Cristã condenada à morte por blasfémia no Paquistão libertada
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Cristã condenada à morte por blasfémia no Paquistão libertada
foi absolvida pelo Supremo Tribunal, que não deu a sua culpa como provada. Já há protestos nas ruas.
Asia Bibi foi condenada em 2010 à pena de morte por blasfémia contra o profeta Maomé. A mulher paquistanesa soube esta quarta-feira que o Supremo Tribunal do Paquistão reviu o caso da mulher e decidiu anular a pena. A mulher vai ser libertada depois de nove anos atrás de grades.
Asia recorreu do seu caso para o Supremo Tribunal em 2014. O caso não foi julgado de imediato por um dos juízes de então ter pedido escusa do caso.
No acórdão, divulgado esta quarta-feira, os juízes punham em causa o facto de Asia Bibi ter sido condenada sem provas materiais, apenas prevalecendo a versão dos seus colegas.
"É um princípio bem assente da justiça que quem faz uma afirmação tem de prová-la. Por isso, o ónus de provar a culpa de forma inequívoca reside na acusação ao longo de todo o julgamento", comentou um dos juízes do colectivo, relembrando que "a presunção da inocência se mantém até que a equipa de acusação apresente provas suficientes para satisfazer as dúvidas do tribunal".
Em 2009, Asia Bibi, uma trabalhadora rural cristã, bebeu da mesma água que estava destinada aos seus colegas muçulmanos. Os colegas que testemunharam o acto acharam que a água ficou conspurcada e exigiram a Asia Bibi que se convertesse ao Islão de imediato. Como a mulher se recusou a fazê-lo, gerou-se uma confusão no local. Os colegas acabaram por a acusar por blasfémia e a mulher acabou mesmo por ser condenada por este crime.
Asia Bibi, que sempre negou a acusação que lhe era feita, foi condenada à morte em Novembro de 2010, fazendo dela a primeira mulher sujeita por um tribunal à pena capital pelo crime de blasfémia no Paquistão.
Esta condenação foi alvo de manifestações que pediam a libertação de Bibi, havendo reacções por parte da Igreja Católica - veiculadas quer pelo Papa Bento XVI como pelo Papa Francisco - e ainda por organizações como a Amnistia Internacional.
A decisão anunciada esta quarta-feira já tinha sido tomada pelo painel de três juízes a 8 de Outubro, mas tinha sido até agora mantida em segredo. A antecipação da possível libertação de Asia Bibi levou a que grupos conservadores anunciassem manifestações na capital paquistanesa. Por essa razão, foram destacados 300 polícias para proteger o Supremo Tribunal do Paquistão.
http://www.sabado.pt/mundo/asia/detalhe/crista-condenada-a-morte-por-blasfemia-no-paquistao-libertada?ref=HP_Ultimas
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verdadeiros mártires estes cristãos nessas terras muçulmanas, corajosos e cheios de fé
vejam só como esta religião dos islão é falsa e horrível, é que condena-se à morte ofendendo maomé ( em letra pequena ), mas se se ofender o próprio Deus já pode...
Asia Bibi foi condenada em 2010 à pena de morte por blasfémia contra o profeta Maomé. A mulher paquistanesa soube esta quarta-feira que o Supremo Tribunal do Paquistão reviu o caso da mulher e decidiu anular a pena. A mulher vai ser libertada depois de nove anos atrás de grades.
Asia recorreu do seu caso para o Supremo Tribunal em 2014. O caso não foi julgado de imediato por um dos juízes de então ter pedido escusa do caso.
No acórdão, divulgado esta quarta-feira, os juízes punham em causa o facto de Asia Bibi ter sido condenada sem provas materiais, apenas prevalecendo a versão dos seus colegas.
"É um princípio bem assente da justiça que quem faz uma afirmação tem de prová-la. Por isso, o ónus de provar a culpa de forma inequívoca reside na acusação ao longo de todo o julgamento", comentou um dos juízes do colectivo, relembrando que "a presunção da inocência se mantém até que a equipa de acusação apresente provas suficientes para satisfazer as dúvidas do tribunal".
Em 2009, Asia Bibi, uma trabalhadora rural cristã, bebeu da mesma água que estava destinada aos seus colegas muçulmanos. Os colegas que testemunharam o acto acharam que a água ficou conspurcada e exigiram a Asia Bibi que se convertesse ao Islão de imediato. Como a mulher se recusou a fazê-lo, gerou-se uma confusão no local. Os colegas acabaram por a acusar por blasfémia e a mulher acabou mesmo por ser condenada por este crime.
Asia Bibi, que sempre negou a acusação que lhe era feita, foi condenada à morte em Novembro de 2010, fazendo dela a primeira mulher sujeita por um tribunal à pena capital pelo crime de blasfémia no Paquistão.
Esta condenação foi alvo de manifestações que pediam a libertação de Bibi, havendo reacções por parte da Igreja Católica - veiculadas quer pelo Papa Bento XVI como pelo Papa Francisco - e ainda por organizações como a Amnistia Internacional.
A decisão anunciada esta quarta-feira já tinha sido tomada pelo painel de três juízes a 8 de Outubro, mas tinha sido até agora mantida em segredo. A antecipação da possível libertação de Asia Bibi levou a que grupos conservadores anunciassem manifestações na capital paquistanesa. Por essa razão, foram destacados 300 polícias para proteger o Supremo Tribunal do Paquistão.
http://www.sabado.pt/mundo/asia/detalhe/crista-condenada-a-morte-por-blasfemia-no-paquistao-libertada?ref=HP_Ultimas
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