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Mensagem por Paulo Neto Sáb Fev 15 2014, 14:13

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FERNLEY, Wesley Nolan - Faleceu pacificamente em sua casa em 22 janeiro de 2014 com a idade de 30. Ele fará muita falta por seus filhos, Cohen e Blake Fernley, seus pais Adão e Karolina Fernley e sua irmã Kandice e seu marido Daniel Mouldey. Ele também é lembrado por sua avó Marian Rattray, Avô Rick Fernley, e muitas queridas tias, tios e primos. Wesley viveu para seus meninos e viveram para seu paizinho. Ele tinha um coração gentil e amável que ele um querido amigo de tantos feitos. Ele estava em seu sorriso, sua voz, seu toque. Seu senso de humor ao longo da vida não será rapidamente esquecido por sua família e amigos. Amigos será recebida no Stillwaters, 61 Grand River St. N, Paris, Ontário em sábado, 8 de fevereiro 01:00-04:00

Fonte - http://yourlifemoments.ca/sitepages/obituary.asp?oId=773896

Comentários de um amigo - https://www.facebook.com/groups/xjwrg3/permalink/10151998145715835/



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Mensagem por Kristy123 Sáb Fev 15 2014, 14:14

Muito triste...
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Mensagem por António Madaleno Sáb Fev 15 2014, 14:25

Pelo que li, a angústia emocional de ter sido expulso das TJ e a acompanhante ostracização social e familiar, levou-o a uma morte prematura. Quantos casos desses ocorrem anualmente...  Sad 

Mesmo que muitos não cheguem a tal ponto, quantos não terão já passado pela mesma angústia e desejo de terminar com tudo.
Muito triste.


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Mensagem por rdsl Sáb Fev 15 2014, 22:15

Frustante pensar k muitas mortes estarao ainda por acontecer,e nao ha nenhuma protecao ;(

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Mensagem por antónio silva Dom Fev 16 2014, 10:47

Morrer nestas circunstâncias é muito muito triste, porque passamos do paraíso espiritual para a morte social na congregação e nem sempre resistimos.
No entanto é mais um suicídio a somar a tantos outros, pelas mais variadas razões.
Quem é TJ sabe onde está metido. O problema é que cada um é diferente do outro e a capacidade de fazer o luto também varia.
Os problemas surgem ao longo da vida e vamos lutando com eles.
Para uns, os filhos são a âncora da luta pela vida; para outros nem o amor por eles chega para se enfrentar a depressão profunda.
Há de tudo. Bom seria que o Paraíso existisse mesmo e que Deus interviesse diretamente na nossa vida e nos ajudasse.
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Mensagem por DarkCat Seg Fev 17 2014, 11:54

Mais uma vez o CG e as suas malditas regras ceifam a vida a mais um inocente, nem sei como é que eles conseguem dormir de noite sabendo que por sua culpa já muito morreram e irão continuar, quer seja pelo sangue, pela depressão causada pelo ostracismo ou por mais coisas, eu não conseguiria dormir se soubesse que tinha sangue inocente nas minhas mãos...
Mas depois de ver este ralato a pergunta surge: "Quanto mais têm de sofrer e morrer para que a ORGA volte atrás nesta regra que de bíblica não tem nada?"


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Mensagem por EDDIE SKULL MORGAN Ter Fev 25 2014, 04:36

esperem ai, não vamos generalizar, né?? o fato de uma testemunha ativa ou inativa se suicidar não quer dizer que o culpado tenha sido a organização, recentemente eu tomei conhecimento de que uma irmã havia se suicidado devido o marido também ser tjs ter uma vida conjugal dupla [ ter uma amante ] e o que ela fez? passou a corda no pescoço e zás!! isso não é uma tolice?? qual a culpa da organização nisso?? a meu ver nenhuma, a organização não vai lá e fala pro ex Tjs: agora que vc não é mais um dos nossos...morra!! isso chama-se mente fraca, a pessoa não confia no criador, muitos de vcs que aqui se dizem "ex-TJs" acreditam no Criador??


