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Como um cristão encara Lucas 16:18?

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Mensagem por Crystal Seg Out 08 2012, 15:11

Lucas 16:18 "...todo o homem que se separar da sua mulher e casar com outra, comete adultério. E o que casar com a separada também comete adultério"
Este texto não parece dar margem para dúvidas quanto ao único motivo (adultério), em que alguém se pode divorciar com a hipótese de contrair novo casamento. Ao longo dos anos, observei muita infelicidade entre aqueles que tentaram ser fiéis a estas palavras; o que me fez discordar deste mandamento. Acredito que existem práticas mais graves que o adultério, dependendo da situação em que este por vezes acontece. Considero abusos fisicos algo ainda mais detestável. Nem sequer vou mencionar as situações bizarras a que muitos entre as Tj foram e ainda são sujeitos, por se apegarem a este mandamento. Como se pode dizer a alguém que é sujeito/a a maus tratos fisicos e psicológicos que tem que continuar casado/a com essa pessoa; ou no caso de se separar não poderá ter outra oportunidade de ser feliz com outra pessoa?
Como um cristão (sem denominação religiosa) encara este texto?
Gostaria de saber a vossa opinião em relação a este assunto, especialmente dos que ainda têm a Biblia como guia nas suas vidas.
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Como um cristão encara Lucas 16:18? Empty Re: Como um cristão encara Lucas 16:18?

Mensagem por mjp Seg Out 08 2012, 15:51

Para o cristão a palavra de Deus é vinculativa, mas a interpretaçao literalista de todas as regras morais nela contida pode levar-nos a becos sem saída que de todo retiro da Palavra essa intenção. O casameno deve, quer civil quer religiosamente, ser uma instituiçao onde o bem estar deve ser assegurado por princípios de amor, segurança, bem estar e conforto pscológico e físico. Na tradição matrimonial da cultura judaica, àquem deste sentido, subjacia também um claro senso de propriedade que não pôde deixar de influenciar o primitivo cristinianismo. Contudo, o que estava em vista com essa imposição não era uma "escravização" de um dos conjuges (sobretudo a mulher) à tirania do outro, mas exactamente o contrário como é a minha opinião acima. Reduzir essa tirania apenas à expressão "adultério" parece-me um encurtar de vistas muito àquem do valor intrínsico da norma de Lucas 18. A sociedade, os valores e as circunstancias muito se modificaram desde então, pelo que o amor que norteia o sentido protector da norma tem, por força de uma anacronização indesejada na esfera que prentende proteger, que ser alargada a outras violações do princípio que provadamente sejam de considerar. Opinião única e exclusivamente minha que desconheço se é acolhida nalguma tese doutrinária na cristandade em geral.
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Como um cristão encara Lucas 16:18? Empty Re: Como um cristão encara Lucas 16:18?

Mensagem por Paulo Neto Seg Out 08 2012, 20:00

O Cristão que tem a Biblia como livro sagrado, para mim deve levar este texto em atenção.

Todavia, depende das razões do divorcio. Se o divorcio foi pelos simples fato que o casal se cansou um do outro,então aí a se juntar /casar com outra pessoa segundo a bíblia comete adultério. Agora imaginemos que um casal se divorcia porque um deles recebe maus tratos físicos e violentos e onde o divórcio é a única solução para haver paz entre os dois e entretanto estes refazem a vida com novos parceiros, eu acho que não estão a praticar adultério. Temos que ver outros primas, pois se levar-mos tudo à letra o que a bíblia diz, então os cristãos estão desgraçados.
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Como um cristão encara Lucas 16:18? Empty Re: Como um cristão encara Lucas 16:18?

Mensagem por mjp Seg Out 08 2012, 20:16

ellipsis escreveu:O Cristão que tem a Biblia como livro sagrado, para mim deve levar este texto em atenção.

Todavia, depende das razões do divorcio. Se o divorcio foi pelos simples fato que o casal se cansou um do outro,então aí a se juntar /casar com outra pessoa segundo a bíblia comete adultério. Agora imaginemos que um casal se divorcia porque um deles recebe maus tratos físicos e violentos e onde o divórcio é a única solução para haver paz entre os dois e entretanto estes refazem a vida com novos parceiros, eu acho que não estão a praticar adultério. Temos que ver outros primas, pois se levar-mos tudo à letra o que a bíblia diz, então os cristãos estão desgraçados.

Estou de acordo contigo, meu caro Ellipsis. Desde que não se faça do casamento uma "experiência" para ver no que dá e que por causa da cor dos cortinados a separação já é invitável...


Última edição por ellipsis em Seg Out 08 2012, 22:05, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Concertar quote)
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Como um cristão encara Lucas 16:18? Empty Re: Como um cristão encara Lucas 16:18?

Mensagem por Índigo Seg Out 08 2012, 21:04

calimera escreveu:Lucas 16:18 "...todo o homem que se separar da sua mulher e casar com outra, comete adultério. E o que casar com a separada também comete adultério"
Este texto não parece dar margem para dúvidas quanto ao único motivo (adultério), em que alguém se pode divorciar com a hipótese de contrair novo casamento. Ao longo dos anos, observei muita infelicidade entre aqueles que tentaram ser fiéis a estas palavras; o que me fez discordar deste mandamento. Acredito que existem práticas mais graves que o adultério, dependendo da situação em que este por vezes acontece. Considero abusos fisicos algo ainda mais detestável. Nem sequer vou mencionar as situações bizarras a que muitos entre as Tj foram e ainda são sujeitos, por se apegarem a este mandamento. Como se pode dizer a alguém que é sujeito/a a maus tratos fisicos e psicológicos que tem que continuar casado/a com essa pessoa; ou no caso de se separar não poderá ter outra oportunidade de ser feliz com outra pessoa?
Como um cristão (sem denominação religiosa) encara este texto?
Gostaria de saber a vossa opinião em relação a este assunto, especialmente dos que ainda têm a Biblia como guia nas suas vidas.


Não estando a puxar a brasa à minha sardinha .... eu acho que esse texto no contexto biblico foi escrito no sentido de proteger a mulher que dependia unicamente do homem, muitas vezes sendo encarada como uma propriedade.

Era uma exortação para os cristãos (homens) que por tudo e por nada trocavam de mulher por razões insólitas como não gostarem do comer naquele dia. O papel da mulher era nulo na sociedade, não fazia parte de nada, era uma escrava na familia.

