Pedido de Contribuições JW Broadcasting

Pedido do Corpo Governante direto de Contribuições: jwb_201505_1_VIDEO

Já fui ver e realmente esse broadcast está uma "pérola".
Fizeram muito bem o "trabalho de casa" para apresentar o pedido de mais dinheiro (ou têm pessoal muito especializado em PR ou foram muito inteligentes na abordagem), acabam por usar a frase que "nunca pediram dinheiro na história da organização ao contrário de outras religiões mas que não têm vergonha de falar em dinheiro quando ele está agora a ser preciso".
Depois arranjam justificativas como a que investem em idiomas pouco falados e noutros "nichos" como o braile sabendo que isso "não dá lucro". Precisam constituir mais escritórios de tradução em várias partes do mundo e cada um custa no mínimo 1 milhão, isto sem falar nos milhares de salões que pretendem construir.
No final acabam com um vídeo que parece um daqueles vídeos musicais das igrejas evangélicas com tudo muito feliz a contribuir com recursos e tempo... parafraseando um certo "poeta" do panorama musical: muito bonito e tal a musiqueta mas "agora não me toca"...

A minha cidade tem duas congregações que se reúnem no mesmo salão.
Há 6 ou 7 anos havia apenas uma congregação e o nosso saldo médio nas contas rondava os 5.000 euros. Nessa altura, nós (corpo de anciãos) apresentámos um projecto à congregação para se fazer algumas obras e melhoramentos no salão, tendo-se conseguido perto de 60.000 euros e em poucos meses as obras estavam concluídas e tudo liquidado.

Entretanto essa congregação foi desdobrada tendo dado lugar a duas congregações que não têm qualquer passivo e de responsabilidades tem apenas as despesas correntes. Uma delas tem as contas com saldo a vermelho, tendo merecido numa das últimas “necessidades locais” da reunião de serviço um apelo às contribuições e a outra tem pouco mais de 100 euros de saldo positivo.

Curiosamente, acabo de ler no fórum de língua castelhana este comentário que me faz lembrar a minha:

¡ La Caja de Contribuciones esta VACIA !
Pues si, asi como suena. En la reunion de servicio, se auncio que en la ultima reunion publica, en las cajas de contribuciones no se vio NI UN CENTIMO, y no es una exageracion. Realmente estaban mas limpias que la patena.
Se hizo un silencio sepulcral en todo el auditorio.
Y es que la congregatio esta entrando peligrosamente en numero$ rojo$.
Se animó a dar aunque sean centimos, por que como dice el dicho: muchos pocos hacen un mucho.
En fin, todo un notición el la congre. Me gustaria saber si esto es a nivel local o por otros sitios pasa igual...respuestas Please...
Yo por mi parte sigo con la politica de barra libre...Que pagen los beneficios de los hedgefunds.  

Isto explica e muito o discurso do Left...

Por favor gostaria de pedir aos anciãos/servos assim como outras TJ´s experientes o seguinte esclarecimento:

1)  Nos Estados Unidos a Organização empresta dinheiro a juros para construção de raiz ou remodelações nos Salões. Passa-se o mesmo em Portugal?

2) Sendo a mão de obra gratuita e efectuada por voluntários (muitos também fazem sacrifícios e doam os materiais de construção, cimento, tijolos, azulejos, tinta...) existe seguro de acidentes de trabalho e de responsabilidade civil pago pela Organização, conforme estipulado na Lei 102/2009?

3) Tendo em conta que os orçamentos para um SReino são calculados antes da obra iniciar, eu pergunto se ao valor do empréstimo inicial aprovado pela Organização são deduzidos os materiais doados, o custo da mão de obra traduzidos por Trabalhos a Menos, Erros e Omissões, no fundo, se o valor do empréstimo não sofre de uma redução significativa. Por exemplo, eu quero construir um Salão e peço um empréstimo à Organização no valor de 20 000 euros... posteriormente e devido à boa vontade dos irmãos em doar mão de obra e materiais esse valor é reduzido para 12000 euros. A Organização levará tal redução em conta, cobrando juros pelo valor mais baixo?