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Mensagem por DarkCat Ter Fev 25 2014, 14:42

EDDIE SKULL MORGAN escreveu:esperem ai, não vamos generalizar, né?? o fato de uma testemunha ativa ou inativa se suicidar não quer dizer que o culpado tenha sido a organização, recentemente eu tomei conhecimento de que uma irmã havia se suicidado devido o marido também ser tjs ter uma vida conjugal dupla [ ter uma amante ] e o que ela fez? passou a corda no pescoço e zás!! isso não é uma tolice?? qual a culpa da organização nisso?? a meu ver nenhuma, a organização não vai lá e fala pro ex Tjs: agora que vc não é mais um dos nossos...morra!! isso chama-se mente fraca, a pessoa não confia no criador, muitos de vcs que aqui se dizem "ex-TJs" acreditam no Criador??
Em primeiro lugar começo por dizer que sou agnóstico ateísta apático (significa que acredito da existência de algo fora da compreensão humana (agnóstico), não acredito na existência de divindades (ateísta), e também não me importo muito com religião (apático)).

Em segundo lugar o caso aqui apresentado trata-se de uma morte vitima de depressão causada pela oscratização que foi vitima pela família e pelos amigos, tudo isso devido a norma do CG, como tal, sim a morte desta pessoa foi culpa deles. Ao contrário do exemplo que postaste que a culpa foi do marido. Em todas as mortes há sempre alguém ou algo que é culpado, e temos de saber identificar que são os verdadeiros culpados Evil or Very Mad


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Mensagem por River raid Ter Fev 25 2014, 20:19

A ser assim, que Deus seja ele quem for, o tenha tal é a pressão.

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Mensagem por EDDIE SKULL MORGAN Qua Fev 26 2014, 00:40

mas essa é boa mesmo!! sendo um cético como afirma, vc não acredita em nadica de nada em sentido espiritual, quem é vc pra afirmar algo assim e dizer que tal morte se deu decorrente a opressão oriunda de alguma religião?!! depressão agora mudou de nome, é sinônimo de TJs?? mas faça-me o favor, né???



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Mensagem por mjp Qua Fev 26 2014, 01:23

1-Perdeu o emprego porque o patrão o despediu e, suicidou-se.
2-Foi deixado(a) pelo grande amor da sua vida e, suicidou-se.
3-Perdeu toda a família num acidente de viação, por culpa de um condutor em contra-mão e, suicidou-se.
4-o corrector de apostas aconselhou-o a apostar muito dinheiro em como o cavalo X ganhava a corrida, mas como este não a ganhou, suicidou-se.
5-O clube privado de que fazia parte soube que ele infringira uma regra fundamental, foi expulso e, não aguentando a humilhação, suicidou-se.
6-Acreditou que o mundo ia acabar em 2012 por causa da profecia Maia que ouviu na TV e, com medo da catástrofe, suicidou-se.
7- O pai descobriu que ele era homossexual e por vergonha da reacção negativa do progenitor, suicidou-se.

Eu pergunto:

1 -O patrão foi culpado pelo suicídio?
2- Quem deixou de o (a) amar foi culpado(a) pelo suicídio?
3- O condutor em contra-mão foi culpado pelo suicídio?
4- O corrector de apostas foi culpado pelo suicídio?
5- O clube privado foi culpado pelo suicídio?
6- A TV que deu a notícia foi culpada pelo suicídio?
7- O pai foi culpado pelo suicídio?

A todas estas perguntas a resposta correcta, quer gostem, concordem ou não, é NÃO!

Porque razão, sem entrarmos aqui em teorias jurídicas complexas, é que a STV é culpada pelo suicídio deste jovem?

Neste caso, é tão culpada como o são os agentes que estiveram na génese do acto do suicídio em todas as outras sete situações anteriores.

