Transfusão de Sangue em Testemunhas de Jeová

Não sei se conheciam este vídeo,mas é muito interessante.
Por isso eu gostava de partilhar com vocês.

Vejam e deem os vossos comentários

Muito interessante. Confirma que este é, também, um problema para os médicos.

É uma confusão médico-jurídica, em que se envolve o valor da vida e o valor das convicções individuais.

Um excelente vídeo .
O senhor coloca o "dedo" na ferida .
O maior problema é a ORG fazer as TJ embarcar nessa situação suicida .

O Juramento de Hipócrates, actualizado em 1948 pela Declaração de Genebra, declaração solene tradicionalmente feita por médicos por ocasião de sua formatura reza:

Prometo que, ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência. Penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que me forem revelados, o que terei como preceito de honra. Nunca me servirei da minha profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, goze eu para sempre a minha vida e a minha arte com boa reputação entre os homens; se o infringir ou dele afastar-me, suceda-me o contrário.

De modo que, entendo que existe muita hipocrisia por parte dos médicos, ao quererem agradar a Gregos e Troianos com estas declarações evidenciadas no vídeo, no respeito pela decisão do doente amplamente respeitável.

Isto é, quero dizer que o doente tem todo o direito a decidir o que fazer com a sua vida, mas os médicos não podem simplesmente lavar as mãos como pilatos, por vezes à sombra de tanto desconhecimento médico e científico para não denominar de ignorância ou por pressões externas que nada têm que ver com a vontade do doente sobre este assunto.

IT

Investigando a Torre escreveu:

Isto é, quero dizer que o doente tem todo o direito a decidir o que fazer com a sua vida, mas os médicos não podem simplesmente lavar as mãos como pilatos, por vezes à sombra de tanto desconhecimento médico e científico para não denominar de ignorância ou por pressões externas que nada têm que ver com a vontade do doente sobre este assunto.

IT

É muito interessante essa comparação que fazes dos médicos com Pilatos.Porquê?

Passo a explicar.
Pilatos ao dizer "lavo as minhas mãos", estava a querer dizer que ficava isento da morte de Jesus. Mas será que ficava mesmo, ou melhor ficou mesmo? A resposta é não, e não porquê, porque Pilatos tinha o pleno direito e poder para decidir se Jesus era morto ou não.
Da mesma forma os médicos ao tentarem imitar Pilatos, não os isenta de culpas no cartório de algumas mortes.

ellipsis escreveu:

Investigando a Torre escreveu:

Isto é, quero dizer que o doente tem todo o direito a decidir o que fazer com a sua vida, mas os médicos não podem simplesmente lavar as mãos como pilatos, por vezes à sombra de tanto desconhecimento médico e científico para não denominar de ignorância ou por pressões externas que nada têm que ver com a vontade do doente sobre este assunto.

IT

É muito interessante essa comparação que fazes dos médicos com Pilatos.Porquê?

Passo a explicar.
Pilatos ao dizer "lavo as minhas mãos", estava a querer dizer que ficava isento da morte de Jesus. Mas será que ficava mesmo, ou melhor ficou mesmo? A resposta é não, e não porquê, porque Pilatos tinha o pleno direito e poder para decidir se Jesus era morto ou não.
Da mesma forma os médicos ao tentarem imitar Pilatos, não os isenta de culpas no cartório de algumas mortes.

Mais de acordo não podia estar. Apesar da situação muito complicada em que os médicos ficam, a comparação com Pilatos é muito bem aplicada. Isto de se levar os raciocínios até as últimas consequências, por vezes dói mas isto de se querer estar bem com Deus e com o Diabo dá sempre os resultados que se conhecem.

Uma questão que coloco para vocês:

O livro “Plocamadores do Reino de Deus” cap.13 p.183:

“Coerente com esse entendimento da questão, a partir de 1961, quem quer que desconsiderasse esse requisito divino, aceitando transfusão de sangue, e manifestasse uma atitude impenitente seria desassociado da congregação das Testemunhas de Jeová”.

Observamos então um clamor por parte dos líderes das Testemunhas de Jeová quando querem recusar tratamentos, porém um adepto que aceite esse tratamento é imediatamente desassociado (expulso) do meio deles. Onde fica o respeito à autonomia e a liberdade de expressão se sou ameaçado de expulsão caso aceite o tratamento? Como pode a Igreja Testemunha de Jeová querer o direito de escolher o tratamento, mas não dá o mesmo direito a seu adepto e ainda o ameaça de expulsão?