Carta da Filial Brasileira alerta para elevado número de desassociações

Conforme carta disponibilizada no fórum brasileiro (AQUI), ocorreu um elevado número de desassociações no ano de serviço anterior.

Coloco aqui a carta para análise e questiono se o mesmo se estará a passar em Portugal.


A TODOS OS CORPOS DE ANCIÃOS

Ref.: Elevado número de desassociações nos últimos anos

Prezados Irmãos:
Visto que o amor de Deus é infalível, a única forma de nos separarmos Dele é se nós mesmos falharmos e nos envolvermos em graves pecados. (1 Crô. 28:9) Infelizmente, neste último ano de serviço um número considerável de irmãos e irmãs se envolveram em transgressões graves resultando em muitas desassociações, 84% destas por imoralidade sexual. O que os anciãos podem e devem fazer visando minimizar o número de casos judicativos? Recomendamos que fiquem atentos ao que chamaremos de ‘grupos de risco’, para perceberem o mais cedo possível os sintomas de fraqueza espiritual e prestarem a necessária ajuda nas visitas de pastoreio.

Casais com problemas maritais: Nenhum relacionamento humano está acima do casamento. (Mat. 19:4-6) Um casamento bem-sucedido precisa de “devoção exclusiva” por par- te dos cônjuges. (Cân. 8:6) Isso significa que, embora seja normal ter amigos de ambos os sexos, são os cônjuges quem têm prioridade sobre o tempo e a atenção um do outro. Qualquer outro relacionamento que recebe a atenção e o tempo que de direito pertence ao cônjuge é um tipo de “infidelidade”, mesmo que não envolva sexo. Quando o casamento não vai bem, é comum que os casados partilhem seus sentimentos com outros conhecidos e até com desconhecidos nas redes sociais, resultando num crescente número de imoralidade e desassociações. Casais com problemas maritais precisam receber pronta ajuda em visitas de pastoreio. — Vejam A Sentinela de 15 de fevereiro de 1994, páginas 22-25; Raciocínios, páginas 78-79; e Despertai! de abril de 2009, páginas 28-29.

Namoro sem a devida supervisão: A grande maioria dos casos de imoralidade ocorre por excesso de liberdade no namoro. Os solteiros estão ávidos de expressar em palavras e ações seus pensamentos e desejos. Cada vez mais casais de namorados ignoram os alertas de Jeová e de Sua organização quanto a estabelecer limites nas expressões de afeto e de não se isolarem. Para não contrariar seus filhos, parece que alguns pais também não estabelecem limites, nem dão a devida supervisão cristã, mesmo em sua própria casa. Não é raro os jovens relatarem que se envolveram em imoralidade enquanto seus pais dormiam. Há também um crescente número de casos judicativos entre jovens que “ficam”, segundo o costume do mundo, ou namoram no início da adolescência. Embora a decisão final recaia sobre os pais e os jovens envolvidos, é sábio e amoroso prestar-lhes ajuda. Pais amorosos não deixariam o(a) filho(a) assumir o volante de um carro sem estar devidamente habilitado(a). Se deixassem, não teriam parte da culpa por possíveis acidentes e cicatrizes pelo resto da vida? É assim que até as autoridades seculares encaram. Será que Jeová espera menos dos pais? Que todos estejam convencidos de que Jeová, nosso Deus, é ‘aquele que nos ensina a tirar proveito, aquele que nos faz pisar no caminho em que devemos andar’. — Isa. 30:21; 48:17; vejam Despertai! de 22 de junho de 1992, páginas 6-9; A Sentinela de 15 de maio de 2001, páginas 16-21; e A Sentinela de 15 de fevereiro de 1999, páginas 5-8.

Más associações: Normalmente quando falamos de más associações nos vêm à mente 1 Coríntios 15:33, que diz: “Más associações estragam hábitos úteis.” Será que para seguir esse princípio precisamos evitar totalmente o contato com pessoas que não são Testemunhas de Jeová? É claro que não. Participar no ministério cristão, ir à escola e trabalhar envolve certo contato com pessoas do mundo. Queremos tratar a todos com bondade e consideração. Mas evidenciamos ter o conceito de Jeová sobre o que constitui más associações por entender que as más companhias não se limitam a pessoas que são permissivas ou moralmente corrompidas. O alerta de Paulo aos cristãos em Corinto sobre evitar más associações se deu porque alguns estavam se associando com os epicureus que, embora fossem ensinados a viver com bom senso, coragem, autodomínio e justiça, não criam na ressurreição. Que lição apren- demos disso? Que não se deve escolher como amigos achegados pessoas que não adoram a Jeová, mesmo que tenham excelentes qualidades. Assim, não seria sábio participarmos em atividades extracurriculares, tais como eventos esportivos e danças, ir a festas ou jantares programados para colegas de escola ou de trabalho, mesmo que estes pareçam moralmente puros e honestos. Não seria sábio escolhermos como companhia para atividades sociais pessoas que não se preocupam em santificar o nome de Jeová ou não creem na ressurreição, por exemplo. — Vejam Despertai! de 22 de agosto de 2005, página 26; A Sentinela de 15 de março de 2006, página 23.

