"?



3) Nos parágrafos 14 e 15, a Sociedade Torre de Vigia diz que NÃO HÁ DIVERGÊNCIAS ENTRE SEUS OBJETIVOS E OS OBJETIVOS DO GOVERNO NAZISTA. Chega, inclusive, ao ponto de classificar os princípios de Hitler como "elevados ideais". Embora, num linguajar altamente dúbio, ela mencione ideais "apolíticos" e "religiosos", é difícil para alguém com um mínimo de honestidade para com a História, dizer que ideais nazistas são estes que se harmonizam com o pensamento de Cristo. A "sociedade", no entanto, não parece aqui encontrar dificuldade em harmonizar Hitler e Jesus Cristo. Ademais, ela não pode, em sua defesa, alegar desconhecer os objetivos do Terceiro Reich à aquela altura, pois, cerca de uma década antes (1923), Hitler e os Nazis tentaram um golpe de estado, sendo que Hitler, durante o período em que esteve na prisão, escreveu seu livro "Mein Kampf" ("Minha Luta"), que é a própria "bíblia" do nazismo, disponível a quem quisesse tomar conhecimento dele. Era a Sociedade Torre de Vigia ignorante destes fatos? A história mostra que não, pois, mais adiante a própria Sociedade Torre de Vigia menciona parte do estatuto nazista.



4) No parágrafo 16, a Sociedade Torre de Vigia centra o seu ataque agora à Grã-Bretanha, em especial à Inglaterra, apesar de nestes países não ter havido perseguição à sua entidade do modo como acontecia, àquela época, na Alemanha. A despeito de se dizer "neutra" em assuntos políticos e "separada do mundo", a Torre de Vigia acusa a Inglaterra e os Estados Unidos de tratarem injustamente a Alemanha e de imporem-lhe pesados "fardos". Pode-se classificar estas declarações como expressão da assim chamada "neutralidade cristã"? Deve o leitor notar que ela própria afirma que, "quer em sentido financeiro, POLÍTICO ou católico romano", o conteúdo de seus livros é dirigido contra os "opressores" do povo alemão, ou seja, os Estados Unidos e a Inglaterra.



5) No parágrafo 18, a Sociedade Torre de Vigia expressa a decisão de seus próprios membros de se submeter às proibições impostas pelo governo, na suposição de que Hitler logo mudaria o decreto. Uma posição bastante estranha se considerarmos o princípio de "obedecer a Deus como governante antes que aos homens" (Atos 5:29) Estariam os cristãos a temer os nazistas antes que a Deus? Deveriam os verdadeiros cristãos obedecer, ainda que só por um tempo, ordens contrárias à sua consciência?



6) No parágrafo 20, a Sociedade Torre de Vigia afirma que o documento entitulado "Declaração de Fatos" foi lido perante os 5.000 congressistas e aprovado UNANIMEMENTE. Apesar de, no anuário de 1975, ser dito que muitos irmãos discordaram do teor deste documento, relata-se que, mesmo assim, providenciaram que fosse distribuído aos milhões. Por que razão não protestaram e exigiram um esclarecimento dos fatos? Seria por temor de Hitler? (em breve, exporei a íntegra deste documento também altamente comprometedor)



7) No parágrafo 21, a carta classifica de "JUSTOS" os princípios do partido nazista, os quais ela própria passa a transcrever nos parágrafos 22 e 23, mostrando NÃO desconhecer os objetivos do Terceiro Reich. Deve o leitor notar que tais princípios exaltam a raça germânica e expressam o mais puro anti-semitismo. Aqui, a Sociedade Torre de Vigia não teve sequer o cuidado de omitir, ao menos, a segunda parte do estatuto nazista, onde se faz um ataque preconceituoso e criminoso contra o povo judeu. No afã de ser agradável a Hitler, os "homens de Brooklyn" acabaram por converter-se, na prática, ao nazismo, seja por endossarem a glorificação da raça ariana, seja por endossarem o anti-semitismo.



8 No parágrafo 24, não considerando suficiente o endosso do estatuto nazista, a Watchtower pede para ser julgada, primariamente, pela Bíblia e, secundariamente, pelo programa nazista, como se fosse possível a harmonia entre estes dois compêndios. Ora, o que pode haver em comum entre o cristianismo e o nazismo? Não é um a negação do outro? Na prática, isto é o mesmo que alguém pedir para ser julgado, em parte, pela palavra de Deus e, em parte, pela palavra de Satanás.

