CIA e Mossad avisam Vaticano que Francisco é um alvo do Estado Islâmico
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CIA e Mossad avisam Vaticano que Francisco é um alvo do Estado Islâmico
Segundo notícias recentes em Itália, tanto a CIA, secreta norte-americana, como a Mossad, secreta israelita, têm alertado a equipa de segurança do papa Francisco para “ameaças reais” do autoproclamado Estado Islâmico ao Vaticano – que a Igreja tem desvalorizado
A prova de que há militantes do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh, no acrónimo árabe) instalados na Líbia chegou na forma de um novo vídeo de brutalidade indescritível, que há uma semana mostrou a decapitação de 21 cristãos egípcios - que termina com a frase "Se Deus quiser, chegaremos a Roma". E Itália ficou em alvoroço.
Não é para menos, ou não fosse um facto que a Líbia dista uns escassos 300 quilómetros de Itália, uma das portas de entrada na Europa que os militantes tanto parecem almejar. Logo a seguir à divulgação desse vídeo, o governo italiano convocou uma reunião de emergência com os chefes militares para a noite de 17 de Fevereiro, que firmou o destacamento de 5 mil militares para a protecção de vários "pontos sensíveis" de Roma e de outras cidades italianas, como sinagogas e, claro, o Vaticano. Numa das ameaças recentes do Daesh ao Ocidente, os militantes falam de Itália como "a nação firmada com o sangue da cruz", e não é de excluir que o Papa Francisco seja um alvo de futuros atentados. "Os riscos são reais", defendia ontem ao "USA Today" Sabrina Magris, presidente da Escola Universitária Internacional de Roma e Florença, a única instituição europeia que oferece estudos sobre negociações de reféns e ameaças terroristas. "O objectivo [do Daesh] pode ser de facto um ataque de qualquer natureza ou ser simplesmente usar ameaças para criar uma atmosfera de medo. Mas os riscos não devem ser subestimados."
As ameaças a Itália por ter em Roma um dos símbolos maiores do cristianismo - e albergar a sede de facto da Igreja Católica - começaram a amontoar-se sobretudo há quatro meses, quando na sua revista de propaganda, a "Dabiq", o Daesh fez capa com a bandeira negra do Estado Islâmico hasteada no obelisco da praça de São Pedro sob a manchete "A Cruzada Falhada".
Mas desde então o Vaticano tem sido contido nas reacções oficiais às ameaças e o Papa continua a mergulhar em multidões de fiéis onde quer que vá, recusando muitas vezes o aparato de segurança que costuma acompanhar os pontífices. Na missa deste domingo na Basílica de São Pedro a segurança extraordinária foi evidente. Mais de 500 agentes patrulharam a área e mantiveram-se estacionados nas imediações do Vaticano, mas os fiéis ali concentrados pareceram não se importar. "É um mundo perigoso e o Papa e o Vaticano têm estatuto", dizia ao canal americano Karen Phifer, professora de 44 anos do estado de Filadélfia que está a tirar um ano sabático na capital italiana. "Qualquer passo que possa ser dado para os proteger deve ser dado."
Nos bastidores políticos, pelo contrário, as ameaças parecem por vezes ser levadas de ânimo leve. Segundo informações recentes avançadas por vários media italianos, como o "Corriere della Sera", a Mossad e a CIA têm registado "ameaças reais" vindas do Daesh que têm como alvo o Papa e a sua casa, com as duas agências secretas, de Israel e dos Estados Unidos, a passarem as informações recolhidas à segurança do Vaticano e às autoridades italianas. Mas, até ver, a Igreja recusa-se a entrar na histeria securitária, garantindo que o Papa recebe ameaças constantes e que até agora não houve "ameaças concretas e específicas", como indicado pela comunicação social.
Sem entrar em pormenores, o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, declarou à chegada ao Sri Lanka, na semana passada, para um périplo do papa pela Ásia, que, embora os "contactos normais" entre os vários serviços de segurança se mantenham, "a Santa Igreja não recebeu quaisquer dados específicos e concretos" sobre um possível atentado a ser planeado contra o papa.
