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Porquê o empobrecimento?

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Porquê o empobrecimento? Empty Porquê o empobrecimento?

Mensagem por António Madaleno Qua maio 22 2013, 10:37

Recebi este texto e partilho para reflexão.



PORQUÊ O EMPOBRECIMENTO?

A atual campanha sobre a necessidade do empobrecimento dos trabalhadores é consequência da abertura do mercado à China, com deslocalização de empresas de alta tecnologia, o que tende a nivelar os salários da Europa aos do terceiro mundo. É mais uma prova da justeza das teses de Marx sobre o capitalismo: "À medida que o capital se acumula, a situação do trabalhador, seja o seu salário alto ou baixo, vai piorar. O empobrecimento constitui uma condição da produção capitalista, do desenvolvimento da riqueza capitalista". — Karl Marx, O Capital,1867, volume 1:25:3,4.

De resto o capitalismo começou com a expulsão dos servos da gleba das terras dos senhores feudais, precisamente para ficarem obrigados a vender sua força de trabalho para sobreviver. É a massa da reserva de desempregados que permite ao capitalismo manter os salários ao nível da sobrevivência, ainda que esse nível tenha aumentado com a necessidade de trabalhadores mais instruídos.

Durante algum tempo a exploração imperialista permitiu que no mundo industrializado a situação fosse menos má. Contudo nos EUA, já em 2005, 50% da população ganhou apenas 12,8% das receitas da nação. Como Marx disse: "Desde que exista a relação entre trabalho assalariado e capital, não importa quão favoráveis sejam as condições em que a troca de bens se realize, o resultado será sempre que o antagonismo entre as duas classes apareça mais claro. A necessidade de um mercado sempre em expansão empurra a burguesia por toda a superfície do globo. Obriga todas as nações, sob pena de extinção, a adotar o sistema de produção burguês". A questão do comércio livre, 1848.

Uma das causas das crises económicas é a crescente maquinização da produção que torna os investimentos cada vez menos rentáveis (a tendência decrescente da taxa de lucro). Assim os economistas da burguesia consideram que para manter o investimento atrativo é preciso baixar os salários. Contudo é a acumulação dos rendimentos em poucas mãos que origina em primeiro lugar as crises por retração dos mercados. Isto tornou-se um círculo vicioso e não é mais possível esperar que os investimentos privados salvem a economia. O liberalismo económico está morto, é preciso uma reorganização política e moral que recompense os mais capazes e ponha as pessoas acima da loucura dos esquemas financeiros.

O capitalismo tem sido não só causa de crises económicas, guerras, desperdício, injustiça e exploração, mas também o grande impulsionador das desigualdades. De acordo com um estudo das Nações Unidas, 10% dos ricos possui 85% das riquezas do mundo. Por contraste metade da população global possui apenas 1% da riqueza.

A burguesia tem um discurso caritativo sobre a pobreza, mas claro que se cala sobre os mecanismos socioeconómicos que a geram. E contudo os meios técnicos para a erradicar estão hoje disponíveis.

"O capital é trabalho morto, o qual, como um vampiro, vive apenas para sugar o trabalho vivo, e quanto mais sobreviver mais trabalho sugará". K. Marx, O Capital, volume 1:8:1.


"Não me calarei perante a perversidade de homens que se colocam como deuses entre os demais e que tentam silenciar aqueles que lhes fazem frente."
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Mensagem por Crixus Qua maio 22 2013, 18:22

Não concordo que o capitalismo tenha tudo de mau. O capitalismo desregulado sim é mau muito mau. Mas se pensar-mos bem se não fosse o capitalismo. talvez hoje não estaria-mos aqui a falar pela internet. A questão é: Como podemos aproveitar o capitalismo, para que todos, desde que queiram, possam ter uma vida melhor de conforto?


Última edição por TJ Curioso em Qua maio 22 2013, 18:34, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : correcção ortográfica)



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Mensagem por MariaL Qua maio 22 2013, 19:58

Crixus escreveu:Não concordo que o capitalismo tenha tudo de mau. O capitalismo desregulado sim é mau muito mau. Mas se pensar-mos bem se não fosse o capitalismo. talvez hoje não estaria-mos aqui a falar pela internet. A questão é: Como podemos aproveitar o capitalismo, para que todos, desde que queiram, possam ter uma vida melhor de conforto?

Aqui está mais um dos campos de interesse que se abriram para mim depois da Torre. Economia, sociologia, política...

Concordo com o que diz o Crixus e acho que o texto que abre o tópico é muito tendencioso.

Eu cada vez acredito menos no estado social, como o que nos temos, sustentado pela classe média/média-baixa. Principalmente quando esta fica atrás quando os benefícios que pagou são distribuídos.
Prefiro e acredito no princípio de retribuir o esforço, trabalho e mérito.


