Assalto ao aeroporto

Ontem à tarde um homem de 63 anos, descrito como sendo Testemunha de Jeová, morreu após ter sido baleado pela policia no Aeroporto Internacional Louis Armstrong de Nova Orleans. Richard White, de 63 anos, armado com coquetéis molotov e bombas de fumaça terá atacado e tentado assaltar um posto de segurança de agentes da Transportation  Security Administration.

Pelo que parece era um ex-soldado do Exército, que havia se aposentado anos atrás e sem Segurança Social vivia de cheques de deficiência.

Interessante é que a vizinha disse aos jornalistas que: "He was so meek, so mild," she added, saying he was a deeply religious Jehovah's Witness who shunned Western medicine and encouraged his neighbor to use herbal remedies, even to treat her diabetes.

https://au.news.yahoo.com/thewest/world/a/26748407/mentally-ill-attacker-dead-after-us-machete-assault/

http://news.yahoo.com/sheriff-says-orleans-airport-attacker-had-explosives-214316461.html


Este caso levanta algumas questões:
Era o homem mesmo uma Testemunha de Jeová?
Estava mentalmente doente? Talvez devido aos traumas da guerra uma vez que havia sido soldado?
Estava aflito por falta do necessário para viver? Neste caso a congregação nada fez para ajudar?
Ou como parecem indicar alguns estava sobre efeito de medicação?

hum... realmente não encaixa no perfil de uma TJ porém as notícias desses prestigiados jornais confirmam que ele tinha mesmo desordens mentais.

Os sinais estavam lá; aconselhou a vizinha a tomar ervas para a diabetes porque se envergonhava/rejeitava (shunned) a medicina moderna. Esta atitude é mais "Amish" ou de "evangélico radical". Existe a expressão  "desenganado pela medicina". por exemplo, a IURD é apologista que os médicos enganam as pessoas. Em Portugal alguns faleceram porque os pastores fizeram-lhes crer que estavam curados e já não era necessário mais remédios.

Esse homem deve ter sofrido muito na vida: stress pós traumático devido à guerra pode levar uma pessoa  a converter-se a uma religião deste calibre, vai na volta, aproveitaram-se da fraqueza do homem para levá-lo ao batismo! Se ele já se sentia culpado por ter sido soldado imaginem depois de se batizar. Sem falar na frustração de viver num mundo onde o paraíso nunca mais chega.

Aliás, certamente alguns de vocês (nunca preguei no campo) quando pregavam não tinham aquela sensação de que não deveriam converter esta ou aquela pessoa?