52 igrejas queimadas e centenas de cristãos mortos no Egito
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52 igrejas queimadas e centenas de cristãos mortos no Egito
52 igrejas queimadas e centenas de cristãos mortos no Egito
A ira islâmica recai sobre cristãos às vésperas de uma guerra civil.
O mundo olha horrorizado para o Egito esta semana. Os números oficiais falam de 525 mortos, incluindo 43 policiais, e 3.000 feridos em todo o país. A Irmandade Muçulmana aumentou o número de mortos para 4.500.
Após a destituição de Mohamed Morsi, o país se viu tomado pela disputa de vários grupos pelo poder. Manifestações em todo o país evoluíram para uma verdadeira batalha campal. Especialistas afirmam que o Egito está numa encruzilhada que pode mudar radicalmente o país caso os aliados da Irmandade Muçulmana vençam. Um dos motivos é por que eles já falam em uma guerra contra Israel.
Os conflitos desde quarta-feira são os mais sangrentos já registrados no país na era moderna. A violência utilizada pelas forças de segurança dos partidários da Irmandade Muçulmana, que controlava o governo deposto, desencadeou uma onda de raiva e vingança em todo o país. Tudo piorou com a renúncia do vice-presidente Mohamed ElBaradei. Ganhador do Nobel da Paz ele justificou que não poderia “assumir a responsabilidade por decisões com as quais não estou de acordo”.
Em meio a isso, muitos muçulmanos se voltaram contra os cristãos, a quem muitos acusam de ter apoiado os inimigos de Morsi. Existem registros que pelo menos 52 igrejas foram queimadas em várias cidades do país, alguns possuíam um grande valor histórico. Escolas cristãs, mosteiros e instituições como a Sociedade Bíblica também foram atacadas. Um grande número de casas pertencentes a cristãos também foram atacadas, os mortos podem passar de 200.
A Igreja Copta, maior grupo cristãos do país, relata que na cidade de Assiut, no centro do país, os fiéis tiveram de fugir por uma janela enquanto uma multidão cercava e apedrejava o seu templo. Nas cidades de Minya, Fayoum e Sohag várias igrejas coptas foram queimadas e já existem vídeos mostrando isso no Youtube.
De acordo com um relato do jornal New York Times, “muçulmanos têm pintado um ‘X’ preto nas lojas cristãs para marcar quais seriam queimadas. Multidões atacaram igrejas e cristãos sitiados em suas casas. Sabe-se de cristãos que foram mortos com golpes de facas e facões em suas casas.” Representantes da liderança cristã do país afirmam que os ataques ocorreram “sem motivo algum, o único crimes que eles cometeram é serem cristãos em um país onde uma das facções políticas está travando uma guerra religiosa e apela para a violência visando ganhos políticos.”
Uma das justificativas para os ataques religiosos é que Tawadros, líder espiritual dos oito milhões de cristãos coptas do Egito, expressou seu apoio à retirada dos militares que apoiavam Morsi e a suspensão da Constituição do Egito. Os cristãos são cerca de 10% dos 85 milhões de habitantes do Egito.
Embora o exército tenha declarado “estado emergência”, ninguém sabe que rumos essas manifestações podem tomar. A maioria da população não apoia o golpe de Estado ocorrido no início de julho contra o Governo eleito.
Vários países europeus como o Reino Unido, França e Alemanha manifestaram o pesar pela violência no Egito. O presidente francês chegou a falar em uma intervenção internacional para evitar uma guerra civil. O Governo da Turquia, país igualmente muçulmano, pediu que “a comunidade internacional, liderada pelo Conselho de Segurança da ONU e da Liga Árabe” possam intervir e impor medidas radicais para parar os assassinatos. Com informações CNN, Christianity Today e Daily News Egypt.
A ira islâmica recai sobre cristãos às vésperas de uma guerra civil.
O mundo olha horrorizado para o Egito esta semana. Os números oficiais falam de 525 mortos, incluindo 43 policiais, e 3.000 feridos em todo o país. A Irmandade Muçulmana aumentou o número de mortos para 4.500.
