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Análise do texto de Revelação 1:10 e seu significado

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Mensagem por António Madaleno Sáb Jan 07 2012, 20:46

Análise do texto de Revelação 1:10 e seu significado



Para iniciar esta análise, convém perceber a importância e o relevo dado pela Watchtower a este texto.
Vejamos o que nos diz este texto conforme a TNM no seu contexto e como a Organização o explica.

9 Eu, João, vosso irmão e compartilhador na tribulação, e no reino, e na perseverança em companhia de Jesus, vim a estar na ilha que se chama Patmos, por ter falado a respeito de Deus e ter dado testemunho de Jesus. 10 Por inspiração, vim a estar no dia do Senhor, e ouvi atrás de mim uma forte voz, semelhante à duma trombeta, 11 dizendo: “O que vês, escreve num rolo e envia-o às sete congregações, em Éfeso, e em Esmirna, e em Pérgamo, e em Tiatira, e em Sardes, e em Filadélfia, e em Laodicéia.”

A TNM verte assim o grego
εγενομην εν πνευματι εν τη κυριακη ημερα
Eu vim a estar em espírito no pertence ao Senhor dia


Vejamos como outras traduções vertem esta passagem:

(PJFA) Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor

(ASV) I was in the Spirit on the Lord's day

(BBE) I was in the Spirit on the Lord's day

(Bishops) I was in the spirite on the Lordes day

(CEV) On the Lord's day the Spirit took control of me

(Darby) I became in the Spirit on the Lord's day

(DRB) I was in the spirit on the Lord's day

(EMTV) I came to be in spirit on the Lord's Day

(ESV) I was in the Spirit on the Lord's day

(GW) I came under the Spirit's power on the Lord's day

(ISV) I came to be in the Spirit on the Day of the Lord

(KJV) I was in the Spirit on the Lord's day

(KJV-1611) I was in the spirit on the Lords day

(KJVA) I was in the Spirit on the Lord's day

(LITV) I came to be in the Spirit on the Lord's day

(MKJV) I came to be in the Spirit in the Lord's

(Murdock) I was in the Spirit on the Lord's day

(RV) I was in the Spirit on the Lord’s day

(Webster) I was in the Spirit on the Lord's day

(WNT) In the Spirit I found myself present on the day of the Lord

(YLT) I was in the Spirit on the Lord's-day


Ao compararmos todas estas traduções, notamos algumas variações mas o significado mantém-se praticamente inalterado.
No entanto, existe duas formas de tradução que parecem indicar duas situações diferentes, com 2 possíveis significados.

Vejamos como exemplo a TNM (bem como outras traduções) que parece indicar um significado e a João Ferreira de Almeida (bem como outras traduções) que parecem indicar outro.

Comparemos então os 2 exemplos:

TNM - “Por inspiração, vim a estar no dia do Senhor”

JFA - “Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor”

Existem assim duas possíveis traduções. Uma que indica que o apóstolo João foi arrebatado ou ficou sob inspiração no dia do Senhor, conforme a João Ferreira de Almeida e outras traduções.

A TNM, bem como outras traduções vertem de uma forma que dão a entender ao leitor que o apóstolo João, debaixo de inspiração veio a estar no dia do Senhor.

Porque é interessante e necessária perceber esta passagem?
Vejamos como a Watchtower explica esta passagem e perceberemos a importância que esta lhe dá.

Vejamos o que afirma no seu mais recente comentário doutrinal sobre o livro de Revelação:

*** re cap. 5 pp. 22-24 João vê o glorificado Jesus ***
No Dia do Senhor

2 Em que período de tempo coloca isso o cumprimento de Revelação? Pois bem, o que é o dia do Senhor? O apóstolo Paulo refere-se a ele como um tempo de julgamento e de cumprimento das promessas divinas. (1 Coríntios 1:8; 2 Coríntios 1:14; Filipenses 1:6, 10; 2:16) Com a chegada deste “dia”, os grandiosos propósitos de Jeová avançam progressiva e triunfantemente para o seu clímax. Este “dia” começa com a coroação de Jesus qual Rei celestial. O dia do Senhor prossegue mesmo depois de Jesus executar julgamento no mundo de Satanás, com o restabelecimento do Paraíso e o aperfeiçoamento da humanidade, até Jesus finalmente “entregar o reino ao seu Deus e Pai”. — 1 Coríntios 15:24-26; Revelação 6:1, 2.

