Se a pena de morte fosse aplicável
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Se a pena de morte fosse aplicável
Homem ilibado após 27 anos de prisão.
Um britânico preso pela violação e assassínio de uma mulher em 1979 foi libertado esta quarta-feira, depois de um tribunal de recurso determinar que não havia provas para determinar a sua culpa no caso.
Sean Hodgson passou os últimos 27 anos na prisão pela morte de Teresa de Simone, encontrada estrangulada no seu carro em Southampton, em Dezembro de 1979. Exames recentes demonstraram que o ADN encontrado na cena do crime não era de Hodgson, e a polícia reabriu a investigação. O corpo da vítima, que também foi violada, foi encontrado parcialmente despido no banco de trás do seu carro, no estacionamento do bar em que trabalhava. Segundo um dos juízes, as amostras de esperma recolhidas na cena do crime provaram ser de outra pessoa em recentes exames de ADN.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/homem-ilibado-apos-27-anos-de-prisao
Se a pena de morte fosse aplicável, teria sido mais um inocente a subir ao cadafalso.
Durante 27 anos pôde viver. Preso, mas a respirar. Preso, mas a poder pensar, sonhar, a ter esperança que um dia se apuraria a sua inocência. Preso, mas a poder ler e, até mesmo se quisesse, a estudar. Preso, mas a poder ouvir música e a ver televisão, sentir alegria por qualquer coisa, chorar por outra coisa qualquer. Preso, mas a poder falar, a receber as visitas de quem dele fosse amigo. Preso, mas a poder continuar a amar, sentir ou simplesmente meditar. Preso, mas a continuar a ser, porque o seu direito à vida é intocável, inalienável, um direito/valor absoluto que homem algum pode desmentir ou contradizer; que apenas e tão somente o pode violar, num qualquer acto de uma qualquer natureza, em pensamentos de forçadas e desnaturais tentativas de relativizar aquilo que é absoluto ou, ainda, pela vontade de fazer valer sentimentos sempre mais baixos que esse valor inalcançável, onde toda a dignidade humana se consubstancia - o direito à própria vida - acima de qualquer outra dignidade, seja ela qual for, em nome do que for, por interesses sejam de quem for.
Mas, ainda que ele mesmo tivesse violado esse direito absoluto de outrem, a sua vida jamais repararia o dano que tivesse causado nesse sentido, pois que homem algum pode dar aquilo que, verdadeiramente, não está no seu poder dar ou restituir; homem algum pode recuperar com a sua vida, uma vida que deixou de o ser. Nem, tampouco, com isso, repararia o dano irrecuperável que tivesse causado com essa violação da suprema ordem natural. E, é por isso, porque a vida não tem igual medida noutro valor qualquer, nem na comparação com a vida de um outro, que a pena de morte nada mais é que uma péssima e mórbida aplicação de um ajuste de contas de homens que se acham investidos do Direito Divino; e, homens que se investem do Direito Divino, nada mais fazem que avocar um direito absoluto que pretendem que seja meramente relativo para os outros. É por tudo isto que jamais à pena de morte será reconhecido o direito de ser chamada Justiça, mas puro, simples e sórdido acto de vingança.
Se a justiça humana falha, ela sim, sempre relativa e limitada à sua própria natureza humana, em cima de que valor se pode atribuir ao homem o direito consciente de falhar num dos seus actos relativos e com ele por em causa valores absolutos?
A resposta é óbvia: em cima do interesse/ vontade de tornar o relativismo - em ridícula contradição com o que ele próprio defende - num valor absoluto, acima de tudo e de todos, no exclusivo interesse de alguns poucos, como sempre foi ao longo da História da Humanidade e que, agora, no limiar de uma era em que se havia avançado para sociedades mais justas e igualitárias, ameaçando o poderio de alguns, esses alguns puderem usar, de forma sub-reptícia e mascarada, teorias e filosofias e ideologias que negavam como boas para os seus interesses até por volta de meados do século passado, mas que agora lhes servem na perfeição para, usando os mais incautos e despreparados como seus porta-vozes, como sempre o fizeram, se perpetuarem no controlo do mundo, da História da Humanidade e ao serviço dos seus melhores, mais egoístas e, como sempre, perigosíssimos interesses.
Uma coisa é sermos usados por estarmos despreparados.
Outra, é sermos usados porque nos convém ou pensamos que nos convém.
Outra, ainda, é sermos usados porque queremos continuar a pensar que algo nos convém, em troca de vidros coloridos que os tolos tomam por diamantes, os cobardes aceitam como prebendas, e os estúpidos (os que nada ganham com isso), aplaudem.
Um britânico preso pela violação e assassínio de uma mulher em 1979 foi libertado esta quarta-feira, depois de um tribunal de recurso determinar que não havia provas para determinar a sua culpa no caso.