4) O facto da Organização das Testemunhas de Jeová cobrar juros tem fundamento bíblico?

"Não cobrem juros de um israelita, por dinheiro, alimento, ou qualquer outra coisa que possa render juros.
Vocês poderão cobrar juros do estrangeiro (outros), mas não do seu irmão israelita, para que o Senhor, o seu Deus, os abençoe em tudo o que vocês fizerem na terra em que estão entrando para dela tomar posse."
Deuteronômio 23:19,20  

Aguardo resposta, de preferência por parte das/dos TJ´s visitantes que são pessoas às quais compreendo e sinto forte simpatia.
A elas o meu muito obrigado.

River,

Deixei de servir como ancião há pouco tempo mas ainda estou actualizado, por isso deixa-me esclarecer-te.

1) A Organização já não empresta dinheiro. Pelo menos não o faz nos moldes em que o fazia.

Durante anos, as filiais, com o aval de Brooklyn, “disponibilizavam” dinheiro para construção, compra ou remodelações mediante o reembolso acrescido de juros a que chamavam de “taxa de serviço”.

Claro que o projecto a financiar também teria que ser previamente aprovado pela Organização. As propriedades são sempre escrituradas e registadas em nome duma associação regional TJ.

No documento que era assinado pelos membros da comissão de serviço em representação da congregação, assumia-se o compromisso de transferir mensalmente o valor estipulado até integral pagamento.
Se por um qualquer motivo a congregação num ou outro mês ou ainda durante um período de tempo não pudesse enviar o valor previsto, a comissão de serviço deveria comunicar por escrito à filial fornecendo um motivo válido.

Toda esta mecânica que acabei de resumir foi descontinuada com o novo arranjo implementado em 2014 a partir do qual todas as congregações com empréstimos em curso se viram desobrigados de enviar cada mês o valor do reembolso.
Em vez disso, foi solicitado a todas as congregações que apresentassem uma resolução com base no número de publicadores de cada congregação para enviarem mensalmente uma contribuição para um fundo mundial de construção e remodelação de salões.
Desta forma, não só as já beneficiadas com a construção ou compra de salões mas todas as outras passaram a contribuir na expectativa de também um dia poderem vir a beneficiar.

Não havendo ainda histórico com este novo arranjo, não deu para ver ainda o seu funcionamento. Tenho amigos em comissões de construções e não tenho ainda conhecimento de alguma congregação ter adquirido um novo salão ao abrigo deste arranjo.
Como supostamente o fundo é mundial, tenho a sensação que a Organização vai adiando, adiando muitos projectos com o argumento de que há países com maiores necessidades.

Mas tenho também a sensação que a maior parte do dinheiro que está a entrar desta maneira é usado para outros fins. Isto foi, na minha opinião, um esquema para a Orga encaixar mensalmente mais uns largos milhares para fazer face à extravagância e despesismo.

2) É evidente que tudo o que for ofertado é bem-vindo. Nas obras de construção de salões as normas de segurança normalmente são observadas existindo regras a cumprir e os seguros são obrigatórios, aliás, a Associação não quer correr riscos.

3) Considerando o já explicado, a questão dos empréstimos não se aplica.
A filial tem uma equipa técnica que inclui engenheiros, arquitectos e profissionais da construção para estudar e aprovar os projectos apresentados.

4) Conforme explicado, também já não se aplica.

Mais alguma dúvida, dispõe.

River

Apenas para complementar sua pergunta, veja, em cada congregação no mundo, existe uma caixa de contribuição com os dizeres "CONTRIBUIÇÃO PARA CONSTRUÇÃO MUNDIAL de SALÕES do REINO", onde está o dinheiro "doado" durante anos, pois quando vamos construir um SR precisamos pagar o custo total da obra? Não há sequer uma única menção destas "contribuições" serem descontadas do valor total da construção por conta de todas as congregações terem e estarem contribuindo para este fim!

