A sala de tortura (B)

Com o fim da Escola do Ministério Teocrático, certamente que a famosa Sala "B" verá o seu fim, pelo menos para o fim encapotado a que sempre se destinou.

Será que finalmente vamos assistir ao renomear desta sala como "Sala de Tortura", onde as denominadas Comissões Executivas aplicarão a vara da disciplina?



O que acham?

IT

Não exageremos. Tanto pode ser a segunda como a primeira sala. Até porque as comissões judicativas normalmente funcionam em horas em que não está mais ninguém no Salão.

De resto a chamada segunda sala serve para muitas coisas. Lugar para mudar fraldas ou dar o leite ao bebé, para as reuniões de anciãos, para funcionar a biblioteca ou para tratar de algum assunto urgente durante as reuniões.

Eu acho que que esta imagem é muito feia.

Kristy123 escreveu:
Eu acho que que esta imagem é muito feia.

Eu tinha uma ainda mais feia, mas achei mais graça a esta. Se fosse para ser bonita, a Sala B nunca teria este tipo de classificação!

Amigo hocosi, no teu tempo existia a Sala B, com as características que esta tem, pelo menos até ao final do ano?

Quanto à sala das "chamadas de atenção", que não as das Comissões Judicativas, recordo que no meu tempo faz já 30 anos (felizmente), o Salão do Reino era grande para a época, mas para além desse espaço, só as casas de banho, e era aí que muitas das vezes eram chamados em primeira instância, sim porque a natureza dos assuntos que levavam as pessoas aí cheirava mal!

IT

Mas também há congregações onde são atribuídos a este espaço nomes mais carinhosos como "casinha" ou "salinha".

TJ esclarecido escreveu:Mas também há congregações onde são atribuídos a este espaço nomes mais carinhosos como "casinha" ou "salinha".

Cá está!
Eu por vezes quando vou à casa de banho e dependendo de quem esteja por perto, também digo que vou à casinha.

IT

TJ esclarecido escreveu:Mas também há congregações onde são atribuídos a este espaço nomes mais carinhosos como "casinha" ou "salinha".

Praticamente em todas as congregações que estive/conheci, esses eram os "termos técnicos"

Já faz 30 anos IT!?
Fico impressionado como "deixaste isto" há tanto tempo e estás tão atualizado com tudo o que se passa "lá dentro"

SenorRodriguezG escreveu:

TJ esclarecido escreveu:Mas também há congregações onde são atribuídos a este espaço nomes mais carinhosos como "casinha" ou "salinha".

Praticamente em todas as congregações que estive/conheci, esses eram os "termos técnicos"

Já faz 30 anos IT!?
Fico impressionado como "deixaste isto" há tanto tempo e estás tão atualizado com tudo o que se passa "lá dentro"

É verdade meu caro, o saber nunca ocupou lugar!
Sempre fiz questão de me manter actualizado, até porque a isso era "obrigado" por motivos familiares e outros, o que fez com que, a par dessa actualização desejável, tenho reunido um vasto conjunto de informação que faz inveja à biblioteca de Betel de Alcabideche.

IT

hocosi escreveu:Não exageremos. Tanto pode ser a segunda como a primeira sala. Até porque as comissões judicativas normalmente funcionam em horas em que não está mais ninguém no Salão.

De resto a chamada segunda sala serve para muitas coisas. Lugar para mudar fraldas ou dar o leite ao bebé, para as reuniões de anciãos, para funcionar a biblioteca ou para tratar de algum assunto urgente durante as reuniões.

Também concordo que se trata de um exagero a atribuição de tais nomes a uma sala que é utilizada basicamente para outros fins que não esse.

Não podia deixar de comentar este assunto na congregação onde estive ouve altura que as TJ tinham medo de ir na sala B ou na segunda sala quando os ancião chama-vão um TJ na segunda sala todo "mundo" ficava olhando.

E tinha altura que era só para entregar uma designação para uma assembleia ou congresso.

Sei uma irmã de uma congregação com cerca de 60 anos foi chamada por os anciãos na segunda sala quando o coordenador fecha a porta ela não pergunta nada primeira coisa que faz é agarrar o homem pelos colarinhos e encostar ele na parede , coitado não ganhou para o susto.

Por onde andei a segunda sala tinha muita má fama.

so escreveu:Não podia deixar de comentar este assunto na congregação onde estive ouve altura que as TJ tinham medo de ir na sala B ou na segunda sala quando os ancião chama-vão um TJ na segunda sala todo "mundo" ficava olhando.

E tinha altura que era só para entregar uma designação para uma assembleia ou congresso.  

Sei uma irmã de uma congregação com cerca de 60 anos foi chamada por os anciãos na segunda sala quando o coordenador fecha a porta ela não pergunta nada primeira coisa que faz  é agarrar o homem pelos colarinhos e encostar ele na parede , coitado não ganhou para o susto.

Por onde andei a segunda sala tinha muita má fama.

so,

Fartei-me de rir com essa história da irmã.
Aparece mais vezes e participa. Sentimos falta do teus comentários.

Um abraço
TJe

Esqueceu me contar o que ela disse depois em tão de ameaça :
- Nunca mais me chame na segunda sala.

A cena tem cerca de 10 anos mas ainda hoje quando esses ancião se reúnem falam em dar uma palavra "amorosa" num irmão falam nesse momento ficaram marcados

so escreveu:Esqueceu me contar o que ela disse depois em tão de ameaça :  
- Nunca mais me chame na segunda sala.