Este apego à letra deste texto biblico irá mudar ... são cada vez mais os que se divorciam sem ser por adultério, apenas porque o amor acabou e decidem ser felizes noutro casamento. Isso leva a uma dessassociaçao, é certo tendo em vista que não cumprem esse principio!

Mas a ORG não quer perder adeptos por isso eu acho que com o tempo irá ser mais soft a tratar desses casos ....


Calimera,

Já me apercebi em outros teus comentários que este assunto ainda mexe contigo.

Mas dito por alguém que acredita na Biblia, que ama a Deus, eu sei que ele também te ama. O que ELE mais deseja é que sejas feliz.

Achas que um pai humano que ama uma filha prefere vê-la infeliz só para cumprir determinada regra? Quanto mais o Pai Soberano conhece as circunstâncias que nos levam a tomar determinada atitude.

Notei pelo teu olhar que és feliz com o teu marido, e isso é o mais importante! Ou não .... Wink

Deixa que o passado te atormente a pensares se fizeste bem ou não cumprir um principio biblico..... Deus acima de tudo é Pai e nós pais só queremos ver os nossos filhos felizes! Independentemente das suas escolhas na vida ....

Nunca percas esse brilho no teu olhar ...

Beijinho

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Como um cristão encara Lucas 16:18? Empty Re: Como um cristão encara Lucas 16:18?

Mensagem por Ana Cláudia Seg Out 08 2012, 21:30

calimera escreveu:Lucas 16:18 "...todo o homem que se separar da sua mulher e casar com outra, comete adultério. E o que casar com a separada também comete adultério"

Gostaria de saber a vossa opinião em relação a este assunto, especialmente dos que ainda têm a Biblia como guia nas suas vidas.

Olá Calimera.
Não me enquadro nos que ainda têm a biblia como guia mas, ainda assim, vou opinar... Embarassed

Na minha opinião a biblia foi escrita num determinado contexto social que hoje não existe, apesar de eu compreender que se sigam os principios acho que levar ao pé da letra tudo o que está escrito é exagero.
Hoje quando olho para a biblia, principalmente para os envagelhos e as cartas de Paulo só vejo amor. Se calhar sou eu que vejo só o que quero ver...
Como já foi dito naquela altura era importante proteger as mulheres de determinadas questões que eram tipicas daquele momento. Hoje haverá várias questões que se mantêm (infelizmente), mas o papel da mulher é diferente.
Aliás todos os papeis estão diferentes.
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Como um cristão encara Lucas 16:18? Empty Re: Como um cristão encara Lucas 16:18?

Mensagem por MariaL Seg Out 08 2012, 22:27

A Calimera que me corrija, se eu estiver errada mas parece-me que a pergunta feita é muito clara e as vossas respostas estão a ir num sentido diferente.
Todos nós sabemos que os contextos histórico, social e cultural em que foi dada a lei mosaica e em que foram ditas as palavras de Jesus no referido texto eram totalmente diferentes do atual.
A questão é:
Calimera escreveu:
Este texto não parece dar margem para dúvidas quanto ao único motivo (adultério), em que alguém se pode divorciar com a hipótese de contrair novo casamento.
...
Como se pode dizer a alguém que é sujeito/a a maus tratos fisicos e psicológicos que tem que continuar casado/a com essa pessoa; ou no caso de se separar não poderá ter outra oportunidade de ser feliz com outra pessoa?
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Como um cristão encara Lucas 16:18? Empty Re: Como um cristão encara Lucas 16:18?

Mensagem por mjp Seg Out 08 2012, 22:47

Cara MariaL, eu deixei aqui a minha opinião

mjp escreveu:Para o cristão a palavra de Deus é vinculativa, mas a interpretaçao literalista de todas as regras morais nela contida pode levar-nos a becos sem saída que de todo retiro da Palavra essa intenção. O casameno deve, quer civil quer religiosamente, ser uma instituiçao onde o bem estar deve ser assegurado por princípios de amor, segurança, bem estar e conforto pscológico e físico. Na tradição matrimonial da cultura judaica, àquem deste sentido, subjacia também um claro senso de propriedade que não pôde deixar de influenciar o primitivo cristinianismo. Contudo, o que estava em vista com essa imposição não era uma "escravização" de um dos conjuges (sobretudo a mulher) à tirania do outro, mas exactamente o contrário como é a minha opinião acima. Reduzir essa tirania apenas à expressão "adultério" parece-me um encurtar de vistas muito àquem do valor intrínsico da norma de Lucas 18. A sociedade, os valores e as circunstancias muito se modificaram desde então, pelo que o amor que norteia o sentido protector da norma tem, por força de uma anacronização indesejada na esfera que prentende proteger, que ser alargada a outras violações do princípio que provadamente sejam de considerar. Opinião única e exclusivamente minha que desconheço se é acolhida nalguma tese doutrinária na cristandade em geral.
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Como um cristão encara Lucas 16:18? Empty Re: Como um cristão encara Lucas 16:18?

Mensagem por MariaL Ter Out 09 2012, 00:05

mjp escreveu:Para o cristão a palavra de Deus é vinculativa, mas a interpretaçao literalista de todas as regras morais nela contida pode levar-nos a becos sem saída que de todo retiro da Palavra essa intenção. O casameno deve, quer civil quer religiosamente, ser uma instituiçao onde o bem estar deve ser assegurado por princípios de amor, segurança, bem estar e conforto pscológico e físico. Na tradição matrimonial da cultura judaica, àquem deste sentido, subjacia também um claro senso de propriedade que não pôde deixar de influenciar o primitivo cristinianismo. Contudo, o que estava em vista com essa imposição não era uma "escravização" de um dos conjuges (sobretudo a mulher) à tirania do outro, mas exactamente o contrário como é a minha opinião acima. Reduzir essa tirania apenas à expressão "adultério" parece-me um encurtar de vistas muito àquem do valor intrínsico da norma de Lucas 18. A sociedade, os valores e as circunstancias muito se modificaram desde então, pelo que o amor que norteia o sentido protector da norma tem, por força de uma anacronização indesejada na esfera que prentende proteger, que ser alargada a outras violações do princípio que provadamente sejam de considerar. Opinião única e exclusivamente minha que desconheço se é acolhida nalguma tese doutrinária na cristandade em geral.

