Benefícios de ter sido TJ

Olá,
procurei e não me pareceu ver no forum este tema(se estiver desculpem...)

Não se assustem com o tema que não pretendo defender as tjs. Faço sempre um esforço para tentar ver o lado positivo daquilo que foi negativo.

Como já referi noutros temas a passagem pelas tjs não foi a melhor fase da minha vida, ainda assim prefiro pensar que alguma coisa de positivo ficou e estou a falar de coisas práticas, para o dia a dia.

Vejo os seguintes efeitos positivos:

Capacidade de concentração
Organização
Pontualidade

Alguém contribui com mais algum?

Reconheço que algumas destas caracteristicas podem ser inatas mas são também treinadas e desenvolvidas.
(não estou a defender a org )

No meu caso, o facto de fazer designações desde muito novo e mais tarde fazer discursos e dirigir grupos de estudo e sentinela ajudou-me na capacidade de oratória, assim como no à vontade e capacidade de improviso perante assistências, que por vezes me dá jeito em apresentações em, contexto de trabalho. Embora nesses casos também estejam envolvidas as próprias características pessoais de cada um.

Eu era muito tímido em publico , ter feito discursos públicos , até com plateias como as assembleias , tornou a minha vida profissional mais fácil visto que contacto com muita gente e hoje sinto-me muito a vontade , é incontrariável que os filhos das TJs em geral são melhores alunos que os outros (sem querer ofender ninguém) . a ORG tem muita coisa má mas fica algo que se pode aproveitar .

so escreveu: , é incontrariável que os filhos das TJs em geral são melhores alunos que os outros (sem querer ofender ninguém)

Também concordo (por muito que me custe), é claro que é uma generalização mas pelo que conheci é assim.

Lembrei-me de outra...
O enriquecimento muito precoce da língua, aprendemos muito jovens várias palavras que os "outros" não conhecem.

so escreveu: é incontrariável que os filhos das TJs em geral são melhores alunos que os outros (sem querer ofender ninguém) . a ORG tem muita coisa má mas fica algo que se pode aproveitar .

Ao nível das atitudes e valores, sim, mas nem sempre são melhores na aquisição de conhecimentos.

Dentro da ORG quem leva a religião a peito lê muito (pode não ser a melhor leitura) mas o facto é que a pessoa cria bons métodos de leitura e estudo o que se vai trazer bons resultados na vida profissional

so escreveu:Dentro da ORG quem leva a religião a peito lê muito (pode não ser a melhor leitura) mas o facto é que a pessoa cria bons métodos de leitura e estudo o que se vai trazer bons resultados na vida profissional

Uma coisa é criarem-se bons hábitos de leitura, estudo e concentração, o que são mais valias na nossa formação como pessoas. Essa é uma vantagem que as TJ devem aprovitar.
Outra coisa é afirmar que isso vai trazer bons resultados na vida profissional, como se a relação entre as duas coisas fosse linear. Seria assim num mundo perfeito. É mais um mito da vida cor-de-rosa das TJ.

Todas as mais valias que se podem tirar de termos sido TJ não são caractéristicas particulares das TJ. Muitos lá dentro não tiram partido delas e muitos que nunca foram TJ encontraram-nas noutros lugares por onde passaram.
Para mim, a grande mais valia da minha passagem pelas TJ prende-se com o aprendizado de vida que de lá tirei. Perdi a ingenudade e a inocência ( não, não foi essa ) face ao mundo e às pessoas e amadureci muito como pessoa. Mas como eu sempre dgo, se não tvesse sido lá, teria sido noutro lado qualquer. Afinal viver é isso mesmo: crescer e aprender.

Interessante que ultimamente tenho pensado mais em como eu seria, se nunca tivesse sido TJ. Nem tudo é mau, mas no meu caso especifico; as qualidades que possa ter, penso que não foi por ter lá estado que as adquiri. Mas questiono-me bastante....como seria a minha vida. Por vezes, desejava voltar a ter uma segunda oportunidade de voltar a viver, mas desde o inicio; o que é impossivel. Existem demasiados "se".
Enfim, é apenas um desabafo

MariaL escreveu:
Uma coisa é criarem-se bons hábitos de leitura, estudo e concentração, o que são mais valias na nossa formação como pessoas. Essa é uma vantagem que as TJ devem aprovitar.
Outra coisa é afirmar que isso vai trazer bons resultados na vida profissional, como se a relação entre as duas coisas fosse linear. Seria assim num mundo perfeito. É mais um mito da vida cor-de-rosa das TJ.

