Papa Francisco será julgado pelo novo sinédrio de Israel
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Papa Francisco será julgado pelo novo sinédrio de Israel
Caso o Papa Francisco não se desculpe das afirmações que fez sobre os judeus não terem direito à terra de Israel ou a Jerusalém, será julgado dia 20 de setembro de 2015.
A declaração do Papa Francisco no início deste ano, pedindo a criação do Estado da Palestina não caiu bem diante da comunidade judaica. Mas em 26 de junho, quando o Vaticano estabeleceu relações diplomáticas com essa nação palestina, passando por cima das resoluções da ONU, isso realmente enfureceu judeus conservadores.
Embora com pouca divulgação fora de Israel, foi restabelecido recentemente o Sinédrio, como aquele citado no Novo Testamento. Essa “Suprema Corte religiosa” é composta por 71 sábios e fará um julgamento que promete ser polêmico.
Caso o Papa Francisco não se retrate das afirmações que fez sobre os judeus não terem direito à terra de Israel ou a Jerusalém, será julgado dia 20 de setembro de 2015. O Sinédrio explica que já mandaram uma intimação, caso a autoridade máxima dos católicos não compareça, será julgado à revelia.
Desde fevereiro de 2013, o Vaticano demonstra sua simpatia pelo “Estado da Palestina”. Já recebeu inclusive o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, a quem chamou de “anjo da paz”.
Paradoxalmente, Francisco procura se mostrar preocupado com a perseguição religiosa de cristãos no mundo, mas ignora o que acontece com os cristãos árabes que vivem nos territórios palestinos.
A revista hebraica Matzav Haruach reproduziu a carta que o novo Sinédrio enviou a Francisco. O trecho mais veemente diz:
“Suas ações, para nossa grande tristeza, são consistentes com a longa série histórica de ações e posturas da Religião Católica Romana, que no passado jurou perseguir Israel, pois nos recusamos a aceitar seu Messias como o Messias de Israel, e renunciar à nossa fé. Os anúncios e as ações recentes do Vaticano mostram sua rejeição à nação judaica e à Bíblia, que você usa para interpretar as profecias, como se Deus tivesse abandonado o seu país: a Nação de Israel. A realidade prova que a verdade é o oposto disso”.
Depois, além de exigir desculpas formais, anuncia que o Sinédrio se reunirá num tribunal sobre o Monte Sião. Afirma ainda que o pontífice será considerado culpado de antissemitismo.
De acordo com o Breaking Israel News, a carta foi assinada por rabinos influentes, alguns bem conhecidos internacionalmente como Adin Steinsaltz, Yoel Schwartz, Dov Levanoni, Israel Ariel, Daniel Stavsky, Yehuda Edri e Dov Meir Shtein.
Embora o Sinédrio não tenha estatuto político nem legal reconhecido, o julgamento foi anunciado e o governo israelense ainda não se manifestou publicamente. As decisões do Tribunal possuem um significado espiritual para os judeus praticantes.
O termo Sinédrio em hebraico significa “sentar juntos”. Sua história tem uma longa tradição entre os judeus. Eles alegam que são o cumprimento do mandamento de nomear juízes em Êxodo 18:1. Para a maior parte do mundo ele não tem uma imagem positiva por conta dos relatos do Novo Testamento sobre o julgamento de Jesus.
Oficialmente, o Sinédrio acabou no ano 328 d.C, dissolvido pelo imperador bizantino (cristão) que também legislava sobre Jerusalém. Sua versão moderna foi criada num processo que se iniciou em 2004, liderado pelo seu atual chefe, o rabino Yoel Schwartz.
http://www.s1noticias.com/papa-francisco-sera-julgado-pelo-novo-sinedrio-de-israel.html
A declaração do Papa Francisco no início deste ano, pedindo a criação do Estado da Palestina não caiu bem diante da comunidade judaica. Mas em 26 de junho, quando o Vaticano estabeleceu relações diplomáticas com essa nação palestina, passando por cima das resoluções da ONU, isso realmente enfureceu judeus conservadores.
Embora com pouca divulgação fora de Israel, foi restabelecido recentemente o Sinédrio, como aquele citado no Novo Testamento. Essa “Suprema Corte religiosa” é composta por 71 sábios e fará um julgamento que promete ser polêmico.
