As Confissões Religiosas e a Pederastia

Uma notícia publicada no periódico britânico Yellow Advertiser do passado dia 27 de Setembro, faz um chamamento às autoridades britânicas para que alterem as leis e pressionem os grupos religiosos para que denunciem automaticamente os casos de pederastia conhecidos nas suas comunidades.

http://www.yellowad.co.uk/news.cfm?id=33667&headline=Campaigners%20make%20call%20for%20changes%20in%20the%20laws

IT

uma boa iniciativa, reconheço, mas que peca por tardia, pois todos aqui sabemos os quantos milhares de ficheiros sobre abusos sexuais existem nos arquivos escondidos da watchtower.

É verdade que a watchtower tem algumas medidas práticas no caso de suspeitas de abusos sexuais, mas infelizmente são bastante irrisórias, pois de nada servem se não houver pelo menos 2 testemunhas.

O problema surge depois:
Como a pessoa(se for culpada) irá ser tratada pela comunidade tj?
Que ajudas práticas poderão ser dadas as vítimas? (Faço questão de relembrar a opinião do corpo governante sobre o acompanhamento psiquiátrico)
Como o crescimento físico e espiritual é afectado no caso das vítimas?

Ai estão algumas perguntas que desafio os anciãos do nosso Portugal a responder

GOD BLESS YOU AND THE INTERNET

Maurício Silva escreveu:

É verdade que a watchtower tem algumas medidas práticas no caso de suspeitas de abusos sexuais, mas infelizmente são bastante irrisórias, pois de nada servem se não houver pelo menos 2 testemunhas.

Quem medidas práticas são essas?

MariaL escreveu:

Maurício Silva escreveu:

É verdade que a watchtower tem algumas medidas práticas no caso de suspeitas de abusos sexuais, mas infelizmente são bastante irrisórias, pois de nada servem se não houver pelo menos 2 testemunhas.

Quem medidas práticas são essas?

A primeira medida prática é entrar em contacto com o escritório da Filial.

O objetivo principal da Organização é deixar incólume a sua imagem. Este tem sido o padrão. Ao se ligar para a Filial ao invés de para um departamento estatal e judicial, acaba por revelar esse aspeto.

Maurício Silva escreveu:
Que ajudas práticas poderão ser dadas as vítimas? (Faço questão de relembrar a opinião do corpo governante sobre o acompanhamento psiquiátrico)

Já agora gostava de saber qual é a posição "oficial" do CG sobre acompanhamento psicológico, há cartas com indicações claras?
Como é uma questão já levantada num outro tópico fiquei muito curiosa.

As orientações que existem (e digo isto de cabeça) é que apesar de a Organização não condenar atualmente a procura de tratamento psicológico ou psiquiátrico, ainda assim, tem alguma relutância no seu uso.

No caso de vítimas de pedofília, ela indica que apesar de a pessoa que necessitar de tratamento o faça, ainda assim é preciso alguma cautela quando existem membros da congregação envolvidos em tais situações (pedófilos).

Eles sabem que se uma vítima der com a "língua nos dentes" e acusar ou incriminar alguém na congregação, é a organização que fica manchada. Tanto mais, que existem inúmeros casos em que o pedófilo é encoberto ou perdoado pelos seus atos e os irmãos na cong. nunca chegam a saber, de forma a proteger seus filhinhos.

No livro ks (o livro dos anciãos) está uma parte concernente aos abusos sexuais. Nada de especial, só mesmo medidas "para inglês ver"

Maurício Silva escreveu:No livro ks (o livro dos anciãos) está uma parte concernente aos abusos sexuais. Nada de especial, só mesmo medidas "para inglês ver"

A principal é "deixar o assunto nas mãos de Jeová."

A atitude dos anciãos é quase sempre do tipo:
Vamos deixar tudo nas mãos de Jeová, que a seu tempo resolverá tudo.
Mesmo que para isso, um individuo tenha de violar várias crianças de uma mesma congregação, como já aconteceu.

antonio1965 escreveu:

MariaL escreveu:

Maurício Silva escreveu:

É verdade que a watchtower tem algumas medidas práticas no caso de suspeitas de abusos sexuais, mas infelizmente são bastante irrisórias, pois de nada servem se não houver pelo menos 2 testemunhas.