Gostava de perceber exatamente qual o significado da tua frase "Para o cristão a palavra de Deus é vinculativa, mas a interpretaçao literalista de todas as regras morais nela contida pode levar-nos a becos sem saída que de todo retiro da Palavra essa intenção.", aplicado a uma situação concreta, pois esse é o cerne da questão. Até que ponto a palavra de Deus é vinculativa par um cristão, independentemente do contexto socio-cutural em que foi proferida pela primeira vez.

Vou dizer o que concluo do resto do teu comentário e dir-me-às se estou a interpretar bem ou mal as tuas palavras, ok?
Um casal cristão tem um casamento, em que pelo menos um dos dois é infeliz e não houve adultério. E todos sabemos que podem haver inúmeras razões para um casal não ser feliz. Divorciam-se e podem voltar a casar, sem problemas, certo?
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Como um cristão encara Lucas 16:18? Empty Re: Como um cristão encara Lucas 16:18?

Mensagem por António Madaleno Ter Out 09 2012, 00:20

Eu concordo com a Desiludida, quando ela diz que as palavras de Jesus foram proferidas de forma a proteger a mulher das leis patriarcais e muitas vezes desumanas, que condenavam a mulher a ser tratada como um ser inferior.

Jesus salienta que foi 'por causa da dureza dos corações' dos homens, que Moisés permitiu o divórcio. Mas logo a seguir ele mostra que a mulher não é um ser inferior ao homem, pois ambos foram criados por Deus e ambos são "uma só carne."

Estas palavras analisadas dentro deste contexto social e religioso, eram na verdade, um avanço de pensamento em relação àquela sociedade machista.

É para aquele tempo que Jesus está a discursar, elaborando e explanando o projeto de Deus para a família humana.

É óbvio que nas palavras de Jesus não estavam explicadas todas as circunstâncias que poderiam levar alguém a desejar separar-se do cônjuge. Nem me parece que esse fosse o seu objetivo. O problema ali, era a rejeição da mulher por assuntos triviais.

Casos de maus-tratos, abandono ou rejeição, bem como outros fatores não estavam ali a ser analisados por Jesus.

Creio que neste caso, cada um que decidir separar-se de seu cônjuge com uma razão válida e decidida, terá que prestar contas exclusivamente a Deus, não aos homens.
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Como um cristão encara Lucas 16:18? Empty Re: Como um cristão encara Lucas 16:18?

Mensagem por mjp Ter Out 09 2012, 00:50

MariaL escreveu:
mjp escreveu:Para o cristão a palavra de Deus é vinculativa, mas a interpretaçao literalista de todas as regras morais nela contida pode levar-nos a becos sem saída que de todo retiro da Palavra essa intenção. O casameno deve, quer civil quer religiosamente, ser uma instituiçao onde o bem estar deve ser assegurado por princípios de amor, segurança, bem estar e conforto pscológico e físico. Na tradição matrimonial da cultura judaica, àquem deste sentido, subjacia também um claro senso de propriedade que não pôde deixar de influenciar o primitivo cristinianismo. Contudo, o que estava em vista com essa imposição não era uma "escravização" de um dos conjuges (sobretudo a mulher) à tirania do outro, mas exactamente o contrário como é a minha opinião acima. Reduzir essa tirania apenas à expressão "adultério" parece-me um encurtar de vistas muito àquem do valor intrínsico da norma de Lucas 18. A sociedade, os valores e as circunstancias muito se modificaram desde então, pelo que o amor que norteia o sentido protector da norma tem, por força de uma anacronização indesejada na esfera que prentende proteger, que ser alargada a outras violações do princípio que provadamente sejam de considerar. Opinião única e exclusivamente minha que desconheço se é acolhida nalguma tese doutrinária na cristandade em geral.

Gostava de perceber exatamente qual o significado da tua frase "Para o cristão a palavra de Deus é vinculativa, mas a interpretaçao literalista de todas as regras morais nela contida pode levar-nos a becos sem saída que de todo retiro da Palavra essa intenção.", aplicado a uma situação concreta, pois esse é o cerne da questão. Até que ponto a palavra de Deus é vinculativa par um cristão, independentemente do contexto socio-cutural em que foi proferida pela primeira vez.

Vou dizer o que concluo do resto do teu comentário e dir-me-às se estou a interpretar bem ou mal as tuas palavras, ok?
Um casal cristão tem um casamento, em que pelo menos um dos dois é infeliz e não houve adultério. E todos sabemos que podem haver inúmeras razões para um casal não ser feliz. Divorciam-se e podem voltar a casar, sem problemas, certo?

Cara MariaL, dizes que,...
Gostava de perceber exatamente qual o significado da tua frase "Para o cristão a palavra de Deus é vinculativa, mas a interpretaçao literalista de todas as regras morais nela contida pode levar-nos a becos sem saída que de todo retiro da Palavra essa intenção."

Quero dizer que o cristão do séc XXI deve adaptar a palavra de Deus nas suas vidas, mas não se exigirá uma interpretação à letra de todas as suas regras morais pois isso pode por em perigo o conforto e a vida do cristão de forma desnecessária, visto que não é isso que Deus determina nalguns casos. Em "abstei-vos do sangue", por exemplo, sabemos que uma interpretação à letra dessa norma moral pode por em perigo a vida do cristão quando nesse caso, essa não é a vontade de Deus.

E também perguntas se...
Vou dizer o que concluo do resto do teu comentário e dir-me-às se estou a interpretar bem ou mal as tuas palavras, ok?
Um casal cristão tem um casamento, em que pelo menos um dos dois é infeliz e não houve adultério. E todos sabemos que podem haver inúmeras razões para um casal não ser feliz. Divorciam-se e podem voltar a casar, sem problemas, certo?