"A violência é sempre um produto de falsificação da religião, um pretexto para esquemas ideológicos cujo único objectivo é deter poder sobre outros", declarou Francisco há uma semana num encontro anual de diplomatas de 180 países, no que é informalmente conhecido como o discurso do "Estado do Mundo" do representante máximo da Igreja. "Espero que os líderes religiosos, políticos e intelectuais, sobretudo na comunidade muçulmana, condenem todas as interpretações fundamentalistas e extremistas da religião que tentem justificar tais actos de violência", acrescentou após voltar a condenar os recentes ataques de Paris, Oslo e outras cidades europeias.
Os receios de ataques do Daesh em solo italiano têm crescido a par da crise humanitária às suas portas que o continente europeu continua a escolher ignorar. As autoridades italianas prevêem que pelo menos 200 mil refugiados líbios possam tentar fazer a travessia do país em guerra para Itália através da Sicília e de Lampedusa nos próximos meses, e o receio é que, entre os milhares de migrantes clandestinos que cruzam o Mediterrâneo em busca de melhores condições de vida, se infiltrem terroristas treinados pelo autoproclamado Estado Islâmico. Antes do vídeo mais recente, em que os militantes prometem "chegar a Roma", a ministra da Defesa já tinha sublinhado em entrevista ao jornal "Il Messaggero" que "o risco é iminente" e que as autoridades "não podem esperar mais" para actuar preventivamente. "A Itália tem carências de defesa nacional e não pode permitir que um califado se imponha nas zonas costeiras vizinhas", defendeu Roberta Pinotti.
http://www.ionline.pt/artigos/mundo/cia-mossad-avisam-vaticano-francisco-alvo-estado-islamico/pag/-1
A prova de que há militantes do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh, no acrónimo árabe) instalados na Líbia chegou na forma de um novo vídeo de brutalidade indescritível, que há uma semana mostrou a decapitação de 21 cristãos egípcios - que termina com a frase "Se Deus quiser, chegaremos a Roma". E Itália ficou em alvoroço.
Não é para menos, ou não fosse um facto que a Líbia dista uns escassos 300 quilómetros de Itália, uma das portas de entrada na Europa que os militantes tanto parecem almejar. Logo a seguir à divulgação desse vídeo, o governo italiano convocou uma reunião de emergência com os chefes militares para a noite de 17 de Fevereiro, que firmou o destacamento de 5 mil militares para a protecção de vários "pontos sensíveis" de Roma e de outras cidades italianas, como sinagogas e, claro, o Vaticano. Numa das ameaças recentes do Daesh ao Ocidente, os militantes falam de Itália como "a nação firmada com o sangue da cruz", e não é de excluir que o Papa Francisco seja um alvo de futuros atentados. "Os riscos são reais", defendia ontem ao "USA Today" Sabrina Magris, presidente da Escola Universitária Internacional de Roma e Florença, a única instituição europeia que oferece estudos sobre negociações de reféns e ameaças terroristas. "O objectivo [do Daesh] pode ser de facto um ataque de qualquer natureza ou ser simplesmente usar ameaças para criar uma atmosfera de medo. Mas os riscos não devem ser subestimados."
As ameaças a Itália por ter em Roma um dos símbolos maiores do cristianismo - e albergar a sede de facto da Igreja Católica - começaram a amontoar-se sobretudo há quatro meses, quando na sua revista de propaganda, a "Dabiq", o Daesh fez capa com a bandeira negra do Estado Islâmico hasteada no obelisco da praça de São Pedro sob a manchete "A Cruzada Falhada".
Mas desde então o Vaticano tem sido contido nas reacções oficiais às ameaças e o Papa continua a mergulhar em multidões de fiéis onde quer que vá, recusando muitas vezes o aparato de segurança que costuma acompanhar os pontífices. Na missa deste domingo na Basílica de São Pedro a segurança extraordinária foi evidente. Mais de 500 agentes patrulharam a área e mantiveram-se estacionados nas imediações do Vaticano, mas os fiéis ali concentrados pareceram não se importar. "É um mundo perigoso e o Papa e o Vaticano têm estatuto", dizia ao canal americano Karen Phifer, professora de 44 anos do estado de Filadélfia que está a tirar um ano sabático na capital italiana. "Qualquer passo que possa ser dado para os proteger deve ser dado."