Caso o Papa Francisco não se retrate das afirmações que fez sobre os judeus não terem direito à terra de Israel ou a Jerusalém, será julgado dia 20 de setembro de 2015. O Sinédrio explica que já mandaram uma intimação, caso a autoridade máxima dos católicos não compareça, será julgado à revelia.
Desde fevereiro de 2013, o Vaticano demonstra sua simpatia pelo “Estado da Palestina”. Já recebeu inclusive o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, a quem chamou de “anjo da paz”.
Paradoxalmente, Francisco procura se mostrar preocupado com a perseguição religiosa de cristãos no mundo, mas ignora o que acontece com os cristãos árabes que vivem nos territórios palestinos.
A revista hebraica Matzav Haruach reproduziu a carta que o novo Sinédrio enviou a Francisco. O trecho mais veemente diz:
“Suas ações, para nossa grande tristeza, são consistentes com a longa série histórica de ações e posturas da Religião Católica Romana, que no passado jurou perseguir Israel, pois nos recusamos a aceitar seu Messias como o Messias de Israel, e renunciar à nossa fé. Os anúncios e as ações recentes do Vaticano mostram sua rejeição à nação judaica e à Bíblia, que você usa para interpretar as profecias, como se Deus tivesse abandonado o seu país: a Nação de Israel. A realidade prova que a verdade é o oposto disso”.
Depois, além de exigir desculpas formais, anuncia que o Sinédrio se reunirá num tribunal sobre o Monte Sião. Afirma ainda que o pontífice será considerado culpado de antissemitismo.
De acordo com o Breaking Israel News, a carta foi assinada por rabinos influentes, alguns bem conhecidos internacionalmente como Adin Steinsaltz, Yoel Schwartz, Dov Levanoni, Israel Ariel, Daniel Stavsky, Yehuda Edri e Dov Meir Shtein.
Embora o Sinédrio não tenha estatuto político nem legal reconhecido, o julgamento foi anunciado e o governo israelense ainda não se manifestou publicamente. As decisões do Tribunal possuem um significado espiritual para os judeus praticantes.
O termo Sinédrio em hebraico significa “sentar juntos”. Sua história tem uma longa tradição entre os judeus. Eles alegam que são o cumprimento do mandamento de nomear juízes em Êxodo 18:1. Para a maior parte do mundo ele não tem uma imagem positiva por conta dos relatos do Novo Testamento sobre o julgamento de Jesus.
Oficialmente, o Sinédrio acabou no ano 328 d.C, dissolvido pelo imperador bizantino (cristão) que também legislava sobre Jerusalém. Sua versão moderna foi criada num processo que se iniciou em 2004, liderado pelo seu atual chefe, o rabino Yoel Schwartz.
http://www.s1noticias.com/papa-francisco-sera-julgado-pelo-novo-sinedrio-de-israel.html
Altar- Membros
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Re: Papa Francisco será julgado pelo novo sinédrio de Israel
Altar escreveu:Embora com pouca divulgação fora de Israel, foi restabelecido recentemente o Sinédrio, como aquele citado no Novo Testamento. Essa “Suprema Corte religiosa” é composta por 71 sábios e fará um julgamento que promete ser polêmico.
A Bíblia encontra-se repleta de casos de extremismo e fervor religioso exacerbado.
Esta é mais uma situação, agora vivida em tempos modernos, num país ou zona do globo, que nem sequer representa na essência o povo relativamente ao qual o Sinédrio fazia algum sentido no passado.
Israel e o seu amigo Americamo (Estados Unidos da América) enfermam dum radicalismo atroz, não desmotivando, antes pelo contrário, estes grupelhos que se acham donos e senhores do mundo, ou daquilo que eles entendem ser a "vontade divina".
É assim entre Judeus e Cristãos bem como entre os islâmicos mais radicais...
IT
Última edição por Investigando a Torre em Sáb Jul 18 2015, 15:15, editado 1 vez(es)
Convidado- Convidado
Re: Papa Francisco será julgado pelo novo sinédrio de Israel
Essa Declaração é uma pouca vergonha para os Judeus modernos.
Que eu saiba, milhares de Padres - e não só - arriscaram a vida para salvar a vida dos judeus no Holocausto.
Muitos foram executados por ajudarem judeus!
A verdade é que os judeus, através dos ingleses, ocuparam uma terra que não era deles.
Não há que negar: onde há extremismo religioso ligado à politica há sarilhos. Recordo que a crise em que vivemos começou precisamente pelos banqueiros americanos judeus e as crises do petróleo árabe.
