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Como lidar com cônjugues que ainda acreditam na Organização

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Como lidar com cônjugues que ainda acreditam na Organização Empty Como lidar com cônjugues que ainda acreditam na Organização

Mensagem por António Madaleno Ter Fev 05 2013, 23:46

Muitos de nós, neste fórum, construiram toda a sua vida em torno da religião: a sua infância, adolescência e até mesmo seu namoro e casamento são baseados na premissa que a adoração a Jeová, por meio de uma organização humana, é indispensável para a salvação.

Todas as rotinas sociais e familiares de uma TJ, giram por isso, em torno da religião: as amizades, a família, etc. Isso torna a vida daqueles que "despertaram" para a realidade da religião a que pertencem um desafio constante.

Devido à grande exigência e àquilo que se espera de um membro da família, dedicado e batizado (na realidade, a pessoa com quem casamos era já uma TJ e casou-se connosco também por esse motivo), leva a que seja muito difícil o cônjugue "dissidente" ou "apóstata", como prefiram chamar, revelar seus verdadeiros sentimentos ao seu parceiro.

Teme perdê-lo e criar um ambiente hostil dentro do lar e até mesmo, teme que o seu cônjugue vá correndo para os anciãos pedindo ajuda espiritual, temendo que seu parceiro deixe de servir a Jeová.

Sem dúvida que muitos aqui reconhecem estes sentimentos que descrevo.

Parece assim haver alguma impotência e um certo desnorte como agir nestas situações. Como ajudar o cônjugue TJ a "despertar" do controle mental exercido pela religião e a perceber que lhe estão a vender "gato por lebre"? Que muitas das coisas que lhe ensinam são doutrinas e "mandados de homens" tão ou mais imperfeitos que nós mesmos?

Aceitam-se sugestões e partilha de experiências neste campo.


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Mensagem por elektra Ter Fev 05 2013, 23:56

Bom, na minha esperiência, quando o meu ex-marido se apercebeu que estava farta da rotina TJ que não queria ir mais às reuniões, ele prontificou-se a aceitar isso. Acredito que nem todos os casos são assim! No entanto isso nunca iria resultar porque estaria em constante "perseguição" por parte da minha família e da família dele e de todos os nossos amigos em comum Tj´s!

Eu tenho a consciência que ele era muito tolerante e não levava as coisas à letra, mas tenho as minhas dúvidas que iria conseguir abrir-lhe os olhos, porque ele é e sempre foi muito influenciável, e vive das amizades... e da família, e facilmente lhe iam "encher" os ouvidos!!

Tem muito a ver com a personalidade da pessoa e a necessidade de cada um em manter-se "fiel" aos seus!!


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Mensagem por Maurício Silva Qua Fev 06 2013, 08:42

Acima de tudo, numa relação onde coabitam o respeito pela liberdade do outro, acho totalmente possível que um cônjuge testemunha de Jeová possa coabitar em perfeita união com outro cônjuge que não partilha da mesma fé. Paciência,precisa-se Smile



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Mensagem por so Qua Fev 06 2013, 17:04

A momentos que a coisa fica bastante difícil, muito


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Mensagem por Convidado Qua Fev 06 2013, 17:08

Maurício Silva escreveu:Acima de tudo, numa relação onde coabitam o respeito pela liberdade do outro, acho totalmente possível que um cônjuge testemunha de Jeová possa coabitar em perfeita união com outro cônjuge que não partilha da mesma fé. Paciência,precisa-se Smile
Muito, mesmo muito difícil...
Normalmente, por parte de um ou uma TJ não costuma existir esse respeito pela liberdade do outro, embora afirmem a pés juntos que sim.

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Mensagem por Ana Cláudia Qua Fev 06 2013, 17:16

Maurício Silva escreveu:Acima de tudo, numa relação onde coabitam o respeito pela liberdade do outro, acho totalmente possível que um cônjuge testemunha de Jeová possa coabitar em perfeita união com outro cônjuge que não partilha da mesma fé. Paciência,precisa-se Smile

Mauricio perante o cenário que vou colocar esclareça-me, se conseguir, como encaixa a sua teoria:

Um ancião e sua esposa pioneira regular. A esposa começa a ter duvidas, vem aqui ao forum e confirma que tem razão para ter duvidas, lê o Crise de consciência, e afunda-se na certeza de que não está na única religião verdadeira. Fala com o seu amado marido e conta-lhe o que descobre. O marido, embora a ame profundamente, fica muito abalado com o que ouve e sendo servo fiel e ancião zeloso, faz o que a sua consciência treinada o obriga e vai falar com os colegas anciãos.