3 O cumprimento de outras profecias bíblicas nos ajuda a ver quando começa o dia do Senhor. Por exemplo, Daniel descreveu a interrupção da governança da linhagem do Rei Davi; depois de “sete tempos” se saberia “que o Altíssimo é Governante no reino da humanidade e que ele o dá a quem quiser”. (Daniel 4:23, 24, 31, 32) O cumprimento maior desta profecia começou com a desolação do reino de Judá, que a evidência bíblica indica ter sido completada em outubro de 607 AEC. Revelação 12:6, 14, mostra que 3 1/2 tempos são 1.260 dias; portanto, sete tempos (duas vezes esse número) têm de ser 2.520 dias. Calculando “um dia por um ano”, chegamos a 2.520 anos como a duração dos “sete tempos”. (Ezequiel 4:6) Portanto, Cristo Jesus começou seu governo celestial na última parte de 1914. O irrompimento da Primeira Guerra Mundial, naquele ano, assinalou “um princípio das dores de aflição”, que têm continuado a atormentar a humanidade. Quão notavelmente os acontecimentos nesta Terra ensangüentada têm confirmado desde 1914 que este ano foi o começo do “dia” da presença de Jesus! — Mateus 24:3-14.

4 Portanto, esta primeira visão e o conselho que contém referem-se ao dia do Senhor, de 1914 em diante. A indicação desse tempo é apoiada pelo fato de que, mais adiante em Revelação, o registro descreve a execução dos verdadeiros e justos julgamentos de Deus — acontecimentos em que o Senhor Jesus desempenha um papel destacado. (Revelação 11:18; 16:15; 17:1; 19:2, 11) Se o cumprimento da primeira visão começou em 1914, quando é que termina? Conforme as próprias mensagens mostram, a organização a que se dirigem é a congregação de ungidos, de Deus, na Terra. O cumprimento desta primeira visão termina, portanto, quando o último membro fiel desta congregação ungida morre e é ressuscitado para a vida celestial. Não obstante, o Dia do Senhor, com bênçãos para as outras ovelhas terrestres, continua até o fim do Reinado milenar de Jesus Cristo. — João 10:16; Revelação 20:4, 5.


Apenas com esta citação, podemos entender o significado atribuído a Revelação 1:10, por parte da Organização. Para a Watchtower “o dia do Senhor” a que João se refere, significa o tempo da presença de Cristo, como rei entronizado, começando a contar desde 1914 em diante.

Vejamos agora como outros entendem esta passagem. Reparem como alguns eruditos bíblicos explicam a expressão “dia do Senhor” conforme usada em Revelação 1:10:

The People's New Testament (1891) by B. W. Johnson - On the Lord's day.
“The day of the Lord's Resurrection, the first day of the week. In the earlier apostolic writings the day was called "the first day of the week," but by the close of the century it began to be called "the Lord's day," as here. Epistles of Barnabas, Ignatius and Dionysius, written near this time, so style it, and the name is of common occurrence from this time onward, and is confined to Sunday. It is not confounded with the "Sabbath day" of many centuries. See Dr. Wm. Smith's Unabridged Dictionary of the Bible, article "Lord's Day."”

WORD PICTURES IN THE NEW TESTAMENT By Archibald Thomas Robertson
On the Lord’s Day (en tēi kuriakēi hēmerāi). Deissmann has proven (Bible Studies, p. 217f.; Light, etc., p. 357ff.) from inscriptions and papyri that the word kuriakos was in common use for the sense “imperial” as imperial finance and imperial treasury and from papyri and ostraca that hēmera Sebastē (Augustus Day) was the first day of each month, Emperor’s Day on which money payments were made (cf. 1Co_16:1.). It was easy, therefore, for the Christians to take this term, already in use, and apply it to the first day of the week in honour of the Lord Jesus Christ’s resurrection on that day (Didache 14, Ignatius Magn. 9). In the N.T. the word occurs only here and 1Co_11:20 (kuriakon deipnon the Lord's Supper). It has no reference to hēmera kuriou (the day of judgment, 2Pe_3:10).

Albert Barnes' Notes on the Bible
On the Lord’s day -
The word rendered here as “Lord’s” (κυριακῇ kuriakē), occurs only in this place and in 1Co_11:20, where it is applied to the Lord’s supper. It properly means “pertaining to the Lord”; and, so far as this word is concerned, it might mean a day “pertaining to the Lord,” in any sense, or for any reason; either because he claimed it as his own, and had set it apart for his own service, or because it was designed to commemorate some important event pertaining to him, or because it was observed in honor of him. It is clear:

(1) That this refers to some day which was distinguished from all other days of the week, and which would be sufficiently designated by the use of this term.