Não tenho nada contra os judeus mas... por favor, já se passaram 70 anos e o discurso de vitimização continua! Não foram só eles a serem prejudicados no Holocausto. Uma vida é um vida e a deles não é mais valiosa do que a dos outros. Morreram cerca de 80 milhões de pessoas, incluíndo milhões de alemães civis que em nada tinham que ver com Hitler e viram suas cidades serem bombardeadas sem apelo nem agravo, dia após dia, noite após noite durante anos a fio. De dia eram os americanos e de noite os ingleses.
Os aliados sabiam perfeitamente que os campos de concentração existiam, nada fizeram. Preferiram despejar bomba acima de bomba nas cidades francesas e alemãs. Cortaram todo e qualquer abastecimento aos campos.
Hoje a influência judaica na banca é enorme, só espero que eles tenham pena de nós senão a sociedade virará um caos. Reparem no exemplo grego...
A nação judaica também deveria separar a religião da politica. Não o faz nem vai fazer.
Pergunto-me como é possível uma nação pouco maior que o Alentejo e o Ribatejo juntos ter tanta influência no mundo actual.
Que eu saiba, milhares de Padres - e não só - arriscaram a vida para salvar a vida dos judeus no Holocausto.
Muitos foram executados por ajudarem judeus!
A verdade é que os judeus, através dos ingleses, ocuparam uma terra que não era deles.
Não há que negar: onde há extremismo religioso ligado à politica há sarilhos. Recordo que a crise em que vivemos começou precisamente pelos banqueiros americanos judeus e as crises do petróleo árabe.
Não tenho nada contra os judeus mas... por favor, já se passaram 70 anos e o discurso de vitimização continua! Não foram só eles a serem prejudicados no Holocausto. Uma vida é um vida e a deles não é mais valiosa do que a dos outros. Morreram cerca de 80 milhões de pessoas, incluíndo milhões de alemães civis que em nada tinham que ver com Hitler e viram suas cidades serem bombardeadas sem apelo nem agravo, dia após dia, noite após noite durante anos a fio. De dia eram os americanos e de noite os ingleses.
Os aliados sabiam perfeitamente que os campos de concentração existiam, nada fizeram. Preferiram despejar bomba acima de bomba nas cidades francesas e alemãs. Cortaram todo e qualquer abastecimento aos campos.
Hoje a influência judaica na banca é enorme, só espero que eles tenham pena de nós senão a sociedade virará um caos. Reparem no exemplo grego...
A nação judaica também deveria separar a religião da politica. Não o faz nem vai fazer.
Pergunto-me como é possível uma nação pouco maior que o Alentejo e o Ribatejo juntos ter tanta influência no mundo actual.
River raid- Membros
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Re: Papa Francisco será julgado pelo novo sinédrio de Israel
E se ele for condenado o que acontecerá? Vão tentar crucificá-lo? Ainda se pode fazer isso?
Kaarlo Luhtanen- Membros
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Re: Papa Francisco será julgado pelo novo sinédrio de Israel
Kaarlo Luhtanen escreveu:E se ele for condenado o que acontecerá? Vão tentar crucificá-lo? Ainda se pode fazer isso?
Percebi o seu ponto de vista.
Realmente é necessário ter uma grande lata em denegrir um homem como Francisco e ainda por cima terem a arrogância de "julgá-lo".
Não sou católico mas admiro este Papa. Em vez de se fazer de vítima ele pede desculpa pelos erros da ICAR. Ele segue comprometido com a ajuda ao próximo, sem ódios de estimação por quem quer que seja.
É um homem sóbrio, educado, coerente e sobretudo razoável.
Os extremistas judaicos deveriam ter mais cuidado, tal como as TJ´s todas essas religiões minoritárias (incluíndo o judaísmo - 14 milhões de praticantes contra mais de um bilhião de católicos) deveriam saber que basta uma palavra mal dita por Francisco para desencadear uma Guerra Mundial.
grande parte das religiões, por inveja, dizem mal da católica, porém, o mal que falam volta-se sempre contra eles. Repara-se no caso da pedofilia, no passado a Torre fartou-se de mencionar a catolica como mau exemplo de pedofilia enquanto hoje ela mesma está a braços com o mesmo problema.
Já dizia o ditado "Não digas mal de teu vizinho porque teu mal vem a caminho".
River raid- Membros
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