A carteira ou a vida
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A carteira ou a vida
Imagine que sai de casa, certa manhã, com a carteira recheada de notas. No dia anterior, levantou o dinheiro num multibanco porque precisa de pagar com urgência certa dívida atrasada.
No caminho para o local, um indivíduo com ar ameaçador, aponta-lhe uma pistola e ordena: "A carteira ou a vida."
Nesta situação, pode-se afirmar que você tem 2 opções:
– Entregar todo o dinheiro e sofrer a consequência de não conseguir pagar a dívida
ou
– Recusar-se e ser alvejado, acabando por morrer.
Qual seria a sua escolha?
Provavelmente, escolheria entregar a carteira com todo o dinheiro. Pode-se afirmar, na verdade, que a vítima tem alternativa ou escolha razoável, além de não entregar o dinheiro? Um especialista no combate ao crime aconselhará qualquer pessoa a entregar o dinheiro e a não resistir. Afinal a vida vale mais do que qualquer quantia monetária.
Esta ilustração pode ajudar-nos a entender o dilema que muitos enfrentam, quando chegam à conclusão que a religião em que estão é manipuladora, controladora e já não satisfaz a sua espiritualidade.
Muitos acabam também, neste processo, por perceber incoerências, erros, critérios e distorções que os colocam numa posição difícil. Sabem que se partilharem essas questões ou dúvidas com seus pares, sofrerão sérias consequências!
Em última instância, poderão ser condenados à morte social e familiar pela mesma religião que um dia os convidou a pertencer a ela. A liberdade de entrar num culto religioso, torna-se assim uma armadilha que termina na falta de liberdade em o deixar.
Funciona como uma emboscada, em que o vilão coloca a vítima numa situação sem saída. Esta armadilha, tão característica de cultos religiosos controladores e manipuladores, acaba por "prender" seus membros numa situação em que "são presos por ter cão e presos por não ter".
Se por um lado, a sua consciência lhes dita a liberdade do culto, por outro lado a chantagem do isolamento e ostracização de amigos e familiares dentro do culto, os leva a ponderar seriamente as consequências.
A questão que se levanta é o que cada um fará ao se encontrar nesta situação.
Calará a voz da sua consciência de forma a preservar a sua dignidade e relacionamentos? Ou por outro lado, avançará destemidamente para uma situação em que se exporá e será classificado como uma pessoa íniqua, um "apóstata" e "filho do Diabo"?
Neste caso, não existem escolhas fáceis e cada desfecho terá os seus desafios e sacrifícios. Muitos que participam e estão inscritos neste fórum provavelmente estão neste dilema.
Que a escolha que for tomada por cada um, seja tomada com plena consciência de que a decisão que tomar é a certa para si!
No caminho para o local, um indivíduo com ar ameaçador, aponta-lhe uma pistola e ordena: "A carteira ou a vida."
Nesta situação, pode-se afirmar que você tem 2 opções:
– Entregar todo o dinheiro e sofrer a consequência de não conseguir pagar a dívida
ou
– Recusar-se e ser alvejado, acabando por morrer.
Qual seria a sua escolha?
Provavelmente, escolheria entregar a carteira com todo o dinheiro. Pode-se afirmar, na verdade, que a vítima tem alternativa ou escolha razoável, além de não entregar o dinheiro? Um especialista no combate ao crime aconselhará qualquer pessoa a entregar o dinheiro e a não resistir. Afinal a vida vale mais do que qualquer quantia monetária.
Esta ilustração pode ajudar-nos a entender o dilema que muitos enfrentam, quando chegam à conclusão que a religião em que estão é manipuladora, controladora e já não satisfaz a sua espiritualidade.
Muitos acabam também, neste processo, por perceber incoerências, erros, critérios e distorções que os colocam numa posição difícil. Sabem que se partilharem essas questões ou dúvidas com seus pares, sofrerão sérias consequências!
Em última instância, poderão ser condenados à morte social e familiar pela mesma religião que um dia os convidou a pertencer a ela. A liberdade de entrar num culto religioso, torna-se assim uma armadilha que termina na falta de liberdade em o deixar.
Funciona como uma emboscada, em que o vilão coloca a vítima numa situação sem saída. Esta armadilha, tão característica de cultos religiosos controladores e manipuladores, acaba por "prender" seus membros numa situação em que "são presos por ter cão e presos por não ter".
Se por um lado, a sua consciência lhes dita a liberdade do culto, por outro lado a chantagem do isolamento e ostracização de amigos e familiares dentro do culto, os leva a ponderar seriamente as consequências.
A questão que se levanta é o que cada um fará ao se encontrar nesta situação.
Calará a voz da sua consciência de forma a preservar a sua dignidade e relacionamentos? Ou por outro lado, avançará destemidamente para uma situação em que se exporá e será classificado como uma pessoa íniqua, um "apóstata" e "filho do Diabo"?