Se o que comentei deu essa ideia, peço desculpa. Não foi isso que quis dizer. Eu disse que: "Reduzir essa tirania apenas à expressão "adultério" parece-me um encurtar de vistas muito àquem do valor intrínsico da norma de Lucas 18"., e depois concluo, "pelo que o amor que norteia o sentido protector da norma tem"(...)"que ser alargada a outras violações do princípio que provadamente sejam de considerar." Ou seja, tudo o que puser em risco a integridade física e moral do outro conjuge. Isto não é defender o divórcio pela razão: "eu já não gosto de ti" ou "afinal a experiência correu mal". Há toda uma estrutura de princípios e de valores no casamento cristão que não pode colocá-lo pura e simplesmente ao mesmo nível do casamento civil. Pelo menos esta é a minha opinião.
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Mensagem por MariaL Ter Out 09 2012, 01:10

mjp escreveu:

Cara MariaL, dizes que,...
Gostava de perceber exatamente qual o significado da tua frase "Para o cristão a palavra de Deus é vinculativa, mas a interpretaçao literalista de todas as regras morais nela contida pode levar-nos a becos sem saída que de todo retiro da Palavra essa intenção."

Quero dizer que o cristão do séc XXI deve adaptar a palavra de Deus nas suas vidas, mas não se exigirá uma interpretação à letra de todas as suas regras morais pois isso pode por em perigo o conforto e a vida do cristão de forma desnecessária, visto que não é isso que Deus determina nalguns casos. Em "abstei-vos do sangue", por exemplo, sabemos que uma interpretação à letra dessa norma moral pode por em perigo a vida do cristão quando nesse caso, essa não é a vontade de Deus.

E também perguntas se...
Vou dizer o que concluo do resto do teu comentário e dir-me-às se estou a interpretar bem ou mal as tuas palavras, ok?
Um casal cristão tem um casamento, em que pelo menos um dos dois é infeliz e não houve adultério. E todos sabemos que podem haver inúmeras razões para um casal não ser feliz. Divorciam-se e podem voltar a casar, sem problemas, certo?


Se o que comentei deu essa ideia, peço desculpa. Não foi isso que quis dizer. Eu disse que: "Reduzir essa tirania apenas à expressão "adultério" parece-me um encurtar de vistas muito àquem do valor intrínsico da norma de Lucas 18"., e depois concluo, "pelo que o amor que norteia o sentido protector da norma tem"(...)"que ser alargada a outras violações do princípio que provadamente sejam de considerar." Ou seja, tudo o que puser em risco a integridade física e moral do outro conjuge. Isto não é defender o divórcio pela razão: "eu já não gosto de ti" ou "afinal a experiência correu mal". Há toda uma estrutura de princípios e de valores no casamento cristão que não pode colocá-lo pura e simplesmente ao mesmo nível do casamento civil. Pelo menos esta é a minha opinião.

Ok, percebi.

Não quis parecer intrometida, mas eu e a Calimera estivemos a falar sobre este assunto e daí a minha intervenção...

mjp, este teu novo comentário levanta outra questão. Achas que os valores morais envolvidos num casamento civil e religioso são diferentes? Eu não.
Nem todas as pessoas podem ter casamentos religiosos, mesmo quando são membros de uma determinada religião e se regem pelos seus princípios...


Última edição por MariaL em Ter Out 09 2012, 01:11, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ana Cláudia Ter Out 09 2012, 01:11

MariaL escreveu:A Calimera que me corrija, se eu estiver errada mas parece-me que a pergunta feita é muito clara e as vossas respostas estão a ir num sentido diferente.
Todos nós sabemos que os contextos histórico, social e cultural em que foi dada a lei mosaica e em que foram ditas as palavras de Jesus no referido texto eram totalmente diferentes do atual.

Maria L, como eu gosto da tua assertividade! Very Happy
Mas neste caso tenho de dizer que me parece impossível retirar o texto bíblico do seu contexto social e cultural. Não me parece possível analisar apenas as palavras sem mais nada. Isso fazem as TJs diáriamente com várias questões.


mjp escreveu:
Se o que comentei deu essa ideia, peço desculpa. Não foi isso que quis dizer. Eu disse que: "Reduzir essa tirania apenas à expressão "adultério" parece-me um encurtar de vistas muito àquem do valor intrínsico da norma de Lucas 18"., e depois concluo, "pelo que o amor que norteia o sentido protector da norma tem"(...)"que ser alargada a outras violações do princípio que provadamente sejam de considerar." Ou seja, tudo o que puser em risco a integridade física e moral do outro conjuge. Isto não é defender o divórcio pela razão: "eu já não gosto de ti" ou "afinal a experiência correu mal". Há toda uma estrutura de princípios e de valores no casamento cristão que não pode colocá-lo pura e simplesmente ao mesmo nível do casamento civil. Pelo menos esta é a minha opinião.

Carissimo mjp, não será também o fim do amor uma boa razão para terminar um casamento?
Haverá melhores razões, mas não será esta tão válida como qualquer outra? Mesmo num casamento cristão.
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Mensagem por MariaL Ter Out 09 2012, 01:21

Ana Claudia escreveu:
MariaL escreveu:A Calimera que me corrija, se eu estiver errada mas parece-me que a pergunta feita é muito clara e as vossas respostas estão a ir num sentido diferente.
Todos nós sabemos que os contextos histórico, social e cultural em que foi dada a lei mosaica e em que foram ditas as palavras de Jesus no referido texto eram totalmente diferentes do atual.

Maria L, como eu gosto da tua assertividade! Very Happy
Mas neste caso tenho de dizer que me parece impossível retirar o texto bíblico do seu contexto social e cultural. Não me parece possível analisar apenas as palavras sem mais nada. Isso fazem as TJs diáriamente com várias questões.

Se calhar estão aqui em discussão duas coisas distintas:
- até que ponto devem os cristãos levar ou não à letra aquilo que a Bíblia diz;
- o casamento.

Ana, muito obrigada porque nunca ningúem me tinha dito que eu sou assertiva. Pelo contrário. Isso sim, é um elogio. Smile

Ana Claudia escreveu:
mjp escreveu:
Se o que comentei deu essa ideia, peço desculpa. Não foi isso que quis dizer. Eu disse que: "Reduzir essa tirania apenas à expressão "adultério" parece-me um encurtar de vistas muito àquem do valor intrínsico da norma de Lucas 18"., e depois concluo, "pelo que o amor que norteia o sentido protector da norma tem"(...)"que ser alargada a outras violações do princípio que provadamente sejam de considerar." Ou seja, tudo o que puser em risco a integridade física e moral do outro conjuge. Isto não é defender o divórcio pela razão: "eu já não gosto de ti" ou "afinal a experiência correu mal". Há toda uma estrutura de princípios e de valores no casamento cristão que não pode colocá-lo pura e simplesmente ao mesmo nível do casamento civil. Pelo menos esta é a minha opinião.

