Dádivas Voluntárias ou Colectas - Qual a Prática das Testemunhas de Jeová?

É comum entre as TJ ouvir dizer que, contrariamente a outras religiões, entre elas não se fazem colectas pois todas as contribuições são voluntárias. Mas é mesmo assim?

Convido os prezados foristas a lerem com atenção e a reterem as partes sublinhadas e ressalvadas da mais recente carta do Corpo Governante a todos os Corpos de Anciãos no Brasil. Cartas semelhantes são enviadas em todo o mundo para todas as congregações.
Trata-se duma carta com a refª: Auxílio para Calamidades de 2 de Janeiro de 2012. Não a reproduzimos na totalidade por motivos óbvios de direitos autorais, mas quem desejar recebê-la completa, pode enviar-me um MP a solicitar.


Se isto não é uma colecta, podem explicar-me do que se trata?

Eu tenho uma resposta, mas deixarei para mais tarde quando os foristas fizerem a sua análise e correspondentes comentários.

IT

São "contribuições" coletivas e compulsórias a pressão em cima do publicador é leve, mas o ancião tem de mandar o valor per-capta congregacional.
A dualidade TJ esta presente até na arrecadação de dinheiro. É contribuição e também não é contribuição.

O que mais estava acontecendo na época que saí (por volta do ano 2000) era um aumento dos pedidos de donativos nos congressos. Me lembro que eu me gabava que não havia isso (de pedir dinheiro) dentro das TJs e teve uma vez que convidei um estudante e fiquei um pouco envergonhado com a insistência do superintendente dizendo que as contribuições ainda não tinham coberto o valor das despesas.

Depois disso isso ficou mais comum nas congregações e obviamente ainda existe as contribuições não percebidas que é pregar e trabalhar de graça para a Torre.

Isto é uma exploração...

E depois ainda têm a lata de chamar "arranjos teocráticos"

Este "arranjo" existe há alguns anos em Portugal com outro nome:
A.A.S.R (Arranjo de Assistência a Salões do Reino)
O envio da contribuição mensal para a filial é calculada em função do número de publicadores das congregações.
A orientação vai no sentido das congregações não terem apólices de seguros dos salões do Reino. A Organização substitui desta forma as seguradoras cobrindo os prejuízos decorrentes de qualquer coisa que ocorra.
Algumas congregações com salões do Reino em condomínios pagam obrigatóriamente seguro, mas ainda assim, a Organização não prescinde dessas contribuições o que equivale a dizer que esses salões estão segurados em duas companhias diferentes, sendo uma delas a "STV".

Isto é uma forma muito inteligente de estar sempre a receber dinheiro para alimentar a máquina.

TJ esclarecido escreveu:Este "arranjo" existe há alguns anos em Portugal com outro nome:
A.A.S.R (Arranjo de Assistência a Salões do Reino)
O envio da contribuição mensal para a filial é calculada em função do número de publicadores das congregações.
A orientação vai no sentido das congregações não terem apólices de seguros dos salões do Reino. A Organização substitui desta forma as seguradoras cobrindo os prejuízos decorrentes de qualquer coisa que ocorra.
Algumas congregações com salões do Reino em condomínios pagam obrigatóriamente seguro, mas ainda assim, a Organização não prescinde dessas contribuições o que equivale a dizer que esses salões estão segurados em duas companhias diferentes, sendo uma delas a "STV".

Sim, é verdade que este arranjo já existe em Portugal há algum tempo, o do suposto seguro obviamente, mas quando existe qualquer problema "espera-se" que a Organização não tenha que ser chamada a pagar NADA. Para resolver o problema socorre-se sempre a anúncios no SR e apelos a contribuições urgentes para fazer face ao problema surgido, até porque o dinheiro arrecadado pela Organização "DESAPARECEU".

O Fundo criado para Auxílio a Calamidades tem outro objectivo, tal como o próprio nome indica, mas no final vai dar no mesmo. O dinheiro pura e simplesmente volatiliza-se.

IT