Aspectos Legais Relacionados com da Acção da APVIPRE
Página 2 de 2 • Compartilhe
Página 2 de 2 • 1, 2
Justiceiro- Mensagens : 1126
Likes : 57
Data de inscrição : 27/09/2011
Localização : N/C
Re: Aspectos Legais Relacionados com da Acção da APVIPRE
ellipsis escreveu:Maurício Silva escreveu: Ontem estive com um tj que esteve a acompanhar a par e passo a criação da APVIPRE e que me perguntou como se trocava por miúdos a criação de uma associação, nos termos da lei.
Maurício, não percebi como é que essa tj esteve atento se os pormenores foram feitos em privado. Além do mais tem que estar registado para seguir o restante.... ...
Eu também não percebo como é que esse TJ - ainda que registado no fórum - acompanhou tão de perto a criação da AVIPRE...
Eu, para perceber alguns detalhes não revelados aqui no fórum, tive de pedir explicações particulares a um dos sócios fundadores.
Mas faço um convite a esse TJ infuente e tão interessado, que faça o seu comentário relativamente à criação da Associação.
Infelizmente, e embora a primeira situação que nos venha à mente seja a das TJ dissidentes, estas não são as únicas vítimas de discriminação religiosa em Portugal. Apesar de na fundação da AVIPRE estarem envolvidas pessoas diretamente ligadas às TJ, não faria nenhum sentido essa limitação. De acordo com os estatutos:
ARTIGO 2º - A Associação com carácter beneficente e filantrópico tem por fim proporcionar sem qualquer fito de lucro, ajuda a vítimas de discriminação religiosa praticado por indivíduos ou organismos, defendendo os seus interesses e direitos tendo por base a legislação vigente e a Declaração Universal dos Direitos do Homem, contra qualquer preceito religioso que promova de qualquer forma, actos ilícitos ou ofensivos aos direitos humanos, bem como a ocultação ou a impunidade dos seus responsáveis.
...qualquer vítima de discriminação religiosa...
mjp escreveu:
Apoiar os marginalizados, seja qual for a sua procedência ou a razão da sua marginalização (moralmente afectados por terem sido expulsos do SL Benfica ou Sporting CP, excomungados da Igreja Católica, ou expulsos por usarem peruca no clube de carecas do seu bairro) não fere numa vírgula o direito jurídico dessas organizações á sua existencia jurídica e ao seu direito ao bom nome.
Completamente de acordo. Mas uma vez, não se atribui exclusividade...
MariaL- Membros
- Mensagens : 988
Likes : 79
Data de inscrição : 12/05/2012
Idade : 50
Localização : Lisboa
Re: Aspectos Legais Relacionados com da Acção da APVIPRE
Maurício Silva escreveu:Caro companheiro de luta Marcelino:
Em primeiro lugar, louvo a sua decisão pessoal de tornar publico o seu verdadeiro nome.
Gostaria de debater aqui consigo e com todos os foristas alguns pontos que pessoalmente acho relevante neste situação toda. Como o meu objectivo é que todos percebam, mais uma vez serei o mais simples e directo possível, tanto na linguagem como nos exemplos aqui utilizados.
Em primeiro lugar, gostaria de salientar que as testemunhas de Jeová em PORTUGAL nos últimos 13 anos não tem medido esforços para ver o seu estatuto de comunidade religiosa radicada no nosso país. PORQUE? Porque esse atestado de radicação lhes permite beneficiar do mais elevado estatuto jurídico-religioso existente em Portugal. Quais são os benefícios? Por exemplo, com esse estatuto, as Testemunhas de Jeová podem prestar assistência religiosa nos hospitais públicos, prisões e Forças Armadas. Fantástico, pensam os crentes. Um perigo, pensam certas pessoas. Perigo PORQUE? Porque a Constituição consagra a liberdade de consciência, de religião e de culto (artº 41). Ou seja, Portugal está oficialmente a concordar que uma pessoa é LIVRE de se associar com uma religião, neste caso com as testemunhas de Jeová. Portugal está oficialmente a concordar que nos termos da lei, a organização das testemunhas de Jeová pode, de livre vontade e consciência exercer o seu direito religioso (reuniões, congressos, pregação, etc. .). Até ai, tudo muito bem. Agora o problema está naquilo que acontece por dentro das 4 paredes do salão. A lavagem cerebral, a pressão psicológica intensa, as ameaças, a desassociação, etc. . CONTRA ISTO, ninguém por lei pode praticamente fazer nada. É aí que a constituição engana-se a si própria! E o pior, é que tudo é feito LEGALMENTE. Ou seja, podemos afirmar que Portugal está a concordar com tudo aquilo que as testemunhas de Jeová fazem e ensinam dentro do salão! Ou seja, se algum dia quiserem processar algum membro das testemunhas de Jeová (por exemplo um ancião) por sequelas psicológicas, não o podem fazer. Ou melhor,podem sempre fazê-lo. Mas nos termos da lei, isso é algo sem sentido. PORQUE? Porque estou a processar uma entidade religiosa reconhecida legalmente. As leis de Portugal concordam que as testemunhas de Jeová (sistemas de regras em vigor dentro da organização) podem agir LIVREMENTE. Além disso, o Estado Português é não-confessional: ou seja, isto significa que não adopta qualquer religião oficial, nem se pronuncia sobre questões religiosas. ALÉM DISSO, podemos ler na constituição portuguesa, no artigo 41 ponto 4 que "As igrejas e outras comunidades religiosas legalmente reconhecidas estão separadas do Estado e são livres na sua organização e no exercício das suas funções e do culto." Daí a batalha pelo reconhecimento oficial!
