Comissão de desassociação das Testemunhas de Jeová. Gravação completa na íntegra

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esta jovem, falou muito bem.Dentro da simplicidade.
Acho que os anciãos que compuseram a comissão judicativa dela foram muito humanos. O ambiente foi leve riram e brincaram com ela tiveram a paciência de ouvir o que ela tinha a dizer quando percebe-se desde o inicio que ela não ia com um espírito de arrependimento.
Ela confessou pecados graves e continuaram muito queridos com ela.
Aqueles que já não são TJ e que estão bem inseridos na sociedade, não se esqueçam dos vossos ex irmãos que teem la dentro a familia directa (pais, avós, filhos, tios, primos...)e para nós (eu tenho la toda a minha familia) é mais dificil desligar das TJ porque há sempre algo a lembrar-nos que somos excluídos. Não sabemos das novidades, não somos chamados para nada , e isso torna mais difícil esquecer e virar a página.Mesmo tendo amigos do mundo, não é bem bem a mesma coisa.A família directa é quem nos conhece desde sempre. Até os nossos amigos do mundo eles tem familia e nós somos orfãos de pais vivos.
Ainda ontem fui a um enterro de um familiar TJ ( mais um) e tive de ficar no canto porque os grupos se formam e tu não pertences ali.

Haldys
Nem todos os anciãos são assim ! Há os que são agressivos , mal educados , e não falo só em comissões ,talvez sejam esses a excepção e a regra seja serem cordiais e humanos . Quanto a teres ido a um funeral e teres ficado a um canto de certeza que também não te falaram , eu sei o que isso é , porque ter filhos e passarem por ti e baixarem a cabeça para não te falarem custa muito !Parece que por seres dissociado tens lepra e é contagioso até com o olhar ...

obrigada Rebel,
Tu sabes o que é estar com sua familia de sangue e ser completamente ignorado. Falando em comissoes há de tudo um dia um anciao disse me que ha irmaos que são chamados para comissoes e mostram-se arrogantes, agressivos,
Eu na minha comissão judicativa o ambiente foi cordial nem pensava que iria ser desassociada. Mas quando tomaram a decisao foram muito frios.

Como em muitas outras situações na vida, o poder, por pouco que seja, acaba por subir á cabeça de algumas pessoas. E o poder (ilusório, por um lado, mas bastante concreto por outro) de tomar uma decisão que vai pesar na vida de outra pessoa faz com que alguns anciãos fiquem um bocado deslumbrados com isso. Mas isso é apenas humano. O que apenas prova que ali apenas e só há seres humanos, e nada de 'espírito santo'.

Quanto aos que entram numa comissão judicativa e são "arrogantes e agressivos", pensa um pouco: na perspectiva de quem são eles vistos assim? Na perspectiva de quem espera que eles entrem ali e se humilhem.

Ora, muitos que entram numa comissão judicativa sabem á partida que não vão ter um julgamento justo, porque os seus acusadores são simultâneamente os seus juízes e carrascos, o que perverte á partida qualquer hipótese de justiça efectiva. Na realidade, quando alguém não é desassociado, raramente é porque se fez justiça: diz-se que os anciãos decidiram "estender misericórdia". Ora, é natural que, quando alguém vai ser submetido a um tribunal que sabe á partida que não vai julgar segundo as regras da justiça, mas vai ser submetido a uma avaliação inteiramente tendenciosa, é natural que alguns se sintam na defensiva e até agressivos reagindo contra esta arbitrariedade. Mais: alguns sujeitam-se a contragosto a este "tribunal" de fantuchada apenas para fazerem um papel humilhante de "arrependidos" porque sabem que essa é a única maneira de terem uma remota hipótese de não serem expulsos e perderem o contacto com todos os seus amigos e familiares.

Quando alguém, por uma questão de coerência e dignidade pessoal, se recusa a fazer o papel de "pecador arrependido", é rotulado de "arrogante" e "orgulhoso" e "obstinado".