9) Finalmente, no parágrafo 25, a Watchtower despede-se do "führer" com lisonjas, dizendo-se desejosa de ter a aprovação dele. Em nenhum trecho desta carta, seguiu ela o exemplo dos hebreus Sadraque, Mesaque e Abednego (Daniel 3:13-18), os quais, diante do poderoso rei da Babilônia, negaram-se a cumprir o seu decreto, mesmo ao preço de suas vidas. Em nenhuma parte deste documento, tiveram os "homens de Brooklyn" a bravura de mostrar o conflito óbvio entre os ensinos de Cristo e o programa do partido nazista. Fizeram isto por receio? Jesus Cristo disse:



"Todo aquele que ficar envergonhado de mim e das minhas palavras, nesta geração adúltera e pecaminosa, deste o Filho do homem também se envergonhará, quando chegar na glória de seu Pai, com os santos anjos." (Marcos 8:38)

Assim sendo, conforme afirmou o professor James Penton, em sua carta aberta a Milton Henschel, a Sociedade Torre de Vigia praticou prostituição espiritual, a exemplo das irmãs Oolá e Oolibá, mencionadas por um profeta bíblico. Seria exagero classificar tal documento como "fornicação espiritual com o nazismo"?



É também digno de nota que o conteúdo desta carta, bem como da "declaração de fatos", é tão devastador para a "organização", que ela jamais o expõe por inteiro em sua literatura, limitando-se à publicação apenas de um trecho do parágrafo 7 e omitindo as partes mais comprometedoras. Como o outro documento (a declaração de fatos) alcançou distribuição em larga escala, não sendo possível sua ocultação, ela tratou de "sanear" o episódio por culpar o Sr. Balzereit, o qual redigiu a carta juntamente com o próprio Rutheford. O curioso é que, além de não apresentar provas de tal fato, ela ainda afirma não ter sido a primeira vez que esta pessoa "amainava" o conteúdo de declarações da Sociedade Torre de Vigia às autoridades. Estranho é que tal pessoa, diante de tais acusações, ainda estivesse de fato, a ocupar posição de direção da sede na Alemanha. De sobremaneira estranho, tendo em vista que tais designações são supostamente feitas sob a orientação do Espírito Santo.É também, da mesma forma, intrigante que ela não tivesse providenciado em tempo hábil a supressão de tal documento espúrio nem tenha emitido nenhuma nota pública dando a conhecer tal suposta "fraude". Sabe-se ser típico das grandes corporações lançar a responsabilidade por seus atos condenáveis a pessoas individuais, a atos isolados, eximindo-se, assim, da culpa por tais atos. Seria este o caso? Os leitores poderão ler a íntegra desta tentativa de "branqueamento" da história no Anuário de 1975.



Eis o conteúdo da famigerada carta, um conteúdo claramente anti-semita e hostil à Grã-Bretanha e aos Estados Unidos e, no entanto, bastante "simpático" à Alemanha nazi. Tirem sua conclusões...



Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados,
Ramo Alemão,Wachtturmstrasse 1-19,
Magdeburg/Alemanha: Postsch 4042
Telefone, Magdeburg 405 56, 405 57, 405 58

Caro Chanceler,

[1] Em 25 de Junho de 1933, no Sporthalle Wilmersdorf, em Berlim, houve uma conferência de aproximadamente 5.000 Estudantes da Bíblia (Testemunhas de Jeová), representando diversos milhões de alemães que são amigos e seguidores deste movimento por muitos anos. O objetivo desta conferência, à qual compareceram representantes de todas as comunidades de estudantes da Bíblia da Alemanha, foi encontrar meios e formas de informar ao Chanceler, bem como a outras altas autoridades do Reich alemão e o governo de seus países individuais do que se segue:

[2] Em diversas partes do país, ações estão sendo tomadas contra uma corporação de sérios cristãos, homens e mulheres, que tem no cristianismo positivo o seu fundamento. Tais ações só podem ser descritas como perseguição de cristãos contra outros cristãos, já que as acusações — as quais tem levado a tais ações contra nós — provêm primariamente de clérigos, especialmente católicos, e são inverídicas.