É a STV moralmente culpada? É que nem isso! É que  para a culpabilidade moral também existem penas criminais! Se assim fosse, nenhum patrão despedia ninguém, ninguém amava ninguém, ninguém conduzia um automóvel, ninguém tinha como profissão ser corrector de apostas, acabavam os clubes privados, as TV não davam notícias sensacionalistas e pai algum poderia ter qualquer espécie de expectativa em relação a um filho.

A desassociação é algo prepotente, violento e de difícil gestão emocional? Sim.

Mas todas as outras situações também o são, e não é por isso que se pode responsabilizar quer pelo direito positivo quer pela positivização jurídica das normas morais, aqueles que desencadearam um processo que, involuntariamente, deu o resultado suicídio. O mesmo se aplica neste caso à STV.

Poderá alguém ler nas minhas palavras que eu sou a favor da desassociação, nos moldes e pelas razões praticadas pela STV?

Bem, se alguém se der ao trabalho de escrever aqui que sim... nem merecerá da minha parte qualquer resposta.  Cool
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Mensagem por António Madaleno Qua Fev 26 2014, 08:24

mjp, embora possa concordar contigo olhando apenas para o plano legalístico, frio e mecânico da lei humana, tenho que colocar aqui alguma discordância, porque a nível das emoções humanas a prática da ostracização conduz sim, a perturbações mentais e emocionais que podem conduzir a um estado profundamente depressivo e suicida.

O artigo que fiz para a cadeira de psicologia (não sei se chegaste a ler), demonstra claramente o impacto negativo que as "seitas destrutivas" e que usam de "influência social destrutiva" em seus membros têm nestes, a ponto de criar quadros paranóicos, até mesmo inculcando fobias que podem afetar permanentemente a vida destas pessoas.

Nós não estamos aqui a falar de situações que acontecem a todos, todos os dias e com que qualquer um de nós se pode confrontar, apenas pelo simples acto de viver (ex. perder um cônjugue ou filho, ficar desempregado, etc.).

Estamos a falar de pessoas que entram ou nascem em "seitas destrutivas" e que em consequência disso, vêem a sua vida completamente controlada e manipulada, onde se usa de chantagem emocional e "sequestro de familiares" que estão ligados à religião, sendo estes levados a cortar todos ou quase todos os laços com aquele membro que é expulso ou decide sair.

Eu percebo que olhes sempre para as coisas do ponto de vista legal, pois é essa a tua formação. Mas o ser humano não se rege apenas pelas leis, e a parte emocional e psicológica pesa muito nestes casos.

Eu percebo que a lei não possa culpar ninguém do suicídio de outra pessoa (pelo menos em princípio), mas muitos são os casos em que seitas têm levado os seus membros a suicídios coletivos e individuais através da sua doutrinação.

Eu considero por exemplo, que no caso do sangue onde uma TJ prefere morrer a aceitar um componente do sangue proibido pela Organização é, na prática, o que acaba por acontecer. No caso do suicídio deste jovem e de muitos outros que não sabem lidar com uma situação extrema de isolamento social e familiar, acredito que do ponto de vista moral, a religião tem sim, a sua quota de culpa (e muita), pois foi a acção extremista desta que conduziu a pessoa a um estado de profunda depressão e desespero.

Esta é a minha opinião.


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Mensagem por DoC Qua Fev 26 2014, 10:17

TJ Curioso escreveu:...a prática da ostracização conduz sim, a perturbações mentais e emocionais que podem conduzir a um estado profundamente depressivo e suicida.

Concordo plenamente!

Lembrei-me do bullying praticado entre crianças e adolescentes que, em casos mais extremos levam ao suicídio da vítima. Será que os colegas na escola que impõem esse bullying são responsáveis pelo suicídio? Eu defendo que sim! Entendo que poderão não ser os únicos responsáveis mas sê-lo-ão na medida maior. O que acontece, a meu ver, é a lei civil não ser suficientemente evoluída e sofisticada para punir os transgressores nesse caso ou, em primeira instância, a sociedade não ser suficientemente evoluída para prevenir o bullying.

