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Mensagem por mjp Dom Fev 09 2014, 19:28

O amor incondicional é aquela espécie de amor que não espera retorno. Até pode sofrer colossalmente... de desapontamento, frustração, etc, mas não deixa de amar seja lá pela razão que for. Trata-se de uma natureza de amor específico.

O amor à mulher... tem outra natureza. O amor de um alimenta-se do amor do outro... para além de que tem um cunho romântico... sempre!

O facto de se estar casado, não altera a natureza desse amor inicial e não é o casamento que o perpetua.

Como disse acima: pode acabar em circunstâncias extremas (pondo o caso que te coloquei).

E que fazes com a mulher com quem estás casado a quem só amas com um amor já diferente? Que fazes à tua sexualidade? Se já não consegues "dormir" com ela?... Ela, um irmão, uma irmã, um amigo... tornou-se a mesma coisa, digamos assim; que fazes à tua sexualidade?
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Mensagem por mjp Dom Fev 09 2014, 19:49

Já agora, poderás dizer, mas então se a minha mulher ficar paraplégica, deformada, horrivelmente feia, incapacitada...

Aí a mudança que ocorre é outra... aí a sexualidade pode ser sublimada e compensada noutras manifestações de romantismo. Difícil, sim. Mas possível.

Outra é a situação que te coloquei: ela apresenta, porque terá escondido, porque evoluiu de uma forma que te foi estranha e que matou o tal romantismo... ela está ali, mas já não é ela... é outra. Alguém que nunca amarias como mulher. A tal ponto que, te sintes incapaz de exprimir qualque respécie de intimidade conjugal com ela. Morto o romantismo... (estamos a chamar-lhe assim para facilitar) não há como sublimar o que não existe, acabou ou morreu;  diferentemente do caso em que,  embora se mantenha o romantismo, são outras as razões que impedem a intimidade conjugal.
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Mensagem por Altar Dom Fev 09 2014, 20:06

mjp escreveu:Já agora, poderás dizer, mas então se a minha mulher ficar paraplégica, deformada, horrivelmente feia, incapacitada...

Não abandonaria nunca a minha família, nem a minha mulher, jamais....

nesse contexto, coloca a sexualidade noutro mundo e que entre nele quem quiser

um verdadeiro católico jamais entrará nesse mundo, o amor sobrepôe-se a tudo e a mesmo tudo


Última edição por Altar em Dom Fev 09 2014, 20:10, editado 1 vez(es)
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Mensagem por mjp Dom Fev 09 2014, 20:09

Altar escreveu:
mjp escreveu:Já agora, poderás dizer, mas então se a minha mulher ficar paraplégica, deformada, horrivelmente feia, incapacitada...

Não abandonaria nunca a minha família, nem a minha mulher, jamais....


Mas é exactamente isso que eu pretendo dizer: isso não muda a natureza do amor que sentes por ela...

Já a outra situação...
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Mensagem por Altar Dom Fev 09 2014, 20:20

mjp escreveu:a a natureza do amor que sentes por ela...

Já a outra situação...

qual situação ?! sexualidade ?! a isso já respondi

parece-te impossível ?!
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Mensagem por Agnostic Dom Fev 09 2014, 20:25

E lá volta a palavra que estraga tudo: o "nunca".  E repara que não estou a meter-me contigo especificamente, Altar. Estou a reagir ao vicio das certezas absolutas. Eu não tenho a certeza se algum dia serei gay. E, porém, gosto imenso de mulheres.
Se a tua mulher te enganasse com outro, nunca a deixarias? Se a tua mulher te passar a ignorar, desconsiderar, desrespeitar, nunca a abandonarias?  Se a tua mulher um dia se viesse a transformar numa criminosa, numa burlona, etc, nunca a abandonarias, se pudesses?  Pois bem... não acredito. E se me responderes que sim, então ou estás disposto a anular-te enquanto individuo, ou o que amas é o conceito de Amar ou de Amor, e não a tua mulher. E então será a minha vez de te dizer que ... não sabes o que é amor, porque és prisioneiro de um conceito.
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Mensagem por mjp Dom Fev 09 2014, 20:33

Altar escreveu:
mjp escreveu:a a natureza do amor que sentes por ela...