Após a destituição de Mohamed Morsi, o país se viu tomado pela disputa de vários grupos pelo poder. Manifestações em todo o país evoluíram para uma verdadeira batalha campal. Especialistas afirmam que o Egito está numa encruzilhada que pode mudar radicalmente o país caso os aliados da Irmandade Muçulmana vençam. Um dos motivos é por que eles já falam em uma guerra contra Israel.
Os conflitos desde quarta-feira são os mais sangrentos já registrados no país na era moderna. A violência utilizada pelas forças de segurança dos partidários da Irmandade Muçulmana, que controlava o governo deposto, desencadeou uma onda de raiva e vingança em todo o país. Tudo piorou com a renúncia do vice-presidente Mohamed ElBaradei. Ganhador do Nobel da Paz ele justificou que não poderia “assumir a responsabilidade por decisões com as quais não estou de acordo”.
Em meio a isso, muitos muçulmanos se voltaram contra os cristãos, a quem muitos acusam de ter apoiado os inimigos de Morsi. Existem registros que pelo menos 52 igrejas foram queimadas em várias cidades do país, alguns possuíam um grande valor histórico. Escolas cristãs, mosteiros e instituições como a Sociedade Bíblica também foram atacadas. Um grande número de casas pertencentes a cristãos também foram atacadas, os mortos podem passar de 200.
A Igreja Copta, maior grupo cristãos do país, relata que na cidade de Assiut, no centro do país, os fiéis tiveram de fugir por uma janela enquanto uma multidão cercava e apedrejava o seu templo. Nas cidades de Minya, Fayoum e Sohag várias igrejas coptas foram queimadas e já existem vídeos mostrando isso no Youtube.
De acordo com um relato do jornal New York Times, “muçulmanos têm pintado um ‘X’ preto nas lojas cristãs para marcar quais seriam queimadas. Multidões atacaram igrejas e cristãos sitiados em suas casas. Sabe-se de cristãos que foram mortos com golpes de facas e facões em suas casas.” Representantes da liderança cristã do país afirmam que os ataques ocorreram “sem motivo algum, o único crimes que eles cometeram é serem cristãos em um país onde uma das facções políticas está travando uma guerra religiosa e apela para a violência visando ganhos políticos.”
Uma das justificativas para os ataques religiosos é que Tawadros, líder espiritual dos oito milhões de cristãos coptas do Egito, expressou seu apoio à retirada dos militares que apoiavam Morsi e a suspensão da Constituição do Egito. Os cristãos são cerca de 10% dos 85 milhões de habitantes do Egito.
Embora o exército tenha declarado “estado emergência”, ninguém sabe que rumos essas manifestações podem tomar. A maioria da população não apoia o golpe de Estado ocorrido no início de julho contra o Governo eleito.
Vários países europeus como o Reino Unido, França e Alemanha manifestaram o pesar pela violência no Egito. O presidente francês chegou a falar em uma intervenção internacional para evitar uma guerra civil. O Governo da Turquia, país igualmente muçulmano, pediu que “a comunidade internacional, liderada pelo Conselho de Segurança da ONU e da Liga Árabe” possam intervir e impor medidas radicais para parar os assassinatos. Com informações CNN, Christianity Today e Daily News Egypt.
Re: 52 igrejas queimadas e centenas de cristãos mortos no Egito
É certamente muito lamentável que coisas destas aconteçam, quer as vítimas sejam cristãs quer de outra religião qualquer.
No entanto não deixa de ser curioso com os meios de comunicação apresentam as coisas. Até parece que os cristãos, coitadinhos estavam lá no seu cantinho a rezar e a seguir as pisadas do mestre quando os bandidos dos islamitas perpetraram o massacre.
No entanto não deixa de ser curioso com os meios de comunicação apresentam as coisas. Até parece que os cristãos, coitadinhos estavam lá no seu cantinho a rezar e a seguir as pisadas do mestre quando os bandidos dos islamitas perpetraram o massacre.
Representantes da liderança cristã do país afirmam que os ataques ocorreram “sem motivo algum, o único crimes que eles cometeram é serem cristãos em um país onde uma das facções políticas está travando uma guerra religiosa e apela para a violência visando ganhos políticos.”
Uma das justificativas para os ataques religiosos é que Tawadros, (Papa dos cristãos Copta) líder espiritual dos oito milhões de cristãos coptas do Egito, expressou seu apoio à retirada dos militares que apoiavam Morsi e a suspensão da Constituição do Egito. Os cristãos são cerca de 10% dos 85 milhões de habitantes do Egito.
"Não desgosto gosto deles como uma seita ou como povo. Ao contrário - afirmou uma figura sênior da Irmandade ao "Guardian" no início deste mês. - Nossa preocupação é que eles cegamente apoiaram um militar e uma velha guarda que se apoderou dos nossos direitos legítimos."
hocosi- Moderador
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Re: 52 igrejas queimadas e centenas de cristãos mortos no Egito
hocosi escreveu:É certamente muito lamentável que coisas destas aconteçam, quer as vítimas sejam cristãs quer de outra religião qualquer.
No entanto não deixa de ser curioso com os meios de comunicação apresentam as coisas. Até parece que os cristãos, coitadinhos estavam lá no seu cantinho a rezar e a seguir as pisadas do mestre quando os bandidos dos islamitas perpetraram o massacre.Representantes da liderança cristã do país afirmam que os ataques ocorreram “sem motivo algum, o único crimes que eles cometeram é serem cristãos em um país onde uma das facções políticas está travando uma guerra religiosa e apela para a violência visando ganhos políticos.”
Uma das justificativas para os ataques religiosos é que Tawadros, (Papa dos cristãos Copta) líder espiritual dos oito milhões de cristãos coptas do Egito, expressou seu apoio à retirada dos militares que apoiavam Morsi e a suspensão da Constituição do Egito. Os cristãos são cerca de 10% dos 85 milhões de habitantes do Egito."Não desgosto gosto deles como uma seita ou como povo. Ao contrário - afirmou uma figura sênior da Irmandade ao "Guardian" no início deste mês. - Nossa preocupação é que eles cegamente apoiaram um militar e uma velha guarda que se apoderou dos nossos direitos legítimos."
Está então justificado! Compreende-se perfeitamente!
mjp- Forista desativado
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Re: 52 igrejas queimadas e centenas de cristãos mortos no Egito
Não meu caro mjp. Não está tudo explicado. Nem se justifica tal violência. No entanto o que eu quis referir foi que os cristãos copta especialmente por parte do seu Papa não assumiu uma posição neutra. Tomou partido.
Além disso num momento de grande tensão e permeado de fanáticos religiosos e fações terroristas como líder religioso o Tawadros teria que ter cuidado com as palavras.
Por outros lado não sabemos até que ponto os cristãos copta têm tomado atitudes provocatórias, isto em face das notícias.
CAIRO - A Justiça egípcia emitiu ordens de prisão contra sete cristãos coptas do país e um pastor americano que vive na Flórida, num processo contra um filme que zomba do profeta Maomé e que desencadeou uma série de protestos violentos em países islâmicos. Um dos acusados é Nakoula Basseley Nakoula, um cristão copta egípcio que vive no sul da Califórnia e que é apontado como o responsável pelo filme.
O escritório da Promotoria informou que sete homens e uma mulher estão sendo acusados de ferir a unidade nacional, insultar e atacar publicamente o Islã e difundir informação falsa. Segundo a Promotoria, eles podem ser condenados à morte. Acredita-se, no entanto, que os sete egípcios estejam fora do país.
Além de Nakoula, entre os acusados está o polêmico pastor Terry Jones, que teria sido contatado pelo egípcio para ajudar a promover o filme.