Nos bastidores políticos, pelo contrário, as ameaças parecem por vezes ser levadas de ânimo leve. Segundo informações recentes avançadas por vários media italianos, como o "Corriere della Sera", a Mossad e a CIA têm registado "ameaças reais" vindas do Daesh que têm como alvo o Papa e a sua casa, com as duas agências secretas, de Israel e dos Estados Unidos, a passarem as informações recolhidas à segurança do Vaticano e às autoridades italianas. Mas, até ver, a Igreja recusa-se a entrar na histeria securitária, garantindo que o Papa recebe ameaças constantes e que até agora não houve "ameaças concretas e específicas", como indicado pela comunicação social.
Sem entrar em pormenores, o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, declarou à chegada ao Sri Lanka, na semana passada, para um périplo do papa pela Ásia, que, embora os "contactos normais" entre os vários serviços de segurança se mantenham, "a Santa Igreja não recebeu quaisquer dados específicos e concretos" sobre um possível atentado a ser planeado contra o papa.
"A violência é sempre um produto de falsificação da religião, um pretexto para esquemas ideológicos cujo único objectivo é deter poder sobre outros", declarou Francisco há uma semana num encontro anual de diplomatas de 180 países, no que é informalmente conhecido como o discurso do "Estado do Mundo" do representante máximo da Igreja. "Espero que os líderes religiosos, políticos e intelectuais, sobretudo na comunidade muçulmana, condenem todas as interpretações fundamentalistas e extremistas da religião que tentem justificar tais actos de violência", acrescentou após voltar a condenar os recentes ataques de Paris, Oslo e outras cidades europeias.
Os receios de ataques do Daesh em solo italiano têm crescido a par da crise humanitária às suas portas que o continente europeu continua a escolher ignorar. As autoridades italianas prevêem que pelo menos 200 mil refugiados líbios possam tentar fazer a travessia do país em guerra para Itália através da Sicília e de Lampedusa nos próximos meses, e o receio é que, entre os milhares de migrantes clandestinos que cruzam o Mediterrâneo em busca de melhores condições de vida, se infiltrem terroristas treinados pelo autoproclamado Estado Islâmico. Antes do vídeo mais recente, em que os militantes prometem "chegar a Roma", a ministra da Defesa já tinha sublinhado em entrevista ao jornal "Il Messaggero" que "o risco é iminente" e que as autoridades "não podem esperar mais" para actuar preventivamente. "A Itália tem carências de defesa nacional e não pode permitir que um califado se imponha nas zonas costeiras vizinhas", defendeu Roberta Pinotti.
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Re: CIA e Mossad avisam Vaticano que Francisco é um alvo do Estado Islâmico
21 cristãos egípcios decapitados? Isso sim, é perseguição religiosa.
Só prova que a imprensa é parcial, imaginem o espectáculo mediático caso decapitassem 21 americanos ou europeus...
Quanto ao papa, ele é homem e mais tarde ou mais cedo vai perder o "fôlego" inicial. Recordo que os maiores inimigos do Vaticano estão lá dentro.... JP I quis fazer reformas profundas na Igreja e acabou morto no 33º dia de seu papado. Curiosamente, 33 é o grau mais alto da maçonaria...
Só prova que a imprensa é parcial, imaginem o espectáculo mediático caso decapitassem 21 americanos ou europeus...
Quanto ao papa, ele é homem e mais tarde ou mais cedo vai perder o "fôlego" inicial. Recordo que os maiores inimigos do Vaticano estão lá dentro.... JP I quis fazer reformas profundas na Igreja e acabou morto no 33º dia de seu papado. Curiosamente, 33 é o grau mais alto da maçonaria...
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Re: CIA e Mossad avisam Vaticano que Francisco é um alvo do Estado Islâmico
São notícias como essas que vai incentivar o pessoal Tj a dizer:
-"É desta que a grande tribulação começa"
ou
-" O estado Islâmico é um exemplo que mostra o porquê de as nações destruírem as religiões"
A estes comentários juntam a tensão na Ucrânia para dizer que a Rússia é o rei do Norte.
