40.000 Testemunhas de Jeová desassociadas durante 2013

Comparo a desassociação ao Titanic: Existem a primeira, segunda e terceira classe. Quem está na "primeira", está quasi-safo. São aqueles que estão na elite tjoteana. E neles, pouco ou nada se faz. A desassociação é apenas e só apenas aplicada em casos gravíssimos, com conhecimento público.

Quem está na segunda classe está mais exposto. São aqueles que não têm conhecimentos específicos (alguma cunha em Betel, algum ancião que os proteja, etc...) que talvez os possam safar da expulsão.

Quem está na terceira classe está na periferia, à deriva. É aquele publicador que mal vai as reuniões, que não interessa pois não contribui muito para o sistema. Ao mesmo tempo é aquele que "pensa" (define as suas próprias conclusões, não engole tudo o que lhe é dado), portanto mais uma vez, uma peça que não interesse guardar por muito tempo.

Enfim, trata-se de religião-empresa.

"O dinheiro é a raiz de todos os males" mas os religiosos adoram-no... aliás acho que gostam mais de dinheiro do que do Deus que dizem adorar.

Lembro-me de ir aos congressos na Sta Maria da Feira e qualquer local eram bom o suficiente para colocar uma caixa de donativos. Chegou a um ponto que até metia nojo, estávamos a almoçar cá fora e no fim de cada mesa (as compridas, de madeira) havia uma caixinha como a lembrar que o dinheiro não chegava. Cada caixa tinha um guarda costas.
Obviamente que o aluguer do pavilhão tem de ser pago no entanto acho que existe demasiada pressão no sentido das pessoas contribuírem.
Nisso não diferem das restantes religiões...
Na reunião seguinte pediram 2 euros a cada publicador para cobrir "despesas", ou seja, após falar com quem "estava dentro", fiquei sabendo que cada congregação tem de contribuir com uma quantia específica... supostamente o dinheiro arrecadado no Congresso estava "aquém" das expectativas. Ano= 2011.