Living Interfaith Church
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Living Interfaith Church
…o homem sonha e a obra nasce. (Fernando Pessoa)
Steven Greenebaum sonhou na existência de uma religião que abarcasse todas as crenças. Meteu mãos à obra e transformou a sua cafetaria num santuário e ele mesmo se transformou em ministro religioso. Arranjou uns paramentos adornados com os símbolos de quase uma dúzia de religiões. Montou uma estante portátil com o Alcorão ao lado da Bíblia Hebraica junto com dois volumes do "Manifesto Humanista" e a sabedoria Sioux de "Black Elk Speaks."
Recentemente, para celebrar o terceiro ano de existência reuniram-se os pouco mais de 20 membros, entre eles luteranos, católicos e até alguém que foi criado como Testemunha de Jeová. A liturgia englobou um poema do místico sufi Rumi à “passagem da paz”, uma leitura Budista e até uma canção rabínica.
Muitas vezes as cerimónias envolvem assuntos do Bahaismo, Xintoísmo, Sikhismo, Hinduismo, tradições da Wicca e de várias fontes humanistas. Velas, pedras, sinos e flores adornam o altar improvisado. Os objetivos do Sr. Greenebaum visam dissolver as linhas denominacionais.
"Muitos dos nossos problemas mais difíceis podem ser estabelecidas no altar de nossas divisões entre 'eles' e 'nós'" disse o Sr. Greenebaum de 65 anos, durante seu sermão. "Essa mentalidade nos permite julgar os outros e encontrá-los seres inferiores. Agora, eu não estou aqui para tentar convencer ninguém de que não existe tal coisa como certo ou errado. Mas eu estou aqui para dizer que não há 'eles’ e não há 'nós'. Ninguém se pode considerar superior ao outro."
Sendo que um estudo de 2009 mostra que um quarto dos americanos assistem a ofícios religiosos fora das suas crenças, que cada vez mais se vê casamentos inter-religiosos e a influência das religiões orientais e novas formas de espiritualidade, o Sr Greenebaum vê aqui um campo pronto para a colheita de novos membros.
No caso do Sr. Greenebaum, ele cresceu como judeu no subúrbio de Los Angeles e não considera deixou a fé. Mas a partir do momento que ele começou a ser exposto a outras tradições religiosas como um membro do seu coro da faculdade, ele deixou de ver a excecionalidade judaica. "Eu acreditava que Deus falou a Moisés, mas eu não acredito que ele só falou com Moisés. Por isso, nunca fez sentido para mim a adorar separadamente."
Ao longo de sua vida profissional - ensino, escrevendo para a televisão, dirigindo coros - ele procurou em vão por um lar espiritual. Muitos esforços ecumênicos envolvem respeito mútuo, mas não partilha de adoração. A retórica exaltando a "tradição judaico-cristã" ou as "religiões abraâmicas" excluindo outras religiões e o humanismo não tem sentido.
Os ataques de 11 de setembro, com a sua “guerra santa” incutiu no Sr. Greenebaum a necessidade de orar juntos – “ou então vamos continuar a matar-nos uns aos outros em nome de Deus” dizem ele.
Ler mais...AQUI
E AQUI
Mais uma para não variar.
Procurei traduzir e sintetizar o assunto.
Steven Greenebaum sonhou na existência de uma religião que abarcasse todas as crenças. Meteu mãos à obra e transformou a sua cafetaria num santuário e ele mesmo se transformou em ministro religioso. Arranjou uns paramentos adornados com os símbolos de quase uma dúzia de religiões. Montou uma estante portátil com o Alcorão ao lado da Bíblia Hebraica junto com dois volumes do "Manifesto Humanista" e a sabedoria Sioux de "Black Elk Speaks."
Recentemente, para celebrar o terceiro ano de existência reuniram-se os pouco mais de 20 membros, entre eles luteranos, católicos e até alguém que foi criado como Testemunha de Jeová. A liturgia englobou um poema do místico sufi Rumi à “passagem da paz”, uma leitura Budista e até uma canção rabínica.