É claro que apoiar aqueles que tem feridas emocionais e se sente marginalizado não é de todo crime, nem fere uma vírgula do sistema jurídico. E que "- Nenhuma pessoa jurídica, individual ou colectiva, pode ser processada por delito de opinião, acção essa que a ser julgada em 1ª Instancia é passível de recurso até ao Tribunal Constitucional." Mas as testemunhas de Jeová nunca iriam processar alguém, uma entidade ou uma associação porque não concorda com os seus ideiais. Isso seria uma calinada daquelas grandes. Seria uma falta de inteligência suprema e um não conhecimento da constituição portuguesa de todo o tamanho. Agora, isto não significa que possam ficar parados. Podem, por exemplo, mover um processo por direitos de autor, algo que já aconteceu lá fora. Podem mover um processo por difamação pessoal, o que nos termos da lei, é perfeitamente possível.
O problema é que sou obrigado a reafirmar aquilo que disse no meu último comentário: o sistema jurídico é podre. Senão, lembrem-se do caso de muitas figura públicas, políticos, e outras pessoas de influência que ficaram envolvidas num processo muito conhecido de supostos abusos sexuais em PORTUGAL (não irei mencionar nomes, mas suponho que todos saibam do que estou a falar.) QUEM está preso meus companheiros?! QUEM?! Apesar de todas as provas existentes (CD's, DVD's, inúmeros ficheiros), QUEM está preso? UM funcionário!!!!! E porque? Porque não tem dinheiro meus amigos. Quem ganha 500 euros por mês nunca se safará. Apenas os grandes tubarões conseguirão sobreviver, e entre os quais estão as testemunhas de Jeová. Meu caro mjp, como disse "os tentáculos de um qualquer polvo (máfia) estão absolutamente acima da lei em Portugal, é uma opinião que não partilho." Infelizmente, por este caso e por outros, essa afirmação não pode deixar de ser verdade. E como bem disse, poderá eventualmente utilizar os seus próprios conhecimentos para proteger esta associação. Mais um exemplo que louvo. "Toda a gente puxa a brasa a sua sardinha." Num ponto em concreto, estamos de acordo, penso eu
Os meus mais sinceros abraços,
GOD BLESSA YOU AND THE INTERNET
apesar de nao ser um às nesta matéria de todo juridica, apercebo me da sua preocupaçao em tentar proteger a APVIPRE dos poderosos da torre e da lei corrupta deste país!! Mas já pensou se nunca ninguém fizer nada para expor todo o sofrimento das vitimas destas organizações manipuladores e destrutivas!!
Basta a existencia da APVIPRE para ajudar muitas pessoas!!
Seu discurso, apesar de afirmar ser companheiro de luta, parece um pouco dissuasivo!! E neste momento não é esse tipo de discurso que queremos na abertura de uma associação que vai mexer com os ditos "tubarões" da orga!!
Nao se esqueça que assim como noutros países temos muitos meios disponíveis para provar qualquer acusação que a orga receba!!