Vou reforçar que não estou a defender as TJs
A relação entre bons hábitos de leitura, concentração, etc, e bons resultados profissionais ou escolares não é de todo linear. Como já foi dito podíamos ter adquirido as mesmas competências em algum outro lugar, bem como há muitos educados com TJs que nunca as adquirem. Estamos a generalizar.

A ideia do tópico era tão somente realçar o lado positivo de uma experiência que, na maioria dos casos, foi globalmente negativa. Porque não acredito em experiências totalmente negativas, prefiro tentar tirar o melhor.

Obviamente que me "roubaram" a fé nos homens, a inocência da infância, ofereceram-me muito medo do futuro etc, etc, etc...
Mas algumas das coisas que referi em posts anteriores foi lá que as adquiri, e feliz ou infelizmente foi esta a vida que vivi. Como disse a Calimera também penso como teria sido se a minha vida fosse outra....

Ana Claudia escreveu:

MariaL escreveu:
Uma coisa é criarem-se bons hábitos de leitura, estudo e concentração, o que são mais valias na nossa formação como pessoas. Essa é uma vantagem que as TJ devem aprovitar.
Outra coisa é afirmar que isso vai trazer bons resultados na vida profissional, como se a relação entre as duas coisas fosse linear. Seria assim num mundo perfeito. É mais um mito da vida cor-de-rosa das TJ.

Vou reforçar que não estou a defender as TJs
A relação entre bons hábitos de leitura, concentração, etc, e bons resultados profissionais ou escolares não é de todo linear. Como já foi dito podíamos ter adquirido as mesmas competências em algum outro lugar, bem como há muitos educados com TJs que nunca as adquirem. Estamos a generalizar.

A ideia do tópico era tão somente realçar o lado positivo de uma experiência que, na maioria dos casos, foi globalmente negativa. Porque não acredito em experiências totalmente negativas, prefiro tentar tirar o melhor.

Obviamente que me "roubaram" a fé nos homens, a inocência da infância, ofereceram-me muito medo do futuro etc, etc, etc...
Mas algumas das coisas que referi em posts anteriores foi lá que as adquiri, e feliz ou infelizmente foi esta a vida que vivi. Como disse a Calimera também penso como teria sido se a minha vida fosse outra....

Em absoluta sintonia contigo nestas observações que fazes. O fulcral, o essencial, nas TJ foi um total fracasso. Se pudesse voltar a trás nunca lá teria posto os pés, quanto mais o coração. Mas como o tempo não volta atrás nada como analisar: então, e o que foi que eu aprendi com aquilo tudo? Cada um certamente tirará o devido proveito da experiência por que passou, ou como no teu caso, foi obrigado a passar.

Ana Claudia

Entendi perfeitamente o teu tópico e achei-o muito pertinente. Parabéns!

No meu caso o facto de ter sido TJ desde infância tornou-me a pessoa que sou hoje:

* ter sido pioneira regular e ter um trabalho a tempo inteiro, ensinou-me a saber gerir o meu tempo e recursos;

* aumentou o meu vocabulário, que em termos profissionais é notório em comparação com as pessoas com quem trabalho;

* as designações (que é a única forma de "ensino" que as mulheres podem ter) desenvolveu a minha capacidade de ensino, organização de ideias, o gosto pela escrita e leitura e à vontade de falar em público. Tudo isso beneficiou o meu percurso escolar, pois era das pessoas que mais participava, e depois o meu percurso profissional;

mas como em tudo na vida, há o reverso da medalha:

* tornou-me uma pessoa um pouco retraída no sentido de não dizer aquilo que penso ou o que sinto para não fazer tropeçar ou magoar ninguém;

* ao longo da vida aprendi a ouvir e calar para não ferir susceptibilidades, mesmo que por dentro fique a consumir-me por dentro;

* nos ultimos anos passei a fazer as coisas para agradar aos outros e não a fazer o que realmente sentia no meu coração;

* resumindo acabei por anular-me como pessoa, como mulher, diria como um todo ...

Esta é a minha experiência! Reconheço que nem tudo tudo foi mau ....

so escreveu:Dentro da ORG quem leva a religião a peito lê muito (pode não ser a melhor leitura) mas o facto é que a pessoa cria bons métodos de leitura e estudo o que se vai trazer bons resultados na vida profissional

Estudo?? Aquela leitura de livros de programação mental, que supostamente se baseiam na bíblia, não passam de lavagem cerebral. Aquilo não é, nunca foi, nem será estudo de outra coisa senão da própria seita.