O que se espera dos anciãos: Façam visitas de pastoreio bem preparadas aos irmãos. Um bom médico procura conhecer bem a situação do paciente antes de receitar ou ministrar o tratamento. Perguntas bem escolhidas são muito importantes. No caso de quem viu pornografia, por exemplo, não basta dizer que isso é errado. É necessário saber as circunstâncias que o levaram a isso. Que medidas práticas ele tomou para corrigir a situação? Que efeito a pornografia pode ter sobre seu coração figurativo? Como a pornografia pode afetar sua amizade com Jeová? (Carta aos anciãos C 10 de abril de 2012.) Após ouvi-lo pacientemente, usem a Bíblia para encorajar e ajudar a ver as coisas como Jeová vê. (ks10 4:4-6) Também da tribuna, incentivem os irmãos ainda mais a se manterem longe do mundo. Deve haver uma considerável diferença entre os que são ‘propriedade de Jeová’ e os que fazem parte deste mundo, em todos os aspectos. (Mal. 3:17, 18) Os pais devem ser estimulados a considerar e a ensaiar com seus filhos matérias específicas que tratem das pressões e situações que enfrentam na escola, no trabalho ou em outras ocasiões, conforme a ilustração em A Sentinela de 15 de outubro de 2013, página 11. Devem zelar pela herança que Jeová lhes concedeu. — Sal. 127:3. Por meio de amorosas visitas de pastoreio, ajudem os pais e os publicadores a terem o ponto de vista correto sobre o que consideramos acima. Assegurem-se de nosso amor cristão e votos das ricas bênçãos de Jeová sobre seus esforços de agradá-lo. — Heb. 6:10.

Bem TJ Curioso, as questões sexuais (pornografia, namoro no mundo, sexo, etc...) sempre tiveram o seu grande peso nas desassociações também em Portugal. Um ancião da minha congregação disse me que andarão em volta de 75 % do número de desassociações em Portugal, num ano recente.

Grupos de Risco?? Quais serão os indicadores para avaliar se uma pessoa esta num grupo de risco??
Grande cromisse.

Penso que os anciãos aqui presentes poderão nos responder isso. Será que existe a mesma preocupação?

Algo que sempre me fez impressão foi a expressão "agradar a Deus".

Será que Deus não está acima de qualquer tipo de "agradabilidade"?

Sendo Ele o inventor dos sentimentos porque motivo deveríamos agradá-lo, excepto em situações que não envolvam sacrifícios pessoais?

Na minha opinião Deus não necessita de nós para nada e não se agrada em sacrifícios pessoais de modo a "agradá-lo".

Quem pensa que "agrada" a Deus está, sem querer, a personalizar o Dono do próprio conceito de personalidade.

Parece que muita gente ainda considera a origem do Big Bang e das leis do Universo como um velhinho de barbas.

Mas há que respeitar...

Eu amei esse ‘grupos de risco’ (entre plicas e tudo!).
Vão a ver o termo pega e vai começar a constar do dicionário jeovanês: "Ah, fulano não é boa companhia porque pertence a um Grupo de Risco®"

Por agora, quem...
- Tem problemas maritais (helloooo?! alguém que não tenha!!!)
- Namora sem a devida supervisão (que horror!!!!)
- Más associações (porque só os TJs são boas pessoas, que fazem ótimos amigos!)
... está, a bem dizer, lixado! Vai ter os olhos dos anciãos (ainda mais) em cima!

O termo "grupos de risco" foi muito usado para se referir aos homossexuais e prostitutas com respeito à infecção pelo HIV (ver AQUI). Parece que afinal o "paraíso espiritual" também merece ter os seus "grupos de risco".

         

São parciais, afinal existe ou não existe grupinhos dentro da orga?

Que as questões sexuais estejam no centro das atenções quando se diz respeito à desassociação, não me admira nada, aliás basta olhar para a politica medieval no que diz respeito à masturbação, ao homossexualismo, às relações sexuais entre duas pessoas que se amam, entre outros...

Na minha opinião, os membros do betel dos estados unidos, onde a vida das TJ é comandada, não têm a mais pequena noção do que realmente se passa nas congregações. E penso que enquanto houver crescimento, nem que seja pequeno no número de publicadores, os princípios não vão mudar. É necessário pregar mais e mais, apesar dos resultados estarem à vista. É preciso ser pioneiro, pois o tempo que resta é curto. Pregar, pregar, pregar... para quê? Não acham que seria necessário mudar um pouco de estratégia?

Penso que algum dia terá de acontecer...

estudante eterno escreveu:Que as questões sexuais estejam no centro das atenções quando se diz respeito à desassociação, não me admira nada, aliás basta olhar para a politica medieval no que diz respeito à masturbação, ao homossexualismo, às relações sexuais entre duas pessoas que se amam, entre outros...

Na minha opinião, os membros do betel dos estados unidos, onde a vida das TJ é comandada, não têm a mais pequena noção do que realmente se passa nas congregações. E penso que enquanto houver crescimento, nem que seja pequeno no número de publicadores, os princípios não vão mudar. É necessário pregar mais e mais, apesar dos resultados estarem à vista. É preciso ser pioneiro, pois o tempo que resta é curto. Pregar, pregar, pregar... para quê? Não acham que seria necessário mudar um pouco de estratégia?

Penso que algum dia terá de acontecer...

Completamente de acordo. Existe sangue novo no CG, mas não sei se é suficiente para fazer mudarem alguma coisa.

Isto é resultado de uma organização anacrónica, provinciana e bisbilhoteira!
Quando é que Deus lhes disse que deviam ser polícias e/ou juízes?
Não disse o líder da congregação aos díscipulos:
"Parai de julgar, para que não sejais julgados;" (Mateus 7:1; ver também Lucas 6:
37) ??