O inverso é igualmente possível, o ancião tem duvidas e a pioneira vai aos anciãos. Esta é forma que uma TJ zelosa tem de lidar com os assuntos! E eu já fui uma e já fui aos anciãos quando eu própria estava a falhar.

Não estou a falar de TJs que casam no "mundo", estou a falar da questão levantada pelo TJC no tópico.

O Mauricio tem alguma noção do que é manter um casamento se um dos membros do casal for desassociado por apostasia?

Respondendo ao tópico, eu nunca passei pela experiência mas imagino que é necessária muita paciência, muito tempo, mas é para esperar que o outro membro do casal compreenda a "verdade". Não será uma situação fácil e é em potencial uma situação destruidora de casamentos.

Gostava que os que passaram, ou estão a passar, por isto partilhassem a experiência.
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Mensagem por Maurício Silva Qui Fev 07 2013, 16:07

Atena escreveu:
Maurício Silva escreveu:Acima de tudo, numa relação onde coabitam o respeito pela liberdade do outro, acho totalmente possível que um cônjuge testemunha de Jeová possa coabitar em perfeita união com outro cônjuge que não partilha da mesma fé. Paciência,precisa-se Smile

Mauricio perante o cenário que vou colocar esclareça-me, se conseguir, como encaixa a sua teoria:

Um ancião e sua esposa pioneira regular. A esposa começa a ter duvidas, vem aqui ao forum e confirma que tem razão para ter duvidas, lê o Crise de consciência, e afunda-se na certeza de que não está na única religião verdadeira. Fala com o seu amado marido e conta-lhe o que descobre. O marido, embora a ame profundamente, fica muito abalado com o que ouve e sendo servo fiel e ancião zeloso, faz o que a sua consciência treinada o obriga e vai falar com os colegas anciãos.

O inverso é igualmente possível, o ancião tem duvidas e a pioneira vai aos anciãos. Esta é forma que uma TJ zelosa tem de lidar com os assuntos! E eu já fui uma e já fui aos anciãos quando eu própria estava a falhar.

Não estou a falar de TJs que casam no "mundo", estou a falar da questão levantada pelo TJC no tópico.

O Mauricio tem alguma noção do que é manter um casamento se um dos membros do casal for desassociado por apostasia?

Respondendo ao tópico, eu nunca passei pela experiência mas imagino que é necessária muita paciência, muito tempo, mas é para esperar que o outro membro do casal compreenda a "verdade". Não será uma situação fácil e é em potencial uma situação destruidora de casamentos.

Gostava que os que passaram, ou estão a passar, por isto partilhassem a experiência.


Eu disse que era preciso paciência, não um milagre! Parece ser óbvio que um casamento como esse que mencionou está numa fase muito complicada, e será preciso muito esforço para tentar salvá-lo.

Mas deixe-me que entre neste ponto de vista: Na maioria dos casais onde ambos os parceiros compartilham a mesma fé, a religião é vivida de forma idêntica pelos dois. Segundo aquilo que pesquisei, na maioria dos casos onde um cônjuge tem dúvidas em relação a sua fé, os anciãos nunca chegarão a saber de nada, por medo da ostracização já bastante conhecida no meio tj. Os casos são abafados pelo próprio casal.



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Mensagem por António Madaleno Qui Fev 07 2013, 16:17

Maurício Silva escreveu:Eu disse que era preciso paciência, não um milagre! Parece ser óbvio que um casamento como esse que mencionou está numa fase muito complicada, e será preciso muito esforço para tentar salvá-lo.

Mas deixe-me que entre neste ponto de vista: Na maioria dos casais onde ambos os parceiros compartilham a mesma fé, a religião é vivida de forma idêntica pelos dois. Segundo aquilo que pesquisei, na maioria dos casos onde um cônjuge tem dúvidas em relação a sua fé, os anciãos nunca chegarão a saber de nada, por medo da ostracização já bastante conhecida no meio tj. Os casos são abafados pelo próprio casal.

Concordo contigo Maurício. Na realidade, a maioria das TJ têm dúvidas sobre um ou outro assunto, seja ele de ordem doutrinal ou simples procedimento "teocrático".

A questão reside, quando a dúvida dá lugar à completa inexistência de "fé" ou "confiança" na organização. Quando um dos cônjugues se apercebem desta situação extremada, isso normalmente levanta outras questões, porque aí aplica-se o "jugo desigual com incrédulo". Estes casos normalmente provocam atrito entre o casal, porque um deseja abandonar a religião ou pelo menos, deixar de praticar tudo o que está envolvido na mesma (assistência às reuniões, sair à pregação, etc.).

