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Como várias religiões encaram os apóstatas

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Como várias religiões encaram os apóstatas Empty Como várias religiões encaram os apóstatas

Mensagem por myguel.pt Sáb Abr 09 2016, 07:59

Apesar de estar em Inglês, aqui está um excerto de como outras religiões encaram os apóstatas.

Adventistas, testemunhas de Jeová , cientologia e mormons



Parece consistente
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Como várias religiões encaram os apóstatas Empty Re: Como várias religiões encaram os apóstatas

Mensagem por EdenOne Sáb Abr 09 2016, 10:12

A maneira como as Testemunhas de Jeová tratam os dissidentes não é nenhuma "originalidade". É uma das características distintivas dos cultos de alto controle mental, que necessitam que os seus aderentes aceitem tudo como um pacote integral ou então deixem de ser membros caso não consigam calar a sua discordância com alguma coisa.

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Mensagem por Maer Seg Abr 11 2016, 15:56

Acho que a análise mais honesta seria: como os israelitas, o povo de Deus no passado encaravam os apóstatas, aí nós iremos saber como Deus encara.
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Mensagem por Setubalense Seg Abr 11 2016, 18:47

Pois, o Velho Testamento quando favorece, dá jeito...
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Mensagem por River raid Seg Abr 11 2016, 21:07

Já repararam que todas estas m#$"dices têm origem nos EUA??

Será que Babilónia a Grande são os EUA e não as religiões cristãs?

Já agora, porque raios a Torre não implica com o islão da mesma forma que denigre as demais denominações cristãs?

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Mensagem por EdenOne Seg Abr 11 2016, 21:14

River raid escreveu:J
Já agora, porque raios a Torre não implica com o islão da mesma forma que denigre as demais denominações cristãs?


Por medo.
Rutherford fez da Igreja Católica o alvo principal da sua retórica de ódio, porque, em termos doutrinais, eram um alvo fácil de dar porrada, e os crentes católicos em geral estavam muito mal preparados para manejar a Bíblia. Presa fácil para as Testemunhas.

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Mensagem por River raid Seg Abr 11 2016, 21:19

EdenOne escreveu:
River raid escreveu:J
Já agora, porque raios a Torre não implica com o islão da mesma forma que denigre as demais denominações cristãs?


Por medo.
Rutherford fez da Igreja Católica o alvo principal da sua retórica de ódio, porque, em termos doutrinais, eram um alvo fácil de dar porrada, e os crentes católicos em geral estavam muito mal preparados para manejar a Bíblia. Presa fácil para as Testemunhas.

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Ainda hoje estão mal preparadas. A Igreja falhou em educar seus membros.

Mas parece que este Papa tá a dar a volta ao texto (por assim dizer).

Porém as imensas romarias e festividades católicas que acontecem um pouco por todo o mundo e inclusivamente no nosso país deve meter inveja a qualquer TJ mais fanática.

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Mensagem por gregdagangue Ter Abr 12 2016, 02:04

É,  a orga presta-se mesmo a esse tipo de papel covarde, é mesmo um reduto de frouxos oportunistas. Morrer a rir Morrer a rir
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Mensagem por Samuel de Medeiros Qui Abr 14 2016, 23:47

Maer escreveu:Acho que a análise mais honesta seria: como os israelitas, o povo de Deus no passado encaravam os apóstatas, aí nós iremos saber como Deus encara.

Muito embora o judeu passe por todos os ritos de admissão em outra fé e formalmente renuncie o judaísmo, ele permanece --- pelo menos no que diz respeito à Halachá --- um judeu, ainda que “em pecado” (Talmud, Sanhedrin 44a). De acordo com Nachmânides, esta atitude deriva-se do fato de que a aliança entre Deus e Israel foi feita “com aquele que está hoje aqui conosco perante o S-nhor nosso Deus e também com aquele que não está aqui hoje” (Deut 29.14; Nachmânides ad loc.).