Quem medidas práticas são essas?

A primeira medida prática é entrar em contacto com o escritório da Filial.

Medida prática para proteger a Torre e o pedófilo!

A imgem da STV primeiro, as pessoas e as crianças depois.

Eis um excelente critério para identificarmos a única religião "verdadeira".

Maurício Silva escreveu:No livro ks (o livro dos anciãos) está uma parte concernente aos abusos sexuais. Nada de especial, só mesmo medidas "para inglês ver"

Concordo plenamente.

É interessante que as TJ de Jeová são convidadas a participar de um pecado que um seu co-irmão tenha cometido pois se não o fizerem são considerados cúmplices ou participes dos seus pecados. Mas quando alguma TJ comete um crime, perante a sociedade cívil, e isso é do conhecimento pelo menos dos anciãos, já não existe essa obrigação (bem pelo contrário) de participar de tais situações às autoridades policiais. Ao assim procederem tornam-se cumplices ou participes de tais atos e, como Organização, merecem ser responsabilizados.

E não falo apenas dos casos de pedofilia ...

antonio1965 escreveu:

Maurício Silva escreveu:No livro ks (o livro dos anciãos) está uma parte concernente aos abusos sexuais. Nada de especial, só mesmo medidas "para inglês ver"

Concordo plenamente.

É interessante que as TJ de Jeová são convidadas a participar de um pecado que um seu co-irmão tenha cometido pois se não o fizerem são considerados cúmplices ou participes dos seus pecados. Mas quando alguma TJ comete um crime, perante a sociedade cívil, e isso é do conhecimento pelo menos dos anciãos, já não existe essa obrigação (bem pelo contrário) de participar de tais situações às autoridades policiais. Ao assim procederem tornam-se cumplices ou participes de tais atos e, como Organização, merecem ser responsabilizados.

E não falo apenas dos casos de pedofilia ...

Ora aí está um raciocínio que ainda não tinha feito.
Excelente António.
Um abraço.

antonio1965 escreveu:

Maurício Silva escreveu:No livro ks (o livro dos anciãos) está uma parte concernente aos abusos sexuais. Nada de especial, só mesmo medidas "para inglês ver"

Concordo plenamente.

É interessante que as TJ de Jeová são convidadas a participar de um pecado que um seu co-irmão tenha cometido pois se não o fizerem são considerados cúmplices ou participes dos seus pecados. Mas quando alguma TJ comete um crime, perante a sociedade cívil, e isso é do conhecimento pelo menos dos anciãos, já não existe essa obrigação (bem pelo contrário) de participar de tais situações às autoridades policiais. Ao assim procederem tornam-se cumplices ou participes de tais atos e, como Organização, merecem ser responsabilizados.

E não falo apenas dos casos de pedofilia ...

Pois é… quem cala consente. Mas depois usam o texto onde Paulo fala de não levar irmãos aos tribunais do mundo, e de julgarem eles mesmos a situação para continuarem a encobrir esses e outros casos. Depois venham acusar a Igreja Católica.

As autoridades podem fazer uma busca nos betéis em buisca da documentação, sei que isto difilmente ocorrerá, mais algo que a Torre faz é deixar tudo por escrito em seus formulários, além de que no caso de pedofilia deve-se deixar o envelope em que se descreve o caso guardado com os dizeres " Nao Destrua". Ou seja, onde temos envelopes com esta identificação nas congregações já se sabe que se trata de pedofilia. Seria bem interessante ver este mandado de busca de documentos, acho que veríamos um grande podre ser desmascarado.

antonio1965 escreveu:
É interessante que as TJ de Jeová são convidadas a participar de um pecado que um seu co-irmão tenha cometido pois se não o fizerem são considerados cúmplices ou participes dos seus pecados. Mas quando alguma TJ comete um crime, perante a sociedade cívil, e isso é do conhecimento pelo menos dos anciãos, já não existe essa obrigação (bem pelo contrário) de participar de tais situações às autoridades policiais. Ao assim procederem tornam-se cumplices ou participes de tais atos e, como Organização, merecem ser responsabilizados.