Nao vamos mais longe, a sentinela ha pouco tempo chamou aos familiares que saem da organizaçao de doentes mentais, e ameaça a restante familia de expulsão caso haja comuniçação e convivência com esse familiar desassociado!! Apesar de ser uma diretriz da organização, esta vai contra os Direitos Humanos!! Se nao existir uma organização ou um conjunto delas que exponha este crime, nunca haverá qualquer mudança no mundo!! Até se pode perder muitas guerras, mas a batalha ainda agora começou..
No fim de tanta injustiça que já sofri na vida, esses tubarões não me metem medo, eu também como carne se for preciso!!
Um bem haja para si Maurício!!
liberto- Membros
- Mensagens : 1032
Likes : 43
Data de inscrição : 28/12/2011
Idade : 36
Localização : Lisboa
Re: Aspectos Legais Relacionados com da Acção da APVIPRE
Caro companheiro de luta Liberto:
Sou um acérrimo defensor da liberdade de expressão, da liberdade de pensamento e do facto de todos nós podermos discutir as nossas opiniões livremente, sem necessidade de nos sentirmos ameaçados de qualquer forma. Este último aspecto foi aquele que mais "pesou" na minha decisão de pertencer ou não, a um grupo religioso.
Não pretendo de todo ser dissuasivo, e se essa foi a atitude que dei a entender a alguns de vós, peço desde já as minhas sinceras desculpas, admitindo o meu erro de forma aberta.
Refere no seu discurso que a APVIPRE vai "mexer com os tubarões da ORGA." Foi nesse aspecto que me pronunciei, devido as minhas dúvidas sobre, por exemplo, responsabilizar um ancião por ter desassociado alguém. Poderá encontrar o contexto completo nas minhas outras respostas. Com os meu mais sinceros cumprimentos, Maurício Silva.
GOD BLESS YOU AND THE INTERNET
Sou um acérrimo defensor da liberdade de expressão, da liberdade de pensamento e do facto de todos nós podermos discutir as nossas opiniões livremente, sem necessidade de nos sentirmos ameaçados de qualquer forma. Este último aspecto foi aquele que mais "pesou" na minha decisão de pertencer ou não, a um grupo religioso.
Não pretendo de todo ser dissuasivo, e se essa foi a atitude que dei a entender a alguns de vós, peço desde já as minhas sinceras desculpas, admitindo o meu erro de forma aberta.
Refere no seu discurso que a APVIPRE vai "mexer com os tubarões da ORGA." Foi nesse aspecto que me pronunciei, devido as minhas dúvidas sobre, por exemplo, responsabilizar um ancião por ter desassociado alguém. Poderá encontrar o contexto completo nas minhas outras respostas. Com os meu mais sinceros cumprimentos, Maurício Silva.
GOD BLESS YOU AND THE INTERNET
Maurício Silva- Forista desativado
- Mensagens : 550
Likes : 43
Data de inscrição : 20/08/2012
Re: Aspectos Legais Relacionados com da Acção da APVIPRE
Maurício Silva escreveu:
por exemplo, responsabilizar um ancião por ter desassociado alguém.
Isso é a coisa mais fácil que existe. Lê com atenção este artigo e baixa os documentos em download - http://torrentower.blogs.sapo.pt/2820.html
Re: Aspectos Legais Relacionados com da Acção da APVIPRE
ellipsis escreveu:Maurício Silva escreveu:
por exemplo, responsabilizar um ancião por ter desassociado alguém.
Isso é a coisa mais fácil que existe. Lê com atenção este artigo e baixa os documentos em download - http://torrentower.blogs.sapo.pt/2820.html
A ORG é perita em deixar as responsabilidades civis em cima dos anciãos , quando olho para trás me pergunto como ser tão estúpido e colaborar com tanta besteira
so- Sócio APVIPRE
- Mensagens : 1982
Likes : 58
Data de inscrição : 01/03/2012
Localização : Norte
Página 2 de 2 • 1, 2
Tópicos semelhantes
» Aspectos legais das testemunhas de Jeová em Portugal
» 10 Sucessos Futuros Relacionados com o Fim!
» Os acontecimentos principais relacionados com a Org em 2013
» Acção descordenada da apostasia às TJ no Reino Unido
» Os aspectos singulares menos conhecidos da Cristologia das TJ
» 10 Sucessos Futuros Relacionados com o Fim!
» Os acontecimentos principais relacionados com a Org em 2013
» Acção descordenada da apostasia às TJ no Reino Unido
» Os aspectos singulares menos conhecidos da Cristologia das TJ
Página 2 de 2
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos