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Qual o significado de Mateus 25:31-46

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Qual o significado de Mateus 25:31-46 Empty Qual o significado de Mateus 25:31-46

Mensagem por António Madaleno Seg Fev 11 2013, 10:59

A passagem em questão diz, na versão Almeida Revista e Atualizada:

"Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me. E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna."

Esta descrição da 2ª vinda de Cristo, para julgar toda a humanidade, tem como base de julgamento, segundo as próprias palavras de Cristo, a misericórdia, compaixão e bondade traduzidas em acções para com os mais necessitados. Jesus chama a estes de "pequeninos irmãos" ou conforme a TNM, "mínimos destes meus irmãos".

A Organização interpreta esta passagem do seguinte modo:

w02 1/2 pp. 19-23
Fazem o bem aos irmãos de Cristo

13 Jesus destacou o vínculo existente entre os das outras ovelhas e os do pequeno rebanho na sua parábola das ovelhas e dos cabritos, incluída na profecia sobre a “terminação do sistema de coisas”. Nesta parábola, Cristo mostrou de modo claro que a salvação dos das outras ovelhas está intimamente relacionada com a sua conduta para com os ungidos, aos quais ele chamou de “meus irmãos”. Ele declarou: “O rei dirá então aos à sua direita: ‘Vinde, vós os que tendes sido abençoados por meu Pai, herdai o reino preparado para vós desde a fundação do mundo. . . . Deveras, eu vos digo: Ao ponto que o fizestes a um dos mínimos destes meus irmãos, a mim o fizestes.’” — Mateus 24:3; 25:31-34, 40.

14 A expressão “ao ponto que o fizestes” refere-se a atos de apoio leal dado aos irmãos de Cristo, gerados pelo espírito, aos quais o mundo de Satanás tem tratado como estranhos, até mesmo lançando alguns deles na prisão. Eles têm tido necessidade de alimentos, de roupa adequada e de cuidados médicos. (Mateus 25:35, 36, nota) Neste tempo do fim, desde 1914, muitos dos ungidos se viram em tais situações. A história atual das Testemunhas de Jeová atesta que eles têm sido apoiados pelos seus companheiros leais, os das outras ovelhas, movidos pelo espírito.


Estará esta explicação correta?

Ao ler o NT, notamos por diversas vezes que Jesus se preocupava com todas as pessoas, e não fazia diferença entre ricos e pobres, entre os considerados justos (fariseus e outros) e os considerados pela sociedade judaica, como sendo injustos (cobradores de impostos, prostitutas e outros).

Esse exemplo, repassou para seus discípulos, que desde cedo, demonstraram bondade e compaixão para pessoas das mais variadas classes sociais, o que contribuiu para a rápida expansão do cristianismo.

Estas palavras de Jesus em Mateus 25:31-46, bem como o seu próprio exemplo, estiveram assim bem presentes na mente de seus apóstolos e discípulos. Pode-se dizer que o seu lema seria "fazer o bem, sem olhar a quem".

Enquanto que a Organização usa esta passagem, para reforçar a submissão da suposta classe das "outras ovelhas" para com os "ungidos irmãos de Cristo", lendo a passagem tendo em mente todo o NT, facilmente se chega à conclusão que embora a passagem se foque no julgamento que Cristo fará "no fim dos tempos", ainda assim, a aplicação das suas instruções em relação aos mais desfavorecidos, pobres e necessitados iniciou-se logo no ínicio da formação da congregação cristã.

Os discípulos entenderam isso mesmo, e desde cedo se preocuparam em apoiar os mais pobres e necessitados. O livro de Atos, por várias vezes demonstra as iniciativas dos apóstolos e congregações individuais em apoiar aqueles que necessitavam de apoio material, alimento, etc., até mesmo vendendo seus bens e repartindo por quem mais precisava.

As palavras de Jesus demonstram claramente que ele estaria atento àqueles que iriam cuidar dos "estranhos" e "forasteiros", o que demonstra que estes não necessariamente seriam cristãos ou "ungidos" irmãos de Cristo. Poderia ser qualquer um com quem os discípulos de Cristo se encontrassem e pudessem ajudar.

Restringir esta ajuda, conforme faz a Organização, a uma suposta ajuda material, exclusivamente ao tempo do fim e limitada à classe dos ungidos (leia-se Organização e seu Corpo Governante), é mais uma distorção e limitação das palavras de Jesus, de forma a se servirem destas palavras para proveito próprio.