Carissimo mjp, não será também o fim do amor uma boa razão para terminar um casamento?
Haverá melhores razões, mas não será esta tão válida como qualquer outra? Mesmo num casamento cristão.

Eu concordo. Embora a educação cristã que tive diga que não.
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Mensagem por mjp Ter Out 09 2012, 02:38

MariaL escreveu:

mjp, este teu novo comentário levanta outra questão. Achas que os valores morais envolvidos num casamento civil e religioso são diferentes? Eu não.
Nem todas as pessoas podem ter casamentos religiosos, mesmo quando são membros de uma determinada religião e se regem pelos seus princípios...

Cara MariaL, ao fazeres esta pergunta: "Achas que os valores morais envolvidos num casamento civil e religioso são diferentes?" sou obrigado a ter de abordar uma matéria que é a dos sistema normativos, senão tudo o que eu possa dizer poderá à partida não fazer muito sentido em virtude da tua pergunta. Vou ser o mais directo e sucinto possível, por isso também menos rigoroso, mas para perceberem o assunto interessa saber que os estudiosos das normas (regras de conduta) as dividem em grupos, grupos esses que se podem influenciar entre si. Temos então, grosso modo, as normas do Direito ( formuladas pelos princípios da Filosofia do Direito, da Ética e dos costumes), as normas da Moral (formuladas pela Filosofia e pela Ética), e as normas internas dos grupos que se associam para diferentes fins, sejam eles religiosos, clubes pivados, ou outros que têm as suas próprias normas de regulação interna e que para aqui agora não interessam. As mais nobres são as normas do Direito e da Moral. mas se por um lado os princípios geradores das normas jurídicas não são muito diferentes de local para local (o que muda sobretudo são os sistemas jurídicos), as normas da Moral podem variar muito em função do local, da cultura e da religião. Bem, às normas do Direito dá-se o nome de normas jurídicas e estas vinculam-nos ( obrigam-nos) a todos. As normas da Moral, podem ou não influenciar as normas jurídicas, mas à parte o acolhimento destas no sistema juridico elas só vinculam (obrigam) quem se submete voluntáriamente a elas. No mundo ocidental democrático e livre essa diferença é nítida, enquanto que em países Teocráticos, em que as normas da moral religiosa se confundem com as do Estado, essa diferença esbate-se. Posto isto, fica claro que não posso pensar que os princípios morais envolvidos num casamento civil ou religioso são iguais. Ou seja, embora a lei defenda basicamente os mesmos princípios morais que os formuladas pelas regras da moral, não há duvida que a regras da moral levam esses princípios muito mais longe. Na moral sexual, por exemplo, as diferenças na profundidade e no âmbito entre a lei civil e as leis morais de uma religião mais conservadora são muito grandes, como é facil de constatar.
Portanto, um casal que leva princípios morais religiosos para o seu casamento leva um vínculo tradicionalmente mais apertado que aqueles que só levam o vínculo civil.
Bem, depois disto espero que não venha para aqui nenhum especialista da matéria dizer que eu não fui rigoroso o suficiente e que não tracei fronteiras suficientemente nítidas entre os diferentes sistemas normativos, etc, etc. Eu sei isso, mas há assuntos da vida comum em que as pessoas podem estar melhor informadas para depois emitirem opiniões um pouco mais sustentadas. Desde que eu saiba porque razão algumas coisas são de uma maneira e outras doutra, terei muito prazer em contribuir para isso.

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Mensagem por Crystal Ter Out 09 2012, 12:04

Como disse a Desiludida, este assunto mexe comigo, porque, e apesar de não me ter visto envolvida numa situação destas, conheço de perto quem o esteve e ainda está; observei e infelizmente continuo a observar o sofrimento e infelicidade a que as pessoas que tentam seguir esta norma, se sujeitam!
Também me questionava, se Deus deseja a felicidade e alegria de quem o deseja servir, como permitia que um simples mandamento originasse situações tão dramáticas. Gostei da vossa maneira de encarar o texto acima; mas porque vocês são pessoas de mente e coração abertos. Mas, como muitas vezes se dizia, a Biblia não muda com as épocas. Será que a aplicação deste texto mudou com as épocas? Como distinguir o que se aplicava nos dias de Jesus e nos nossos e aquilo que se poderia aplicar naquela época e não na nossa? Afinal, o que se pode e não, levar à letra? Conhecendo Deus a essência do ser humano, e podendo prever as consequências dum mandamento que em si pode levantar dúvidas, porque não o especificou doutra forma, sabendo de antemão que algumas das suas palavras poderiam levar a diversas interpretações? Qual a regra a usar para determinar o que é válido para os nossos dias?
Desculpem as minhas questões, mas não consigo deixar de pensar nelas. Quando por vezes tmb tentei usar os vossos argumentos, o que me foi dito é que nada neste texto indica outro motivo para divórcio com direito a novo casamento; e isso é um fato. Fora os vossos e também meu ponto de vista; para quem acha que não se deve alterar nada do que a Biblia diz, este texto não deixa margem para dúvida.
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Mensagem por Crystal Ter Out 09 2012, 12:50

Desiludida escreveu:




Calimera,

Já me apercebi em outros teus comentários que este assunto ainda mexe contigo.

Mas dito por alguém que acredita na Biblia, que ama a Deus, eu sei que ele também te ama. O que ELE mais deseja é que sejas feliz.

Achas que um pai humano que ama uma filha prefere vê-la infeliz só para cumprir determinada regra? Quanto mais o Pai Soberano conhece as circunstâncias que nos levam a tomar determinada atitude.

Notei pelo teu olhar que és feliz com o teu marido, e isso é o mais importante! Ou não .... Wink

Deixa que o passado te atormente a pensares se fizeste bem ou não cumprir um principio biblico..... Deus acima de tudo é Pai e nós pais só queremos ver os nossos filhos felizes! Independentemente das suas escolhas na vida ....

Nunca percas esse brilho no teu olhar ...