Se por ventura, estas situações passarem voltam a dizer que estão a proclamar "Paz e Segurança".
Neste cenário pré-apocalíptico "proféticamente" falando, é sempre uma situação Win/Win.
-"É desta que a grande tribulação começa"
ou
-" O estado Islâmico é um exemplo que mostra o porquê de as nações destruírem as religiões"
A estes comentários juntam a tensão na Ucrânia para dizer que a Rússia é o rei do Norte.
Se por ventura, estas situações passarem voltam a dizer que estão a proclamar "Paz e Segurança".
Neste cenário pré-apocalíptico "proféticamente" falando, é sempre uma situação Win/Win.
Serpico- Mensagens : 28
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Re: CIA e Mossad avisam Vaticano que Francisco é um alvo do Estado Islâmico
uma notícia relacionada
http://visao.sapo.pt/papa-admite-ser-assassinado-mas-pede-a-deus-que-nao-doa-porque-e-medricas=f812830
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Re: CIA e Mossad avisam Vaticano que Francisco é um alvo do Estado Islâmico
Serpico escreveu:São notícias como essas que vai incentivar o pessoal Tj a dizer:
-"É desta que a grande tribulação começa"
Já incentivou, pelo menos os apelos da minha família: "Está tudo a compor-se! Agora é que o fim está mesmo, mesmo a chegar! Está a terminar a oportunidade de regressar ao povo de Deus!"
Tipo, a mesma conversa pela 1000ª vez...
♫♫ É Deus veraz que tudo prediz, somos seu povo feliz! ♫♫
(repetir até acreditar)
jamir- Mensagens : 331
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Re: CIA e Mossad avisam Vaticano que Francisco é um alvo do Estado Islâmico
jamir escreveu:Serpico escreveu:São notícias como essas que vai incentivar o pessoal Tj a dizer:
-"É desta que a grande tribulação começa"
Já incentivou, pelo menos os apelos da minha família: "Está tudo a compor-se! Agora é que o fim está mesmo, mesmo a chegar! Está a terminar a oportunidade de regressar ao povo de Deus!"
Tipo, a mesma conversa pela 1000ª vez...
O Papa é o maior símbolo do cristianismo a nível mundial, até para as religiões que não a católica
se o Papa fosse assassinado criaria uma onde de grande revolta em todo o cristianismo, católico ou não
a onda de ódio perante o islão alastraria, com ataques aos muçulmanos um pouco por todo o mundo
pode não ser o fim do mundo, mas que o mundo entraria num período bem negro é provável
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Re: CIA e Mossad avisam Vaticano que Francisco é um alvo do Estado Islâmico
Altar
do meu ponto de vista, em parte, estás equivocado.
Se o Papa fosse assassinado a industria TJ seria das primeiras organizações a aproveitarem-se da morte dele para diversos fins.
Comentários entre os fieis:
"Jeová não dorme"
"Ele teve o que merecia"
"Bem feito para a religião falsa"
"Fez-se de bom mas afinal era mau"
"Jeová protege somente sua Organização"
etc...
Eventuais títulos e artigos das Sentinelas:
"Será que a cristandade tem a protecção de Deus?"
"Um Papa assassinado: o que significa para você?"
"Devemos ter pena de líderes religiosos que criam empatia?"
"Armagedom: o fim está próximo, o aumnto do crime não popou nem o apostata Papa"
Etc...
do meu ponto de vista, em parte, estás equivocado.
Se o Papa fosse assassinado a industria TJ seria das primeiras organizações a aproveitarem-se da morte dele para diversos fins.
Comentários entre os fieis:
"Jeová não dorme"
"Ele teve o que merecia"
"Bem feito para a religião falsa"
"Fez-se de bom mas afinal era mau"
"Jeová protege somente sua Organização"
etc...
Eventuais títulos e artigos das Sentinelas:
"Será que a cristandade tem a protecção de Deus?"
"Um Papa assassinado: o que significa para você?"
"Devemos ter pena de líderes religiosos que criam empatia?"
"Armagedom: o fim está próximo, o aumnto do crime não popou nem o apostata Papa"
Etc...
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