No campo das emoções a situação é mais complexa do que a lei. Muitas vezes menospreza-se o arcabouço emocional (ou a falta dele) do indivíduo e assume-se que, no suicídio, a pessoa é culpada por não ter sido capaz de se resolver internamente o seu conflito.
Quer então dizer que a pessoa põe termo à sua própria vida por não ser suficientemente forte emocionalmente?
Se é assim, não estaremos perante a "Lei" da sobrevivência do mais (emocionalmente) forte?
Se protegemos as crianças por serem física, emocional e psicologicamente mais fracas, por que não proteger, em moldes idênticos, os adultos?

Deve haver garantia direitos e liberdades iguais a todos, mas defendo que se deva proteger e apoiar adequadamente as pessoas emocionalmente fracas e suscetíveis, temperado com bom senso e bom critério. Como o fazer não sei, mas a ideia parece-me justa.


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Mensagem por mjp Qua Fev 26 2014, 12:05

[quote]
TJ Curioso escreveu:mjp, embora possa concordar contigo olhando apenas para o plano legalístico, frio e mecânico da lei humana, tenho que colocar aqui alguma discordância, porque a nível das emoções humanas a prática da ostracização conduz sim, a perturbações mentais e emocionais que podem conduzir a um estado profundamente depressivo e suicida.

Bem , tu mereces que eu responda...  Wink 

De acordo.

Tens é de arranjar um nexo de causalidade de forma a imputar a responsabilidade à STV, de forma a que demonstras que a STV teria conhecimento, ou teria a obrigação de saber que, naquele caso especíco (ou outro qualquer, também específico) aquela actuação (desassociação) era a que conduziria de forma directa (era a causa necessária e previsível)  ao suicídio.

Por isso, até estou de acordo contigo, ou seja, há necessidade que estes casos sejam muito denunciados, circulem em profusão por tudo o que é orgão de comunicação social, de forma a que se inicie a estabelecer o tal nexo de causalidade entre a prática da desassociação que, em certos casos, como referes à frente, é de tal forma violenta que pode colocar em causa a saúde mental da pessoas a ponto dela atentar contra a sua própria vida.



O artigo que fiz para a cadeira de psicologia (não sei se chegaste a ler), demonstra claramente o impacto negativo que as "seitas destrutivas" e que usam de "influência social destrutiva" em seus membros têm nestes, a ponto de criar quadros paranóicos, até mesmo inculcando fobias que podem afetar permanentemente a vida destas pessoas.


Não, mas havemos de ir tomar um dia destes o tal já há muito adiado café, e nessa alturas terá a amabilidade de mo mostrar. Fiquei interessado em ler... mas a vida impõe ritmos e compromissos que por vezes são difíceis de driblar.

Perfeitamente de acordo contigo. Ainda fiquei com mais vontade de ler.


Estamos a falar de pessoas que entram ou nascem em "seitas destrutivas" e que em consequência disso, vêem a sua vida completamente controlada e manipulada, onde se usa de chantagem emocional e "sequestro de familiares" que estão ligados à religião, sendo estes levados a cortar todos ou quase todos os laços com aquele membro que é expulso ou decide sair.

Pois, essa é a tal ligação que tem de se estabelecer entre a prática da desassociação e o suicídio. Ao contrário de algumas seitas que promovem o suicídio colectivo, isso sim, crime, na medida que a lei estabelece por razões fáceis de perceber (ou então fáceis de explicar) que a promoção ou ajuda ao suicídio é crime, a STV é matreira como o próprio demónio... ela limita-se a aplicar uma sanção que é conhecida e que em nada (aparentemente) pode conduzir a tal fatal desfecho; pelo contrário, alegam até que se trata de uma medida "amorosa". Já falámos aqui sobre este assunto, tu já me compreendeste, eu já te compreendi, estamos de acordo, mas para mudar a situação há também que sensibilizar o legislador de forma a que ele esteja bem informado de tudo o que se passa a este nível; se formássemos um lobbie de peso político/social ou económico/financeiro,ou de preferência com ambas as vertentes, ui, então era um instantinho...  Twisted Evil 