Do tempo que passei nas TJ's não me lembro assim de nada que me faça ter saudades ou pensar que até era bom...

Aliás a única coisa foleira é o simples fato de ter sido TJ...

Ana Claudia escreveu:

Não se assustem com o tema que não pretendo defender as tjs. Faço sempre um esforço para tentar ver o lado positivo daquilo que foi negativo.

Como já referi noutros temas a passagem pelas tjs não foi a melhor fase da minha vida, ainda assim prefiro pensar que alguma coisa de positivo ficou e estou a falar de coisas práticas, para o dia a dia.

Vejo os seguintes efeitos positivos:

Capacidade de concentração
Organização
Pontualidade

Alguém contribui com mais algum?

Reconheço que algumas destas caracteristicas podem ser inatas mas são também treinadas e desenvolvidas.
(não estou a defender a org )

Desiludida escreveu:Ana Claudia

Entendi perfeitamente o teu tópico e achei-o muito pertinente. Parabéns!

No meu caso o facto de ter sido TJ desde infância tornou-me a pessoa que sou hoje:

* ter sido pioneira regular e ter um trabalho a tempo inteiro, ensinou-me a saber gerir o meu tempo e recursos;

* aumentou o meu vocabulário, que em termos profissionais é notório em comparação com as pessoas com quem trabalho;

* as designações (que é a única forma de "ensino" que as mulheres podem ter) desenvolveu a minha capacidade de ensino, organização de ideias, o gosto pela escrita e leitura e à vontade de falar em público. Tudo isso beneficiou o meu percurso escolar, pois era das pessoas que mais participava, e depois o meu percurso profissional;

mas como em tudo na vida, há o reverso da medalha:

* tornou-me uma pessoa um pouco retraída no sentido de não dizer aquilo que penso ou o que sinto para não fazer tropeçar ou magoar ninguém;

* ao longo da vida aprendi a ouvir e calar para não ferir susceptibilidades, mesmo que por dentro fique a consumir-me por dentro;

* nos ultimos anos passei a fazer as coisas para agradar aos outros e não a fazer o que realmente sentia no meu coração;

* resumindo acabei por anular-me como pessoa, como mulher, diria como um todo ...

Esta é a minha experiência! Reconheço que nem tudo tudo foi mau ....

Ana Claúdia,
Entendi a intenção deste tópico e tal como a Desiludida também acho que o tema é muito bom.
Concordo que a educação de uma TJ pode promover o desenvolvimento de características e valores tais como os que vocês mencionaram.

A mim ensinaram-me que "O que for que fizerdes, trabalhai nisso de toda a alma como para Jeová e não como para homens." - Col. 3:23
gosto de pensar que esta é a faceta cristã que ainda mantenho que isto é o melhor que a educação TJ me deu. Ao mesmo tempo, acredito que fui educada pela melhor pessoa que conheço, que me educaria com os mesmos princípios mesmo não sendo TJ. Tenho a certeza que já era assim quando entrou nesta religião.

Desiludida,
Quanto à parte negativa, faço minhas as tuas palavras.
Parabéns por teres a coragem de o escrever de forma tão direta.Assim levaste-me a dizer o mesmo.

As TJ usam e abusam do seu rotulo que juntam pessoas de varias raças... Sim e daí...

Nas congregações critica-se constantemente.

À pouco fizeram um vídeo com língua gestual que não passa de uma pouca vergonha.

Sou neste momento um pouco de tudo, Cristão, agnóstico, ateu... Enfim

Mas uma coisa eu tenho a certeza... Não sou TJ, mas sou Humanista.

Gosto de pessoas de todas as raças... gosto de viver, gosto de ser humano...

Link direto - https://s46.photobucket.com/albums/f109/apostolakis1/?action=view¤t=Glee_Imagine.mp4



Quem não conseguir ver o vídeo diretamente aqui é sinal que terá de atualizar o seu perfil. Para isso leia AQUI

Penso que os resultados positivos (e eles existem), acabam por ser influenciados em grande medida pela personalidade da pessoa que os põe em prática e da sua capacidade e interesse inatos nele.