Para aquele que nasce judeu, o judaísmo não é uma mera questão de escolha e para o prosélito, deixa de ser quando ele se converte. Contudo, pessoas que assumiram outra religião ou que formalmente renunciaram o judaísmo são tratadas de forma diferente pela lei judaica dos judeus que, mesmo em transgressão, não chegaram a tomar tal atitude.  



Estas pessoas são conhecidas pela Halakhá codigo de leis judaica como “mumar” (da raiz que significa, “mudar”), ou “meshumad” (da raiz de, “destruir”, - destruído), ou apikoros (“herege”), ou ainda, “kofer” (“aquele que renega”), ou também, “poshea Israel” (“Judeu ou israelita rebelde”). Assim, mesmo sendo um “mumar” e permanecendo judeu, a pergunta é: QUÃO JUDEU ELE É?



Se por exemplo, um judeu celebrasse seu casamento de acordo com os princípios da fé cristã, aos olhos do judaísmo, o casal NÃO estaria casado, e portanto, qualquer um poderia contrair um novo casamento sem se divorciar, pois não estariam legalmente casados pela Halachá.



O filho de um judeu que se converteu ao cristianismo não deve passar pela brit milá (circuncisão)a menos que sua esposa se separe dele. A criança não poderá entrar na aliança de Avraham mesmo sendo de origem judaica.  Uma judia que torna-se cristã é suspeita de violar todos os mandamentos da Torah, incluindo adultério – tornando-se assim proibida para seu marido e como mulher casada de acordo com a Halachá, proibida para qualquer outro homem. O marido, caso seja judeu praticante tradicional teria que simplesmente romper com ela, pois não poderia confiar que ela estaria seguindo fielmente kashrut e leis de niddah, e devido ás suas crenças, ela passa a ser suspeita de adultério, fornicação espiritual. Normalmente, o divórcio não entra em efeito até que o “gett” [documento official] tenha sido entregue pessoalmente, mas no caso de um(a) “messiânico[a] ou cristão” casado[a] com um judeu/judia observante, o divórcio passa a ter efeito no momento em que é emitido: “[nesses casos] pode ser conferido sem o conhecimento da outra parte ou sem o seu consentimento” ( Shulchan Aruach Even Haezer 140:5).



Um “judeu cristão ou messiânico” não pode ser testemunha numa corte de justiça judaica porque o testemunho de um apostata é considerado indigno de confiança visto que pela sua rebeldia, anula toda a Torah e assim, passa a ser considerado como não digno de confiança, mesmo permanecendo judeu em seu status pessoal. De acordo com a lei estrita, um filho é herdeiro de seu pai pelo fato de descender dele (Núm 27. 8 ). Entretanto, “ o cristão ou messiânico”, tendo pecado, pode ser deserdado pelo tribunal excluindo-o da herança de seu pai (Talmud, Kiddushin 18a Piskei ha- Rosh).



A morte de um “messiânico” não pode ser lamentada pela sua família; não se assenta em “shivá” [luto] por ele, e ele pode ser sepultado apenas próximo à cerca, nos limites do cemitério judeu.



Quão judeu é um “messiânico”, um “Judeu por Jesus” quando nenhum outro judeu pode partilhar de seu pão ou beber de seu vinho? Quão judeu é um “messiânico” quando ele não pode ser chamado para uma “aliyah” [subida para a leitura da Torah]? Quão judeu ele é, quando é proibido até mesmo de segurar um Sefer Torah na sinagoga? Quão judeu ele é ao sabermos que se ele tiver escrito uma mezuzah, um rolo da Torah ou um tefilin, estes itens considerados sagrados por todos os judeus devem ser destruídos? Quão judeu um “messiânico” é ao sabermos por exemplo, que o Nome sagrado de Deus se escrito por ele, não tem “kedushá” [santidade]? Quão judeu ele é, ao sabermos que NÃO pode ser contado num minyan [quorum de dez homens] para as orações e leituras sacras junto com seus irmãos?



