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"Aleluia" - Livro sobre igrejas evangélicas

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Mensagem por TJ esclarecido Qua Mar 11 2015, 22:25

Pelo que ouvi hoje na TSF, este livro também fala das testemunhas de Jeová

http://www.tsf.pt/Programas/programa.aspx?content_id=2316097&audio_id=4443800

O escritor Bruno Vieira Amaral, vencedor do prémio PEN com o romance de estreia, "As Primeiras Coisas", vai lançar em janeiro um livro sobre as Igrejas Evangélicas em Portugal, numa coleção da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

A publicação da obra, intitulada "Aleluia", foi anunciada hoje ao fim da tarde num debate da 1.ª edição do Diáspora - Festival Literário de Belmonte, em que o autor participava, juntamente com os escritores Afonso Cruz e Valério Romão, sobre a dicotomia campo-cidade e sobre se faz sentido falar-se em interioridade no caso de um país tão pequeno como Portugal.

Escrito num registo entre a reportagem e o ensaio, o livro faz um retrato que vai das «multinacionais da fé», como a Igreja Maná e a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), a uma Igreja fundada por um 'dissidente' de uma delas e batizada com o seu nome.
«O livro faz essa descida ao interior, vindo de uma estrutura fria, em que a Igreja é uma máquina e tudo é feito para dominar uma plateia, e vai descendo nessa escala até encontrar a última célula, em que uma religião pode ser uma única pessoa e quanto mais pequena é a célula, mais verdade se sente», disse o moderador do debate, Tito Couto, consultor editorial da Booktailors, produtora executiva do festival promovido pela Câmara Municipal de Belmonte.

Sobre a obra, Bruno Vieira Amaral afirmou acreditar que é isso que todos os escritores procuram: «Partir do geral, fazer a nossa investigação, a nossa pesquisa, e chegar à pessoa, para que depois outros, os leitores, encontrem nessa essência individual aquilo que se pode tornar universal».
«No caso deste livro sobre as Igrejas Evangélicas, foi muito interessante, porque a proposta inicial foi fazer um livro sobre o que é ser suburbano, que é uma coisa assim um pouco vaga e que não me interessava, e eu, por interesse pessoal, propus uma reportagem sobre Igrejas Evangélicas», relatou.

O autor considerava ser «muito interessante entrar nesse universo», porque «de acordo com o último censo, serão à volta de 4% os portugueses que se identificam como cristãos não-católicos».
«Nós temos algumas ideias pré-formatadas sobre o que é um evangélico - a IURD e tal, aleluia, o dízimo - e chegar ao pé destas pessoas, perceber quais são os seus sistemas de referência, como é que a religião afeta o seu dia-a-dia, como é que transportam a sua fé para a relação com os outros, como é que vivem essa fé, onde se encontram aos domingos, tudo isso me fez perceber que nós não sabemos o que se passa com os outros», defendeu.

Na sua opinião, isso «tem muito que ver com a questão da cidade, porque os espaços são importantes para saber quem são as pessoas».
«No livro, eu conto o caso de um rapaz que tem 30 e poucos anos, passou um grande período da sua vida na Igreja Maná, assumiu aí uma série de responsabilidades, a dada altura incompatibilizou-se com a hierarquia da Igreja, saiu, teve um tempo de travessia do deserto e acabou por fundar a sua própria Igreja, que funciona - e aqui é que o aspeto visual é importante - numa garagem na Pontinha», resumiu.

Quem passa por ali, observou, «não se apercebe, não faz ideia do que está lá dentro, aquilo é uma porta de uma garagem, ao lado de umas oficinas, a rua é talvez a rua mais feia do país, tem um ambiente horrível, e lá dentro é como aquelas passagens secretas dos filmes de fantasia, em que uma pessoa empurra uma porta e, de repente, passa para um outro universo - passando aquela porta, entra-se num universo de fé, de adoração».
«E eu, para que os leitores percebam essa diferença, tenho de dar o lado um pouco quase sórdido, urbano, sujo, feio da rua e, depois, a coisa quase gloriosa que é a fé daquelas pessoas», comentou.

Bruno Vieira Amaral também se encontrou com um grupo de estudo bíblico que está agora associado a essa Igreja e descreve-o: «São duas famílias que se juntam numa casa particular às terças-feiras e leem a Bíblia, discutem questões, e é numa rua do Montijo, também nos subúrbios, e também é uma rua particularmente feia, talvez a segunda mais feia do país».
«Eu acho isto fascinante: passar da grande questão das Igrejas Evangélicas, e do Edir Macedo, e da corrupção, e do dinheiro, e dos dízimos e, depois, ir-me aproximando até chegar à essência, aos casos individuais, e perceber porque é que aquelas pessoas fazem aquilo, porque é que aquelas pessoas estão ali - esse é também o trabalho do escritor e - insisto - isto não é um romance, mas o processo é idêntico», sublinhou.
«É passar do geral e aproximarmo-nos das pessoas, e aí a nossa perspetiva muda: já não é 'os evangélicos', já não é a IURD, é o João, é o Nuno, e essa transformação - que é a minha transformação também, enquanto escritor - é o que eu quero que passe para quem lê os meus livros», frisou.

Esta noite, fonte do júri do prémio Fernando Namora disse à Lusa que o romance "As Primeiras Coisas" de Bruno Vieira Amaral foi o vencedor da 17.ª edição do galardão literário.
Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=743808
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Mensagem por Ana Cláudia Qui Mar 12 2015, 22:07

Parece extremamente interessante.
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Mensagem por Lobito Sex Mar 13 2015, 17:59

Estou a pensar comprar, pois o autor apesar de simpatizante é neutro em relação às igrejas envangélicas.

Noto outra curiosidade ele tem uma ligação com as TJ no seu passado.

http://vozdodeserto.tumblr.com/post/111182249139/aleluia-de-bruno-vieira-amaral-parte-1

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