[3] Estamos absolutamente convencidos da imparcialidade das autoridades do governo que lidam com esta situação. Ainda assim, concluímos que o conteúdo de nossa literatura e o propósito de nosso movimento são amplamente mal interpretados em razão das acusações dirigidas a nós por nossos opositores religiosos e que poderiam resultar em um ponto de vista deturpado. Isto também poderia se dever ao volume de nossa literatura e a alta sobrecarga de trabalho sobre os respectivos funcionários.

[4] Por esta razão, os assuntos discutidos na conferência foram expostos na forma de uma declaração da Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, a fim de informá-lo, Sr. Chanceler, bem como as altas autoridades do Reich Alemão e seus países, com um documento, do fato de que os Estudantes da Bíblia da Alemanha têm apenas um objetivo em seu trabalho, a saber, conduzir as pessoas de volta a Deus e ser testemunhas do nome de Jeová, o altíssimo, o pai de Nosso Senhor e redentor aqui na terra, Jesus Cristo.

[5] Estamos convencidos de que o Sr. Chanceler não permitirá que tais atividades sejam perturbadas. As congregações dos Estudantes da Bíblia da Alemanha e seus membros são, em geral, conhecidos como respeitáveis defensores do Altíssimo e zelosos estudantes da Bíblia. As autoridades policiais locais deverão atestar o fato de que os Estudantes da Bíblia têm de ser contados dentre os elementos do país e seu povo que são conhecidos pelo seu amor e apoio à ordem. Sua única missão é conduzir os corações humanos a Deus.

[6] A Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (situada em Magdeburg / Alemanha) é o centro organizador da missão dos Estudantes da Bíblia.

[7] A sede de Brooklyn da Sociedade Torre de Vigia é — e sempre tem sido — extremamente amigável à Alemanha. Em 1918, o presidente da sociedade e sete membros da diretoria nos Estados Unidos, foram sentenciados a 80 anos de prisão, por motivo de que o presidente se recusou a permitir que duas revistas nos Estados Unidos, as quais ele editava, fossem usadas para fazer propaganda de guerra contra a Alemanha. Estas duas revistas, “A Sentinela” e “Estudante da Bíblia” (mensal), foram as únicas revistas nos Estados Unidos que se recusaram a publicar propaganda anti-germânica e, por esta razão, foram proibidas e suprimidas na América durante a guerra.

[8] Da mesma maneira, no curso dos meses recentes, o conselho de diretores de nossa sociedade não apenas recusou engajar-se em propaganda contra a Alemanha, mas até tomou posição contra isto. A declaração anexa assinala este fato e enfatiza que as pessoas na liderança de tal propaganda de horror nos Estados Unidos (homens de negócios Judeus e católicos) são também os mais severos perseguidores do trabalho de nossa sociedade e seu conselho de diretores. Esta e outras declarações destinam-se a repudiar a injuriosa acusação de que os Estudantes da Bíblia são apoiados pelos judeus.

[9] A conferência de 5.000 delegados recebeu a declaração do governador em Magdeburg com grande satisfação, o qual disse não se poder provar que haja qualquer relação entre os Estudantes da Bíblia e os Comunistas ou Marxistas, como foi declarado por nossos opositores religiosos (o que quer dizer que tais declarações não passam de injúria). Uma reportagem de imprensa no Magdeburg Daily News n.º 104, de 5 de Maio de 1933, diz:

[10] “A declaração do governo referente à ocupação da sede dos Estudantes da Bíblia: O departamento de Imprensa emitiu a seguinte informação: ‘A Ocupação da propriedade da Sociedade dos Sérios Estudantes da Bíblia em Magdeburg foi suspensa em 29 de Abril, já que nenhum material que confirmasse as atividades comunistas foi encontrado’.

[11] Outra reportagem no Magdeburg Daily News n.º 102, de 3 de Maio de 1933, diz:

[12] “O escritório dos Estudantes da Bíblia informou-nos que as ações tomadas contra a Sociedade Torre de Vigia e a Sociedade dos Estudantes da Bíblia foram abolidas. Toda a propriedade foi devolvida já que uma ampla revista resultou em que nada pode ser afirmado contra esta sociedade, seja por atividades políticas ou criminosas. Também concluiu-se que ambas as sociedades são de natureza absolutamente apolítica e religiosa. A pedido, o governo confirmou a correção de tais declarações.”

