Papa alarga absolvição do aborto a todos os padres
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Papa alarga absolvição do aborto a todos os padres
Decisão é válida para o Ano da Misericórdia. Francisco recorda que o perdão de Deus "não pode ser negado a quem quer que esteja arrependido".
O Papa Francisco decidiu alargar a faculdade de absolvição do pecado do aborto a todos os sacerdotes durante o Ano Jubilar da Misericórdia, que se inicia em Dezembro e dura até Novembro de 2016.
Apelando a uma maior consciência do "drama do aborto", Francisco inclui entre as indicações para o Jubileu Extraordinário da Misericórdia uma disposição particular para "as mulheres que recorreram ao aborto", recordando que o perdão de Deus "não pode ser negado a quem quer que esteja arrependido".
"Também por este motivo, não obstante qualquer disposição em contrário, decidi conceder a todos os sacerdotes para o Ano Jubilar a faculdade de absolver do pecado de aborto quantos o cometeram e, arrependidos de coração, pedirem que lhes seja perdoado", determina.
A prática do aborto implica, segundo o Direito Canónico, a excomunhão 'latae sententiae' (automática), exigindo a confissão ao bispo do lugar (ou os padres a quem o bispo der essa faculdade) para a remissão da pena.
"Uma mentalidade muito difundida já fez perder a necessária sensibilidade pessoal e social pelo acolhimento de uma nova vida. O drama do aborto é vivido por alguns com uma consciência superficial, quase sem se dar conta do gravíssimo mal que um gesto semelhante comporta", escreve, numa carta endereçada a D. Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.
O Papa pede a todos os sacerdotes que vão poder confessar quem abortou que se "preparem para esta grande tarefa sabendo conjugar palavras de acolhimento genuíno com uma reflexão que ajude a compreender o pecado cometido".
Além disso, devem "indicar um percurso de conversão autêntica para conseguir entender o verdadeiro e generoso perdão do Pai, que tudo renova com a sua presença".
O Papa recorda que, no seu serviço como padre e bispo, encontrou "muitas mulheres que traziam no seu coração a cicatriz causada por esta escolha sofrida e dolorosa".
"Conheço bem os condicionamentos que as levaram a tomar esta decisão. Sei que é um drama existencial e moral", precisa. Segundo Francisco, o que aconteceu é "profundamente injusto", mas "só a sua verdadeira compreensão pode impedir que se perca a esperança".
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=197921
O Papa Francisco decidiu alargar a faculdade de absolvição do pecado do aborto a todos os sacerdotes durante o Ano Jubilar da Misericórdia, que se inicia em Dezembro e dura até Novembro de 2016.
Apelando a uma maior consciência do "drama do aborto", Francisco inclui entre as indicações para o Jubileu Extraordinário da Misericórdia uma disposição particular para "as mulheres que recorreram ao aborto", recordando que o perdão de Deus "não pode ser negado a quem quer que esteja arrependido".
"Também por este motivo, não obstante qualquer disposição em contrário, decidi conceder a todos os sacerdotes para o Ano Jubilar a faculdade de absolver do pecado de aborto quantos o cometeram e, arrependidos de coração, pedirem que lhes seja perdoado", determina.
A prática do aborto implica, segundo o Direito Canónico, a excomunhão 'latae sententiae' (automática), exigindo a confissão ao bispo do lugar (ou os padres a quem o bispo der essa faculdade) para a remissão da pena.
"Uma mentalidade muito difundida já fez perder a necessária sensibilidade pessoal e social pelo acolhimento de uma nova vida. O drama do aborto é vivido por alguns com uma consciência superficial, quase sem se dar conta do gravíssimo mal que um gesto semelhante comporta", escreve, numa carta endereçada a D. Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.
O Papa pede a todos os sacerdotes que vão poder confessar quem abortou que se "preparem para esta grande tarefa sabendo conjugar palavras de acolhimento genuíno com uma reflexão que ajude a compreender o pecado cometido".
Além disso, devem "indicar um percurso de conversão autêntica para conseguir entender o verdadeiro e generoso perdão do Pai, que tudo renova com a sua presença".
O Papa recorda que, no seu serviço como padre e bispo, encontrou "muitas mulheres que traziam no seu coração a cicatriz causada por esta escolha sofrida e dolorosa".
"Conheço bem os condicionamentos que as levaram a tomar esta decisão. Sei que é um drama existencial e moral", precisa. Segundo Francisco, o que aconteceu é "profundamente injusto", mas "só a sua verdadeira compreensão pode impedir que se perca a esperança".
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Re: Papa alarga absolvição do aborto a todos os padres
Um exemplo de perdão a seguir por aqueles ansiosos que somente buscam notoriedade nas Congregações de modo a tentar conseguir um lugar na empresa.
River raid- Membros
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Re: Papa alarga absolvição do aborto a todos os padres
"Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfémia se perdoará aos homens; mas a blasfémia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, näo lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro." (Mateus 12:31, 32) - Trad. João Ferreira de Almeida
Conforme Jesus disse, todos os pecados são passíveis de perdão excepto um; logo, o aborto também é perdoável.
Nas TJs, cabe aos anciãos que compõem a comissão judicativa determinar se o pecador está arrependido por forma a se lhe estender misericórdia.
Na ICAR os sacerdotes não podem absolver o culpado de um qualquer tipo de pecado. Há pecados que só podem ser "perdoados" por bispos e ainda outros só pela Santa Sé.
Neste caso concreto, pergunto-me o que acontecia até aqui quando alguém confessava a um sacerdote ter praticado aborto.
O sacerdote reencaminhava o pedido de absolvição para a Santa Sé e só depois de obter a resposta a comunicava ao pecador arrependido?
Conforme Jesus disse, todos os pecados são passíveis de perdão excepto um; logo, o aborto também é perdoável.
Nas TJs, cabe aos anciãos que compõem a comissão judicativa determinar se o pecador está arrependido por forma a se lhe estender misericórdia.
Na ICAR os sacerdotes não podem absolver o culpado de um qualquer tipo de pecado. Há pecados que só podem ser "perdoados" por bispos e ainda outros só pela Santa Sé.
Neste caso concreto, pergunto-me o que acontecia até aqui quando alguém confessava a um sacerdote ter praticado aborto.
O sacerdote reencaminhava o pedido de absolvição para a Santa Sé e só depois de obter a resposta a comunicava ao pecador arrependido?
TJ esclarecido- Forista desativado
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Re: Papa alarga absolvição do aborto a todos os padres
TJ esclarecido escreveu:
...
O sacerdote reencaminhava o pedido de absolvição para a Santa Sé e só depois de obter a resposta a comunicava ao pecador arrependido?
...
qualquer padre tem poder de absolver um moribundo da excomunhão
durante a vida, isso teria que ser analisado
é que ninguém é culpado pela ignorância
- All ignorance, both of law and of fact, is excusatory.
- The ignorance known as "invincible" always excuses; it may also be called inculpable or probable ignorance.
- There are two kinds of culpable ignorance, one known as crassa or supina, i.e. gross, improbable ignorance, and supposing a grievously guilty neglect in regard to knowledge of the law; the other is affected ignorance, really a deliberate ignorance of the law through fear of incurring its penalty.
http://www.newadvent.org/cathen/05678a.htm
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