Um judeu ateu tem plenos direitos numa sinagoga, um judeu que tenha casado com pessoas de outras religiões, igualmente; um judeu que tenha sido convertido à força tem da mesma forma seus direitos assegurados, como sabemos á partir do Kol Nidrei – todos estes são contados e permanecem como a totalidade de Israel. Mas, aquele judeu que espontânea e abertamente abraça a divindade cristã, ou Allah, Krishna etc --- estes estão cortados de seu povo. A estes, dizemos, “Não tens parte em Israel, nem porção em Jacó”



Os “messiânicos” precisam estar atentos á seriedade de seu pecado e de suas conseqüências. Maimônides, em seu Mishne Torah, declara que o tratamento dispensado às “sete nações” deveria ser mais condescendente do que com os judeus apóstatas, devendo ser os últimos combatidos ostensiva e sistematicamente, por “prejudicarem a nação judaica e forçar as pessoas a deixar de Deus”



Maimônides demonstra que a atitude da Torah é bem mais dura em relação aos apóstatas judeus do que o é com as “sete nações” e até mesmo para com os não-judeus [gentios], sobre quem NÃO encontramos NENHUMA referência de punição ou castigo.



O Rambam, em sua obra sobre o Arrependimento, diz:



=





"Os seguintes não tem uma porção no mundo vindouro, mas estão cortados para perecer e pela sua impiedade e pecaminosidade estão condenados para todo o sempre. Entre estes, citamos aqueles que negam a Torah, aqueles que causam uma multidão de pecados e aqueles que abandonam os caminhos da comunidade.. aquele que diz que há um poder de governo, mas que tal poder está dividido entre duas ou mais pessoas; aquele que diz que há um só Deus, mas que Ele tem corpo e forma; assim, aquele que presta culto a qualquer outro senão Ele [o Eterno], ou crê num mediador entre os seres humanos e e o S-nhor do universo...



...da mesma forma, aquele que nega as interpretações da Torah, isto é, a Lei Oral… aquele que diz que o Criador mudou seus mandamentos por outros, e que esta Torah, embora sendo de origem divina é agora obsoleta, como os nazarenos [cristãos] e muçulmanos afirmam. Uma pessoa que pertença à qualquer uma destas classes, é um que nega a Torah. Uma pessoa que se separa da comunidade, mesmo que não cometa transgressão, mas aparta-se da congregação de Israel, não cumpre os preceitos religiosos em comum com seu povo, não observa seus jejuns, e segue seus próprios caminhos como se fosse um gentio e não pertencesse ao povo de Israel – tal pessoa não tem porção no mundo vindouro."

[Todas as citações de “Arrependimento 3” – Mishnê Torah, Rambam]





=



Alguns podem objetar afirmando que aquilo que digo diz respeito apenas aos idólatras. Por volta da metade do 2º século, a divisão entre igreja e sinagoga já estava bem clara. A aceitação do cristianismo que rejeitava a Torah, já era naquele tempo considerada pelos judeus como apostasia no seu mais amplo sentido. Os dogmas cristãos da Encarnação e da Trindade deram ao cristianismo um caráter idolátrico (avodah zarah).



Somente um privilégio resta para o “messiânico”. Ele pode a qualquer momento, fazer “teshuvá” [retorno, conversão]. Ele pode retornar em contrição à sua herança e ao Deus de seu povo. Algumas autoridades rabínicas exigem um ato simbólico. O baal teshuvá [aquele que está voltando ao judaísmo] deve confessar seus pecados e se arrepender deles perante três rabinos. Algumas autoridades exigem imersão na mikvê (tanque de água natural seja da chuva ou do mar onde os homens judeus imergem utensílios domésticos ou seus corpos para purificação ritual)


O Rambam diz,



-



"Quando diz-se que todo aquele que comete um desses pecados não tem porção no mundo vindouro, a declaração deve ser entendida como devendo ser aplicada apenas ao pecador que não se arrependa publicamente até o dia de sua mortes. Mas, se ele se arrepender de sua impiedade e expirar enquanto ainda penitente, ele é um dos que terão uma porção no mundo vindouro, visto que não há nada que se coloque como tropeço para o arrependimento sincero, como está escrito: "Paz, paz para aquele que está distante para aquele que está perto, diz o S-nhor e eu o sararei” (Is 57.19). Todos os ímpios, transgressores e apóstatas que, voltarem penitentes, seja abertamente ou em segredo são aceitos como está escrito: “Voltai, ó filhos rebeldes" (Jer 3.22).