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Mensagem por Filino Rupro Qua maio 22 2013, 21:07

TJ Curioso escreveu:Recebi este texto e partilho para reflexão.



PORQUÊ O EMPOBRECIMENTO?

A atual campanha sobre a necessidade do empobrecimento dos trabalhadores é consequência da abertura do mercado à China, com deslocalização de empresas de alta tecnologia, o que tende a nivelar os salários da Europa aos do terceiro mundo. É mais uma prova da justeza das teses de Marx sobre o capitalismo: "À medida que o capital se acumula, a situação do trabalhador, seja o seu salário alto ou baixo, vai piorar. O empobrecimento constitui uma condição da produção capitalista, do desenvolvimento da riqueza capitalista". — Karl Marx, O Capital,1867, volume 1:25:3,4.

Obviamente a maximização do lucro, preceito capitalista por excelência conduziria à deslocalização.
O problema não é a China. (O que é que não entendeu na frase acima?)

TJ Curioso escreveu:
De resto o capitalismo começou com a expulsão dos servos da gleba das terras dos senhores feudais, precisamente para ficarem obrigados a vender sua força de trabalho para sobreviver. É a massa da reserva de desempregados que permite ao capitalismo manter os salários ao nível da sobrevivência, ainda que esse nível tenha aumentado com a necessidade de trabalhadores mais instruídos.

Outro lema do capitalismo: Só se dá uma chouriça a quem nos der um porco!

TJ Curioso escreveu:
Durante algum tempo a exploração imperialista permitiu que no mundo industrializado a situação fosse menos má. Contudo nos EUA, já em 2005, 50% da população ganhou apenas 12,8% das receitas da nação. Como Marx disse: "Desde que exista a relação entre trabalho assalariado e capital, não importa quão favoráveis sejam as condições em que a troca de bens se realize, o resultado será sempre que o antagonismo entre as duas classes apareça mais claro. A necessidade de um mercado sempre em expansão empurra a burguesia por toda a superfície do globo. Obriga todas as nações, sob pena de extinção, a adotar o sistema de produção burguês". A questão do comércio livre, 1848.

Sim, claro!
A liberdade que o capitalismo proclama, é apenas a de ripar o próximo!
Todos os outros direitos concedidos, são-no em função da frase anterior...

TJ Curioso escreveu:

Uma das causas das crises económicas é a crescente maquinização da produção que torna os investimentos cada vez menos rentáveis (a tendência decrescente da taxa de lucro). Assim os economistas da burguesia consideram que para manter o investimento atrativo é preciso baixar os salários. Contudo é a acumulação dos rendimentos em poucas mãos que origina em primeiro lugar as crises por retração dos mercados. Isto tornou-se um círculo vicioso e não é mais possível esperar que os investimentos privados salvem a economia. O liberalismo económico está morto, é preciso uma reorganização política e moral que recompense os mais capazes e ponha as pessoas acima da loucura dos esquemas financeiros.

Bem... Acho que o problema é uma questão que ofende todo o ouvido capitalista:
Redistribuição da riqueza!
(Eu sei, parece ácido a cair-lhes no pêlo!)

TJ Curioso escreveu:
O capitalismo tem sido não só causa de crises económicas, guerras, desperdício, injustiça e exploração, mas também o grande impulsionador das desigualdades. De acordo com um estudo das Nações Unidas, 10% dos ricos possui 85% das riquezas do mundo. Por contraste metade da população global possui apenas 1% da riqueza.

Sim, o capitalismo chama a isso, ao facto de metade da população global apenas deter 1% da riqueza como sendo mérito!
Eu explico: O capitalista acha que ficar com a riqueza gerada pelos trabalhadores é mérito.
Ou seja: o Capitalismo perverte o sentido de justiça.

TJ Curioso escreveu:
A burguesia tem um discurso caritativo sobre a pobreza, mas claro que se cala sobre os mecanismos socioeconómicos que a geram. E contudo os meios técnicos para a erradicar estão hoje disponíveis.

Pois estão: Redistribuição de riqueza!

TJ Curioso escreveu:
"O capital é trabalho morto, o qual, como um vampiro, vive apenas para sugar o trabalho vivo, e quanto mais sobreviver mais trabalho sugará". K. Marx, O Capital, volume 1:8:1.

Aposta: Os defensores do capitalismo virão gritar que todos os outros sistemas são piores!
Corolário: Os capitalistas sabem que o seu sistema economico é mau!



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Mensagem por antonio1965 Qui maio 23 2013, 09:28

Todos os sistemas económicos são tendencialmente maus. A dosagem certa que permita aproveitar o que cada um tem de bom ainda não foi descoberta.