Já a outra situação...

qual situação ?! sexualidade ?! a isso já respondi



A ver se nos entendemos...

Eu refiro-me à sexualidade de um dos cônjuges, quando aquele amor que deu origem à relação que se desenvolveu no casamento, morreu, porque foi "assassinado" pelo outro: pela mentira, pelo engano, por ter mudado as suas prioridades de vida ou os seus valores, ou porque escondeu o seu verdadeiro carácter e sentimentos por razões de qualquer conveniência e, um dia, o outro percebe que o seu marido/mulher, afinal não era aquela pessoa que ele/a havia conhecido, por quem se havia apaixonado, amado, casado e tido filhos. Afinal, tudo se resumiu a uma farsa. Ela/e será alguém que o outro não pode amar como mulher/homem; essa pessoa é outra. Mas como está casado/a, fará o quê, se continua a precisar de amar e ser amado como os homens e as mulheres se amam quando, de facto, se amam?

Estala os dedos e pensa: eu agora já não a/o amo como marido/mulher, vou ama-lo/a como o meu cônjuge mas sem qualquer tipo de intimidade sexual, pois quem está ao meu lado, nesse aspecto, diz-me tanto como o meu irmão, a minha irmã ou o meu amigo/a?... É isso que faz? Consegue estalar os dedos e dizer: pronto! Sexualidade nunca mais: a partir de agora continuo a estar casado/a mas em virtude desta nova realidade, torno-me celibatário/a. É isso?
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Mensagem por mjp Dom Fev 09 2014, 21:07

Meu caro Altar, eu vou facilitar-te a vida e dar a resposta a esta pergunta incómoda que coloquei: a resposta é sim. De acordo com a Bíblia e os ensinos da Igreja Católica, o casamento católico é indissolúvel. Cfr catecismo, Pág. 422, parágrafo 1649.

Portanto, mesmo em casos tão complicados e raros como o que te trouxe por exemplo, a resposta da Bíblia e da Igreja Católica é a admissibilidade, in maxime, da separação dos esposos e do fim da coabitação, mas jamais o divórcio e, muito menos, um segundo casamento. Em linguagem comum: esta situação coloca um ponto final na vida sexual dos esposos, a menos que, como segue, se consiga a reconciliação.
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Mensagem por jamir Dom Fev 09 2014, 21:46

Índigo escreveu:A paixão é egoista, mas o amor altruista!
Muito bom! Na essência é isso.
Nada é mais egoísta que homem ou mulher apaixonados.
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Mensagem por Índigo Seg Fev 10 2014, 00:22

Agnostic escreveu:E lá volta a palavra que estraga tudo: o "nunca".  E repara que não estou a meter-me contigo especificamente, Altar. Estou a reagir ao vicio das certezas absolutas. Eu não tenho a certeza se algum dia serei gay. E, porém, gosto imenso de mulheres.
Se a tua mulher te enganasse com outro, nunca a deixarias? Se a tua mulher te passar a ignorar, desconsiderar, desrespeitar, nunca a abandonarias?  Se a tua mulher um dia se viesse a transformar numa criminosa, numa burlona, etc, nunca a abandonarias, se pudesses?  Pois bem... não acredito. E se me responderes que sim, então ou estás disposto a anular-te enquanto individuo, ou o que amas é o conceito de Amar ou de Amor, e não a tua mulher. E então será a minha vez de te dizer que ... não sabes o que é amor, porque és prisioneiro de um conceito.

Começo achar o mesmo, que na prática o Altar não sabe o que é o amor nem o que significa amar alguém.