(2) That it was a day which was for some reason regarded as especially a day of the Lord, or especially devoted to him.

(3) It would further appear that this was a day particularly devoted to the Lord Jesus; for:

(a) That is the natural meaning of the word “Lord” as used in the New Testament (compare the notes on Act_1:24); and
(b) If the Jewish Sabbath were intended to be designated, the word “Sabbath” would have been used.

The term was used generally by the early Christians to denote the first day of the week. It occurs twice in the Epistle of Ignatius to the Magnesians (about 101 a.d.), who calls the Lord’s day “the queen and prince of all days.” Chrysostom (on Ps. 119) says, “It was called the Lord’s day because the Lord rose from the dead on that day.” Later fathers make a marked distinction between the “Sabbath” and the “Lord’s day”; meaning by the former the Jewish “Sabbath,” or the seventh day of the week, and by the latter the first day of the week, kept holy by Christians. So Theodoret (Fab. Haeret. ii. 1), speaking of the Ebionites, says, “They keep the Sabbath according to the Jewish law, and sanctify the Lord’s day in like manner as we do” (Prof. Stuart). The strong probability is, that the name was given to this day in honor of the Lord Jesus, and because he rose on that day from the dead. No one can doubt that it was an appellation given to the first day of the week; and the passage, therefore, proves:

(1) That that day was thus early distinguished in some special manner, so that the mere mention of it would be sufficient to identify it in the minds of those to whom the apostle wrote;

(2) That it was in some sense regarded as devoted to the Lord Jesus, or was designed in some way to commemorate what he had done; and,

(3) That if this book were written by the apostle John, the observance of that day has the apostolic sanction. He had manifestly, in accordance with a prevailing custom, set apart this day in honor of the Lord Jesus. Though alone, he was engaged on that day in acts of devotion. Though far away from the sanctuary, he enjoyed what all Christians hope to enjoy on such a day of rest, and what not a few do in fact enjoy in its observance. We may remark, in view of this statement:

(a) that when away from the sanctuary, and deprived of its privileges, we should nevertheless not fail to observe the Christian Sabbath. If on a bed of sickness, if in a land of strangers, if on the deep, if in a foreign clime, if on a lonely island, as John was, where we have none of the advantages of public worship, we should yet honor the Sabbath. We should worship God alone, if we have none to unite with us; we should show to those around us, if we are with strangers, by our dress and our conversation, by a serious and devent manner, by abstinence from labor, and by a resting from travel, that we devoutly regard this day as set apart for God.

(b) We may expect, in such circumstances, and with such a devout observance of the day, that God will meet with us and bless us. It was on a lonely island, far away from the sanctuary and from the society of Christian friends, that the Saviour met “the beloved disciple,” and we may trust it will be so with us. For on such a desert island, in a lonely forest, on the deep, or amid strangers in a foreign land, he can as easily meet us as in the sanctuary where we have been accustomed to worship, and when surrounded by all the privileges of a Christian land. No man, at home or abroad, among friends or strangers, enjoying the privileges of the sanctuary, or deprived of those privileges, ever kept the Christian Sabbath in a devout manner without profit to his own soul; and, when deprived of the privileges of public worship, the visitations of the Saviour to the soul may be more than a compensation for all our privations. Who would not be willing to be banished to a lonely island like Patmos, if he might enjoy such a glorious vision of the Redeemer as John was favored with there?

Adam Clarke's Commentary on the Bible
The Lord’s day -
The first day of the week, observed as the Christian Sabbath, because on it Jesus Christ rose from the dead; therefore it was called the Lord’s day, and has taken place of the Jewish Sabbath throughout the Christian world.