Muitas vezes as cerimónias envolvem assuntos do Bahaismo, Xintoísmo, Sikhismo, Hinduismo, tradições da Wicca e de várias fontes humanistas. Velas, pedras, sinos e flores adornam o altar improvisado. Os objetivos do Sr. Greenebaum visam dissolver as linhas denominacionais.
"Muitos dos nossos problemas mais difíceis podem ser estabelecidas no altar de nossas divisões entre 'eles' e 'nós'" disse o Sr. Greenebaum de 65 anos, durante seu sermão. "Essa mentalidade nos permite julgar os outros e encontrá-los seres inferiores. Agora, eu não estou aqui para tentar convencer ninguém de que não existe tal coisa como certo ou errado. Mas eu estou aqui para dizer que não há 'eles’ e não há 'nós'. Ninguém se pode considerar superior ao outro."
Sendo que um estudo de 2009 mostra que um quarto dos americanos assistem a ofícios religiosos fora das suas crenças, que cada vez mais se vê casamentos inter-religiosos e a influência das religiões orientais e novas formas de espiritualidade, o Sr Greenebaum vê aqui um campo pronto para a colheita de novos membros.
No caso do Sr. Greenebaum, ele cresceu como judeu no subúrbio de Los Angeles e não considera deixou a fé. Mas a partir do momento que ele começou a ser exposto a outras tradições religiosas como um membro do seu coro da faculdade, ele deixou de ver a excecionalidade judaica. "Eu acreditava que Deus falou a Moisés, mas eu não acredito que ele só falou com Moisés. Por isso, nunca fez sentido para mim a adorar separadamente."
Ao longo de sua vida profissional - ensino, escrevendo para a televisão, dirigindo coros - ele procurou em vão por um lar espiritual. Muitos esforços ecumênicos envolvem respeito mútuo, mas não partilha de adoração. A retórica exaltando a "tradição judaico-cristã" ou as "religiões abraâmicas" excluindo outras religiões e o humanismo não tem sentido.
Os ataques de 11 de setembro, com a sua “guerra santa” incutiu no Sr. Greenebaum a necessidade de orar juntos – “ou então vamos continuar a matar-nos uns aos outros em nome de Deus” dizem ele.
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E AQUI
Mais uma para não variar.
Procurei traduzir e sintetizar o assunto.
"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro. A real tragédia da vida são os adultos que têm medo da luz" . Platão
hocosi- Moderador
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Re: Living Interfaith Church
É de facto mais uma, mas se calhar é menos má que muitas outras...
Ana Cláudia- Membros
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Re: Living Interfaith Church
Atena escreveu:É de facto mais uma, mas se calhar é menos má que muitas outras...
Depende da implantação que conseguir... isto de controlar as massas (não as da Nacional) dá um poderzão aos pulhas!!!!!....
mjp- Forista desativado
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Re: Living Interfaith Church
mjp escreveu:Atena escreveu:É de facto mais uma, mas se calhar é menos má que muitas outras...
Depende da implantação que conseguir... isto de controlar as massas (não as da Nacional) dá um poderzão aos pulhas!!!!!....
O que eu quero dizer é que não tenho uma "alergia" ás religiões. Tenho sim uma alergia (esta sem aspas) ao fundamentalismo religioso.
Ana Cláudia- Membros
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Re: Living Interfaith Church
Atena escreveu:mjp escreveu:Atena escreveu:É de facto mais uma, mas se calhar é menos má que muitas outras...
Depende da implantação que conseguir... isto de controlar as massas (não as da Nacional) dá um poderzão aos pulhas!!!!!....
O que eu quero dizer é que não tenho uma "alergia" ás religiões. Tenho sim uma alergia (esta sem aspas) ao fundamentalismo religioso.
De acordo! Partilho essa alergia... em relação a todos os tipos de fundamentalismos que por aí grassam! E os disfarçados...esses, então, dão-me urticária...
mjp- Forista desativado
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