A forma como descreve o amor é mto pouco realista!
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Mensagem por mjp Seg Fev 10 2014, 00:33

Índigo escreveu:
Agnostic escreveu:E lá volta a palavra que estraga tudo: o "nunca".  E repara que não estou a meter-me contigo especificamente, Altar. Estou a reagir ao vicio das certezas absolutas. Eu não tenho a certeza se algum dia serei gay. E, porém, gosto imenso de mulheres.
Se a tua mulher te enganasse com outro, nunca a deixarias? Se a tua mulher te passar a ignorar, desconsiderar, desrespeitar, nunca a abandonarias?  Se a tua mulher um dia se viesse a transformar numa criminosa, numa burlona, etc, nunca a abandonarias, se pudesses?  Pois bem... não acredito. E se me responderes que sim, então ou estás disposto a anular-te enquanto individuo, ou o que amas é o conceito de Amar ou de Amor, e não a tua mulher. E então será a minha vez de te dizer que ... não sabes o que é amor, porque és prisioneiro de um conceito.

Começo achar o mesmo,  que na prática o Altar não sabe o que é o amor nem o que significa amar alguém.

A forma como descreve o amor é mto pouco realista!

Não acho tanto assim.

O Altar descreve o que ele sente que deve ser o amor numa relação como aquela sobre a que temos vindo a conversar. E como ele sente que é a forma de ele amar. A que lhe parece correcta, aquela que está ao nível dos mais elevados parâmetros de exigência. Para o Altar, o amor ao todo da sua família está acima do amor a ele próprio, o que é natural, penso eu; notável, do meu ponto de vista, é ele considerar que o amor à sua mulher também é para ser vivido como incondicional, o que é sublime.

Cada um ama na exacta medida que acredita que é capaz de amar...
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Mensagem por Kimba Seg Fev 10 2014, 08:54

Eu só não sei é porque é que vocês todos têm esta grande necessidade de colocar em palavras o que é o amor, como se isso fosse possível.
O amor, como muitos outros conceitos, não tem explicação, depende da forma como cada um o sente. E depois cada um acha que a sua forma de sentir é que é verdadeiro amor. Perda de tempo quanto a mim.
Basta ver a quantidade de opiniões diferentes que este assunto já gerou.
Mas continuem pois a qualidade literária deste tópico está em alta...
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Mensagem por mjp Seg Fev 10 2014, 09:23

[quote]
Kimba escreveu:Eu só não sei é porque é que vocês todos têm esta grande necessidade de colocar em palavras o que é o amor, como se isso fosse possível.

Será uma necessidade?... pois que seja, não digo que sim nem que não. Mas esta conversa começou com uma outra problemática. Começou pela análise do Altar àquilo que hoje se tem tornado algo fácil de se dizer, mas também, depressa, muito fácil de deixar de sentir... (e ele até teve o cuidado de falar nos mais jovens, nem generalizou).


O amor, como muitos outros conceitos,  não tem explicação, depende da forma como cada um o sente. E depois cada um acha que a sua forma de sentir é que é verdadeiro amor. Perda de tempo quanto a mim.

Será um pouco isso, concordo. Mas mais que um conceito (que até carrega em si vários significados) o amor é um sentimento muito complexo.
E numa época em que, como o Altar trás à atenção, meses depois de um casamento, um deles diz: "eu já não te amo...", parece-me algo sobre o que pensar.


Basta ver a quantidade de opiniões diferentes que este assunto já gerou.

O assunto desviou-se, ( coisa rara por estas bandas  Morrer a rir ) da responsabilidade do casamento, da evolução ou não da paixão para o amor, e do amor para o sexo, e para o sexo com ou sem amor;

Penso que no princípio não era isso o que o Altar pretendia com o tópico...