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Mensagem por mjp Qui maio 23 2013, 14:49

TJ Curioso escreveu:Recebi este texto e partilho para reflexão.



PORQUÊ O EMPOBRECIMENTO?

A atual campanha sobre a necessidade do empobrecimento dos trabalhadores é consequência da abertura do mercado à China, com deslocalização de empresas de alta tecnologia, o que tende a nivelar os salários da Europa aos do terceiro mundo. É mais uma prova da justeza das teses de Marx sobre o capitalismo: "À medida que o capital se acumula, a situação do trabalhador, seja o seu salário alto ou baixo, vai piorar. O empobrecimento constitui uma condição da produção capitalista, do desenvolvimento da riqueza capitalista". — Karl Marx, O Capital,1867, volume 1:25:3,4.

Obviamente a maximização do lucro, preceito capitalista por excelência conduziria à deslocalização.
O problema não é a China. (O que é que não entendeu na frase acima?)

O problema não é a China? Um dos problemas é a China! A China assume perante o mundo uma política esquizofrénica: uma política económico/financeira muito agressiva em termos capitalistas e uma política para consumo interno de total violação dos direitos humanos. Que monstro apocalíptico de duas cabeças é este?... O problema não é a China?...mas que ajuda muito, lá isso ajuda... ao problema!
TJ Curioso escreveu:
De resto o capitalismo começou com a expulsão dos servos da gleba das terras dos senhores feudais, precisamente para ficarem obrigados a vender sua força de trabalho para sobreviver. É a massa da reserva de desempregados que permite ao capitalismo manter os salários ao nível da sobrevivência, ainda que esse nível tenha aumentado com a necessidade de trabalhadores mais instruídos.


Outro lema do capitalismo: Só se dá uma chouriça a quem nos der um porco!


Sendo a análise histórica que fazes, do meu ponto de vista correcta, fria e isenta... a questão hoje é que a choriça está cada vez mais magra e no porco estão já incluídos direitos humanos que pensávamos que nunca mais seriam de novo postos em causa.
TJ Curioso escreveu:Durante algum tempo a exploração imperialista permitiu que no mundo industrializado a situação fosse menos má. Contudo nos EUA, já em 2005, 50% da população ganhou apenas 12,8% das receitas da nação. Como Marx disse: "Desde que exista a relação entre trabalho assalariado e capital, não importa quão favoráveis sejam as condições em que a troca de bens se realize, o resultado será sempre que o antagonismo entre as duas classes apareça mais claro. A necessidade de um mercado sempre em expansão empurra a burguesia por toda a superfície do globo. Obriga todas as nações, sob pena de extinção, a adotar o sistema de produção burguês". A questão do comércio livre, 1848

De novo, demonstrado até à saciedade, que as circunstâncias históricas de determinadas épocas, ajudam à ascenção de classes sociais que vêm o poder económico vir parar-lhes às mãos... e parvos seriam se não o aproveitassem.


Sim, claro!
A liberdade que o capitalismo proclama, é apenas a de ripar o próximo!
Todos os outros direitos concedidos, são-no em função da frase anterior...


Finalmente alguém a pensar exactamente como eu! Ou seja... a tão politicamente incorrecta "teoria da conspiração" afinal, sempre faz algum sentido! E nem é preciso conspirar muito... é que tudo ajuda!

TJ Curioso escreveu:Uma das causas das crises económicas é a crescente maquinização da produção que torna os investimentos cada vez menos rentáveis (a tendência decrescente da taxa de lucro). Assim os economistas da burguesia consideram que para manter o investimento atrativo é preciso baixar os salários. Contudo é a acumulação dos rendimentos em poucas mãos que origina em primeiro lugar as crises por retração dos mercados. Isto tornou-se um círculo vicioso e não é mais possível esperar que os investimentos privados salvem a economia. O liberalismo económico está morto, é preciso uma reorganização política e moral que recompense os mais capazes e ponha as pessoas acima da loucura dos esquemas financeiros.

Aqui sim, há que pensar um bocadinho. A economia é o pilar e o fundamento dos impérios financeiros (China, caro [b]Filino
, China). Ora os impérios financeiros só se conseguem à custa do acumular de riqueza de capital em moeda transacionável. E tal só se consegue à custa de fuga aos impostos, de "off shores" e outros esquemas que retiram aos Estados o poder financeiro de decidir certas políticas económicas. A dívida dos EUA à China é brutal... a maior do mundo em termos de balança comercial externa. Felizmente que os EUA se estão nas tintas para isso e pagarão se quiserem e quando e como quiserem... porquê? Porque militarmente nem a China os incomoda (por agora...)
Agora fora do eixo económico financeiro China, Europa, EUA, há continentes (e países, claro) que de alguma forma ainda sobrevivem à custa destes investimentos vindos deste referido eixo! O neo-liberalismo ( em minha opinião um neo-feudalismo crescente e alastrante em termos globais) não está moribundo! Estaria, se quem manda no mundo e nas suas riquezas, se procupasse com a população em geral, o que seria um contra senso em toda a linha na sua lógica interna da conquista do poder pelo poder financeiro!
O que está moribundo é este sistema político! O que se lhe seguirá... está um pouco, se calhar, nas mãos de todos nós (população mundial ainda livre) que ainda podemos dizer não a esta escalada materialista desumana e de algo forma começarmos a fazer-lhe frente!