-



Como resposta à questão, “Quão judeu é um Judeu por Jesus [“messiânico”]?” --- à conclusão que eles não são muito judeus, afinal de contas. Eles não são o tipo de judeus que os judeus desejam ter em suas comunidades. Eles não são o tipo de judeus com os quais desejam ver seus filhos e filhas casados. Eles não são o tipo de judeu que desejam o bem para Israel e sua religião.



Portanto, quem são eles? O que são eles? Eles são vítimas do “amor cristão”. São judeus que venderam sua primogenitura por um prato de lentilhas oferecido pelo cristianismo. Como judeus, sentem-se inferiorizados pela maioria esmagadoramente cristã em seu ambiente social e profissional. Sentem-se envergonhados de sua identidade judaica e buscam ser aceitos entre os goyim. Mesmo sendo batizados como cristãos, seu nome atesta sua origem “diferente” – estimagtizado por todo o sempre como um “judeu”, não há como mudar sua condição.

Outro triste aspecto de um judeu apostata é a rapidez com que normalmente ele se torna um anti-semita. Entre os mais proeminentes apóstatas que deliberadamente planejaram ataques contra o judaísmo encontram-se: Nicolas Donim na França, Pablo Christiani e Jerônimo de Sancta Fide (Joshua Lorki) na espanha, e Petrus Nigri (Schwartz) na Alemanha. Estes lideraram entre os sécs. XIII e XV os ataques teológicos contra o judaísmo, pregando contra os judeus e propondo medidas coercivas contra sua antiga fé, com a finalidade de fazer com que seus patrícios se unissem ao cristianismo, ainda que pela imposição da força bruta. Outros “convertidos” ao cristianismo, que atingiram altas posições na Igreja, como Pablo de Santa Maria (Solomon Há-Levi) que tornou-se arcebispo de Burgos, fez todo o possível para combater o judaísmo. O mais virulento representante do anti-judaísmo no séc XIV-XV foi Abner de Burgos, que deu início á perseguição dos judeus espanhóis, formulando teorias que defendiam a “necessidade e a justificativa” de tais perseguições. Ele aconselhou a abolição da autonomia judaica, argumentando com vil ironia que o Messias não viria para os judeus até que eles não detivessem mais autoridade alguma, nem mesmo a autoridade tradicional exercida por seus rabinos sobre a comunidade(...) somente com a eliminação desses dignatários e autoridades é que, segundo ele, a salvação poderia vir aos judeus (tratado polêmico, Baer, op. cit., 350). Abner culpava o papa e os monarcas cristãos por não pressionar os judeus de forma mais eficiente. As condições de salvação para os judeus só seriam possíveis quando “muitas comunidades judaicas forem massacradas e esta geração particular de judeus seja desta forma reduzida em número, assim alguns judeus se converterão imediatamente para a fé cristã por medo,

e desta forma, poderão ser salvos ... e a dor da pobreza fará com que aumente entre eles a vergonha, isto é, desta forma, não terão mais medo ou vergonha de professar sua fé abertamente e de se converter ao cristianismo” (Baer, op. cit., 353-4). Por meio destes expedientes, este apostate tentava reforçar sua própria experiência de fraqueza judaica e convertê-la numa terrível realidade que forçaria muitos judeus a renegar sua fé.



Karl Marx, batizado ainda criança, mais tarde professou desprezo e revolta contra o judaísmo por ser, segundo ele, representante de Mammon. Alguns apóstatas como os irmãos Ratisbonne no séc XIX fundaram ordens ou grupos religiosos para a propagação do cristianismo entre os judeus. Um de seus centros podem ser encontrados em Jerusalém, na Rua King George, no centro da cidade. De acordo com as estatísticas disponíveis, havia na Polônia cerca de 21.000 apóstatas no séc XVIII, e 204.500 em todo o mundo no séc XIX.



