O êxodo na Bíblia e as 10 pragas do Egipto

Para quem se interessar pelo tema, deixo aqui um excelente artigo com 3 visões diferentes sobre este controverso assunto:

http://www.biblicalarchaeology.org/daily/biblical-topics/exodus/exodus-in-the-bible-and-the-egyptian-plagues/?mqsc=E3792811&utm_source=WhatCountsEmail&utm_medium=BHD+Daily%20Newsletter&utm_campaign=E5B330

(A tradução automática para português, sem ser perfeita, funciona muito bem.)

IT

Realmente, o artigo é excelente.

Porém, a meu ver, subsiste uma dúvida:

- segundo a Bíblia as pragas ocorreram sequencialmente, da menor até à maior (no que ao dano diz respeito). Qual a probabilidade?
Por exemplo, relativamente à passagem dos judeus pelo mar Vermelho existe uma teoria com base científica no qual surgiu um "mareu", que só surge mediante muitas condicionantes meteorológicas:

http://noticias.gospelprime.com.br/estudo-moises-mar-vermelho-ciencia/

"Segundo o jornal The Washington Post, um dos eventos mais famosos da Bíblia, a divisão do Mar Vermelho por Moisés, pode ter uma explicação científica. A estreia do filme Êxodo: Deuses e Reis, esta semana, tem contribuído para um amplo debate sobre o assunto.
Ao longo da história, a maioria dos cristãos aceita a narrativa como um milagre. Porém, Carl Drews, engenheiro do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos EUA (NCAR), defende que pode comprovar como ocorreu a salvação dos judeus no episódio mais conhecido do Êxodo.
Drews, que se define como “um dos muitos cristãos que aceitam a teoria científica da evolução”, apresentou um estudo, mostrando com simulações em computador, como a divisão do Mar Vermelho pode ter sido um fenômeno meteorológico.
As simulações no computador indicam que um forte vento vindo do leste poderia fazer a água retroceder até duas bacias antigas, formando uma espécie de curva ao longo do Mediterrâneo. Isso criou uma “ponte de terra” medindo cerca de 4 km de comprimento por 5 km de largura.
Espaço suficiente para o povo liderado por Moisés passar. “As simulações encaixam bem com o que está relatado em Êxodo”, esclarece o pesquisador. Segundo ele, Moisés teve cerca de 4 horas para conduzir o povo até o outro lado."

Se realmente foi um evento meteorológico com base científica realço que teve de acontecer no dia e noite marcado para os judeus fazerem a travessia, o que indica intervenção divina através das forças da natureza.

Sinceramente, não acredito que tenha sido só sorte.

Outro argumento a favor da Bíblia reside no facto dos faraós não registarem (nos monumentos) suas derrotas, somente suas vitórias. Verdade seja dita, existe uma omissão por parte dos egípcios nos monumentos referentes à época em questão.

Não o li o artigo em profundidade mas parece-me um bom artigo à semelhança de outros que tratam deste(s) episódio(s) da história de Israel do ponto de vista da narrativa bíblica tentando encontrar explicações cientificas para os fenómenos ocorridos, atribuídos a Deus.

Acredito que a narração bíblica tem alguma base de verdade, gostava no entanto de ver um trabalho destes com suporte histórico e arqueológico que apoie o que ela diz respeitante a:

* Evidência de que em determinada altura da sua história o Egipto teve um 1º ministro hebreu (José).

* Que o povo hebreu foi escravizado durante mais de 2 séculos pelos egípcios com medo de serem dominados por eles.

* Que o êxodo ocorreu realmente com a fuga, segundo a STV, de cerca de 3 milhões de pessoas, na sua maioria descendentes daquele pequeno núcleo familiar de hebreus que viviam do pastorio que se tinham instalado no Egipto 430 anos antes.

* Achados arqueológicos ou pelo menos vestígios deixados por toda aquela gente na região de Sinai referente à época em que andaram lá a deambular durante 40 anos.