Penso também que ele acaba por extremar em demasia um apego à relação entre os cônjuges, defendendo uma quase infalibilidade desse amor, como a garantia de um vínculo matrimonial perpétuo... infelizmente, eu não penso nem sinto assim. Mas, felizmente para ele, ele assim pensa e sente.
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Mensagem por Agnostic Seg Fev 10 2014, 09:44

mjp,

O que o Altar defende, e ao que parece, corresponde á sua vivência, é a sublimação do conceito de Amor, a um nivel que ultrapassa o que de terreno e humano isso tem. O Altar ao que parece colocou a sua esposa no altar, e venerá-la-á até ao fim dos seus dias, quer ela seja bonita ou feia, gorda ou magra, que o trate bem ou mal, que seja um ser humano maravilhoso ou muito pouco agradável, ou seja... incondicionalmente. Se é essa a sua forma de amar... pois que seja. Mas daí a que ele se considere acima dos restantes mortais, e os acuse de não saberem o que é o amor, ou de não saberem exercê-lo, vai uma enorme distancia. Pessoalmente, e por muito poética que toda a sua conversa seja, eu até acho que ele está, não acima, mas abaixo, porque não me parece uma forma saudável de se estar na vida, numa análise generalista. Porém, existem casos e motivos excepcionais, e admitindo desconhecer integralmente as condicionantes e caracteristicas da sua relação conjugal, por esse facto não tecerei mais considerações, pois corro o risco de poder estar a ser injusto.
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Mensagem por mjp Seg Fev 10 2014, 10:00

[quote][quote]
Agnostic escreveu:mjp,

O que o Altar defende, e ao que parece, corresponde á sua vivência, é a sublimação do conceito de Amor, a um nivel que ultrapassa o que de terreno e humano isso tem.
A sublimação do conceito do Amor, em si, nada trás de mal ao mundo; essa é mesmo a minha opinião, ainda que de uma relação conjugal se trate.

O Altar ao que parece colocou a sua esposa no altar, e venerá-la-á até ao fim dos seus dias, quer ela seja bonita ou feia, gorda ou magra, que o trate bem ou mal, que seja um ser humano maravilhoso ou muito pouco agradável, ou seja... incondicionalmente.  Se é essa a sua forma de amar... pois que seja.
 

Eu não sei se parece; o que me parece, isso sim, é que o Altar (felizmente) tem como esposa alguém que não o faz sentir a necessidade de repensar esse conceito. Por outras palavras, o Altar pensa e sente porque a realidade dele nesse aspecto lhe permite, felizmente, pensar e sentir assim. Mérito de ambos... isso está fora de questão.


Mas daí a que ele se considere acima dos restantes mortais, e os acuse de não saberem o que é o amor, ou de não saberem exercê-lo, vai uma enorme distancia.
 

Vai. Eu, pelo menos, dou-te a razão, neste caso.

O que me parece é que, volto a dizer, fellizmente para o Altar, ele nunca não teve a necessidade ( e Deus permita que nunca tenha) de exercer o amor em circunstãncias tais que o fizessem perceber que, nalguns aspectos, a sua posição vai longe demais...

Como eu sou perito em inventar situações "académicas", podia por-lhe questões para que ele me explicasse como exerceria o amor à esposa se ela, de repente ou menos de repente, deixasse de colaborar e também ela deixasse de praticar o exercício do amor em relação a ele.



Pessoalmente, e por muito poética que toda a sua conversa seja, eu até acho que ele está, não acima, mas abaixo, porque não me parece uma forma saudável de se estar na vida, numa análise generalista.  Porém, existem casos e motivos excepcionais, e admitindo desconhecer integralmente as condicionantes e caracteristicas da sua relação conjugal, por esse facto não tecerei mais considerações, pois corro o risco de poder estar a ser injusto.


Sim, não há necessidade de pessoalizar nada. Mas o Altar embora pensando que já me respondeu a algumas questões, na verdade, ainda não o fez. Ou eu não as coloquei com clareza... ou ele até tem medo de pensar nelas... (mesmo porque eu só avancei com quadros teóricos).
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Mensagem por Ana Cláudia Seg Fev 10 2014, 21:21

Acrescento á discussão:

Pareceu-me, há alguns posts, que o Altar iguala o amor ao cônjuge ao amor aos filhos. Deixo a questão aos mais entendidos: não apresenta a própria bíblia estes amores como diferentes?