Beijinho


Desiludida,
felizmente constatei que não violei nenhum principio biblico Very Happy apesar de nunca me ter sentido mal pela decisão que tomei.
Quanto ao brilho no olhar...intensificou-se com a liberdade que senti cheers
Tudo de bom! Smile
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Mensagem por Crystal Ter Out 09 2012, 12:55

MariaL escreveu:A Calimera que me corrija, se eu estiver errada mas parece-me que a pergunta feita é muito clara e as vossas respostas estão a ir num sentido diferente.
Todos nós sabemos que os contextos histórico, social e cultural em que foi dada a lei mosaica e em que foram ditas as palavras de Jesus no referido texto eram totalmente diferentes do atual.
A questão é:
Calimera escreveu:
Este texto não parece dar margem para dúvidas quanto ao único motivo (adultério), em que alguém se pode divorciar com a hipótese de contrair novo casamento.
...
Como se pode dizer a alguém que é sujeito/a a maus tratos fisicos e psicológicos que tem que continuar casado/a com essa pessoa; ou no caso de se separar não poderá ter outra oportunidade de ser feliz com outra pessoa?
Como um cristão (sem denominação religiosa) encara este texto?

MariaL,
é isso mesmo... Smile
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Mensagem por MariaL Ter Out 09 2012, 15:06

mjp escreveu:
MariaL escreveu:

mjp, este teu novo comentário levanta outra questão. Achas que os valores morais envolvidos num casamento civil e religioso são diferentes? Eu não.
Nem todas as pessoas podem ter casamentos religiosos, mesmo quando são membros de uma determinada religião e se regem pelos seus princípios...

Cara MariaL, ao fazeres esta pergunta: "Achas que os valores morais envolvidos num casamento civil e religioso são diferentes?" sou obrigado a ter de abordar uma matéria que é a dos sistema normativos, senão tudo o que eu possa dizer poderá à partida não fazer muito sentido em virtude da tua pergunta. Vou ser o mais directo e sucinto possível, por isso também menos rigoroso, mas para perceberem o assunto interessa saber que os estudiosos das normas (regras de conduta) as dividem em grupos, grupos esses que se podem influenciar entre si. Temos então, grosso modo, as normas do Direito ( formuladas pelos princípios da Filosofia do Direito, da Ética e dos costumes), as normas da Moral (formuladas pela Filosofia e pela Ética), e as normas internas dos grupos que se associam para diferentes fins, sejam eles religiosos, clubes pivados, ou outros que têm as suas próprias normas de regulação interna e que para aqui agora não interessam. As mais nobres são as normas do Direito e da Moral. mas se por um lado os princípios geradores das normas jurídicas não são muito diferentes de local para local (o que muda sobretudo são os sistemas jurídicos), as normas da Moral podem variar muito em função do local, da cultura e da religião. Bem, às normas do Direito dá-se o nome de normas jurídicas e estas vinculam-nos ( obrigam-nos) a todos. As normas da Moral, podem ou não influenciar as normas jurídicas, mas à parte o acolhimento destas no sistema juridico elas só vinculam (obrigam) quem se submete voluntáriamente a elas. No mundo ocidental democrático e livre essa diferença é nítida, enquanto que em países Teocráticos, em que as normas da moral religiosa se confundem com as do Estado, essa diferença esbate-se. Posto isto, fica claro que não posso pensar que os princípios morais envolvidos num casamento civil ou religioso são iguais. Ou seja, embora a lei defenda basicamente os mesmos princípios morais que os formuladas pelas regras da moral, não há duvida que a regras da moral levam esses princípios muito mais longe. Na moral sexual, por exemplo, as diferenças na profundidade e no âmbito entre a lei civil e as leis morais de uma religião mais conservadora são muito grandes, como é facil de constatar.
Portanto, um casal que leva princípios morais religiosos para o seu casamento leva um vínculo tradicionalmente mais apertado que aqueles que só levam o vínculo civil.
Bem, depois disto espero que não venha para aqui nenhum especialista da matéria dizer que eu não fui rigoroso o suficiente e que não tracei fronteiras suficientemente nítidas entre os diferentes sistemas normativos, etc, etc. Eu sei isso, mas há assuntos da vida comum em que as pessoas podem estar melhor informadas para depois emitirem opiniões um pouco mais sustentadas. Desde que eu saiba porque razão algumas coisas são de uma maneira e outras doutra, terei muito prazer em contribuir para isso.


Está bem, é a tua opinião. Para mim, um casamento é um casamento e pronto. O vínculo que é estabelecido depende unicamente da disposição dos envolvidos.
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Mensagem por mjp Ter Out 09 2012, 15:19

MariaL escreveu:
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mjp, este teu novo comentário levanta outra questão. Achas que os valores morais envolvidos num casamento civil e religioso são diferentes? Eu não.
Nem todas as pessoas podem ter casamentos religiosos, mesmo quando são membros de uma determinada religião e se regem pelos seus princípios...

Cara MariaL, ao fazeres esta pergunta: "Achas que os valores morais envolvidos num casamento civil e religioso são diferentes?" sou obrigado a ter de abordar uma matéria que é a dos sistema normativos, senão tudo o que eu possa dizer poderá à partida não fazer muito sentido em virtude da tua pergunta. Vou ser o mais directo e sucinto possível, por isso também menos rigoroso, mas para perceberem o assunto interessa saber que os estudiosos das normas (regras de conduta) as dividem em grupos, grupos esses que se podem influenciar entre si. Temos então, grosso modo, as normas do Direito ( formuladas pelos princípios da Filosofia do Direito, da Ética e dos costumes), as normas da Moral (formuladas pela Filosofia e pela Ética), e as normas internas dos grupos que se associam para diferentes fins, sejam eles religiosos, clubes pivados, ou outros que têm as suas próprias normas de regulação interna e que para aqui agora não interessam. As mais nobres são as normas do Direito e da Moral. mas se por um lado os princípios geradores das normas jurídicas não são muito diferentes de local para local (o que muda sobretudo são os sistemas jurídicos), as normas da Moral podem variar muito em função do local, da cultura e da religião. Bem, às normas do Direito dá-se o nome de normas jurídicas e estas vinculam-nos ( obrigam-nos) a todos. As normas da Moral, podem ou não influenciar as normas jurídicas, mas à parte o acolhimento destas no sistema juridico elas só vinculam (obrigam) quem se submete voluntáriamente a elas. No mundo ocidental democrático e livre essa diferença é nítida, enquanto que em países Teocráticos, em que as normas da moral religiosa se confundem com as do Estado, essa diferença esbate-se. Posto isto, fica claro que não posso pensar que os princípios morais envolvidos num casamento civil ou religioso são iguais. Ou seja, embora a lei defenda basicamente os mesmos princípios morais que os formuladas pelas regras da moral, não há duvida que a regras da moral levam esses princípios muito mais longe. Na moral sexual, por exemplo, as diferenças na profundidade e no âmbito entre a lei civil e as leis morais de uma religião mais conservadora são muito grandes, como é facil de constatar.
Portanto, um casal que leva princípios morais religiosos para o seu casamento leva um vínculo tradicionalmente mais apertado que aqueles que só levam o vínculo civil.
Bem, depois disto espero que não venha para aqui nenhum especialista da matéria dizer que eu não fui rigoroso o suficiente e que não tracei fronteiras suficientemente nítidas entre os diferentes sistemas normativos, etc, etc. Eu sei isso, mas há assuntos da vida comum em que as pessoas podem estar melhor informadas para depois emitirem opiniões um pouco mais sustentadas. Desde que eu saiba porque razão algumas coisas são de uma maneira e outras doutra, terei muito prazer em contribuir para isso.