Finalmente, quão judeu é um “messiânico” para o Estado de Israel? Quão judeu ele é para a Suprema Corte que julga pedidos de aliya e aos olhos da Lei do Retorno?



Há regras geralmente seguidas para a interpretação das leis com referência a questão de determinar o status legal de um apóstata. A questão gira em torno do debate se o termo “judeu” na “Lei do Retorno” de 1950 que permitia a todo judeu entrar em Israel como imigrante poderia incluir também o apóstata, ou se um apostata poderia ser registrado como pertencendo a “nacionalidade” judaica sob a “Lei da Ordem de Registro de Habitantes, nr. 50 de 5709-1949” (substituída pela Lei de Registro Populacional, 5725-1965). Na opinião da maioria dos juristas componentes da Suprema Corte, tal condição deveria ser negada, tendo como modelo o caso do Irmão Daniel [um padre que buscava cidadania israelense] – Caso da CS 72/62, PD 16:2428-55)

O caso foi conduzido como segue pelo juiz Silberg respondendo pela maioria? O juiz admitiu que o Irmão Daniel é judeu de acordo com a Halachá, mas ao anunciar o veredito, declarou que a Lei do Retorno não se baseia na Halachá mas sim, na consciência nacional e histórica do povo judeu e no entendimento secular do termo “judeu” como entendido pelo povo de Israel. Depois de fazer referência a grande “dificuldade psicológica” que a corte enfrentou por ser profundamente simpática à petição do reclamante e ao profundo senso de obrigação para com aquele filho de Israel, o porta-voz declarou: “Cheguei a conclusão que o que o Irmão Daniel está nos pedindo é que apaguemos o significado histórico e sacrificoso do termo ‘judeu’ e que neguemos todos os valores espirituais pelos quais nosso povo foi morto durante vários períodos de nossa dispersão. Sujeita-nos a este pedido significaria ofuscar a glória dos mártires que santificaram o Nome durante a Idade Média, a ponto de faze-los irreconhecíveis ; seria fazer nossa história perder sua continuidade, e fazer com que nosso povo começasse a contra sua existência somente a partir da emancipação garantida pela Revolução Francesa; tal sacrifício não pode ser exigido de nós, ainda que venha de tão meritório peticionário como aquele que se apresenta perante esta corte”. Como resultado, a côrte estabeleceu que para que alguém seja declarado “judeu” do ponto de vista moderno acerca de nacionalidade, a aderência á religião judaica não é essencial. Ao mesmo tempo, o convertido ao cristianismo perde sua “nacionalidade” judaica (Jewish Encyc, Apostasy pags 209-210).Concluindo: Nossa resposta à questão, “Quão judeu é um Judeu por Jesus [messiânico]?” é muito clara. Ele NÃO tem parte na comunidade judaica, nem parte na fé de Israel, e tão pouco lugar no Estado de Israel. Nosso conselho é que as pessoas que por acaso tenham se envolvido com tais práticas re-examinem sua posição e seu trágico engano e que, desistindo de sua apostasia, voltem para seu povo, sua herança e para o Deus de seus pais.


Eis o que o Judaísmo pensa dos "apostatas judeus" acho que atitudes religiosas como estas existem em todos os credos monoteístas a diferença é que nas grandes religiões elas já não afetam as pessoas como entre as Testemunhas de Jeová.
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Mensagem por TJ esclarecido Sex Abr 15 2016, 00:24

Samuel de Medeiros escreveu:
Maer escreveu:Acho que a análise mais honesta seria: como os israelitas, o povo de Deus no passado encaravam os apóstatas, aí nós iremos saber como Deus encara.

Muito embora o judeu passe por todos os ritos de admissão em outra fé (...)

Eis o que o Judaísmo pensa dos "apostatas judeus" acho que atitudes religiosas como estas existem em todos os credos monoteístas a diferença é que nas grandes religiões elas já não afetam as pessoas como entre as Testemunhas de Jeová.

Samuel,

Pela parte que me toca, muito obrigado pela explicação.
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