Nem a mesada das crianças escapa.....

http://rutube.ru/video/a8e49828a5ef804ab8f4aae2559ea415/

comentário do Cedars ao video

http://jwsurvey.org/cedars-blog/cough-up-kids-watchtower-needs-your-ice-cream-money

Joseph Brazilian Seiss escreveu:River

Apenas para complementar sua pergunta, veja, em cada congregação no mundo, existe uma caixa de contribuição com os dizeres "CONTRIBUIÇÃO PARA CONSTRUÇÃO MUNDIAL de SALÕES do REINO", onde está o dinheiro "doado" durante anos, pois quando vamos construir um SR precisamos pagar o custo total da obra? Não há sequer uma única menção destas "contribuições" serem descontadas do valor total da construção por conta de todas as congregações terem e estarem contribuindo para este fim!

Exato.

Para complementar, não existem "balancetes" afixados ao público relativamente às despesas e lucros das Assembleias e Congressos.

Então assim, quando a revista A Sentinela traz o assunto sobre materialismo ou semelhante, "...parai de armazenar tesouros na terra...onde estiver o teu tesouro ali estará teu coração...blá...blá...blá...(Mateus 6:19-21), então o que faço com meu tão suado din din?...coloco na "caixa de contribuição"?

Não sei se já repararam mas as publicações são todas pagas pelos publicadores que as levantam.
Porque têm consciência disso ... e depois se alguêm contribuir vai para a caixinha.
É faturar 2 vezes

Não sei até que ponto as publicações serão uma fonte de rendimento para a organização. Os custos locais para as produzirem sem recursos a empresas externas são altos. A noção que tenho é que é super raro alguém no testemunho contribuir para as publicações e os publicadores também não contribuem assim muito para o que consomem. Basta fazer as contas do que enviam de contribuições mensalmente e o número de publicações pedidas por mês para ver que em muitas congregações o valor não cobre os custos mínimos do papel.
Se fosse uma forma de lucro não se via uma redução no número de publicações impressas e o número de páginas.

Acredito é que com as indemnizações todas dos casos de pedofilia e com agora o processo do solo contaminado, que os "pedidos de dinheiro" se tornem mais frequentes e alguns acordem.
Se há uma coisa que noto é que as TJ orgulham se muito de não ser como outras religiões que exigem o dízimo e andam a extorquir os fiéis. Quando virem que a carteira deles está a ser afetada muitos já vão pensar de outra forma (basta pensar que em muitas congregações quando se tenta fazer um peditório para ajudar alguém mais carente ou idoso, muitos fogem logo ao ato de caridade)

Ainda carece de confirmação que só se terá após se conseguir cópia da carta mas pelo que parece, as congregações vão ter que informar mensalmente a filial sobre as contribuições recebidas durante o mês e as despesas que a congregação teve.
Na minha opinião, isto é mais uma maneira da ORGA controlar as finanças de cada congregação e assegurar-se que não fazem nenhum pé de meia para alguma despesa inesperada sem o consentimento da filial e, deste modo, todo o excedente será para enviar para a filial que lhe dará um destino melhor.

Comentou um familiar meu que assistiu esta semana à reunião por videoconferência que foi lida uma carta a apelar às contribuições usando as opções disponíveis eletrónicas através de cartões de crédito e por meio do site jw.org, em virtude de já não ser possível colocar os donativos nas caixas dos salões do reino por não se realizarem reuniões.
Se as contribuições já tinham diminuído significativamente após a opção de descarregar as publicações em ficheiro eletrónico, agora complica-se um pouco mais e se as assembleias e congressos internacionais e regionais forem cancelados este ano como já se perspectiva, então não se avizinham dias fáceis para a Organização.