Bem... Acho que o problema é uma questão que ofende todo o ouvido capitalista:
Redistribuição da riqueza!
(Eu sei, parece ácido a cair-lhes no pêlo!)

Redistribuição de riqueza foi algo que os estados sociais de modelo europeu, sobretudo anglo-saxónico e norte-europeu, têm seguido desde o dealbar do séc XX. Sózinhos não conseguem fazer frente a este monstro do imperialismo capitalista internacional! Nem lhes cai no pelo... nem lhes resvala na carapaça... simplesmente, isso não existe mais. Acabou!
[quote="TJ Curioso"]
O capitalismo tem sido não só causa de crises económicas, guerras, desperdício, injustiça e exploração, mas também o grande impulsionador das desigualdades. De acordo com um estudo das Nações Unidas, 10% dos ricos possui 85% das riquezas do mundo. Por contraste metade da população global possui apenas 1% da riqueza.

Lamento, mas discordo. Não foi o capitalismo que, por si só, se lançou em guerras mundiais. A questão aqui merece e necessita de uma visão mais alargada e profunda: as guerras e ameaças de guerra globais, foram causadas pelo confronto de duas formas de fazer economia e duas visões completamente distintas em termos de vida e filosofia de vida. Desde 1989 que tudo mudou... e o capitalismo, aí sim, desenfreou-se... mas neste brevíssimo comentário, é impossivel ir mais longe!

Sim, o capitalismo chama a isso, ao facto de metade da população global apenas deter 1% da riqueza como sendo mérito!
Eu explico: O capitalista acha que ficar com a riqueza gerada pelos trabalhadores é mérito.
Ou seja: o Capitalismo perverte o sentido de justiça.

100% de acordo, em toda a linha de análise.

TJ Curioso escreveu:

A burguesia tem um discurso caritativo sobre a pobreza, mas claro que se cala sobre os mecanismos socioeconómicos que a geram. E contudo os meios técnicos para a erradicar estão hoje disponíveis.

A burguesia acabou, morreu, extingui-se em toda as características históricas que lhes era inerente. Hoje, aquilo a que chamas burguesia, dá pelo nome de elite financeira. Não, não é uma simples e nova designação. É uma nova realidade de poder económico/financeiro muito, muito mais perigosa que a clássica burguesia!



Pois estão: Redistribuição de riqueza!

Pois então mudança de mentalidades! Ninguém tira do bolso de ninguém o que esse alguém não quer... a menos que... os tais ainda livres, digam: basta!


TJ Curioso escreveu:
"O capital é trabalho morto, o qual, como um vampiro, vive apenas para sugar o trabalho vivo, e quanto mais sobreviver mais trabalho sugará". K. Marx, O Capital, volume 1:8:1.

Sim, isso é uma verdade insofismável, mas que se prende mais com a natureza humana que com os vícios de quaisquer sistemas económicos!
Aposta: Os defensores do capitalismo virão gritar que todos os outros sistemas são piores!
Corolário: Os capitalistas sabem que o seu sistema economico é mau!

Também a democracia é o melhor de todos os maus...
Não vou por aí!
Há que unir esforços, em termos mundiais, e desenvolver uma alternativa a este sistema que de norte a sul, de leste a oeste, salvo ainda raras excepções como a Austrália e Nova Zelândia, para além dos já moribundos sistemas sociais centro e norte europeus ocidentais, tem vindo a devorar a humanidade naquilo que deveria ser inatacável: o direito a viver condignamente em função das suas capacidades, mas sempre com um limiar mínimo global de dignidade e direitos.

Nós não inventámos o Estado! Nós herdámos o Estado! Outra concepção de democracia mais participativa, outro modelo económico controlado efectivamente pelos cidadãos livres, que não necessitarão de se calar para dar de comer os filhos! Manifestações de rua, greves e outras acções deste género, são folclore1 Desculpa lá, Atena
, mas valem ZERO!

E que tal, nas próximas eleições, colocarmos estes gajos todos arrasca!? É o pomos!
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Porquê o empobrecimento? Empty Re: Porquê o empobrecimento?

Mensagem por mjp Qui maio 23 2013, 15:28

"mjp
E que tal, nas próximas eleições, colocarmos estes gajos todos arrasca!? É o pomos!