John Gill's Exposition of the Entire Bible
Rev 1:10 I was in the Spirit on the Lord's day,.... Not on the Jewish sabbath, which was now abolished, nor was that ever called the Lord's day, and had John meant that, he would have said on the sabbath day; much less the Jewish passover, but the first day of the week is designed; so the Ethiopic version renders it "on the first day"; and is so called just as the ordinance of the supper is called the Lord's supper, being instituted by the Lord, and the Lord's table, 1Co_10:21, and that because it was the day in which our Lord rose from the dead, Mar_16:9; and in which he appeared at different times to his disciples, Joh_20:19, and which the primitive churches set apart for his worship and service, and on which they met together to hear the word, and attend on ordinances, Act_20:7; and Justin Martyr (z) tells us, who lived within about fifty years after this time, that on the day called τη του ηλιου ημερα, "Sunday", (by the Greeks,) the Christians met together in one place, and read the Scriptures, and prayed together, and administered the ordinance of the supper; and this, he adds, was the first day in which God created the World, and our Saviour Jesus Christ rose from the dead; yea, Barnabas (a), the companion of the Apostle Paul, calls this day the eighth day, in distinction from the seventh day sabbath of the Jews, and which he says is the beginning of another world; and therefore we keep the eighth day, adds he, joyfully, in which Jesus rose from the dead, and being manifested, ascended unto heaven: and this day was known by the ancients by the name of "the Lord's day"; as by Ignatius (b), Irenaeus (c), Tertullian (d), Origen (e), and others; for it must be some day that was known by this name, otherwise it is mentioned to no purpose, because it would not be distinctive from others; for which reason it cannot merely design the day in which John saw this vision, because the Lord appeared on it to him, for this would not distinguish it from any other day. Some have conjectured that this was not the weekly Lord's day observed by the Christians, but the anniversary of Christ's resurrection; and so the Ethiopians still call Easter "Schambatah Crostos", the sabbath of Christ: to understand it of the former is best. Now, though John was driven from the house and worship of God, and could not join with the saints in the public worship of that day; yet he was employed in spiritual contemplations and exercises, and was under a more than ordinary influence of the Spirit of God; and his spirit or soul was wholly intent upon, and taken up with divine and spiritual things, with visions and representations that were made unto his mind, which he perceived in his spirit, and not with the organs of his body; he was in an ecstasy of spirit, and knew not scarcely whether he was in the body or out of it.

Apenas estas citações são suficientes para demonstrar que existe bastante unanimidade entre os eruditos, de que o “dia do Senhor”, conforme a expressão usada por João, refere-se aqui a um dia literal, e usado desde cedo pela comunidade cristã para marcar o dia da ressurreição de Cristo ou dia do Senhor. Era assim neste dia, que as comunidades da primitiva congregação cristã, a partir de meados/finais do 1º século se reuniam para estarem juntos e partilharem da sua crença comum em Cristo como o Salvador e o Resgatador da humanidade.

No entanto a forma como a TNM verte esta passagem, dá a entender que é a inspiração dada a João, por meio de Cristo, que o leva a estar no “dia do Senhor”, evento este encarado como estando no futuro.

Traduções como a JFA, vertem a passagem transmitindo a ideia, de que é no “dia do Senhor” que João veio a estar sob inspiração.

Qual a tradução mais correta, e por conseguinte, o entendimento mais lógico?

Vejamos o que diz a nota de rodapé da TNM com Referências.

*Ou: “Vim a estar sob inspiração no dia do Senhor.”

Apesar desta tradução não ser tão explicita como a JFA, ainda assim revela que existe a possibilidade de a inspiração ter ocorrido em determinado dia, e que João, o quis mencionar.

É interessante salientar que outros homens, servos de Deus no passado, que vieram a estar debaixo de inspiração divina também mencionaram o dia em que isso ocorreu.

Vejam por exemplo Daniel 10:4:

“E no vigésimo quarto dia do primeiro mês, enquanto eu vim a estar à margem do grande rio, isto é, o Hídequel, 5 passei também a levantar os meus olhos e a ver, e eis que havia certo homem vestido de linho, tendo os quadris cingidos de ouro de Ufaz. 6 E seu corpo era como crisólito, e sua face tinha o aspecto do relâmpago, e seus olhos eram como tochas acesas, e seus braços e o lugar de seus pés tinham a aparência de cobre brunido, e o som das suas palavras era como o som duma massa de gente. 7 E somente eu, Daniel, vi a aparição; mas, quanto aos homens que vieram a estar comigo, não viram a aparição. Entretanto, houve um grande tremor que caiu sobre eles, de modo que fugiram para se esconder.”

É de estranhar que o apóstolo João, registasse o dia da semana em que recebeu a visão, assim como Daniel o havia feito no passado?
De forma alguma!

Além disso, é necessário ter o correto entendimento desta passagem no grego de forma a não confundir 2 expressões bíblicas que aparentemente são iguais, mas quando usadas em contextos diferentes adquirem significados diferentes.