Agora um caso especifico:
Um casal que conheço muitíssimo bem, casados há mais de 40 anos, 3 filhos, o marido militar e policia, a esposa dona de casa. Há poucos dias entre risotas ele diz: "antes de casar eu era um santo, assim que chegámos a casa depois do casamento revelei-me, foi só para a conquistar". Podia dar 1000 exemplos da desconsideração dele para com ela, dou só um: pelo menos uma traição conhecida, até pelo filho mais velho. Esta esposa tudo aceitou, tudo aguentou. Hoje mantém o casamento.
Altar, para ti isto é a prova viva de como se deve viver o amor? Presumo por tudo o que disseste até aqui que sim.

Para mim: Não! Porque esta senhora é infeliz há mais de 40 anos. Porque fica feliz com o inicio de cada casa dos segredos porque se sente acompanhada. Porque ninguém a ouve, porque perdeu a "voz".

Esta vida, em nome do "amor", vale a pena?
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Mensagem por Altar Ter Fev 11 2014, 22:45

Atena escreveu:

Acrescento á discussão:

Pareceu-me, há alguns posts, que o Altar iguala o amor ao cônjuge ao amor aos filhos. Deixo a questão aos mais entendidos: não apresenta a própria bíblia estes amores como diferentes?


Bem, na bíblia TODA fala-se em :

- Amor Philia
- Amor Ágape
- Amor Storge
- Amor Eros

http://en.wikipedia.org/wiki/Greek_words_for_love

-----------

A Igreja Católica não é a religião do livro, mas sim a religião da pessoa ( na PALAVRA/VERBO de Jesus : João 1:1 ), e aquele amor que Ele vem anunciar ao mundo é definitivamente o Amor Ágape

É a variante mais encontrada no novo testamento, é aquele Amor Verdadeiro e Incondicional que Jesus veio transmitir

Aquele amor que se tem pelos filhos, na sua forma natural, não é mais do que o Amor Storge que é similar a todos os seres vivos, qualquer fêmea no mundo animal tem esse amor

Agora o Amor puro, completo e incondicional, exclusivo na espécie humana, é o Amor Ágape

É o Amor Ágape por todo o ser-humano sem excepção


Atena escreveu:

Agora um caso especifico:

....

Altar, para ti isto é a prova viva de como se deve viver o amor? Presumo por tudo o que disseste até aqui que sim.

...


complexo, Atena, muito...

Vou-te contar outro caso específico

Nos anos 60 o Salazar decidiu abrir as fronteiras, saíram milhares de jovens

As mulheres por cá muitas procuravam maridos por anúncios de revista

um desses jovens rapazes que emigrou, para a Alemanha, decidiu responder a um anúncio dessas revistas

após algumas trocas de fotos, apaixonou-se perdidamente, ficou louco por essa mulher

veio cá a Portugal, pediu-lhe em casamento, e não a largava...e ela a querer desviar-se...até porque pretendentes não lhe faltavam...

a mulher rejeitou porque ele era uns 10 ou 11 anos mais velho, mas ele continuou a insistir em cartas enviadas da Alemanha, não a deixou mesmo em paz

tinham respectivamente 30 e 41 anos

Não sei muitos pormenores, mas sei que ele em DEZ 1968 veio passar as férias a Portugal, e claro esteve com ela e teve relações com ela

depois foi para a Alemanha, mas quando lá chegou decidiu chamá-la

Ela uns meses depois foi para a Alemanha, GRÁVIDA........

como Ela não sabia falar Alemão nem nada, veio ter o filho a Portugal

O filho que nasceu foi um ZORRO, como se costumava dizer, ele nunca o aceitou como filho

Esse filho bebé foi entregue à família da mãe, esteve com eles +/- até aos 4 anos

depois vieram-no buscar, e como era ZORRO, meteram-no num colégio de correcção em Tomar até ao 25 de Abril