Eu considero por exemplo, que no caso do sangue onde uma TJ prefere morrer a aceitar um componente do sangue proibido pela Organização é, na prática, o que acaba por acontecer. No caso do suicídio deste jovem e de muitos outros que não sabem lidar com uma situação extrema de isolamento social e familiar, acredito que do ponto de vista moral, a religião tem sim, a sua quota de culpa (e muita), pois foi a acção extremista desta que conduziu a pessoa a um estado de profunda depressão e desespero.

De novo de acordo, com todas as ressalvas que até agora comentei.

Eliminei na citação os teus comentários em que estou por demais em acordo. Nem vale a pena comentar por cima do que tão bem escreveste.

Há quem aqui pense ou ache ou pretenda ignorar que a STV é culpada de uma quantidade de atitudes, práticas e doutrinas que em muito tem destruído famílias e pessoas, futuros e vidas, expectativas e planos.

A STV mexe com as emoções mais nobres e dignas das pessoas, mexe e manipula mentalmente os que nela confiam e, em resultado disso consegue resultados tão horrendos como só o diabo consegue... e vai escapando... por enquanto; a STV e o diabo, claro.

Meu caro TJ C. Claro que uma resposta como a tua merecia um comentário meu. Só lamento, malgrado alguns esforços de todos nós, que ainda não tenhams conseguido dar uma voz mais pública a estes factos... e, um dia, quem sabe, mesmo sem lobbies influentes, levarmos à atenção do legislador as gritantes lacunas da lei de liberdade religiosa, toda concebida no sentido de garantir direitos aos mentores de cultos e religiões e de todo omissa quanto à tutela dos direitos e segurança dos cidadãos, ou menos informados ou que, por diversas razões, não têm ou podem ter acesso à informação que nós aqui temos.

Já aqui comentei algumas vezes sobre isso.

Um abraço

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Mensagem por mjp Qua Fev 26 2014, 12:26

DoC escreveu:
TJ Curioso escreveu:...a prática da ostracização conduz sim, a perturbações mentais e emocionais que podem conduzir a um estado profundamente depressivo e suicida.

Concordo plenamente!

Tu és outro que tal...  Wink 

Lá vai um comentário meu.

Lembrei-me do bullying praticado entre crianças e adolescentes que, em casos mais extremos levam ao suicídio da vítima. Será que os colegas na escola que impõem esse bullying são responsáveis pelo suicídio? Eu defendo que sim! Entendo que poderão não ser os únicos responsáveis mas sê-lo-ão na medida maior. O que acontece, a meu ver, é a lei civil não ser suficientemente evoluída e sofisticada para punir os transgressores nesse caso ou, em primeira instância, a sociedade não ser suficientemente evoluída para prevenir o bullying.

De acordo. Embora de contornos de abordagem diferente, há também essa gritante necessidade: estabelecer um nexo de causalidade entre o agressor (bullyng) e o suicídio entre os mais novos, de modo a, se o menor agressor não for de idade criminalmente imputável, pelo menos, se possam atribuir responsabilidades, ainda que salvaguardando todas as limitações de quem os tem sob guarda ou tutela, a quem gere ou é legalmente responsável pela gestão dos espaços onde tal prática provoca vítimas directas e indirectas.

No campo das emoções a situação é mais complexa do que a lei. Muitas vezes menospreza-se o arcabouço emocional (ou a falta dele) do indivíduo e assume-se que, no suicídio, a pessoa é culpada por não ter sido capaz de se resolver internamente o seu conflito.

Não se trata de presumir culpa pela inabilidade de um adulto em não conseguir lidar com uma situação de stress. A formulação aqui é feita pela positiva: parte-se do princípio que é. Não se pode legislar para a comunidade adulta como se legisla para as comunidade infantis ou de jovens de menoridade. Nem vou agora desenvolver o porquê. Salta à vista....

Quer então dizer que a pessoa põe termo à sua própria vida por não ser suficientemente forte emocionalmente?

Em certos casos, julgo que não será adequado em por as coisas assim pois que não se tratará de uma fraqueza emocional, mas mais de um desiquilíbrio mental ou emocional ou que poderá vir a dar no mesmo, mas penso que há diferenças a estabelecer. Lugar aqui para quem possa ter uma opinião mais abalizada.
Se é assim, não estaremos perante a "Lei" da sobrevivência do mais (emocionalmente) forte?

Sim. Mas em que é que achas isso estranho, ou novo? A lei, a positiva, não pode andar a estabelecer diferenças entre todas as pessoas. Ela é geral e abstracta (nuns países mais que noutros  Morrer a rir ) (UPS... telefonema! tenho de sair! Eu logo volto ao tema.

Abraço

mjp
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Mensagem por DarkCat Qua Fev 26 2014, 12:57

EDDIE SKULL MORGAN escreveu:mas essa é boa mesmo!! sendo um cético como afirma, vc não acredita em nadica de nada em sentido espiritual, quem é vc pra afirmar algo assim e dizer que tal morte se deu decorrente a opressão oriunda de alguma religião?!! depressão agora mudou de nome, é sinônimo de TJs?? mas faça-me o favor, né???

Não ela não mudou de nome, mas você sabe bem quem foram os verdadeiros culpados, sem entrar em profundidade no assunto (como o MJP e o TJCurioso) sei que a oscratização foi a razão porque é isso que vem de forma (ainda que implícita) no artigo, porque se ele não tivesse tido aquela dor emocional hoje ainda estaria vivo Neutral 


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Mensagem por mjp Qui Fev 27 2014, 00:23

DoC escreveu:
TJ Curioso escreveu:...a prática da ostracização conduz sim, a perturbações mentais e emocionais que podem conduzir a um estado profundamente depressivo e suicida.

Concordo plenamente!

Lembrei-me do bullying praticado entre crianças e adolescentes que, em casos mais extremos levam ao suicídio da vítima. Será que os colegas na escola que impõem esse bullying são responsáveis pelo suicídio? Eu defendo que sim! Entendo que poderão não ser os únicos responsáveis mas sê-lo-ão na medida maior. O que acontece, a meu ver, é a lei civil não ser suficientemente evoluída e sofisticada para punir os transgressores nesse caso ou, em primeira instância, a sociedade não ser suficientemente evoluída para prevenir o bullying.

No campo das emoções a situação é mais complexa do que a lei. Muitas vezes menospreza-se o arcabouço emocional (ou a falta dele) do indivíduo e assume-se que, no suicídio, a pessoa é culpada por não ter sido capaz de se resolver internamente o seu conflito.
Quer então dizer que a pessoa põe termo à sua própria vida por não ser suficientemente forte emocionalmente?
Se é assim, não estaremos perante a "Lei" da sobrevivência do mais (emocionalmente) forte?
Se protegemos as crianças por serem física, emocional e psicologicamente mais fracas, por que não proteger, em moldes idênticos, os adultos?

Deve haver garantia direitos e liberdades iguais a todos, mas defendo que se deva proteger e apoiar adequadamente as pessoas emocionalmente fracas e suscetíveis, temperado com bom senso e bom critério. Como o fazer não sei, mas a ideia parece-me justa.


As minhas desculpas pela interrupção ao teu comentário. Estive agora a reler e, meu Deus, quando se está à pressa escreve-se mesmo muito mal...  Twisted Evil As minhas desculpas por tanta gralha e tanta falta de articulação nas ideias...