E não falo apenas dos casos de pedofilia ...

Este assunto é sério e parece-me que as TJ de tão cegas que são, ainda não perceberam os problemas em que se podem meter, arrastadas pela Torre, ao encobrir crimes.

MariaL escreveu:

antonio1965 escreveu:
É interessante que as TJ de Jeová são convidadas a participar de um pecado que um seu co-irmão tenha cometido pois se não o fizerem são considerados cúmplices ou participes dos seus pecados. Mas quando alguma TJ comete um crime, perante a sociedade cívil, e isso é do conhecimento pelo menos dos anciãos, já não existe essa obrigação (bem pelo contrário) de participar de tais situações às autoridades policiais. Ao assim procederem tornam-se cúmplices ou participes de tais atos e, como Organização, merecem ser responsabilizados.

E não falo apenas dos casos de pedofilia ...

Este assunto é sério e parece-me que as TJ de tão cegas que são, ainda não perceberam os problemas em que se podem meter, arrastadas pela Torre, ao encobrir crimes.

Felizmente nunca tive que tratar de casos de pedofilia, mas os restantes anciãos da congregação onde servi sabiam que, se os visados não participassem o crime às autoridades, eu o faria.

Tratei de um assunto relacionado com violência doméstica e incentivei a esposa a apresentar queixa às autoridades. O que veio a acontecer.

antonio1965 escreveu:

Felizmente nunca tive que tratar de casos de pedofilia, mas os restantes anciãos da congregação onde servi sabiam que, se os visados não participassem o crime às autoridades, eu o faria.

Tratei de um assunto relacionado com violência doméstica e incentivei a esposa a apresentar queixa às autoridades. O que veio a acontecer.

Como é que a vossa atitude foi vista pelos outros anciãos? Como ficou esse caso?

MariaL escreveu:

antonio1965 escreveu:

Felizmente nunca tive que tratar de casos de pedofilia, mas os restantes anciãos da congregação onde servi sabiam que, se os visados não participassem o crime às autoridades, eu o faria.

Tratei de um assunto relacionado com violência doméstica e incentivei a esposa a apresentar queixa às autoridades. O que veio a acontecer.

Como é que a vossa atitude foi vista pelos outros anciãos? Como ficou esse caso?

Em relação a denunciar estes casos às autoridades, os restantes anciãos sempre ficaram calados.

O casal separou-se e à mais de 2 anos que não sei nada da esposa. Ela saiu de casa e poucos sabem da sua nova morada.

antonio1965 escreveu:

MariaL escreveu:

antonio1965 escreveu:
É interessante que as TJ de Jeová são convidadas a participar de um pecado que um seu co-irmão tenha cometido pois se não o fizerem são considerados cúmplices ou participes dos seus pecados. Mas quando alguma TJ comete um crime, perante a sociedade cívil, e isso é do conhecimento pelo menos dos anciãos, já não existe essa obrigação (bem pelo contrário) de participar de tais situações às autoridades policiais. Ao assim procederem tornam-se cúmplices ou participes de tais atos e, como Organização, merecem ser responsabilizados.

E não falo apenas dos casos de pedofilia ...

Este assunto é sério e parece-me que as TJ de tão cegas que são, ainda não perceberam os problemas em que se podem meter, arrastadas pela Torre, ao encobrir crimes.

Felizmente nunca tive que tratar de casos de pedofilia, mas os restantes anciãos da congregação onde servi sabiam que, se os visados não participassem o crime às autoridades, eu o faria.

Tratei de um assunto relacionado com violência doméstica e incentivei a esposa a apresentar queixa às autoridades. O que veio a acontecer.

Acho que no dia em que tiver de cuidar de um caso assim, eu vou assinar minha carta de alforria.