A frase no grego, em Revelação 1:10 é kuriaké hémera e não hémera tou kuriou que é a expressão com sentido escatalógico usado nas Escrituras Gregas, sentido este atribuído pela Organização à passagem em causa (Isaías 13:6 LXX, Ezequiel 13:5 LXX, Amós 5:18 LXX, Atos 2:20, 1 Tessalonicensses 5:2, 2 Pedro 3:10)

O termo bastante diferente kuriaké era antes usado para se referir ao dia da semana em que Jesus foi ressuscitado (e a eucaristia era celebrada), i.e domingo (diversas passagens dos Pais da Igreja mostram isso).

Não podemos ser totalmente dogmáticos com respeito a este assunto, assim como a Watchtower o é, no entanto, é necessário entender que as evidências apontam para outro significado da expressão “dia do Senhor”, conforme usada por João em Revelação 1:10, significado este que não tem relação com a expressão usada por Paulo nas suas cartas e num contexto completamente diferente.

Que cada um tire as suas conclusões sobre esta passagem e sobre a forma como ela pode ser entendida.


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Mensagem por Mariana Jaeger Dom Jan 08 2012, 13:15

Bom dia, TJ Curioso,

tudo bem?

""
Não podemos ser totalmente dogmáticos com respeito a este assunto, assim como a Watchtower o é, no entanto, é necessário entender que as evidências apontam para outro significado da expressão “dia do Senhor”, conforme usada por João em Revelação 1:10, significado este que não tem relação com a expressão usada por Paulo nas suas cartas e num contexto completamente diferente. ""

Vc poderia citar as passagens em que Paulo, as quais vc se refere acima, usa a expressão - dia do senhor - exemplificando melhor assim.

Apesar de discordar totalmente da linha das tjs, 1914, tenho uma tendência ainda em relacionar o dia do senhor ao mesmo do tanack.

obrigada.

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Mensagem por António Madaleno Dom Jan 08 2012, 13:27

Mariana, refiro-me aos seguintes textos:

1 Coríntios 1:8
1 Coríntios 5:5
2 Coríntios 1:14


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Mensagem por Mariana Jaeger Dom Jan 08 2012, 13:44

Perfeito, senhor.

Obrigada.

Vou começar pela JFA.

O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
1 Coríntios 1:8

Depois eu volto, com outras traduções, alguns comentaristas doutrinados e os meus comentários.

Sua exposição inicial a meu ver foi enrriquecedora.

Qualquer livro sobre o apocalipse que abrimos começa por aqui logo nas primeiras páginas a se render, ou se encriminar às polêmicas das interpretações.

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Mensagem por António Madaleno Sáb Jan 14 2012, 12:25

UP!


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Mensagem por Paulo Neto Ter Jan 17 2012, 22:44

TJ Curioso, este assunto levantado por ti é bastante interessante, mas pessoas como eu ao ler o tópico e ao ficarem empolgadas perdem o ritmo quando algumas explicações ou passagens estão em inglês.

Acho que isso quebra o ritmo.
Se pudesses colocar em outra cor a tradução dos textos em inglês, talvez ajudasse o tópico a ser ou ter mais fluxo.



Vamos trabalhar juntos para manter neste fórum um ambiente limpo e amigável. Boas postagens!
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Mensagem por António Madaleno Ter Jan 17 2012, 23:21

ellipsis escreveu:TJ Curioso, este assunto levantado por ti é bastante interessante, mas pessoas como eu ao ler o tópico e ao ficarem empolgadas perdem o ritmo quando algumas explicações ou passagens estão em inglês.

Acho que isso quebra o ritmo.
Se pudesses colocar em outra cor a tradução dos textos em inglês, talvez ajudasse o tópico a ser ou ter mais fluxo.

Tens razão. Mas a tradução é um pouco complexa de fazer. Por isso fiz um resumo no final.


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Mensagem por António Madaleno Seg Mar 18 2013, 09:00

UP!

Para quem ainda não leu. Wink


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Mensagem por MariaL Seg Mar 18 2013, 15:55

Muito interessante!
Para quem não fizer a leitura integral do texto em inglês, o TJC faz um resumo que clarifica.
O meu comentário é o mesmo:
TJ Curioso escreveu:
Não podemos ser totalmente dogmáticos com respeito a este assunto, assim como a Watchtower o é, no entanto, é necessário entender que as evidências apontam para outro significado da expressão “dia do Senhor”
...
Que cada um tire as suas conclusões sobre esta passagem e sobre a forma como ela pode ser entendida.


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