Sean Hodgson passou os últimos 27 anos na prisão pela morte de Teresa de Simone, encontrada estrangulada no seu carro em Southampton, em Dezembro de 1979. Exames recentes demonstraram que o ADN encontrado na cena do crime não era de Hodgson, e a polícia reabriu a investigação. O corpo da vítima, que também foi violada, foi encontrado parcialmente despido no banco de trás do seu carro, no estacionamento do bar em que trabalhava. Segundo um dos juízes, as amostras de esperma recolhidas na cena do crime provaram ser de outra pessoa em recentes exames de ADN.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/homem-ilibado-apos-27-anos-de-prisao
Se a pena de morte fosse aplicável, teria sido mais um inocente a subir ao cadafalso.
Durante 27 anos pôde viver. Preso, mas a respirar. Preso, mas a poder pensar, sonhar, a ter esperança que um dia se apuraria a sua inocência. Preso, mas a poder ler e, até mesmo se quisesse, a estudar. Preso, mas a poder ouvir música e a ver televisão, sentir alegria por qualquer coisa, chorar por outra coisa qualquer. Preso, mas a poder falar, a receber as visitas de quem dele fosse amigo. Preso, mas a poder continuar a amar, sentir ou simplesmente meditar. Preso, mas a continuar a ser, porque o seu direito à vida é intocável, inalienável, um direito/valor absoluto que homem algum pode desmentir ou contradizer; que apenas e tão somente o pode violar, num qualquer acto de uma qualquer natureza, em pensamentos de forçadas e desnaturais tentativas de relativizar aquilo que é absoluto ou, ainda, pela vontade de fazer valer sentimentos sempre mais baixos que esse valor inalcançável, onde toda a dignidade humana se consubstancia - o direito à própria vida - acima de qualquer outra dignidade, seja ela qual for, em nome do que for, por interesses sejam de quem for.
Mas, ainda que ele mesmo tivesse violado esse direito absoluto de outrem, a sua vida jamais repararia o dano que tivesse causado nesse sentido, pois que homem algum pode dar aquilo que, verdadeiramente, não está no seu poder dar ou restituir; homem algum pode recuperar com a sua vida, uma vida que deixou de o ser. Nem, tampouco, com isso, repararia o dano irrecuperável que tivesse causado com essa violação da suprema ordem natural. E, é por isso, porque a vida não tem igual medida noutro valor qualquer, nem na comparação com a vida de um outro, que a pena de morte nada mais é que uma péssima e mórbida aplicação de um ajuste de contas de homens que se acham investidos do Direito Divino; e, homens que se investem do Direito Divino, nada mais fazem que avocar um direito absoluto que pretendem que seja meramente relativo para os outros. É por tudo isto que jamais à pena de morte será reconhecido o direito de ser chamada Justiça, mas puro, simples e sórdido acto de vingança.
Se a justiça humana falha, ela sim, sempre relativa e limitada à sua própria natureza humana, em cima de que valor se pode atribuir ao homem o direito consciente de falhar num dos seus actos relativos e com ele por em causa valores absolutos?
A resposta é óbvia: em cima do interesse/ vontade de tornar o relativismo - em ridícula contradição com o que ele próprio defende - num valor absoluto, acima de tudo e de todos, no exclusivo interesse de alguns poucos, como sempre foi ao longo da História da Humanidade e que, agora, no limiar de uma era em que se havia avançado para sociedades mais justas e igualitárias, ameaçando o poderio de alguns, esses alguns puderem usar, de forma sub-reptícia e mascarada, teorias e filosofias e ideologias que negavam como boas para os seus interesses até por volta de meados do século passado, mas que agora lhes servem na perfeição para, usando os mais incautos e despreparados como seus porta-vozes, como sempre o fizeram, se perpetuarem no controlo do mundo, da História da Humanidade e ao serviço dos seus melhores, mais egoístas e, como sempre, perigosíssimos interesses.
Uma coisa é sermos usados por estarmos despreparados.
Outra, é sermos usados porque nos convém ou pensamos que nos convém.
Outra, ainda, é sermos usados porque queremos continuar a pensar que algo nos convém, em troca de vidros coloridos que os tolos tomam por diamantes, os cobardes aceitam como prebendas, e os estúpidos (os que nada ganham com isso), aplaudem.
mjp- Forista desativado
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Re: Se a pena de morte fosse aplicável
Penso que os erros da justiça são aliados dos advogados e do sistema judicial, especialmente quando as provas são manipuladas por técnicos forenses incompetentes.
Teu tópico refere-se à pena de morte onde um homem quase que era executado por um crime que não cometeu, certo?
Como sabes, o mesmo tipo de julgamento é pratica comum de qualquer TJ que ainda acredite na Torre. O exercício mental é mais ou menos este:
- MORTE a todos que não sejam Tj´s.
Quando eu era criança estudava a versão americanizada da Bíblia Novo Mundo com 2 anciãos. Depois, mudei de casa e nunca mais os vi.
Mesmo assim, recordo-me de que passado um tempo cheguei ao ponto de entrar em depressão porque via mortos em todo o lado, desde o local de trabalho ao café, foi-me dito por eles que 99,5% da população mundial iria morrer.
