Documentário mostra negligência do papa em casos de pedofilia
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Documentário mostra negligência do papa em casos de pedofilia
Embora esta notícia não seja sobre pedofília nas TJ, nota-se que existe um padrão de comportamento similar nas autoridades eclesiásticas católicas e a liderança entre as TJ. Este documentário mais uma vez vem provar a cumplicidade e o silêncio das mesmas no caso dos abusos sexuais.
Documentário mostra negligência do papa em casos de pedofilia
O filme “Mea Maxima Culpa” incrimina João Paulo II e Bento 16
Concorrendo a um Oscar menos importante, o de “Roteiro de Documentário”, o filme “Mea Maxima Culpa – Silêncio na Casa de Deus”, não deve chegar aos cinemas do Brasil. Ele estreou nos cinemas da América do Norte em novembro de 2012, foi exibido em alguns festivais e chamou atenção pela repercussão.
Ele foi criticado pela Igreja Católica e, ao mesmo tempo, por associações de vítimas de abuso. Os católicos acham que ele foi longe demais e as vítimas acreditam que ele não foi longe o bastante.
Anunciada como uma “investigação na mais antiga e poderosa instituição do mundo”, o filme aborda casos de pedofilia na Igreja Católica Romana. Seu diretor Alex Gibney é bastante premiado e acostumado com polêmicas. Ele já ganhou um Oscar em 2008 por “Taxi para a Escuridão”, que mostra a morte por tortura de um taxista afegão numa base militar americana.
Seu novo filme, ao longo de quase duas horas, conta a história triste de Lawrence Murphy, um sacerdote, que trabalhou em uma escola para crianças surdas onde assediou mais de 200 estudantes entre 1963 e 1974. Além disso, mostra entrevistas com algumas das vítimas, agora adultos, que contam seus dramáticos testemunhos.
“Mea maxima culpa” revela como foi a primeira ação coletiva contra o abuso sexual de padres católicos nos Estados Unidos nos últimos 40 anos. Fala também sobre como o então cardeal Ratzinger (hoje papa Bento 16) tratou a questão e seu pedido oficial de desculpas alguns anos atrás.
Quando a notícia do abuso sexual foi levado ao conhecimento das autoridades eclesiásticas, Murphy, como muitos outros padres acusados de abuso, foi apenas transferido para uma igreja diferente, enquanto suas vítimas eram ignorados, uma política, argumenta Gibney, determinada pelo próprio Vaticano.
Uma das polêmicas envolvendo o documentário, que já foi proibido na Itália, é justamente a visão implacável sobre o antigo e o atual papa, mostrando como Ratzinger e João Paulo II teriam encoberto os relatórios que chegaram ao Vaticano em 2004. A falta de assistência às vítimas de abuso sexual do clero é definida como “muito pior que uma conspiração, é uma política sistemática de ocultação.”
Em entrevista ao Daily Beast, o diretor Alex Gibney declarou: “a Igreja Católica é claramente responsável por proteger os padres ‘predadores’, e não puni-los, simplesmente transferindo-os [para outras paróquias]. Por muito tempo, a igreja negou o abuso sexual clerical… Neste caso, os sacerdotes “chegaram” nos alunos surdos, porque eles eram indefesos. Algo horrível”.
Também tenta explorar a origem desse comportamento. “O que há de peculiar na Igreja Católica Romana é que no centro de sua doutrina está uma mentira, a mentira do celibato obrigatório. Um dos ex-padres fez um estudo na igreja para tentar entender a vida sexual dos padres. Ele descobriu que mais de 50% dos sacerdotes que ele investigou não cumpriam seus votos de celibato. Então, surge um sistema de sigilo e de chantagem, uma espécie de proteção mútua”.
Com informações Kansas e The Daily Beast.
Trailer:
[/url]
[url=http://noticias.gospelprime.com.br/mea-maxima-culpa-pedofilia-igreja-catolica/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A%20gospelprime%20%28Gospel%20Prime%29]http://noticias.gospelprime.com.br/mea-maxima-culpa-pedofilia-igreja-catolica/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A%20gospelprime%20%28Gospel%20Prime%29
Documentário mostra negligência do papa em casos de pedofilia
O filme “Mea Maxima Culpa” incrimina João Paulo II e Bento 16
Concorrendo a um Oscar menos importante, o de “Roteiro de Documentário”, o filme “Mea Maxima Culpa – Silêncio na Casa de Deus”, não deve chegar aos cinemas do Brasil. Ele estreou nos cinemas da América do Norte em novembro de 2012, foi exibido em alguns festivais e chamou atenção pela repercussão.