Está bem, é a tua opinião. Para mim, um casamento é um casamento e pronto. O vínculo que é estabelecido depende unicamente da disposição dos envolvidos.


Está bem. Mas se a tua opinião é essa, diz-me só, por favor, se a disposição dos envolvidos face a esses vinculos mudar unilateralmente em determinada altura da vida em comum, como é que resolves a situção daquele outro que manteve a sua posição inalterada?
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Mensagem por MariaL Ter Out 09 2012, 15:45

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Nem todas as pessoas podem ter casamentos religiosos, mesmo quando são membros de uma determinada religião e se regem pelos seus princípios...

Cara MariaL, ao fazeres esta pergunta: "Achas que os valores morais envolvidos num casamento civil e religioso são diferentes?" sou obrigado a ter de abordar uma matéria que é a dos sistema normativos, senão tudo o que eu possa dizer poderá à partida não fazer muito sentido em virtude da tua pergunta. Vou ser o mais directo e sucinto possível, por isso também menos rigoroso, mas para perceberem o assunto interessa saber que os estudiosos das normas (regras de conduta) as dividem em grupos, grupos esses que se podem influenciar entre si. Temos então, grosso modo, as normas do Direito ( formuladas pelos princípios da Filosofia do Direito, da Ética e dos costumes), as normas da Moral (formuladas pela Filosofia e pela Ética), e as normas internas dos grupos que se associam para diferentes fins, sejam eles religiosos, clubes pivados, ou outros que têm as suas próprias normas de regulação interna e que para aqui agora não interessam. As mais nobres são as normas do Direito e da Moral. mas se por um lado os princípios geradores das normas jurídicas não são muito diferentes de local para local (o que muda sobretudo são os sistemas jurídicos), as normas da Moral podem variar muito em função do local, da cultura e da religião. Bem, às normas do Direito dá-se o nome de normas jurídicas e estas vinculam-nos ( obrigam-nos) a todos. As normas da Moral, podem ou não influenciar as normas jurídicas, mas à parte o acolhimento destas no sistema juridico elas só vinculam (obrigam) quem se submete voluntáriamente a elas. No mundo ocidental democrático e livre essa diferença é nítida, enquanto que em países Teocráticos, em que as normas da moral religiosa se confundem com as do Estado, essa diferença esbate-se. Posto isto, fica claro que não posso pensar que os princípios morais envolvidos num casamento civil ou religioso são iguais. Ou seja, embora a lei defenda basicamente os mesmos princípios morais que os formuladas pelas regras da moral, não há duvida que a regras da moral levam esses princípios muito mais longe. Na moral sexual, por exemplo, as diferenças na profundidade e no âmbito entre a lei civil e as leis morais de uma religião mais conservadora são muito grandes, como é facil de constatar.
Portanto, um casal que leva princípios morais religiosos para o seu casamento leva um vínculo tradicionalmente mais apertado que aqueles que só levam o vínculo civil.
Bem, depois disto espero que não venha para aqui nenhum especialista da matéria dizer que eu não fui rigoroso o suficiente e que não tracei fronteiras suficientemente nítidas entre os diferentes sistemas normativos, etc, etc. Eu sei isso, mas há assuntos da vida comum em que as pessoas podem estar melhor informadas para depois emitirem opiniões um pouco mais sustentadas. Desde que eu saiba porque razão algumas coisas são de uma maneira e outras doutra, terei muito prazer em contribuir para isso.


Está bem, é a tua opinião. Para mim, um casamento é um casamento e pronto. O vínculo que é estabelecido depende unicamente da disposição dos envolvidos.


Está bem. Mas se a tua opinião é essa, diz-me só, por favor, se a disposição dos envolvidos face a esses vinculos mudar unilateralmente em determinada altura da vida em comum, como é que resolves a situção daquele outro que manteve a sua posição inalterada?

Primeiro quero dizer que não acho que o casamento deva ser encarado de ânimo leve e ser desfeito por qualquer motivo, mesmo que seja só um casamento civil. Ou mesmo que seja uma união de facto, porque o importante são os sentimentos dos dois membros do casal e dos filhos, se os houver. É por isso que eu digo que os princípios religiosos nada têm a ver com este assunto.

Respondendo à tua pergunta, e pondo-me na situação da esposa "deixada" não teria outro remédio senão aceitar e reconhecer que o meu marido tinha o direito de tentar ser feliz longe de mim, uma vez que juntos não o tinhamos conseguido.

E não tenho a menor dúvida que isto dito assim parece muito fácil, mas deve ser muiiiiiiiito difícil para ambas as partes, partindo evidentemente do princípio de que estamos a falar de pessoas equilibradas e bem formadas.

E também acho que cada caso é um caso e que cada um sabe de si.
Mas eu não sou cristã nem me importo com o que está escrito na Bíblia...
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Mensagem por mjp Ter Out 09 2012, 15:56

MariaL escreveu:
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Nem todas as pessoas podem ter casamentos religiosos, mesmo quando são membros de uma determinada religião e se regem pelos seus princípios...

