Quando os pioneiros recebiam comissões na venda de literatura ...

Carta do tempo em que as publicações da Watchtower eram vendidas e os pioneiros (distribuidores)
recebiam comissão sobre as vendas.
De referir que a comissão de 4 vendas diárias daria para cobrir os gastos pessoais dos distribuidores de literatura.  



Download da carta disponível A Q U I

Quando em setembro de 1922 os então cerca de 20 mil estudantes da Bíblia  se reuniram para um congresso internacional em Cedar Point, Ohio, EUA e Rutherford proferiu o discurso “O Reino” consta que ele disse: “Eis que o Rei reina! Vós sois os seus agentes de publicidade. Portanto, anunciai, anunciai, anunciai o Rei e seu reino.”

É isso mesmo o que as Testemunhas de Jeová são até aos dias de hoje. "agentes de publicidade".

O propósito de cada publicador é e sempre foi entregar livros, revistas, folhetos ou tratados e angariar donativos e convidar as pessoas a irem ao salão do Reino para que a pessoa se torne ela mesma mais um agente de publicidade e vendas. Aliás todo o progresso da pessoa dentro da organização é sempre medido com o barómetro do seu êxito no serviço de campo quer seja homem ou mulher. Pode ser a melhor pessoa do mundo, ajudando os necessitados, hospitaleiro, amoroso e leal. Se não tiver uma participação significativa na pregação, é um fraco espiritualmente.

Atualmente não "vendem" as publicações por causa do fisco, mas andam de envelope no bolso e devem fazer questão que mencionar que a obra é suportada por donativos voluntários e se o morador não der nada o publicador deve sentir-se na obrigação de dar ele o donativo.

actualmente a coisa é igual, está é mais disfarçada.

O JW é um exemplo de como cravar dinheiro de forma subtil.

Os accionistas da empresa assim o exigem. Porque quem realmente comanda a Organização não são os membros do CG.

Velhos tempos, ás vezes pergunto-me se não é uma questão de tempo até eles voltarem a essas vendas, afinal os impostos nunca assustaram a ORGA que sempre foi especialista em fugir deles.

Eta, velhos bons tempos para alguns preguiçosos a serviço da orga, poder tirar um "troco" vendendo livretos, revistinhas e bíblias, iludidos de que carregavam em suas pastas o 'pacote salvador das boas novas' de san J.F. Rutherford.

Vejam o manual de atividades (ex-ministério) da reunião desta semana, na demonstração diz: mencionar os Donativos

Desde Janeiro já vieram 2 informacoes sobre Donativos só no ministério do reino de cara lavada

myguel.pt escreveu:Vejam o manual de atividades (ex-ministério) da reunião desta semana, na demonstração diz: mencionar os Donativos

Desde Janeiro já vieram 2 informacoes sobre Donativos só no ministério do reino de cara lavada

A indicação era mesmo essa: Obrigatório mencionar isso na demonstração do contacto inicial (a primeira das 3 demonstrações).

Exatamente pro negócio ficar bem enfatizado na mente de todas as leais e apoiadoras tjotas que em suma: 'a maré tá braba e o corpo desgovernante precisa desesperadamente de mais grana...'

Amigos, eu fui PR e no meu tempo, anos 90, levantavamos as publicações tipo 20 escudos mais baratas... e depois ''vendiamos'' pelo preço do publicador comum.
Cheguei a fazer e a ver demonstrações em que sugeríamos a sentinela e a despertai e por mais 40 escudos, uma linda brochura, tudo só 100 escudos!
Concerteza aqui muita gente que esteve no serviço ''integral'' se lembra disto.
O método ainda era eficaz 70 anos depois.

LadieX escreveu:Amigos, eu fui PR e no meu tempo, anos 90, levantavamos as publicações tipo 20 escudos mais baratas... e depois ''vendiamos'' pelo preço do publicador comum.
Cheguei a fazer e a ver demonstrações em que sugeríamos a sentinela e a despertai e por mais 40 escudos, uma linda brochura, tudo só 100 escudos!
Concerteza aqui muita gente que esteve no serviço ''integral'' se lembra disto.  
O método ainda era eficaz 70 anos depois.

Fizeste bem em lembrar esse pormenor. Antes do "arranjo" dos donativos, efectivamente os pioneiros regulares e especiais
levantavam a literatura a um preço ligeiramente inferior ao dos publicadores. Era uma ajuda para os pioneiros custearem as
suas despesas pessoais.

O responsável pela literatura é que tinha uma dor de cabeça no final de cada mês para conciliar as contas de literatura porque
para além de se enviar o dinheiro para a filial, tinha que justificar os valores enviados com listagens diferentes de literatura
levantada por pioneiros e publicadores. Enfim ... outros tempos!

TJ esclarecido escreveu:

LadieX escreveu:Amigos, eu fui PR e no meu tempo, anos 90, levantavamos as publicações tipo 20 escudos mais baratas... e depois ''vendiamos'' pelo preço do publicador comum.
Cheguei a fazer e a ver demonstrações em que sugeríamos a sentinela e a despertai e por mais 40 escudos, uma linda brochura, tudo só 100 escudos!
Concerteza aqui muita gente que esteve no serviço ''integral'' se lembra disto.  
O método ainda era eficaz 70 anos depois.

Fizeste bem em lembrar esse pormenor. Antes do "arranjo" dos donativos, efectivamente os pioneiros regulares e especiais
levantavam a literatura a um preço ligeiramente inferior ao dos publicadores. Era uma ajuda para os pioneiros custearem as
suas despesas pessoais.

O responsável pela literatura é que tinha uma dor de cabeça no final de cada mês para conciliar as contas de literatura porque
para além de se enviar o dinheiro para a filial, tinha que justificar os valores enviados com listagens diferentes de literatura
levantada por pioneiros e publicadores. Enfim ... outros tempos!

TJ esclarecido eu ainda vendia bem.
Jovem, carinha laroca e muito convincente e convencida da verdade que levava nesta literatura!
E agora nem á borla as pessoas querem as publicações.
Embora na minha congregação, existem quase todas as semanas ''experiências'' maravilhosas que pessoas a querer publicações.
Isto contado pelo meu sogro ancioso, que acha que eu devia fazer parte deste arranjo porque acha que só gente com galões é digna deste malditos carrinhos de compras da praça, como lhe chamo!
Já me chatiei e disse que jamais faria pregação assim! Fui um bocadinho bruta mas ele aquietou-se um pouco.