O filme deflagrou uma onda de protestos, que teria sido usada para encobrir um ataque ao consulado americano em Benghazi que terminou com a morte do embaixador Chris Stevens e de mais três americanos na semana passada. Um atentado hoje no Afeganistão, que levou à morte de 12 pessoas, também teria sido em reação ao filme “Inocência dos muçulmanos”.
http://oglobo.globo.com/mundo/egito-ordena-prisao-de-7-cristaos-coptas-um-pastor-por-filme-sobre-maome-6125575
Ainda:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/522722-os-coptas-como-vitimas-da-crise-politica-egipcia
Além disso num momento de grande tensão e permeado de fanáticos religiosos e fações terroristas como líder religioso o Tawadros teria que ter cuidado com as palavras.
Por outros lado não sabemos até que ponto os cristãos copta têm tomado atitudes provocatórias, isto em face das notícias.
CAIRO - A Justiça egípcia emitiu ordens de prisão contra sete cristãos coptas do país e um pastor americano que vive na Flórida, num processo contra um filme que zomba do profeta Maomé e que desencadeou uma série de protestos violentos em países islâmicos. Um dos acusados é Nakoula Basseley Nakoula, um cristão copta egípcio que vive no sul da Califórnia e que é apontado como o responsável pelo filme.
O escritório da Promotoria informou que sete homens e uma mulher estão sendo acusados de ferir a unidade nacional, insultar e atacar publicamente o Islã e difundir informação falsa. Segundo a Promotoria, eles podem ser condenados à morte. Acredita-se, no entanto, que os sete egípcios estejam fora do país.
Além de Nakoula, entre os acusados está o polêmico pastor Terry Jones, que teria sido contatado pelo egípcio para ajudar a promover o filme.
O filme deflagrou uma onda de protestos, que teria sido usada para encobrir um ataque ao consulado americano em Benghazi que terminou com a morte do embaixador Chris Stevens e de mais três americanos na semana passada. Um atentado hoje no Afeganistão, que levou à morte de 12 pessoas, também teria sido em reação ao filme “Inocência dos muçulmanos”.
http://oglobo.globo.com/mundo/egito-ordena-prisao-de-7-cristaos-coptas-um-pastor-por-filme-sobre-maome-6125575
Ainda:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/522722-os-coptas-como-vitimas-da-crise-politica-egipcia
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Re: 52 igrejas queimadas e centenas de cristãos mortos no Egito
Meu caro hocosi,não contesto minimamente a falta de prudência por parte de certos líderes do mundo cristão. Por vezes, sem qualquer justificação de carácter urgente, tomam posições desnecessárias e mesmo muito além daquela que seria a sua missão; isso está para mim claríssimo.
Toda aquela região é um barril de pólvora, mas também sabes que por aquelas bandas ninguém morre de amores pelo cristianismo. Feridas muito antigas, como também sabes.
Mas a propósito do tópico aqui trazido, as questões que se colocam são: é o Islão uma religião mais pacífica que o cristinianismo? Mais respeitadora dos valores humanos? Deveremos ceder a uma manifesta vontade política e religiosa (coisa que no Islão são uma e a mesmíssima coisa) que sempre teve por finalidade, a conversão da humanidade a Alá e a matança de todos os que não se lhe submeterem?
Dá que pensar. E, por vezes, há que tomar uma posição a respeito de que lado estamos em certas matérias...
Toda aquela região é um barril de pólvora, mas também sabes que por aquelas bandas ninguém morre de amores pelo cristianismo. Feridas muito antigas, como também sabes.
Mas a propósito do tópico aqui trazido, as questões que se colocam são: é o Islão uma religião mais pacífica que o cristinianismo? Mais respeitadora dos valores humanos? Deveremos ceder a uma manifesta vontade política e religiosa (coisa que no Islão são uma e a mesmíssima coisa) que sempre teve por finalidade, a conversão da humanidade a Alá e a matança de todos os que não se lhe submeterem?
Dá que pensar. E, por vezes, há que tomar uma posição a respeito de que lado estamos em certas matérias...
mjp- Forista desativado
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