Mas no geral, e quanto a mim, crescer como TJ ajudou-me em:

- Desenvolver o gosto pela leitura
- Desenvolver o gosto pela pesquisa
- Desenvolver o raciocínio lógico e a capacidade de argumentar com respeito a opiniões contrárias
- Facilidade em expressar oral e por escrita o que penso
- Facilidade em estabelecer uma conversa sobre uma variedade de assuntos (cultura geral)
- Capacidade de ouvir um "não" e lidar com a rejeição (às portas está sempre a acontecer).

Penso para mim que estes são alguns dos pontos principais.

Sinceramente, do meu ponto de vista só consigo encontrar vantagens em nem sequer alguém pensar ser TJ em justaposição à minha experiência de ter sido uma:

1. Sem querer ser egoísta, ficamos com 100% daquilo de ganhamos
2. Não precisa de perder o seu tempo em ir àquelas reuniões aborrecidas, aproveitando assim o tempo para estar de facto com a família, fortalecendo os laços familiares em vez de provocar cisões no seu seio
3. Não precisa expor a sua vida para ninguém que é tão ou mais pecador que você mesmo
4. Se o seu casamento não der certo pode casar de novo e ser feliz sem qualquer sentimento de culpa
5. Pode ser bom e justo por opção e não por ter sido impelido por qualquer um a sê-lo
6. Pode fazer o que quiser sem ter que dar cavaco a alguém, testando de facto a sua consciência
7. Regras sobre alimentação e questões no âmbito da saúde só a si lhe dizem respeito
8. Não necessita estar preocupado com datas ou épocas, nem sequer quando deve ou não deve orar, pois essa relação pessoal com Deus só lhe diz respeito a si mesmo
9. Pode fazer sexo sem preconceitos no âmbito duma verdadeira família
10. Não pensa que merece um qualquer castigo da parte de Deus limitando a forma como se relaciona com a Divindade

Estou aberto a que alguém possa acrescentar algo mais, mas à falta de melhor, estes são os meus 10 mandamentos que a serem observados farão com que ninguém sinta necessidade de ser uma TJ.

IT

Penso que para quem foi TJ a vida toda e nunca conheceu outra coisa é difícil apontar aspetos positivos de ter sido TJ. O que quero dizer é que até certo ponto não é possível saber se certas coisas boas que temos em nós são consequência de se ter sido TJ ou se independentemente disso fariam parte da nossa forma de ser, estar e viver.

No meu caso o primeiro exemplo que dou é o facto de acreditar na existência de um ser superior a nós invisível que colocou o universo e a funcionar. Será que teria esta convicção se não tivesse sido TJ? Talvez sim, talvez não, não sei dizer.

De qualquer dos modos há um benefício que posso indicar como resultado: sentir o sabor da liberdade como talvez nunca o teria sentido se não tivesse sido TJ (apesar de ainda ser um membro formal). Talvez até mesmo aqui o ter sido TJ não tenha sido o único fator a pesar, mas foi um deles seguramente.

Há valores morais e sociais que estimo e os mantenho, talvez por ter sido TJ, talvez por ter aprendido dos meus pais que também o são, talvez por ter tido acesso à Bíblia, ou talvez por que fazem parte da minha forma de ser e tê-los-ia de qualquer forma. Reiterando, é muito difícil saber. Afinal não é preciso ser-se TJ ou cristão sequer para se ter valores, ao contrário do que dentro da organização se ensina.

DoC cita:

Penso que para quem foi TJ a vida toda e nunca conheceu outra coisa é difícil apontar aspetos positivos de ter sido TJ.

Eu estava pensando exatamente isso antes da leitura de seu comentário. Digo isso porque entrei com 15 anos e o que mais tive foram restrições, afastamento de amigos e familiares. Mas, para mim a alegria em encontrar a religião "verdadeira" fazia achar que eram provações a suportar.
Aprendi a ter esperança que o mundo poderia melhorar.

ellipsis escreveu:
Mas uma coisa eu tenho a certeza... Não sou TJ, mas sou Humanista.

Gosto de pessoas de todas as raças... gosto de viver, gosto de ser humano...

Link direto - https://s46.photobucket.com/albums/f109/apostolakis1/?action=view¤t=Glee_Imagine.mp4

Ellipsis

Agora fizeste-me chorar ....

Desiludida escreveu:

ellipsis escreveu:
Mas uma coisa eu tenho a certeza... Não sou TJ, mas sou Humanista.