Ele foi criticado pela Igreja Católica e, ao mesmo tempo, por associações de vítimas de abuso. Os católicos acham que ele foi longe demais e as vítimas acreditam que ele não foi longe o bastante.
Anunciada como uma “investigação na mais antiga e poderosa instituição do mundo”, o filme aborda casos de pedofilia na Igreja Católica Romana. Seu diretor Alex Gibney é bastante premiado e acostumado com polêmicas. Ele já ganhou um Oscar em 2008 por “Taxi para a Escuridão”, que mostra a morte por tortura de um taxista afegão numa base militar americana.
Seu novo filme, ao longo de quase duas horas, conta a história triste de Lawrence Murphy, um sacerdote, que trabalhou em uma escola para crianças surdas onde assediou mais de 200 estudantes entre 1963 e 1974. Além disso, mostra entrevistas com algumas das vítimas, agora adultos, que contam seus dramáticos testemunhos.
“Mea maxima culpa” revela como foi a primeira ação coletiva contra o abuso sexual de padres católicos nos Estados Unidos nos últimos 40 anos. Fala também sobre como o então cardeal Ratzinger (hoje papa Bento 16) tratou a questão e seu pedido oficial de desculpas alguns anos atrás.
Quando a notícia do abuso sexual foi levado ao conhecimento das autoridades eclesiásticas, Murphy, como muitos outros padres acusados de abuso, foi apenas transferido para uma igreja diferente, enquanto suas vítimas eram ignorados, uma política, argumenta Gibney, determinada pelo próprio Vaticano.
Uma das polêmicas envolvendo o documentário, que já foi proibido na Itália, é justamente a visão implacável sobre o antigo e o atual papa, mostrando como Ratzinger e João Paulo II teriam encoberto os relatórios que chegaram ao Vaticano em 2004. A falta de assistência às vítimas de abuso sexual do clero é definida como “muito pior que uma conspiração, é uma política sistemática de ocultação.”
Em entrevista ao Daily Beast, o diretor Alex Gibney declarou: “a Igreja Católica é claramente responsável por proteger os padres ‘predadores’, e não puni-los, simplesmente transferindo-os [para outras paróquias]. Por muito tempo, a igreja negou o abuso sexual clerical… Neste caso, os sacerdotes “chegaram” nos alunos surdos, porque eles eram indefesos. Algo horrível”.
Também tenta explorar a origem desse comportamento. “O que há de peculiar na Igreja Católica Romana é que no centro de sua doutrina está uma mentira, a mentira do celibato obrigatório. Um dos ex-padres fez um estudo na igreja para tentar entender a vida sexual dos padres. Ele descobriu que mais de 50% dos sacerdotes que ele investigou não cumpriam seus votos de celibato. Então, surge um sistema de sigilo e de chantagem, uma espécie de proteção mútua”.
Com informações Kansas e The Daily Beast.
Trailer:
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Re: Documentário mostra negligência do papa em casos de pedofilia
Neste assunto como noutros a igreja católica e a ORG são iguais no que diz respeito a forma de ser geridas .
Tem o que se passou na Arquidiocese de Los Angeles revela nomes de padres pedófilos no seu site:
http://clergyfiles.la-archdiocese.org/listing.html
Isto seria impossível na ORG se algum "corpo de anciãos" revelasse outro ancião seria expulso da ORG para a ORG esse ancião estaria a cometer um pecado ao denunciar um crime horrendo desses, na ORG é mais depressa punido quem denuncia do que o que comete o crime .
Tem o que se passou na Arquidiocese de Los Angeles revela nomes de padres pedófilos no seu site:
http://clergyfiles.la-archdiocese.org/listing.html
Isto seria impossível na ORG se algum "corpo de anciãos" revelasse outro ancião seria expulso da ORG para a ORG esse ancião estaria a cometer um pecado ao denunciar um crime horrendo desses, na ORG é mais depressa punido quem denuncia do que o que comete o crime .
Última edição por TJ Curioso em Qui Fev 07 2013, 15:44, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : revisão ortográfica para melhor leitura)
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