Com medo da revolução, a Mãe desse menino obrigou o Pai a ir buscá-lo a Tomar e tazê-lo para a Alemanha

Esse menino, com +/- 5 anos, percorreu km e km, entre fronteiras, porque estava tudo fechado, com um pai que não o considerava filho, chegou com os pés cheios de sangue à Alemanha

mas ficou lá pouco tempo, depois da crise passar, voltou para Portugal para umas tias, um ano com 1 e outro ano com outra, o irmão que nasceu na Alemanha e que sempre esteve lá veio com ele

depois uma professora escreveu a essa mãe a dizer que o filho estava numa tristeza de morte, que o filho lhe parecia extremamente triste e sei lá que mais

essa mãe mandou então chamar esses filhos de taxi de Portugal para a Alemanha

chegados a Alemanha um desses filhos perguntou à mãe :

- senhora, posso tirar um iogurte do frigorífico ?!

Para o pai, o filho mais velho ainda continuava a ser o Zorro da mulher : maltratos e pancadas eram constantes

Esse filho, se quisesse ver um filme, tinha que ficar à porta da sala

se quisese mudar de canal ele chamava o irmão ( a ele o pai chamava-lhe amigavelmente de Pilecas ), e então mudava de canal, mas o mais velho continuava a assistir à TV fora da sala...com medo

se se cruzasse no corredor com o pai encolhia-se a um canto

a mãe era espancada muitas vezes, era o refúgio desse ZORRO, a mãe para essa criança era tudo

ademais trabalhavam em turnos, portanto dá para perceber a ansiedade de ter a mãe sempre com ele

Confesso que essa mulher sofreu muito, os filhos acabaram para vir para Portugal aos 10/11 anos, também porque lá na Alemanha eles não conseguiam nada...tudo era problemático, principalmente para o mais velho

Anos depois, o marido dessa mulher mudou radicalmente, é um santo, só não dá aos filhos ( AMBOS ) o que não puder, aquilo que não deu em novo dá agora a dobrar e a triplicar, é um santo de um velhote

já a mãe, esta é mais rabujenta e sofre do complexo de sogra...aquilo que vocês sabem


Em conclusão :

essa família, apesar das suas contrariedades, é unida

Não interessa as dificuldades, não interessa as dores, não interessa os sofrimentos

continuam a ser uma família

-----

o Zorro, Atena, fui eu. Nunca confessei a ninguém, confesso aqui por amizade que vos tenho e porque sei que muitos de vós já sofreram muito, mas eu também sofri

Actualmente o meu irmão está na Alemanha, ele teve um filho recentemente e então os meus pais foram para lá tratar dele...

se calhar sempre o preferiram a ele do que a mim, é coisa com que tenho a viver

por isso eu dou enorme importancia à incondicionalidade do amor conjugal

a paixão é um começo, mas não é um fim, jamais será

Atena escreveu:

Esta vida, em nome do "amor", vale a pena?


A minha família existe ainda, Atena, a família Martins existe ainda totalmente unida

e amo o meu Pai e perdoei-lhe de todo o meu coração, ele agora é um santo...bem mais do que a minha mãe

e digo que tenho saudades dos meus pais

fiquei triste de terem ido para a Alemanha

nunca contei isto a ninguém, faço por consideração a este fórum e aquilo que ele representa....pelo sofrimento de muitas pessoas aqui
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Mensagem por Índigo Qua Fev 12 2014, 00:25

Altar sinto-me na obrigação de pedir-te desculpas pela forma como te julguei....  Embarassed 

Ao ler agora a tua experiência de vida fiquei envergonhada pelo que escrevi acima de ti.  Sad 

Para mim foi uma lição porque normalmente não conhecemos as pessoas aqui do fórum nem as suas vidas, e julgamos apenas pelo que escrevem.

