Conversas com Raymond Franz – análise Crise de Consciência
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Conversas com Raymond Franz – análise Crise de Consciência
Estou desenvolvendo esse projeto no meu Blog e repassando para esse tópico. Ficaria agradecido se quiserem e puderem comentar aqui e no Blog.
http://extestemunhasdejeova.blogspot.com.br/2014/01/conversas-com-raymond-franz-uma-analise.html
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Conversas com Raymond Franz – Uma análise do livro “Crise de Consciência”.
Introdução
Na realidade pretendo “dialogar” com a obra de Raymond Franz seguindo a ordem sequencial do livro. Infelizmente o livro “Crise de Consciência” não está mais disponível nas livrarias brasileiras e muitos só tem acesso via PDF, o que realmente dificulta muitas pessoas de o lerem. Minha contribuição visa apenas estimular a leitura integral do mesmo, pois não pretendo fazer um resumo para uma leitura “rápida” e superficial, mas aprofundar certas passagens que me chamaram atenção e que possam contribuir para vocês, amigos e leitores.
Antes de qualquer coisa: por que ler “Crise de Consciência”?
Porque seguir o que sua consciência determina é tarefa para poucos, pois envolve tomar decisões que vão afetar sua vida e de todas ao seu redor e não necessariamente essa mudança é algo confortável e revigorante, pois se indignar com injustiças e denunciar os opressores gera conflitos e retaliações.
Foi exatamente isso que Raymond Franz, até então membro do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová fez: ousou questionar o dogmatismo religioso e as regras demasiadas humanas que foram divinizadas por um grupo de homens americanos que acreditaram (e ainda acreditam) ser o canal exclusivo de Deus para toda a humanidade.
Na introdução do livro uma pergunta vital é retirada da revista “A Sentinela” do dia 15 de julho de 1974:
Quando há pessoas em grave perigo, duma fonte de que não suspeitam, ou quando são desencaminhadas por aqueles que consideram ser seus amigos, será que é desamoroso adverti-las? Talvez prefiram não acreditar na advertência. Podem até mesmo ressentir-se dela. Mas, livra isso alguém da obrigação moral de dar tal advertência?
O fato de usar como questionamento inicial uma publicação da denominação religiosa da qual ele estava afastado, mostra uma sensibilidade e perspicácia que aponta para orientações que as Testemunhas de Jeová deveriam sugerir para membros de outras religiões, como forma de proselitismo, porém que nunca usavam para sua autorreflexão.
Com isso Raymond Franz abraça uma causa: advertir as pessoas sobre erros e excessos de uma denominação religiosa que ele mesmo adotou como sendo a única verdade na Terra. Não somente voltou atrás do seu ponto de vista e de sua ideia de “verdade”, mas humildemente ao reconhecer que estava equivocado percebeu que seu silêncio seria uma covardia perante a vida.
O grande sociólogo Darcy Ribeiro afirmou certa vez:
“Sou um homem de causas. Vivi sempre pregando, lutando, como um cruzado, pelas causas que comovem. Elas são muitas demais: a salvação dos índios, a escolarização das crianças, a reforma agrária, o socialismo em liberdade, a universidade necessária. Na verdade somei mais fracassos que vitórias em minhas lutas, mas isso não importa. Horrível seria ter ficado ao lado dos que nos venceram nessas batalhas”.
Com certeza é horrível ter vitórias que apenas servem para encobrir falhas e que ratificam mentiras. Também não comungo com esse tipo de vida. Se você é um pessoa que luta por causas justas e que tem humildade suficiente para numa crise redefinir sua forma de encarar a vida: seja bem vindo ao mundo dos indignados perante as injustiças, seja bem vindo ao mundo de Raymond Franz.
Re: Conversas com Raymond Franz – análise Crise de Consciência
Uma sugestão: Mantém as postagens pequenas, para ser mais fácil de seguir. Quem quiser sempre pode rebobinar e ver o que já postou!
Seja bem sucedido no seu projecto!
Os livros do Franz foram essenciais para o meu distanciamento da ORGA e poder depois com o tempo estabelecer meus próprios juízos. Sem os livros dele teria sido mais dificil e necessariamente mais 'duro', do que o que foi.
Seja bem sucedido no seu projecto!
Os livros do Franz foram essenciais para o meu distanciamento da ORGA e poder depois com o tempo estabelecer meus próprios juízos. Sem os livros dele teria sido mais dificil e necessariamente mais 'duro', do que o que foi.
Filino Rupro- Membros
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Re: Conversas com Raymond Franz – análise Crise de Consciência
Filino Rupro escreveu:Uma sugestão: Mantém as postagens pequenas, para ser mais fácil de seguir. Quem quiser sempre pode rebobinar e ver o que já postou!
Seja bem sucedido no seu projecto!
Os livros do Franz foram essenciais para o meu distanciamento da ORGA e poder depois com o tempo estabelecer meus próprios juízos. Sem os livros dele teria sido mais dificil e necessariamente mais 'duro', do que o que foi.
Esse tamanho está num formato bom?
Obrigado pela dica!
Re: Conversas com Raymond Franz – análise Crise de Consciência
O tamanho do que postou, deve ser o tamanho máximo, ok?
Maior e começo a ler na diagonal...
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Filino Rupro- Membros
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