A cena tem cerca de 10 anos mas ainda hoje quando esses ancião se reúnem falam em dar uma palavra "amorosa" num irmão falam nesse momento ficaram marcados
 

Típica mulher do Norte!!!

hocosi escreveu:Não exageremos.

antonio1965 escreveu:

Também concordo que se trata de um exagero a atribuição de tais nomes a uma sala que é utilizada basicamente para outros fins que não esse.

 

À primeira vista até parece um exagero, mas será mesmo? Claro que a imagem é exagerada, mas no que diz respeito à tortura psíquica recebida naquela sala depois da reuniões e fora dela, não é muito diferente.
Costuma-se dizer que certas palavras doem mais que certas lapadas ou murros.

E de facto alguns anciãos que não tem preparação nenhuma para lidar com a vida humana, fazem daquela sala um local tremor...

a

ellipsis escreveu:

(...)E de facto alguns anciãos que não tem preparação nenhuma para lidar com a vida humana, fazem daquela sala um local tremor...

Concordo plenamente com esta firmação.

Quanto ao resto não me revejo, como ancião que fui, na posição de inquiridor e torturador das pessoas que tive, como era meu dever na altura, o privilégio de aconselhar, encorajar e ajudar a andar no caminho que na altura me parecia o mais correto.

Também do ponto de vista de uma organização me parece que precisa haver disciplina. De outro modo seria uma balburdia com pessoas provenientes das mais diversas origens e com personalidades e idiossincrasias das mais variadas. Pessoas que não se ajustavam às boas normas de convivência precisam ser ajudadas a contribuir para o bem comum. Se é feito na segunda sala ou noutro lagar não é importante.

Mas isto acontece em todas organizações, quer sejam religiosas, politicas, desportivas ou empresariais.

hocosi e antonio1965, eu quero acreditar que vocês eram anciãos com bom coração!

No entanto, por vezes quem está de fora, apercebe-se melhor das reacções e sensações daqueles que por vezes são chamados à casinha.

A situação descrita pelo so espelha bem a realidade e a visão que se tem da Sala B, que agora irá desempenhar entre outras, a sua verdadeira função.

A par de ser o lugar onde tudo é congeminado por parte de quem "dirige" os destinos da congregação, a função mais importante será essa mesmo, a de "amorosamente" ajudarem quem de facto necessita de ajuda espiritual, mesmo que isso implique tortura psicológica.    

IT

Repito: Não exageremos. Só nos fica mal. No papel de anciãos seguíamos o preceito escrito em  2Timóteo 4:2 “Prega a palavra, . . . repreende, adverte, exorta, com toda a longanimidade e arte de ensino.” Isto tanto era feito da tribuna como de modo particular. Não vejo mal nenhum nisso.

so escreveu:Não podia deixar de comentar este assunto na congregação onde estive ouve altura que as TJ tinham medo de ir na sala B ou na segunda sala quando os ancião chama-vão um TJ na segunda sala todo "mundo" ficava olhando.

E tinha altura que era só para entregar uma designação para uma assembleia ou congresso.  

Sei uma irmã de uma congregação com cerca de 60 anos foi chamada por os anciãos na segunda sala quando o coordenador fecha a porta ela não pergunta nada primeira coisa que faz  é agarrar o homem pelos colarinhos e encostar ele na parede , coitado não ganhou para o susto.

Por onde andei a segunda sala tinha muita má fama.

Neste caso quem esteve mal? Os anciãos que queriam falar com a senhora, ou a senhora que usou de violência para com o ancião? Não sabemos o motivo dessa chamada, mas só o facto de ela ter reagido dessa maneira demonstra a índole e personalidade violenta dela.

No meu tempo de TJ era uma vergonha para quem era chamado para a casinha!

Mesmo ninguém sabendo do que se tratava havia sempre gente a ver ou no caso das esposas dos anciãos à espera que a reunião acabava.

Não havia nenhuma privacidade pois ao sair todo mundo estava a olhar e tentar adivinhar o motivo para a visita à casinha!

kkkk ....... eu não sabia que era chamada SALA DE TORTURA ? a Sala e onde são
chamados na XINXA (MODO DE CHAMAR A ATENÇÃO DOS ERRANTES KKKKK) QUE MALDADE !!!!

Índigo escreveu:No meu tempo de TJ era uma vergonha para quem era chamado para a casinha!

Mesmo ninguém sabendo do que se tratava havia sempre gente a ver ou no caso das esposas dos anciãos à espera que a reunião acabava.

Não havia nenhuma privacidade pois ao sair todo mundo estava a olhar e tentar adivinhar o motivo para a visita à casinha!

Nós chamávamos ir para trás da cortina.
Sim e era sempre motivo para vergonha e falatórios. Más recordações de uma época cada vez mais distante! Nem gosto de me lembrar.

hocosi escreveu:Repito: Não exageremos. Só nos fica mal. No papel de anciãos seguíamos o preceito escrito em  2Timóteo 4:2 “Prega a palavra, . . . repreende, adverte, exorta, com toda a longanimidade e arte de ensino.” Isto tanto era feito da tribuna como de modo particular. Não vejo mal nenhum nisso.

Hocosi nem todos os anciãos eram ou são como tu.

Mas muitos até faziam isso. Outros abusavam e abusam do "poder" que lhes era dado.

Muitas dessas palavras eram feitas quando os anciãos faziam as tais visitas de pastoreio, já as chamadas de atenção na sala B podiam até se com boa intenção, mas não tinham nada de privacidade.