Cara MariaL, ao fazeres esta pergunta: "Achas que os valores morais envolvidos num casamento civil e religioso são diferentes?" sou obrigado a ter de abordar uma matéria que é a dos sistema normativos, senão tudo o que eu possa dizer poderá à partida não fazer muito sentido em virtude da tua pergunta. Vou ser o mais directo e sucinto possível, por isso também menos rigoroso, mas para perceberem o assunto interessa saber que os estudiosos das normas (regras de conduta) as dividem em grupos, grupos esses que se podem influenciar entre si. Temos então, grosso modo, as normas do Direito ( formuladas pelos princípios da Filosofia do Direito, da Ética e dos costumes), as normas da Moral (formuladas pela Filosofia e pela Ética), e as normas internas dos grupos que se associam para diferentes fins, sejam eles religiosos, clubes pivados, ou outros que têm as suas próprias normas de regulação interna e que para aqui agora não interessam. As mais nobres são as normas do Direito e da Moral. mas se por um lado os princípios geradores das normas jurídicas não são muito diferentes de local para local (o que muda sobretudo são os sistemas jurídicos), as normas da Moral podem variar muito em função do local, da cultura e da religião. Bem, às normas do Direito dá-se o nome de normas jurídicas e estas vinculam-nos ( obrigam-nos) a todos. As normas da Moral, podem ou não influenciar as normas jurídicas, mas à parte o acolhimento destas no sistema juridico elas só vinculam (obrigam) quem se submete voluntáriamente a elas. No mundo ocidental democrático e livre essa diferença é nítida, enquanto que em países Teocráticos, em que as normas da moral religiosa se confundem com as do Estado, essa diferença esbate-se. Posto isto, fica claro que não posso pensar que os princípios morais envolvidos num casamento civil ou religioso são iguais. Ou seja, embora a lei defenda basicamente os mesmos princípios morais que os formuladas pelas regras da moral, não há duvida que a regras da moral levam esses princípios muito mais longe. Na moral sexual, por exemplo, as diferenças na profundidade e no âmbito entre a lei civil e as leis morais de uma religião mais conservadora são muito grandes, como é facil de constatar.
Portanto, um casal que leva princípios morais religiosos para o seu casamento leva um vínculo tradicionalmente mais apertado que aqueles que só levam o vínculo civil.
Bem, depois disto espero que não venha para aqui nenhum especialista da matéria dizer que eu não fui rigoroso o suficiente e que não tracei fronteiras suficientemente nítidas entre os diferentes sistemas normativos, etc, etc. Eu sei isso, mas há assuntos da vida comum em que as pessoas podem estar melhor informadas para depois emitirem opiniões um pouco mais sustentadas. Desde que eu saiba porque razão algumas coisas são de uma maneira e outras doutra, terei muito prazer em contribuir para isso.


Está bem, é a tua opinião. Para mim, um casamento é um casamento e pronto. O vínculo que é estabelecido depende unicamente da disposição dos envolvidos.


Está bem. Mas se a tua opinião é essa, diz-me só, por favor, se a disposição dos envolvidos face a esses vinculos mudar unilateralmente em determinada altura da vida em comum, como é que resolves a situção daquele outro que manteve a sua posição inalterada?

Primeiro quero dizer que não acho que o casamento deva ser encarado de ânimo leve e ser desfeito por qualquer motivo, mesmo que seja só um casamento civil. Ou mesmo que seja uma união de facto, porque o importante são os sentimentos dos dois membros do casal e dos filhos, se os houver. É por isso que eu digo que os princípios religiosos nada têm a ver com este assunto.

Respondendo à tua pergunta, e pondo-me na situação da esposa "deixada" não teria outro remédio senão aceitar e reconhecer que o meu marido tinha o direito de tentar ser feliz longe de mim, uma vez que juntos não o tinhamos conseguido.

E não tenho a menor dúvida que isto dito assim parece muito fácil, mas deve ser muiiiiiiiito difícil para ambas as partes, partindo evidentemente do princípio de que estamos a falar de pessoas equilibradas e bem formadas.

E também acho que cada caso é um caso e que cada um sabe de si.
Mas eu não sou cristã nem me importo com o que está escrito na Bíblia...

Compreendo, por várias ordens de razões, que um divórcio pode ser um mar de problemas e fonte de tristeza, amargura e dor.
Muitos tipos de relacionamentos pessoais o podem ser, até uma simples amizade sincera pode trazer problemas, quanto mais quando uma vida a "dois" e com filhos chega a uma situação de ruptura. Se não houve nada a fazer para evitar esse desenlace, temos de aceitar com a dignidade própria das pessoas de bem essa dor e as consequência. Cabeça levantada e vamos em frente!

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Mensagem por liberto Ter Out 09 2012, 16:00

como vos falei no encontro infelizmente muitos permanecem casados para nao levantarem mau testesmunho para a congregaçao!! Esta desculpa faz com que milhares de irmaos e irmas estejam presos a uma vida de sofrimento!! Vejo tal exemplo na vida dos meus pais!! Minha mae sempre foi violentada quer fisicamente, e verbalmente e oa anciaos nunca tomaram medidas para resolver nada!!
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Mensagem por mjp Ter Out 09 2012, 16:11

liberto escreveu:como vos falei no encontro infelizmente muitos permanecem casados para nao levantarem mau testesmunho para a congregaçao!! Esta desculpa faz com que milhares de irmaos e irmas estejam presos a uma vida de sofrimento!! Vejo tal exemplo na vida dos meus pais!! Minha mae sempre foi violentada quer fisicamente, e verbalmente e oa anciaos nunca tomaram medidas para resolver nada!!

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Mensagem por Índigo Ter Out 09 2012, 20:52

MariaL escreveu:

Respondendo à tua pergunta, e pondo-me na situação da esposa "deixada" não teria outro remédio senão aceitar e reconhecer que o meu marido tinha o direito de tentar ser feliz longe de mim, uma vez que juntos não o tinhamos conseguido.

E não tenho a menor dúvida que isto dito assim parece muito fácil, mas deve ser muiiiiiiiito difícil para ambas as partes, partindo evidentemente do princípio de que estamos a falar de pessoas equilibradas e bem formadas.


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Entendo a tua posição sobre este assunto.

Mas vamos inverter os papeis ... supunhamos que serias tu, como mulher, a pessoa que tinha deixado de amar o teu marido. E que apesar de ele continuar amar-te ... o que farias?
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