Bem, partindo do princípio que ainda que mal escrito, deixei a minha opinião mais ao menos entendível, faltava-me comentar o seguinte:
Se protegemos as crianças por serem física, emocional e psicologicamente mais fracas, por que não proteger, em moldes idênticos, os adultos?

Isso já está contemplado no Código Cívil, quando os adultos (maiores) apresentam manifestas limitações, quer de carácter físico quer de natureza psicológica: existe a figura jurídica dos INCAPAZES e dos INTERDITOS; quer uma quer outra com diversos graus nas limitações da capacidade jurídica das pessoas, isto é, na sua capacidade para auto determinarem os seus actos e manifestarem a sua vontade e serem responsabilizados por esses mesmos actos; daí a  figura do CURADOR, que supre em nome do inabilitado (incapaz ou interdito) as suas limitações na sua manifestação de vontade.

Fora esses casos, devidamente identificados e tipificados na lei, todos os adultos (maiores) são considerados pessoas capazes de se auto determinarem, manifestarem a sua vontade e produzirem actos capazes de efectivar essa sua mesma vontade; não é possível "proteger" os maiores quando manifestam, produzem e realizam expressões da sua própria vontade, independentemente de momentos de maior ou menor equilíbrio e fortaleza psíquica e emocional. Tal acarretaria o fim de todos os actos da vida comum (  que a lei denomina por negócios jurídicos - sim, ir tomar uma café ao "cafe da esquina" é um negócio jurídico tão regulado pela lei como comprar ou vender um imóvel, adquirir um bilhete para o futebol ou uma passagem de avião para dar a volta ao mundo). Se a lei pudesse determinar a cada momento no tempo quem está ou não com capacidade jurídica para produzir actos de manifestação da vontade (à parte os casos supra mencionados) então teríamos não um sistema jurídico geral e abstracto, mas um sistema jurídico que a cada momento se substituía à própria pessoa, limitando-a nas suas acções e substituindo-se a ela em função do momento de maior fragilidade emocional que ela pudesse apresentar. Para além de tal ser impossível, seria, obviamente, inadmissível e altamente atentatória da dignidade do ser humano.

Protecção a mais, resulta sempre em repressão indevida, indesejável e atentatória da liberdade do ser humano, cuja personalidade é composta de todas as suas complexidades, forças e fragilidades inerentes...

Existem situações em que certos actos jurídicos podem ser anuláveis após a sua efectivação ou considerados nulos ; mas essas situações carecem sempre de prova que, naquele momento, quem assim manifestou a sua vontade, não estava na plena posse das suas capacidades por qualquer razão que caberá ao Juiz apreciar do seu fundamento e validade.
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Mensagem por António Madaleno Qui Fev 27 2014, 08:55

mjp, encontrei este artigo que achei interessante, embora focado na lei dos EUA:

http://scholarship.law.upenn.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=3827&context=penn_law_review


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Mensagem por mjp Qui Fev 27 2014, 09:26

TJ Curioso escreveu:mjp, encontrei este artigo que achei interessante, embora focado na lei dos EUA:

http://scholarship.law.upenn.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=3827&context=penn_law_review


Está em Inglês, li agora e à pressa e de forma muito superficial; mas parece-me que vai ao encontro das minhas críticas às leis de liberdade religiosa e ao encontro daquilo que quer tu, quer eu, quer qualquer pessoa bem formada deseja: que a liberdade do grupo não se sobreponha à liberdade do indíviduo.

Pareceu-me muito interessante. A ver se logo quando chegar, ainda venho com a cabeça suficientemente fresca para ler e analisar com mais detalhe.

Acho que encontraste um excelente documento sobre o qual, todos os que puderem, deviam ler para ficarem mais por dentro deste universo complexo que é gerir com equilíbrio a liberdade de acção e regras do grupo (religioso) e a liberdade individual de quem não se quer submeter, às sanções de regras que podem ser humilhantes, indignas e que possam por em causa a própria estabilidade emocional e estrutura familiar do indivíduo.

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