[13] A conferência de 5.000 delegados enfatizou que, em face destas circunstâncias, considerou aquém de sua dignidade até mesmo defender-se, no futuro, de quaisquer acusações desonrosas sobre atividades marxistas ou mesmo comunistas. Tal injúria refutada de nossos opositores religiosos indubitavelmente carrega o sinal da competição religiosa. O objetivo deles é sufocar um proclamador honesto por meios repulsivos ao invés de pelo uso da palavra de Deus.

[14] A conferência de 5.000 delegados também afirmou — como expresso na declaração — que os Estudantes da Bíblia da Alemanha estão lutando pelos mesmos elevados objetivos éticos e ideais, os quais o governo nacional do Reich Alemão proclamou no que se refere à relação dos humanos com Deus, isto é: a honestidade do ser criado em relação ao seu criador.

[15] A conferência chegou à conclusão de que não há quaisquer divergências entre os Estudantes da Bíblia da Alemanha e o governo nacional do Reich Alemão. Ao contrário, em relação aos objetivos puramente religiosos e apolíticos e o empenho dos Estudantes da Bíblia, pode-se dizer que estão em pleno acordo com os objetivos idênticos do governo nacional do Reich Alemão.

[16] Em razão do suposto linguajar áspero de nossa literatura, alguns de nossos livros foram banidos. A convenção de 5.000 delegados salientou que o conteúdo de nossos livros que foram desaprovados referiam-se apenas a circunstâncias no Império Mundial Anglo-americano e que este — especialmente a Inglaterra — deve ser responsabilizado pela Liga das Nações, pelo tratamento injusto e pelos fardos impostos à Alemanha. As coisas ditas no espírito acima mencionado são, desta forma, dirigidas — quer em sentido financeiro, político ou Católico Romano — contra os opressores do país e do povo alemão, não contra a Alemanha combatendo estes fardos. De modo que esta proscrição (contra a literatura dos Estudantes da Bíblia) não faz sentido.

[17] Em algumas partes do país os Estudantes da Bíblia são proibidos até mesmo de se reunirem para orações e serviços religiosos e, por muitas semanas, esperam por uma solução para esta situação, a qual é sufocante para suas vidas religiosas. Sobre esta situação, foi expresso o seguinte:

[18] “Nós queremos viver de acordo com a proibição a nós imposta, pois estamos confiantes de que o Sr. Chanceler e o alto governo irão suspender tal proibição — a qual força dezenas de milhares de homens e mulheres cristãos ao martírio que só pode se comparar ao dos primitivos cristãos — após terem obtido entendimento da real situação.”

[19] Finalmente, a conferência de 5.000 delegados expressou que tanto os Estudantes da Bíblia quanto Organização Torre de Vigia são pela manutenção da ordem e da segurança dentro do estado, bem como pela promoção dos elevados ideais do governo nacional no campo da religião. A fim de dar a conhecer tais coisas ao Sr. Chanceler e às outras altas autoridades do Reich, os sentimentos acima expressos de forma resumida foram expostos em detalhes na declaração anexa.

[20] A Declaração anexa foi lida pelo secretário aos 5.000 delegados da conferência dos Estudantes da Bíblia. Ela foi aprovada unanimemente e adotada com a instrução de se enviar uma cópia simples da mesma, juntamente com este relato da conferência, ao Sr. Chanceler e todos os outras altas autoridades do governo do Reich e seus países.

[21] Isto é feito com o mais respeitoso apelo de que o pedido expresso na declaração, seja recebido com favor: Ou seja, que uma comissão composta por nossos membros tenha a oportunidade de, pessoalmente, explicar a verdadeira situação ao próprio Sr. Chanceler ou ao ministro de assuntos internos. Alternativamente, pedimos ao Sr. Chanceler que designe uma comissão de homens que não tenham qualquer preconceito religioso contra nós — homens que não tenham interesses profissionais religiosos, mas que estejam apenas interessados em aderir aos justos princípios como foram estabelecidos pelo próprio Chanceler — para investigar nossa situação imparcialmente. Os princípios mencionados referem-se ao parágrafo 24 do programa do Partido Nacional socialista dos Trabalhadores Alemães (partido nazista), que diz:

[22] “Nós reclamamos a liberdade de todas as denominações religiosas dentro do estado, conquanto que elas não ponham o próprio estado em perigo ou violem os valores morais da raça germânica.

[23] O partido, como tal, representa o ponto de vista do cristianismo positivo sem estar ligado a qualquer denominação particular. Ele luta contra o espírito judeu-materialista de dentro e de fora do país e está convencido de que uma recuperação duradoura de nosso povo só pode provir de dentro para fora.”