Gosto de pessoas de todas as raças... gosto de viver, gosto de ser humano...

Link direto - https://s46.photobucket.com/albums/f109/apostolakis1/?action=view¤t=Glee_Imagine.mp4

Ellipsis

Agora fizeste-me chorar ....

Essa não era a intenção... mas compreende-se bem... afinal o vídeo é tocante além dos momentos das nossas vidas...

ellipsis escreveu:

Desiludida escreveu:

ellipsis escreveu:
Mas uma coisa eu tenho a certeza... Não sou TJ, mas sou Humanista.

Gosto de pessoas de todas as raças... gosto de viver, gosto de ser humano...

Link direto - https://s46.photobucket.com/albums/f109/apostolakis1/?action=view¤t=Glee_Imagine.mp4

Ellipsis

Agora fizeste-me chorar ....

Essa não era a intenção... mas compreende-se bem... afinal o vídeo é tocante além dos momentos das nossas vidas...

Sim eu sou uma chorona .... e nesta altura pior ainda ....

ellipsis escreveu:As TJ usam e abusam do seu rotulo que juntam pessoas de varias raças... Sim e daí...

Nas congregações critica-se constantemente.

À pouco fizeram um vídeo com língua gestual que não passa de uma pouca vergonha.

Sou neste momento um pouco de tudo, Cristão, agnóstico, ateu... Enfim

Mas uma coisa eu tenho a certeza... Não sou TJ, mas sou Humanista.

Gosto de pessoas de todas as raças... gosto de viver, gosto de ser humano...

Link direto - https://s46.photobucket.com/albums/f109/apostolakis1/?action=view¤t=Glee_Imagine.mp4



Quem não conseguir ver o vídeo diretamente aqui é sinal que terá de atualizar o seu perfil. Para isso leia AQUI

Simplesmente lindo... fiquei emocionado, arrepiado e... choraminguei.
Parabéns pela tua sensibilidade.

Considero-me um cidadão do planeta, sem país nem cor, sem religião nem partido. Procuro ver em casa ser humano, um irmão, um amigo. Sei que nem sempre é assim, mas começo de um modo geral com esse benefício da dúvida e não o inverso.

Obrigado pela partilha.
Um abraço.

calimera escreveu:Interessante que ultimamente tenho pensado mais em como eu seria, se nunca tivesse sido TJ. Nem tudo é mau, mas no meu caso especifico; as qualidades que possa ter, penso que não foi por ter lá estado que as adquiri. Mas questiono-me bastante....como seria a minha vida. Por vezes, desejava voltar a ter uma segunda oportunidade de voltar a viver, mas desde o inicio; o que é impossivel. Existem demasiados "se".
Enfim, é apenas um desabafo

Muito interessante o teu desabafo Calimera.

Também eu pensei muito sobre se o que sou, e as qualidades que tenho se teve ou não a ver com os ensinos e a vivência como TJ ao longo de muitos anos. E a conclusão a que chego é que não. Depois de ter saído voltei a encontrar a alegria da minha essência, que eu tinha quando criança. Aos poucos fui olhando para Deus, não do modo como aprendi mas com um verdadeiro novo olhar. Perdi o medo, o temor de Deus, restou o amor, agora não mais um amor semelhante ao que ele me retribuía, da forma como o aprendi um amor condicional, mas um amor tremendamente mais elevado. Do fundo do meu coração considero-me uma pessoa bem mais feliz e animada, muito mais humana, mais empática e despida de muitos dos preconceitos que aprendi como TJ.

Quanto a coisas boas, ah sim, tive uma e não a posso esquecer de modo algum:
- Conheci a minha mulher, a minha companheira de vida, que é também a minha melhor amiga, um ser lindo e fantástico que me tem amado desde... sempre.

Um abraço amigo.

atualmente na minha vida nao sei dizer beneficios.. se nao fosse tambem nao sei quem seria, porque como disse a calimera "se´s" ha muitos!!
O que posso tirar de ter sido Tj foi a boa comida que comi nos convivios, ha irmas que tem cá um jeitinho para comida!! LOOLL
De resto sempre me senti sozinho lá dentro, incompreendido, sem amigos!! Existe uma certa desconfiança presente mesmo nos relacionamentos entre as tj!!
Perdi tempo!! Oportunidades!!
Queimei os miolos a pensar em filosofias de homens!!
Ou seja foi uma experiencia e tanto!!