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Mensagem por Agnostic Qua Fev 12 2014, 22:30

Estive de ontem para hoje a pensar se escrevia uma história, para juntar á do Altar.  Sim... não... sim ... não ... e acabei por optar pelo sim, por motivos que revelarei no fim.

Era uma vez um menino que nunca se lembra de ter visto os pais darem-se bem.  E que tambem não se lembra de um dia de carinho do pai, ou da mãe, para com ele.  Um dia de colo, de abraços, de festinhas. Se houve algum, ele não se recorda.
Recorda-se de uma mãe lutadora, sobrevivente, sofredora, resistindo ás agruras da vida, e aos maus tratos de um marido psicótico, e tudo fazendo para criar o seu filho.  Recorda-se da sua mãe abortar por ter sido empurrada escada abaixo pelo pai.
Recorda-se da sua mãe fugir de casa com ele, após quase uma década de martirio, apenas com uma máquina da costura (o seu ganha-pão), a roupa e pouco mais.
Recorda-se de ter passado grande parte da sua infancia e adolescencia a viver num anexo de uma moradia, miserável e humido, com agua a escorrer pelas paredes, e de a casa de banho ter apenas uma sanita e um lavatório, e de durante todo esse tempo tomar banho num alguidar.
Recorda-se de quase não ter brinquedos, de não ter TV, de vestir o que a sua mãe costurava, ou a roupa que outros ofereciam.
Recorda-se de a sua maior companhia ser um pequeno rádio portátil, ligado sempre que estava em casa.
Recorda-se de ir a casa dos outros ver os seus programas de TV preferidos. E os outros graciosamente recebiam-no, ás vezes para estar sozinho a ver TV.
Recorda-se de não haver dinheiro para os livros escolares, nem para férias, nem para qualquer pequena extravagancia, mas recorda-se tambem de, felizmente, nunca ter faltado a comida.
Recorda-se de uma mãe que, por força da sua luta pela sobrevivencia, se ter tornado providenciadora, mas ... ausente enquanto amiga e companheira.
Recorda-se de regressar á casa de familia, depois de ardua luta em tribunal contra o pai.
Recorda-se das promessas de vingança do pai em relação á mãe por esse motivo.
Recorda-se dos actos de terrorismo posteriores, cenas de faca e alguidar, com policia á porta, dos atentados com garrafas de gás, dos actos de violencia até contra a sua tia (irmã do pai) , por ela ter estado ao lado da mãe, contra ele.
Recorda-se de o seu pai ter finalmente desaparecido durante anos, sem dar noticias, e devolver paz á sua vida, e de sua mãe.
Mas recorda-se tambem do dia em que, já adulto, soube que o seu pai voltara para aterrorizar e atacar a sua mãe, na rua, inesperadamente.
Recorda-se de, nesse dia, ter pegado num objecto contundente, e com ele bem cerrado na mão, ter corrido todas as tascas lá da terra da mãe, á procura do seu pai, para lhe partir os cornos seriamente. Mas não o encontrou.
Recorda-se de, desde então nunca mais ter sabido nada dele, há décadas. Não sabe se é vivo ou morto. Tambem não quer saber. O melhor que esse menino pode esperar do seu pai é que quando morrer, ninguem o avise, e que ele  não lhe deixe dividas.
Este menino ainda tem a sua mãe.  Respeita-a como mãe, e agora que ela é idosa, faz por ela o que pode, na sua qualidade de filho responsável, mas nunca a teve como Amiga, porque os afectos perderam-se muito cedo. Quase nada tem em comum, infelizmente.  
Este menino nunca teve uma familia, na verdade.  Nem irmãos, nem primos ou tios proximos (tudo muito distante, para trás do sol posto).
E o que é que este menino fez ? Fez-se sozinho, a pulso, decidiu o seu caminho, a sua formação, criou as suas competencias, as suas opções de vida (algumas com a sua mãe bem do 'contra'). Casou, foi pai, criou a sua propria familia, finalmente, e não tem nada a ver com o Altar, ideologicamente, e com as opções que este tomou ou com as ideias que este defende.
Portanto, histórias desgraçadas há muitas, mas ... cada um faz delas o que melhor entende.  Esse menino nunca acreditou nas patranhas psicologicas das relações de causa-efeito, que querem demonstrar que os comportamentos desviantes são gerados por passados complicados e traumatizantes.
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Mensagem por Altar Qui Fev 13 2014, 21:11

Agnostic escreveu:Estive de ontem para hoje a pensar se escrevia uma história, para juntar á do Altar.  Sim... não... sim ... não ... e acabei por optar pelo sim, por motivos que revelarei no fim.