[24] Estamos plenamente convencidos de que, uma vez tenhamos sido julgados imparcialmente, com base, primeiro, na palavra de Deus e, segundo, nos parágrafos acima mencionados, o governo nacional da Alemanha não encontrará qualquer razão para impedir nossos serviços religiosos e atividades missionárias.

[25] Ansiosos por sua gentil aprovação, a qual esperamos receber em breve, desejamos afirmar nossa mais alta estima ao honorável Sr. Chanceler.

Sinceramente,

Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados


Publicada por Osarsif em:
http://corior.blogspot.com/2006/02/carta-das-testemunhas-de-jeov-para.html

Informações adicionais, veja o tópico "NAZISMO" em:
http://indicetj.com/indice-a-z.htm





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Mensagem por Índigo Dom Jan 13 2013, 16:17


Eu estou chocada com o que acabei de ler.

Mas surgiu logo uma questão na minha mente: Se STV apoiou o regime nazista, então porquê que as TJ acabaram tb por serem perseguidas e e serem enviadas para campos de concentração junto com os judeus??!!

Agradecia que alguém me respondesse ...


Vamos trabalhar juntos para manter neste fórum um ambiente limpo e amigável. Bons comentários!
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Mensagem por Sara Mel Dom Jan 13 2013, 16:34

Desiludida escreveu:
Eu estou chocada com o que acabei de ler.

Mas surgiu logo uma questão na minha mente: Se STV apoiou o regime nazista, então porquê que as TJ acabaram tb por serem perseguidas e e serem enviadas para campos de concentração junto com os judeus??!!

Agradecia que alguém me respondesse ...

Hitler e o seu regime nunca foram leais a ninguém...

Muitos que inicialmente apoiaram foram no fim mortos... Não podia haver nenhum desvio ideológico/ politico...

Isto é uma realidade se é por isto que as Tjs depois foram perseguidas não sei... é provável que sim.. mas é apenas a minha leitura dos fatos.

D.


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Mensagem por Justiceiro Dom Jan 13 2013, 17:44

O livro The Nazi State and the New Religions [O Estado Nazi e as Novas Religiões] de Christine King (1982), diz o seguinte sobre a ‘Declaração de Fatos’:

“O documento é uma obra prima no gênero e digna das outras quatro seitas [os Cientistas Cristãos, os Santos dos Últimos Dias, os Adventistas do Sétimo Dia e os membros da Nova Igreja Apostólica], tendo todas elas apoiado, de uma maneira ou de outra, o estado Nazi. Tendo tentado assegurar às autoridades, pela Declaração de Fatos, que eram bons cidadãos, tendo interpretado e explicado os seus ensinos de um modo que, dadas as preocupações do regime, pretendia acalmar medos e oferecer uma certa medida de compromisso, as Testemunhas parecem ter esperado que daí em diante não teriam mais incômodos. Não se tinha a declaração juntado aos Nazis na condenação da Liga das Nações, não tinha descrito o Nacional Socialismo como estando contra as injustiças que os alemães tinham sofrido desde 1919 e não tinha terminado com um apelo pessoal ao ‘führer’?”



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As Testemunhas de Jeová e o seu APOIO aos ideais do Nazismo Empty Re: As Testemunhas de Jeová e o seu APOIO aos ideais do Nazismo

Mensagem por Paulo Neto Dom Jan 13 2013, 19:24

Por ser um Tópico muito interessante e importantíssimo este tópico foi para o indice - NAZISMO / HOLOCAUSTO / NEUTRALIDADE



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As Testemunhas de Jeová e o seu APOIO aos ideais do Nazismo Empty Re: As Testemunhas de Jeová e o seu APOIO aos ideais do Nazismo

Mensagem por bereano Dom Jan 13 2013, 22:56

Muito sinceramente não vejo aqui nenhuma apoio ao Nazismo.
Vejo uma carta pura e simples em que se tenta que a liberdade religiosa das testemunhas de Jeová fosse restablecida na Alemanha.
Amigável como teria de ser, mas nada mais do que isso. Não vejo aqui apoio ao nazismos nem ao holocausto



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Mensagem por António Madaleno Qua Jan 16 2013, 12:32

Rutherford viu através dos movimentos da política nazi que as suas campanhas de pregação na Alemanha estavam em sério risco e quis apaziguar Hitler e o Partido Nazi, demonstrando que as TJ não eram uma ameaça ou que se opunham à política destes.