Neste caso, não existem escolhas fáceis e cada desfecho terá os seus desafios e sacrifícios. Muitos que participam e estão inscritos neste fórum provavelmente estão neste dilema.
Que a escolha que for tomada por cada um, seja tomada com plena consciência de que a decisão que tomar é a certa para si!
Re: A carteira ou a vida
Estou certo de que muitos aqui, após tomarem consciência de que foram manipulados e enganados durante anos, têm o desejo de pregar a todo mundo com a mesma paixão com que andavam na pregação, a grande vigarice de que foram vítimas.
Especialmente combater o ostracismo a que estão sujeitos, ou que viriam a estar caso decidissem sair de vez.
Decerto que aqueles que preferem continuar no anonimato não o fazem por cobardia mas sim porque calculam o preço a pagar pela decisão.
Especialmente combater o ostracismo a que estão sujeitos, ou que viriam a estar caso decidissem sair de vez.
Decerto que aqueles que preferem continuar no anonimato não o fazem por cobardia mas sim porque calculam o preço a pagar pela decisão.
hocosi- Moderador
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Data de inscrição : 28/12/2011
Idade : 68
Localização : Portugal
Re: A carteira ou a vida
Estou completamente de acordo com o que Hocosi disse, quanto ao enorme desejo de contar a todos como fomos manipulados. Foi precisamente isso que de inicio senti. Gradualmente apercebi-me de que tal atitude não seria a mais sensata, devido aos riscos que envolve.
À minha familia, acabei por revelar o verdadeiro motivo; pois se não o fizesse, iria sempre ser pressionada a esporadicamente ir a uma ou outra reunião, memorial; aqueles eventos a que como eles dizem, "os coxos"costumam ir. Mas a partir do momento em que descobri a verdade, só de pensar em pisar um salão do reino, dá-me volta ao estomago! Por isso entendo o "sacrificio" que muitos, por força das circunstâncias, têm que fazer.
À minha familia, acabei por revelar o verdadeiro motivo; pois se não o fizesse, iria sempre ser pressionada a esporadicamente ir a uma ou outra reunião, memorial; aqueles eventos a que como eles dizem, "os coxos"costumam ir. Mas a partir do momento em que descobri a verdade, só de pensar em pisar um salão do reino, dá-me volta ao estomago! Por isso entendo o "sacrificio" que muitos, por força das circunstâncias, têm que fazer.
Crystal- Mensagens : 310
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Data de inscrição : 28/12/2011
Idade : 55
Localização : Sintra
Re: A carteira ou a vida
hocosi escreveu:Estou certo de que muitos aqui, após tomarem consciência de que foram manipulados e enganados durante anos, têm o desejo de pregar a todo mundo com a mesma paixão com que andavam na pregação, a grande vigarice de que foram vítimas.
De facto o desejo muito, por vezes tornasse cansativo. Mas não devemos deixar o cansaço nos desanimar da nossa luta.
hocosi escreveu:Especialmente combater o ostracismo a que estão sujeitos, ou que viriam a estar caso decidissem sair de vez.
Decerto que aqueles que preferem continuar no anonimato não o fazem por cobardia mas sim porque calculam o preço a pagar pela decisão.
Estar no anonimato e continuar na luta, não é fácil, mas com perspicácia tudo se consegue. Pois cobardia acho que nenhum terá, já o preço é sim muito alto, daí o anonimato compreensível.
Re: A carteira ou a vida
Posso vos confiar o que aconteceu comigo...
No meu caso, a curiosidade para investigar começou ainda dentro, nasceu com muito tacto por parte de um irmão na minha congregação.
Esse irmão embora dentro da organização (como a maioria de nós por não querer ser desassossiado) muito devagarinho ia fazendo me perguntas, que ele sabia que depois eu chegava a casa e ia procurar as respostas. A vontade ta claro era sair aos 4 ventos e contar o que descobri, mas com ajuda desse irmão, mostrou me que tinha de procurar os de mente mais aberta e com tacto como ele fizera comigo ajuda-los a ver a verdade da "verdade". Eu simplesmente não consegui manter me dentro da organização pois mete me nojo!
Mas foi graças a coragem desse homem que me libertei dessa empresa que e a TV.
Quem sabe com muito tacto e perspicácia voces consigam ajudar outros como eu fui ajudado.
Abraço a todos!
No meu caso, a curiosidade para investigar começou ainda dentro, nasceu com muito tacto por parte de um irmão na minha congregação.
Esse irmão embora dentro da organização (como a maioria de nós por não querer ser desassossiado) muito devagarinho ia fazendo me perguntas, que ele sabia que depois eu chegava a casa e ia procurar as respostas. A vontade ta claro era sair aos 4 ventos e contar o que descobri, mas com ajuda desse irmão, mostrou me que tinha de procurar os de mente mais aberta e com tacto como ele fizera comigo ajuda-los a ver a verdade da "verdade". Eu simplesmente não consegui manter me dentro da organização pois mete me nojo!