Fizeste bem em relatar, a violência doméstica é uma praga

são coisas tristes, eu confessei essa minha infância até aos 10 anos porque sou solidário convosco, nas dores e nas alegrias e conquistas de liberdade de uma religião tirana. Sou 100% católico, mas antes disso eu sou 1000% solidário convosco, também tive dores e sofrimentos. Sou antes de tudo e de qualquer coisa um amigo solidário.

No meu caso concreto e à pergunta :

"valeu a pena manter um casamento ?"

respondo que sim, porque o meu pai mudou radicalmente - ele também sofreu na sua juventude, teve maus companheiros quando bebia...

mas a que se deve isso ?! à persistência da minha mãe, foi ela a heroína que conseguiu mudar o meu pai aos poucos. Digo-vos que hoje ele é um santo de um homem, tem 83 anos. Mas a mudança ocorreu 30 anos antes, lembro-me bem

hoje em dia divorcia-se por coisas banais, a palavra "Amor" é demasiado banal, é um poder demasiado grande que caiu na rua

ninguém perdoa, ninguém tolera, ninguém luta pela família, ninguém olha pelos filhos, ninguém está disposto a sofrer, todos desejam rosas e um paraíso

hoje divorcia-se por tudo e por nada

diz-se "amo-te" a tudo, quando não se ama é nada, tem-se é sim desejos e prazeres pessoais

O meu propósito deste tópico foi alertar para : o dizer-se AMO-TE a torto e a direito, o banalizar o amor, tipo coisa banal do Facebook ou Twitter

Não ofendam essa palavra, por favor, não ofendam essa palavra nem a banalizem, ela significa muito mais, vale muito mais, sente-se muito mais, e é eterna e nunca acaba

isto foi o que pretendi com esta thread, mas ninguém se calhar entendeu
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Mensagem por Agnostic Sex Fev 14 2014, 20:59

Foi isso que pretendeste, Altar, mas entraste com um discurso polémico,  porque fizeste questão de colocar o teu "Amor" acima do "amor" que os outros sentem, e da forma como o sentem e experiencíam.
Não falhaste no teu elogio ao "Amor", enquanto o mais nobre dos sentimentos.  Falhaste na presunção de que o teu amor é superior, quando na verdade, é apenas diferente.
E, a história que eu contei envolve muuuuito mais do que apenas violência doméstica.
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Mensagem por Altar Dom Fev 16 2014, 20:56

Agnostic escreveu:

Falhaste na presunção de que o teu amor é superior, quando na verdade, é apenas diferente.


Lamento se for essa a conclusão deste tema

Ainda hoje na missa e na homilia se falou de um casal :

- oh sr padre eu casei-me com ela para ela me fazer feliz

o mesmo disse a mulher

ambos desiludidos com o casamento

pois, tudo errado como disse o padre :

caso-me para a fazer feliz
e caso-me para o fazer feliz

é a entrega incondicional e absoluta de um ao outro, só assim se obtém um casamento feliz

tudo bastante complexo, e eu estou contaminado pelo catolicismo, completamente contaminado, confesso

sou o que vês, nada perfeito, mas contaminado por essa visão catolicista do amor



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Mensagem por Agnostic Dom Fev 16 2014, 21:01


"contaminado" não é uma expressão muito feliz nem abonatória. Mas, desde que estejas feliz e realizado, nada mais interessa.  Wink 
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