São cada vez mais os casos de separações motivadas por esta divisão religiosa no lar e muitas das vezes, a separação é iniciada pelo cônjugue que é TJ. Aliás, em experiências que tenho lido, até mesmo anciãos congregacionais têm aprovado e incentivado o cônjugue TJ a agir assim, porque a sua "espiritualidade" está em risco e segundo orientações da Organização, a separação pode ser usada no caso da "espiritualidade estar em risco".


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Mensagem por so Qui Fev 07 2013, 16:51

Maurício Silva escreveu:

Mas deixe-me que entre neste ponto de vista: Na maioria dos casais onde ambos os parceiros compartilham a mesma fé, a religião é vivida de forma idêntica pelos dois. Segundo aquilo que pesquisei, na maioria dos casos onde um cônjuge tem dúvidas em relação a sua fé, os anciãos nunca chegarão a saber de nada, por medo da ostracização já bastante conhecida no meio tj. Os casos são abafados pelo próprio casal.

Concordo , eu sei de casos mais que um em que um dos dois cometeu um pecado grave e o outro escondeu e os anciãos não ficaram a saber de nada


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Mensagem por Paulo Neto Qui Fev 07 2013, 19:05

Atena escreveu:
Um ancião e sua esposa pioneira regular. A esposa começa a ter duvidas, vem aqui ao forum e confirma que tem razão para ter duvidas, lê o Crise de consciência, e afunda-se na certeza de que não está na única religião verdadeira. Fala com o seu amado marido e conta-lhe o que descobre. O marido, embora a ame profundamente, fica muito abalado com o que ouve e sendo servo fiel e ancião zeloso, faz o que a sua consciência treinada o obriga e vai falar com os colegas anciãos.

O inverso é igualmente possível, o ancião tem duvidas e a pioneira vai aos anciãos.

O mesmo se pode dizer em outros graus de parentesco. De pai para filha. Imaginemos que o Pai é ancião e a filha está a namorar um descrente.
Como reagiria o Pai que é ancião? Iria contar e o mais provável era ficar sem os privilégios de ancião ou não contaria nada porque não quer perder o seu estatuto ou não dizia porque simplesmente quer proteger a sua família.

São situações que acontecem... silent



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Mensagem por Maurício Silva Sáb Fev 09 2013, 12:58

TJ Curioso escreveu:
Maurício Silva escreveu:Eu disse que era preciso paciência, não um milagre! Parece ser óbvio que um casamento como esse que mencionou está numa fase muito complicada, e será preciso muito esforço para tentar salvá-lo.

Mas deixe-me que entre neste ponto de vista: Na maioria dos casais onde ambos os parceiros compartilham a mesma fé, a religião é vivida de forma idêntica pelos dois. Segundo aquilo que pesquisei, na maioria dos casos onde um cônjuge tem dúvidas em relação a sua fé, os anciãos nunca chegarão a saber de nada, por medo da ostracização já bastante conhecida no meio tj. Os casos são abafados pelo próprio casal.

Concordo contigo Maurício. Na realidade, a maioria das TJ têm dúvidas sobre um ou outro assunto, seja ele de ordem doutrinal ou simples procedimento "teocrático".

A questão reside, quando a dúvida dá lugar à completa inexistência de "fé" ou "confiança" na organização. Quando um dos cônjugues se apercebem desta situação extremada, isso normalmente levanta outras questões, porque aí aplica-se o "jugo desigual com incrédulo". Estes casos normalmente provocam atrito entre o casal, porque um deseja abandonar a religião ou pelo menos, deixar de praticar tudo o que está envolvido na mesma (assistência às reuniões, sair à pregação, etc.).

São cada vez mais os casos de separações motivadas por esta divisão religiosa no lar e muitas das vezes, a separação é iniciada pelo cônjugue que é TJ. Aliás, em experiências que tenho lido, até mesmo anciãos congregacionais têm aprovado e incentivado o cônjugue TJ a agir assim, porque a sua "espiritualidade" está em risco e segundo orientações da Organização, a separação pode ser usada no caso da "espiritualidade estar em risco".


Concordo no ponto de vista, TJ Curioso. Num casal onde esta situação se dê, o cônjuge com dúvidas poderá eventualmente ficar na organização por "amor" e não por sinceridade. Como reagiria se a sua mulher lhe afirmasse que continuaria fiel a organização apesar de você não? (Caso hipotético)



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Mensagem por António Madaleno Sáb Fev 09 2013, 14:15

Maurício Silva escreveu:Concordo no ponto de vista, TJ Curioso. Num casal onde esta situação se dê, o cônjuge com dúvidas poderá eventualmente ficar na organização por "amor" e não por sinceridade. Como reagiria se a sua mulher lhe afirmasse que continuaria fiel a organização apesar de você não? (Caso hipotético)

Nesse caso, teria de respeitar a sua decisão, assim como esperaria que ela respeitasse a minha.