E que tal, nas próximas eleições, colocarmos ests gajos todos à rasca!? É o pomos!

Assim, à rasca, e não arrasca, como acima escrevi.

Pelo erro grosseiro, apresento a todos as minhas desculpas!

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Mensagem por Ana Cláudia Qui maio 23 2013, 22:36

mjp escreveu:
Manifestações de rua, greves e outras acções deste género, são folclore1 Desculpa lá, Atena[/color], mas valem ZERO!

E que tal, nas próximas eleições, colocarmos estes gajos todos arrasca!? É o pomos!

Será, provavelmente, o primeiro ZERO com o qual concordo! Boa mjp!
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Porquê o empobrecimento? Empty O Porquê do empobrecimento – Um primeiro contributo

Mensagem por Filino Rupro Sex maio 24 2013, 09:19

Este é um primeiro contributo para responder à questão temática que nos foi proposta.
Dado o formato do fórum, tem de ser sintética.

1º As forças que nos moldaram (two drives)
É preciso levar em conta na análise da questão em apreço, as forças evolutivas que nos moldaram. Assim e enquanto éramos chimpanzés fomos moldados por duas forças: a cooperação e a competição. Sendo que a segunda é preponderante sobre a primeira.

2º A cooperação é a força prevalente em grupos pequenos e coesos, como a família.
Esteve presente no acto social dos símios de catarem as costas uns dos outros. Não foi o altruísmo que levou a esse acto, mas a necessidade de sobrevivência pura e simples. Se não se catassem as costas uns dos outros, as pulgas, carraças e outros parasitas, fariam ninho nas costas até lhe chuparem a última gota de sangue. Assim a catação mútua foi garantia de sobrevivência. Além do mais, oferecer as costas é uma fragilidade, o teu competidor podia atacar-te à falsa fé. Assim, teve de nascer a cooperação, baseada na confiança mútua, como estratégia de sobrevivência.
Sim, é uma cooperação frágil e é por isso que existem zangas, mesmo no seio familiar.
Deve ser aberta aqui uma nota, porque o conceito de ‘família’ não deve ser lido no sentido restrito do termo. Lembro que a máfia é uma ‘famiglia’. Portanto na discussão em apreço ‘família’ é usada como sinónimo de grupo pequeno e coeso.

3º A competição predomina
Nos grupos grandes, os que estão para além do acto social da catação, são sempre competidores. O que pertence ao outro grupo, fora da nossa de ‘família’ é sempre encarado como uma ameaça. Isso mantém-se mesmo nas sociedades humanas actuais.

4º A abundância de recursos é irrelevante
Mesmo num meio ambiente pleno de recursos, estas duas forças mencionadas anteriormente continuam a ser predominantes. É conhecido entre populações de símios que vivem numa espécie de utopia, em que há abundância de alimentos e poucos ou nenhuns predadores, juntarem-se nas fronteiras dos seus territórios para se empenharem em competição de gritos e urros. O mesmo fenómeno ocorre na sociedade humana. Um exemplo paradigmático é a Assembleia da República, onde se invectivam todos uns aos outros no ‘parlatório’ e depois comem juntos nos mesmos restaurantes em amigável convívio.

Concluindo: A sociedade humana desenvolve-se a partir da sociedade simiesca, tendo por motor duas forças essências: a cooperação e a competição. Todos os actuais sistemas económicos assentam em graus diversos no doseamento dessas duas forças.




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Mensagem por mjp Sex maio 24 2013, 14:30

Filino Rupro escreveu:
É preciso levar em conta na análise da questão em apreço, as forças evolutivas que nos moldaram. Assim e enquanto éramos chimpanzés fomos moldados por duas forças: a cooperação e a competição. Sendo que a segunda é preponderante sobre a primeira.

Sem dúvidas de grande monta. A evolução do tronco primata que veio a culminar no "homo sapiens sapiens", designação hoje em voga para o estado de evolução biológica actual da humanidade, indica para um estado de permanente competição entre os seres da nossa espécie, a qual revela alianças tácticas, de conveniência pontual, para as partes.

A cooperação é a força prevalente em grupos pequenos e coesos, como a família.
Esteve presente no acto social dos símios de catarem as costas uns dos outros. Não foi o altruísmo que levou a esse acto, mas a necessidade de sobrevivência pura e simples. Se não se catassem as costas uns dos outros, as pulgas, carraças e outros parasitas, fariam ninho nas costas até lhe chuparem a última gota de sangue. Assim a catação mútua foi garantia de sobrevivência. Além do mais, oferecer as costas é uma fragilidade, o teu competidor podia atacar-te à falsa fé. Assim, teve de nascer a cooperação, baseada na confiança mútua, como estratégia de sobrevivência.
Sim, é uma cooperação frágil e é por isso que existem zangas, mesmo no seio familiar.
Deve ser aberta aqui uma nota, porque o conceito de ‘família’ não deve ser lido no sentido restrito do termo. Lembro que a máfia é uma ‘famiglia’. Portanto na discussão em apreço ‘família’ é usada como sinónimo de grupo pequeno e coeso.

Também aqui sem objecções de monta. A aliança familiar consiste exactamente nisso... numa congregação de esforços mútuos para que a sobrevivência tenha uma base de apoio, em trocas de favores... (nem é preciso acrescentar mais, penso eu)

A competição predomina[/
Nos grupos grandes, os que estão para além do acto social da catação, são sempre competidores. O que pertence ao outro grupo, fora da nossa de ‘família’ é sempre encarado como uma ameaça. Isso mantém-se mesmo nas sociedades humanas actuais.

Permanece e encarniça-se! Completamente de acordo!
A abundância de recursos é irrelevante
Mesmo num meio ambiente pleno de recursos, estas duas forças mencionadas anteriormente continuam a ser predominantes. É conhecido entre populações de símios que vivem numa espécie de utopia, em que há abundância de alimentos e poucos ou nenhuns predadores, juntarem-se nas fronteiras dos seus territórios para se empenharem em competição de gritos e urros. O mesmo fenómeno ocorre na sociedade humana. Um exemplo paradigmático é a Assembleia da República, onde se invectivam todos uns aos outros no ‘parlatório’ e depois comem juntos nos mesmos restaurantes em amigável convívio.

Concordo com esta primeira pré conclusão!

Concluindo: A sociedade humana desenvolve-se a partir da sociedade simiesca, tendo por motor duas forças essências: a cooperação e a competição. Todos os actuais sistemas económicos assentam em graus diversos no doseamento dessas duas forças.


Pois meu caro Filino, de concordância em concordância até à discórdia final! E porquê discórdia final? Discórdia no bom sentido da palavra, obviamente.

A questão prende-se com a ontologia do "homo sapiens" ou "homo sapiens sapiens" que há muito que já ultrapassou o estágio do instinto inconsciente, e que há muito que desenvolveu e teorizou arquétipos de códigos éticos e morais.

A filosofia do ser, a ontologia, http://pt.wikipedia.org/wiki/Ontologia há muito que desenvolve raciocínios e questiona, não só o homem como ser individualmente considerado, como a humanidade como uma comunidade de seres que "deviam" cooperar e encontrar na cooperação as respostas para as suas dúvidas e, por contraponto, as razões para continuarem na senda do progresso em busca do seu desígnio último, a saber, a eternidade.

A eternidade, essa sim, a busca primeira e derradeira do homem, a interrogação sobre a sua curta temporalidade, a consciência da sua finitude, tem vido a substituir os primários instintos de sobrevivência, lançado-o aos poucos, na demanda de uma felicidade que nunca poderá estar desligada da eternidade. Bastará ler Fernando Pessoa,nos seus textos mais nihilistas, para se perceber que ao homem, no fundo, e ao contrário do que hoje se pomove, não basta ter, é preciso mesmo ser. E, ser eterno!

Ponho a questão ao contrário: as desigualdades económicas, não são fruto da falta de confiança ancestral entre competidores primários, herdeiros de um ADN ainda primata, mas sim da ânsia de chegar primeiro à eternidade. Há aqui uma subtil mas fundamental diferença: O "homo sapiens sapiens", contrariamente ao que a evolução pareceria determinar, ou seja, o lançamento de uma espécie cada vez mais cooperante e avançada, como se pode ler em livros de ficção ciêntifica sobre sociedades alienígenas que só evoluiram em função dessa consciêncialização, ou remontando ao clássicos da filosofia renascentista em livros como a "A ilha da utopia" do Thomas More, está a acabar escrava de instintos de estúpidos simiescos, que só na troca de favores encontram um pontual acordo para a sua sobrevivência e luta pela eternidade.

Já não é a primeira vez que, neste forum, deixo em aberto a ideia que se me vem afigurando no espírito de forma cada vez, infelizmente, mais nítida, que em muitos aspectos (ressalvando obviamento o científivo/tecnológico) a humanidade está em vias de retrocesso civilizacional ao invés do que tudo parece indicar.

Ou seja, indo mais longe, e sendo mais ousado, pensando, e simplesmento pensando em cima de factos históricos e actuais, até parece que decidimos, na prática, contrariar a "teoria da evolução". Pelo menos, no que à filosofia do ser, da ética, da moral, ciências para seres mais evoluídos que os símios, o retrocesso é visível.

Ou então... estamos a deixar que sejam macacos a governarem-nos!

Quer uma, quer outra conclusão... não me agradam. Nada!
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Porquê o empobrecimento? Empty Re: Porquê o empobrecimento?

Mensagem por Filino Rupro Sex maio 24 2013, 16:47

Amigo mjp, o meu amigo dá logo um salto enorme em relação ao meu primeiro contributo!

Como sempre é uma delícia lê-lo, mas... Onde foi buscar essa ideia de que a busca final do Homem é a Eternidade? Então onde fica Freud nesse salto?
:-)

E quem lhe disse que a evolução parou? Aliás aqui ressalvo já, que no passado evolutivo várias 'linhagens' foram contemporâneas, pelo que acho que fica validada a sua segunda hipótese (sim a de que somos governados por macacos).

Logo que tenha mais um pouco de tempo darei um segundo contributo.
Não esqueça nunca o amigo que os genes têm muita força! lol!



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Porquê o empobrecimento? Empty Re: Porquê o empobrecimento?

Mensagem por mjp Sex maio 24 2013, 17:22

"Filino Rupro"[quote]]Amigo mjp, o meu amigo dá logo um salto enorme em relação ao meu primeiro contributo!

Claro que dei um salto. Ir aos macacos para explicar o nosso comportamento humano é muito interessante e obviamente, quando a exposiçaõ é feita por ti, o desenvolvimento lógico é digno de ser seguido.

... Onde foi buscar essa ideia de que a busca final do Homem é a Eternidade? Então onde fica Freud nesse salto?
:-)

Mas claro que sim! Que serve ao homem a conquista das mais impossíveis fronteiras, o desvendar dos mais intrigantes e profundos mistérios do macro e do micro cosmos se, enquanto homem só, individualmente considerado, em breve deixará de ter consciência que um dia, sequer, existiu?

Freud, nas suas múltiplas abordagens das neuroses humanas, deu um enorme contributo para a compreensão das nossas pulsões... mas não respondeu à grande questão existencialista. Tal como em Nietszche, a visão do mundo contemplado e analisado por eles detinha a componente colectiva, mas sempre decomposta no "eu", de forma a que a componente individual era sobremaneira valorizada. E é nesta componente individual que, em Wilhelm Reich, se percebe o somatório dos "macacos" e a forma como cada ser humano reage, age, pensa e em função de quem e do quê.

E quem lhe disse que a evolução parou? Aliás aqui ressalvo já, que no passado evolutivo várias 'linhagens' foram contemporâneas, pelo que acho que fica validada a sua segunda hipótese (sim a de que somos governados por macacos).

A evolução biológica, "não terá" parado. Não foi por acaso que introduzi o conceito, neste tópico do "homo sapiens sapiens" que, em boa verdade, ainda não convence. O que temos hoje é uma sociedade tecnologicamente muitíssimo desenvolvida pelo "homo sapiens" pois que, em termos de evolução biológica, desde o "homo sapiens", embora em termos de escala evolutiva o tempo decorrido seja reduzidíssimo, as pretensas observações sobre evolução biológica não são nem relevantes, nem em número que permita concluir nessa linha.

Evolução tecnológica... em total sintonia, apesar da linha contraditória em oposição ao biosistema. Evolução em termos de pensamento que conduza a uma ficção ciêntífica na linha do desenvolvimento sustentável e humanizado, é que me parece existirem evidências de retrocesso.


Logo que tenha mais um pouco de tempo darei um segundo contributo.
Não esqueça nunca o amigo que os genes têm muita força! lol!

Os genes têm muita força, mesmo. Mas quero acreditar ( ou se calhar já não, sinceramente, nesta matéria, já em muito pouco acredito) que a par dos genes que impelem o homem, individual e colectivo, no caminho da sobrevivência, outros genes que o elevaram acima do tronco simiesco do qual evoluímos, na melhor das hipótes, estagnaram. É que hoje, não encontro um autor, na linha do pensamento humanista, verdadeiramente original... só sínteses de sínteses já há muito concluídas; de novo, nada. Digo, de verdadeiramente novo, nada. O que também nega o materialismo dialéctico que, como sabes, vivia em torno da especulação teórico/científica impulsionada pelo motor da tese-antíse-síntese; Lá se foi a análise histórico/económica do Marx e do Engels...

Mas isto, também carece de melhor explicação.

Será um prazer esperar pelo teu novo contributo. E desculpa-me o pessimismo, ao género do "Velho do Restelo"... mas optimismos infundados... não fazem o meu género genético... Morrer a rir

Abraço.

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Mensagem por mjp Dom maio 26 2013, 02:16

Caro Filino, inteligência, evolução, macacos... enfim, a verdade é que há já quem aponte para um retrocesso.

Como explicas isso?

É que sinceramente, tudo indica que há qualquer coisa de muito estranho a tomar conta do pessoal...

Não, nada de diabolismos ou finais dos tempos... estupidez, mesmo!


E já agora... dá uma olhada aos comentários a respeito deste estudo... Morrer a rir Morrer a rir Morrer a rir Morrer a rir

http://expresso.sapo.pt/inteligencia-humana-esta-a-diminuir-dizem-investigadores=f809112
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Mensagem por Sara Mel Dom maio 26 2013, 13:32

Limitando-me à minha insignificância intelectual, perante a Vossa mui ilustre discussão, deixo esta foto que enfim.... diz muito do que se passa hoje...


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Porquê o empobrecimento? Empty Questões laterais

Mensagem por Filino Rupro Dom maio 26 2013, 15:26

Vou tentar comentar brevemente algumas questões laterais ao tema principal, embora não esteja nos meus locais habituais e tenha de confiar na minha memória, portanto as afirmações ficam sujeitas a alguma rectificação posterior.

China
A China aproveitou-se da avidez capitalista para resolver os seus problemas internos, naquela filosofia leninista que diz que "o capitalista nos há-de vender a corda com que o enforcaremos". Isto apenas deve ser entendido que o duplo sistema chinês não pode ser interpretado como uma traição da política comunista.
Voltando ao que interessa. Não podemos esquecer que a China em pleno século vinte tinha uma pobreza gravissima e havia fome, com milhares a morrer de fome! Ora a política chinesa nos últimos anos conseguiu reduzir a pobreza na casa dos dois digitos percentuais (dependendo das regiões, que a China é muito grande, significa que as reduções na pobreza foram superiores a 10% e que nalguns anos andaram mesmo na casa dos 20%). Portanto aplicar à China uma analise simplista, pode não ser a melhor maneira de olhar para ela. É verdade que a China tem problemas de Direitos Humanos, mas países com um passado muito menos problemático, continuam com gravissimos problemas nesse campo. Também precisamos de perceber que os "Direitos Humanos" são muitas vezes usados como arma de arremesso político.

Inteligência
A questão da inteligência e a sua medida, n\ao é uma questão consensual. Alguns têm referido as limitações das diversas metodologias. Mas mesmo sem entrar por aí, que é matéria para especialistas, faço uma outra ressalva: Não é verdade que existem muitas formas de inteligência?
Uma curiosidade: os neanderthais faziam pontas de flecha em sílex. Quem hoje é capaz de a partir de um calhau de sílex produzir uma ponta de flecha? Bem, havia apenas um arqueologo no mundo capaz de o fazer e a qualidade do produto final, quando comparada com os achados, deixava muito a desejar, por isso...alguma humildade, nessa questão da inteligência deve estar presente.

Eternidade
De alguma forma ligado com o anterior, se o destino do Homem é a Eternidade, e se avançar rumo a esse objectivo é sinal de inteligência, então as árvores vão muito à frente, sendo que algumas espécies de pinheiros têm mais de 5.000 anos!

Isto são apenas algumas achegas que me vieram à mente pela leitura dos comentários que foram sendo publicados. É profundamente agradável ler os diversos contributos e percebermos como se expande o tema em vertentes tão diversas.



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Mensagem por mjp Dom maio 26 2013, 16:14

É verdade, Filino a expansão de qualquer tema em diversificados aspectos, só prova que tudo está interligado. Do homem singular à sua vida em sociedade, da sede de conhecimento ciêntífico às formulações teorícas e racionais para uma explicação entendível, compreensível das partes e do todo, a vida fica cheia de uma mão cheia de quase nada...

E logo veio um Deus... prometer-nos a eternidade! Maroto! Estaria a brincar com coisas sérias? Bem, sentido de humor, em certas alturas, não é de bom tom... Morrer a rir

Mas este tópico é sobre economia! Very Happy

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Porquê o empobrecimento? Empty Re: Porquê o empobrecimento?

Mensagem por Filino Rupro Seg maio 27 2013, 09:36

mjp escreveu:É verdade, Filino a expansão de qualquer tema em diversificados aspectos, só prova que tudo está interligado. Do homem singular à sua vida em sociedade, da sede de conhecimento ciêntífico às formulações teorícas e racionais para uma explicação entendível, compreensível das partes e do todo, a vida fica cheia de uma mão cheia de quase nada...

E logo veio um Deus... prometer-nos a eternidade! Maroto! Estaria a brincar com coisas sérias? Bem, sentido de humor, em certas alturas, não é de bom tom... Morrer a rir

Mas este tópico é sobre economia! Very Happy


É precisamente por tudo estar interligado que é importante ir às origens!



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Mensagem por Filino Rupro Seg maio 27 2013, 12:37

Para quem quiser umas estatísticas sobre a China!



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