O ensino de Cristo, de amor ao próximo e de entrega pessoal em benefício de outros, é limitado assim à propaganda e ensino religioso de uma confissão religiosa em particular, fazendo com que seus adeptos se sintam na obrigação de dar o máximo em apoiar seus esforços de proselitismo, doações materiais e outras situações necessárias ao seu funcionamento, esquecendo as dádivas de misericórdia em apoio dos "estranhos" e "forasteiros", na realidade, todos aqueles que estão passando necessidade, dentro e fora das congregações.


Concordam com esta interpretação, ou gostariam de acrescentar algo a ela?
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Mensagem por Fidel Apostate Seg Fev 11 2013, 14:05

TJ Curioso escreveu:

Enquanto que a Organização usa esta passagem, para reforçar a submissão da suposta classe das "outras ovelhas" para com os "ungidos irmãos de Cristo", lendo a passagem tendo em mente todo o NT, facilmente se chega à conclusão que embora a passagem se foque no julgamento que Cristo fará "no fim dos tempos", ainda assim, a aplicação das suas instruções em relação aos mais desfavorecidos, pobres e necessitados iniciou-se logo no ínicio da formação da congregação cristã.

As palavras de Jesus demonstram claramente que ele estaria atento àqueles que iriam cuidar dos "estranhos" e "forasteiros", o que demonstra que estes não necessariamente seriam cristãos ou "ungidos" irmãos de Cristo. Poderia ser qualquer um com quem os discípulos de Cristo se encontrassem e pudessem ajudar.

Restringir esta ajuda, conforme faz a Organização, a uma suposta ajuda material, exclusivamente ao tempo do fim e limitada à classe dos ungidos (leia-se Organização e seu Corpo Governante), é mais uma distorção e limitação das palavras de Jesus, de forma a se servirem destas palavras para proveito próprio.

O ensino de Cristo, de amor ao próximo e de entrega pessoal em benefício de outros, é limitado assim à propaganda e ensino religioso de uma confissão religiosa em particular, fazendo com que seus adeptos se sintam na obrigação de dar o máximo em apoiar seus esforços de proselitismo, doações materiais e outras situações necessárias ao seu funcionamento, esquecendo as dádivas de misericórdia em apoio dos "estranhos" e "forasteiros", na realidade, todos aqueles que estão passando necessidade, dentro e fora das congregações.


Concordam com esta interpretação, ou gostariam de acrescentar algo a ela?


Só gostava de mencionar o seguinte:

"Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo..."

Penso que aqui também se pode ver que não existe uma distinção de cristãos, estes que estão à direita, semelhantes a ovelhas serão também herdeiros do reino dos céus. Não está aqui em causa uma classe terrena que presta serviço e ajuda a uma outra classe, neste caso com esperança celestial.
É como referes "o bem sem olhar a quem".
De resto como explanaste e muito bem, estou inteiramente de acordo.

Um abraço,
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Mensagem por odesmacarador Seg Fev 11 2013, 19:54

Lucas 10: 29 a 37, é interessante também ler como certo homem versado na Lei questiona Jesus sobre quem é o seu próximo, depois Jesus começa por lhe contar a parábola do bom samaritano, e finalmente ler os versiculos 36 e 37 quando Jesus finalmente o questiona qual dos 3 se fez próximo do homem que sofreu às mãos de salteadores, tem algum paralelo com o assunto que aqui focam.
Na última carta que escrevi a 3 anciãos, com conhecimento de betel, comparei-os ao sacerdote e o levita que passaram ao lado do homem que tinha acabado de ser assaltado (eu puz-me no lugar desse homem), o presidente da congregação a quem tinha 1º dirigido a carta, quando confrontado comigo, nem me conseguiu olhar nos olhos, apercebime logo da pontaria que tinha tido ao fazer tal comparação.
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Mensagem por Dissociadalegre Seg Fev 11 2013, 22:51

TJ Curioso escreveu:A passagem em questão diz, na versão Almeida Revista e Atualizada:



O ensino de Cristo, de amor ao próximo e de entrega pessoal em benefício de outros, é limitado assim à propaganda e ensino religioso de uma confissão religiosa em particular, fazendo com que seus adeptos se sintam na obrigação de dar o máximo em apoiar seus esforços de proselitismo, doações materiais e outras situações necessárias ao seu funcionamento, esquecendo as dádivas de misericórdia em apoio dos "estranhos" e "forasteiros", na realidade, todos aqueles que estão passando necessidade, dentro e fora das congregações.


Concordam com esta interpretação, ou gostariam de acrescentar algo a ela?


Concordo plenamente contigo TJC, a principal preocupação é fazer horas (que graça me dava ver as irmãzinhas com a agenda na mão preocupadas com terminar as horas do mês e outras vezes queria eu sair com elas e respondiam que já tinham terminado as horas no dia 26 ou 27 do mês) esquecendo assim as dádivas de misericórdia.


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