Já agora aproveito para mencionar que no meu caso, a minha esposa afastou-se juntamente comigo. Quando iniciei as minhas pesquisas relacionadas com o sangue/fracções, fui partilhando com ela as minhas questões de modo gradual. Nunca pus em causa e diretamente a Organização. Isso é um erro!

Quando se coloca em causa a Organização diretamente e sendo uma TJ, o cônjuge leal e crente, bloqueia logo a informação como não tendo valor.

O ideal é com base na pesquisa, ir mostrando que determinado assunto levanta algumas questões e incoerências, como é o caso acima mencionado. A partir daí e com a pesquisa, ir mostrando o que dizem as informações (de preferências de sítios neutros e com base científica/académica).

Isso levanta na mente do cônjugue também a dúvida e se a juntar a esse assunto, os assuntos que ele já tem dúvidas na mente (qual é a TJ que não tem?), ele vai começando a somar 2+2 e a perceber que as coisas não são tão preto e branco, como a Organização quer fazer crer.

Vai começando gradualmente a questionar na sua mente determinadas doutrinas e políticas como sendo realmente uma questão de interpretação, tanto mais que as doutrinas têm estado em constante mudança.

Assim, ele acaba por perder a fé e confiança na Organização, como o canal exclusivo, usado por Jeová, para "dar alimento no tempo apropriado".

É claro que este processo é gradual. Uns demoram mais tempo que outros, mas se for feito com calma, os resultados serão positivos.
É claro que o grau de fanatismo, envolvência na religião e a personalidade da pessoa, têm muita influência no seu "despertar".

Por isso é precisa muita paciência e evitar, como já disse "entrar a matar", expondo a Watchtower como falsa, hipócrita, falso profeta, etc.



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Mensagem por so Sáb Fev 09 2013, 14:44

Concordo contigo TJ Curioso
Mas demora comigo passa-se assim, ela foi pioneira regular .
Tento usar as coisas que batem no fundo da pessoa, nu meu caso resulta falar da forma como a ORG trata os casos de pedofilia .
mas fica difícil, muito tentar abrir a mente do outro


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Mensagem por Índigo Sáb Fev 09 2013, 23:08


Quando o processo de desligamento é feito a dois, tudo é mais fácil.

Mas agora quando é apenas um abrir os olhos o caso muda de figura!

O que fazer quando o nosso conjuge não encontra mais a pessoa espiritual que conheceu, que entre outras coisas, fez parte das "qualidades" que influenciaram a escolha do conjuge?

O que fazer quando a nossa perspectiva futura já não é igual ao conjuge?

O que fazer quando a educação religiosa dos filhos (quando há) agora é diferente do conjuge?

O que fazer quando o modo de ver a vida, de vivê-la, de senti-la não é mais a mesma?

O que fazer quando agora quando encontramos um crente casado com um descrente?


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Mensagem por António Madaleno Dom Fev 10 2013, 13:48

Índigo escreveu:
Quando o processo de desligamento é feito a dois, tudo é mais fácil.

Mas agora quando é apenas um abrir os olhos o caso muda de figura!

O que fazer quando o nosso conjuge não encontra mais a pessoa espiritual que conheceu, que entre outras coisas, fez parte das "qualidades" que influenciaram a escolha do conjuge?

O que fazer quando a nossa perspectiva futura já não é igual ao conjuge?

O que fazer quando a educação religiosa dos filhos (quando há) agora é diferente do conjuge?

O que fazer quando o modo de ver a vida, de vivê-la, de senti-la não é mais a mesma?

O que fazer quando agora quando encontramos um crente casado com um descrente?

Índigo, é sem dúvida uma situação muito complicada de gerir. E de ambas as partes. Como eterno romântico que sou, creio que algo mais deve ligar as pessoas, além da questão religiosa. A menos que haja uma incompatibilidade de personalidades (o que sem dúvida pode ser influenciado pela mudança ou ausência da crença), o casal deve fazer um esforço para se manter unido.

Mesmo nos conselhos bíblicos para o casamento, não existe base para a dissolução de um matrimónio com base na divisão religiosa. É claro que isso apresenta desafios a ambos os cônjugues, TJ e ex-TJ. Mas o melhor nesses casos, é fazer algum tipo de acordo, de forma a que cada um possa viver a sua experiência religiosa ou a ausência dela, em paz.

Mas sabemos bem que isso é mais fácil dizer que fazer. No entanto, tudo deve ser tentado antes de se pensar numa possível dissolução do casamento, com base em motivações religiosas.


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