Mas foi graças a coragem desse homem que me libertei dessa empresa que e a TV.
Quem sabe com muito tacto e perspicácia voces consigam ajudar outros como eu fui ajudado.
Abraço a todos!
castanho- Mensagens : 56
Likes : 0
Data de inscrição : 29/10/2011
Idade : 44
Localização : Portugal
Re: A carteira ou a vida
castanho escreveu:
No meu caso, a curiosidade para investigar começou ainda dentro, nasceu com muito tacto por parte de um irmão na minha congregação.
Esse irmão embora dentro da organização (como a maioria de nós por não querer ser desassossiado) muito devagarinho ia fazendo me perguntas, que ele sabia que depois eu chegava a casa e ia procurar as respostas. A vontade ta claro era sair aos 4 ventos e contar o que descobri, mas com ajuda desse irmão, mostrou me que tinha de procurar os de mente mais aberta e com tacto como ele fizera comigo ajuda-los a ver a verdade da "verdade".
Castanho tu sabes como esta esse irmão. Qual a situação dele, na congregação.
Ele certamente seria um bom forista por aqui.
O que dizes, entrares em contacto com ele ou dar-lhe a conhecer o nosso fórum de outra foram?
Re: A carteira ou a vida
Eu gostava imenso que ele se inscrevece, ele é pesquisador por natureza. Ele conhece o nosso forum e o forum irmão, mas quanto a inscrever se...
Estou sempre a convida-lo. Talvez um dia.
A situação dele na congregação, continua "activo" para não dar nas vistas, toda familia dele e da esposa estão na congregação, uma desassociação seria devastadora psicológicamente.
Estou sempre a convida-lo. Talvez um dia.
A situação dele na congregação, continua "activo" para não dar nas vistas, toda familia dele e da esposa estão na congregação, uma desassociação seria devastadora psicológicamente.
castanho- Mensagens : 56
Likes : 0
Data de inscrição : 29/10/2011
Idade : 44
Localização : Portugal
Re: A carteira ou a vida
Me perdoe TJ Curioso por tomar emprestado tua ilustração e mudar um pouco na minha visão.
Para mim a ameaça de a "carteira ou a vida" é a parte final onde a organização TJ revela sua truculência. Por outro lado antes disso, ela busca entre as pessoas de boa fé as perfeitas vitimas de seus crimes. Ela te atrai oferecendo segurança e a oportunidade de um futuro maravilhoso onde leões comem capim, mas o que ela faz mesmo é vender drogas, e se quiser parar o consumo "da ou morre". Do meu ponto de vista a Watchtower parece com o trafico dos morros cariocas onde são as autoridades máximas, obrigam as pessoas parentarem felizes sob sua proteção, chantagem, ameaçam e matam pois não toleram oposição.
Para mim a Watchtower é o "Comando da Torre" do santo morro de Jeová onde cada pioneiro é um "aviãozinho", cada ancião é um "gerente" do Trafico, cada servo um "soldado" do trafico, cada Super de Circuíto o "dono de uma boca" e o Corpo Governante é o dono do Morro que mantem todos publicadores viciados.
Reunião de Servos e Anciãos: - Estamos zelando pela espiritualidade dos irmãos?
Vestígios de uma desassociação.
Para mim a ameaça de a "carteira ou a vida" é a parte final onde a organização TJ revela sua truculência. Por outro lado antes disso, ela busca entre as pessoas de boa fé as perfeitas vitimas de seus crimes. Ela te atrai oferecendo segurança e a oportunidade de um futuro maravilhoso onde leões comem capim, mas o que ela faz mesmo é vender drogas, e se quiser parar o consumo "da ou morre". Do meu ponto de vista a Watchtower parece com o trafico dos morros cariocas onde são as autoridades máximas, obrigam as pessoas parentarem felizes sob sua proteção, chantagem, ameaçam e matam pois não toleram oposição.
Para mim a Watchtower é o "Comando da Torre" do santo morro de Jeová onde cada pioneiro é um "aviãozinho", cada ancião é um "gerente" do Trafico, cada servo um "soldado" do trafico, cada Super de Circuíto o "dono de uma boca" e o Corpo Governante é o dono do Morro que mantem todos publicadores viciados.
Reunião de Servos e Anciãos: - Estamos zelando pela espiritualidade dos irmãos?
Vestígios de uma desassociação.
Re: A carteira ou a vida
gostei Regis!! a comparaçao das fotos.. parabens
liberto- Membros
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Data de inscrição : 28/12/2011
Idade : 36
Localização : Lisboa
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