Estavam certos! Erraram em 00.5% porque um dia todos morreremos. O que vem depois, só Deus sabe...
Aliás, Mjp, começo a achar que essa história do paraíso ser na Terra (segundo a Torre) e não noutro sítio (seja ele espiritual ou não) não tem fundamento. Por exemplo, o ecossistema é uma das maiores obras de Deus. Desde que os humanos não intervenham, a natureza funciona a 100%. Quando no meu estudo (lavagem) me disseram, com cara podre, que no Paraíso animais carnívoros se tornam herbívoros deu-me cá um daqueles clicks!
Isaías 6:25 O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi;
Contestei e, mesmo sendo um míudo, disse ao meu suposto instrutor "vai na volta, o lobo e o leão que come palha com o cordeiro é figurativo, o lobo, leão etc... simboliza as pessoas más que são salvas, só Deus vê o coração das pessoas".
Resposta: não, são animais, eles vão mesmo comer palha, todos juntos, blá, blá...
Retorqui. "E os caninos do leão e do lobo, vão desaperecer? Não servem para comer palha!"
Resposta: "No paraíso eles ficam com os caninos porque é mais bonito".
Nunca me esqueci desta conversa. Estes dois senhores (também eles vítimas) fizeram com que eu desde criança olhasse para o mundo de uma forma depreciativa e sinceramente tiraram-me anos de esperança. Fiquei sem alegria nenhuma.
Agora que sou mais velho, receio que seja tarde demais...
Teu tópico refere-se à pena de morte onde um homem quase que era executado por um crime que não cometeu, certo?
Como sabes, o mesmo tipo de julgamento é pratica comum de qualquer TJ que ainda acredite na Torre. O exercício mental é mais ou menos este:
- MORTE a todos que não sejam Tj´s.
Quando eu era criança estudava a versão americanizada da Bíblia Novo Mundo com 2 anciãos. Depois, mudei de casa e nunca mais os vi.
Mesmo assim, recordo-me de que passado um tempo cheguei ao ponto de entrar em depressão porque via mortos em todo o lado, desde o local de trabalho ao café, foi-me dito por eles que 99,5% da população mundial iria morrer.
Estavam certos! Erraram em 00.5% porque um dia todos morreremos. O que vem depois, só Deus sabe...
Aliás, Mjp, começo a achar que essa história do paraíso ser na Terra (segundo a Torre) e não noutro sítio (seja ele espiritual ou não) não tem fundamento. Por exemplo, o ecossistema é uma das maiores obras de Deus. Desde que os humanos não intervenham, a natureza funciona a 100%. Quando no meu estudo (lavagem) me disseram, com cara podre, que no Paraíso animais carnívoros se tornam herbívoros deu-me cá um daqueles clicks!
Isaías 6:25 O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi;
Contestei e, mesmo sendo um míudo, disse ao meu suposto instrutor "vai na volta, o lobo e o leão que come palha com o cordeiro é figurativo, o lobo, leão etc... simboliza as pessoas más que são salvas, só Deus vê o coração das pessoas".
Resposta: não, são animais, eles vão mesmo comer palha, todos juntos, blá, blá...
Retorqui. "E os caninos do leão e do lobo, vão desaperecer? Não servem para comer palha!"
Resposta: "No paraíso eles ficam com os caninos porque é mais bonito".
Nunca me esqueci desta conversa. Estes dois senhores (também eles vítimas) fizeram com que eu desde criança olhasse para o mundo de uma forma depreciativa e sinceramente tiraram-me anos de esperança. Fiquei sem alegria nenhuma.
Agora que sou mais velho, receio que seja tarde demais...
River raid- Membros
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Re: Se a pena de morte fosse aplicável
Ó River, quando estava a chover muito e começava a trovejar,não te borravas todo com medo do fim do mundo???
Olha eu sim...digamos que eram aqueles estudos de m....a que nos tornaram um pouco amedrontados de tudo e de todos, ofuscando-nos do nosso verdadeiro ser,para ser-mos aqueles meninos robotizados bem comportados falando e andando de forma angelical.
Olha eu sim...digamos que eram aqueles estudos de m....a que nos tornaram um pouco amedrontados de tudo e de todos, ofuscando-nos do nosso verdadeiro ser,para ser-mos aqueles meninos robotizados bem comportados falando e andando de forma angelical.
Dream5- Membros
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Re: Se a pena de morte fosse aplicável
Concordo, passei por esse terror psicológico.
River raid- Membros
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Re: Se a pena de morte fosse aplicável
River raid escreveu:Concordo, passei por esse terror psicológico.
EU TB
Vaniar- Membros
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Localização : Portugal
Re: Se a pena de morte fosse aplicável
Infelizmente, vocês têm razão, um dos "pontos fortes" da Torre é o de aterrorizar crianças, uma prática COVARDE e absolutamente vergonhosa!
River raid- Membros
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