Daí ter sido realizada a famosa assembleia na Alemanha, em que estavam e se mantiveram hasteadas bandeiras nazis no edifício e foi cantado um cântico, tendo como melodia igual ou muito semelhante ao hino alemão.

Isto chocou a muitos dos presentes e é mais um dos pontos que revelam a mentalidade de Rutherford.

A Declaração de Factos e a carta enviada por Rutherford a Hitler, demonstrando que as próprias TJ tinham como inimigos o império anglo-americano e seus comparsas judeus, mostram que ele se tentou colocar como vítima e por consequência, colocando Hitler como estando a implementar medidas políticas que em nada iam contra os ideais das TJ.

Lendo a Carta e a Declaração em entrelinhas, é quase como se ele estivesse a dizer que Hitler era uma espécie de vingador contra o sistema judaico mundial corrupto e seus aliados.

Aconselho a leitura do livro

As Testemunhas de Jeová e o seu APOIO aos ideais do Nazismo 51IXA9efDjL._BO2,204,203,200_PIsitb-sticker-arrow-click,TopRight,35,-76_AA300_SH20_OU02_

Este livro revela isto e muito mais sobre esta época, com documentação e uma análise histórica exemplar.

Relembremos que foi só apenas Hitler lançar a campanha de perseguição contra as TJ, que Rutherford igualmente, lançou a sua campanha proselitista contra o regime nazi, o que levou a que a perseguição se intensificasse ainda mais.

Mas isto dava boas matérias para a Sentinela e Despertai, para além de colocar as TJ como mártires.


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Mensagem por Índigo Qua Jan 16 2013, 12:39

Ah então aì está a explicação que eu procurava para a questão que eu anteriormente coloquei.

O porquê de as TJ's terem também sido perseguidas apesar da declaração de Rutherford.

Foram perseguidas porque como o Hitler virou o jogo, Rutherford não se deixou ficar e criou mais conflitos e quem pagou a factura do seu mau feitio acabou por serem as TJ's na Alemanha. Sad


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Mensagem por António Madaleno Qua Jan 16 2013, 12:51

Desiludida escreveu:Ah então aì está a explicação que eu procurava para a questão que eu anteriormente coloquei.

O porquê de as TJ's terem também sido perseguidas apesar da declaração de Rutherford.

Foram perseguidas porque como o Hitler virou o jogo, Rutherford não se deixou ficar e criou mais conflitos e quem pagou a factura do seu mau feitio acabou por serem as TJ's na Alemanha. Sad

Nem mais. Não nos podemos esquecer que Hitler estava a preparar uma guerra e não tolerava que alguém se abstivesse ou pregasse a futuros prosélitos que deveriam ser objectores de consciência ou cujos membros se recusassem a participar nela. Ele considerava que as mensagens e doutrina Jeovista poderiam ser uma ameaça ao seu esforço de guerra e não se deixou enganar pelas palavras lisonjeiras de Rutherford.


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Mensagem por Convidado Qua Jan 16 2013, 15:55

TJ Curioso escreveu:A Declaração de Factos e a carta enviada por Rutherford a Hitler, demonstrando que as próprias TJ tinham como inimigos o império anglo-americano e seus comparsas judeus, mostram que ele se tentou colocar como vítima e por consequência, colocando Hitler como estando a implementar medidas políticas que em nada iam contra os ideais das TJ.
Não nos esqueçamos que Rutherford e seis de seus colaboradores, foram condenados por interferência no esforço de guerra dos EUA na primeira Grande Guerra, tendo sido sentenciados a 20 anos na Penitenciária Federal de Atlanta. Safaram-se porque a Grande Guerra terminou em 11 de Novembro de 1918 e então, em 25 de Março de 1919, acabam por ser soltos sob pesada fiança. Mais tarde, os réus receberam um atestado de erro na condução do julgamento e o Estado entendeu não ter interesse na pretensão de um novo julgamento.

No entanto, o ódio visceral ao sistema americano, ou conforme o TJC refere ao império anglo-americano e seus comparsas judeus perdurou, tendo Rutherford visto nesta acção de Adolf Hitler, uma oportunidade para se poder vingar, só que o tiro saiu-lhe pela culatra.

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Mensagem por Convidado Qui Jan 17 2013, 21:24

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