Para viver no Paraíso é preciso 'vergar a mola'
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Para viver no Paraíso é preciso 'vergar a mola'
Vocês já alguma vez teorizaram por aqui sobre os aspectos práticos da vida na Terra após o Armagedom, em que apenas cerca de 7 milhões cá ficam, e mais uma catrefada enorme de gente das mais diversas épocas históricas (previsivelmente bem mais do que os 7 milhões) irá reaparecer por cá, vindos do outro mundo ?
Uma coisa que há acho curiosa é a facilidade com a Torre de Vigia enjeita, e incentiva as TJ a enjeitar o mundo e as pessoas nele, definindo-as como dispensáveis. Mas na verdade o que constatamos é que de facto, as TJ não são ninguem sem o mundo, e as pessoas nele. As TJ constituem um grupo de pessoas que, pelas suas caracteristicas intrinsecas, não se destacam em nada, não trouxeram nada de novo nem revolucionário á humanidade, não contribuiram para o progresso humano sob qualquer forma. Fazem parte da parte mais amorfa da Sociedade.
Com raras excepções, elas dependem todas do mundo no ambito da sua formação académica, da saúde, da subsistencia (trabalho ou pensão/rendimentos de sobrevivência), etc. De facto, se o mundo tivesse sido entregue ás TJ há 100 anos, em 1914, muito provavelmente tudo o que foram os grandes avanços da humanidade nas mais diversas areas, da arte á ciência, passando pela tecnologia e saúde, e até assistencia e segurança social, não teriam acontecido, a não ser por milagre divino (embora me custe a ver televisores a aparecerem assim, caidos dos céu, qual maná, assim como todo os sistemas de telecomunicações sem os quais não passamos hoje em dia, e os automóveis, e os aviões, etc, etc).
Poderiamos conceber um novo mundo, intitulado de 'paraíso', baseado em construções rudimentares, á luz da candeia, movido a carroças e cavalos, hortas e pocilgas, capoeiras e canas de pesca, e por aí fora, considerando que o know-how das TJ da actualidade é profundamente limitado, pois são raras as TJ que sejam altamente qualificadas, ou empreendedoras e empresárias, e que pudessem fazer a diferença numa situação dessas, em que a juntar a tudo resto, teriam ainda que integrar num mundo diferente milhões de pessoas ressuscitadas do tempo da sandália e do cajado?
De que modo é que as imagens veiculadas na literatura da Torre de Vigia, em que o paraíso é mostrado como um belo espaço em que tudo é perfeitamente arranjado qual jardim oriental, e em que as pessoas são todas lindas, e limpinhas, e sorridentes, se enquadra com uma realidade de enxada na mão e muito trabalho braçal e fedor sovacal ? Sim que os tractores precisam de gasoleo, e a extracção de petroleo e produção de gasoleo seria impossivel, primeiro porque não haveria quem soubesse utilizar os meios disponiveis, e segundo porque esses meios são poluentes, e portanto não compativeis com a imagem do paraíso. Sim, que não deve ser espectável que os irmãos chineses e japoneses se espalhem pelo globo a ajardinar impecável e incansávelmente tudo por onde passem, e que depois se metam os ressuscitados todos que vêm do tempo da revolução agrária a cultivar as batatas e a criar os porcos, enquanto a malta dos séculos 20 e 21 mantem as suas roupas domingueiras imaculadas, e conversam sorridentes sobre as bençãos do Senhor, certo ?
Como é que vocês teorizariam em redor de todo este hipotético cenário?
Se o assunto já tiver sido esmifrado algures neste fórum, façam favor de dizer, ok ?
Uma coisa que há acho curiosa é a facilidade com a Torre de Vigia enjeita, e incentiva as TJ a enjeitar o mundo e as pessoas nele, definindo-as como dispensáveis. Mas na verdade o que constatamos é que de facto, as TJ não são ninguem sem o mundo, e as pessoas nele. As TJ constituem um grupo de pessoas que, pelas suas caracteristicas intrinsecas, não se destacam em nada, não trouxeram nada de novo nem revolucionário á humanidade, não contribuiram para o progresso humano sob qualquer forma. Fazem parte da parte mais amorfa da Sociedade.
Com raras excepções, elas dependem todas do mundo no ambito da sua formação académica, da saúde, da subsistencia (trabalho ou pensão/rendimentos de sobrevivência), etc. De facto, se o mundo tivesse sido entregue ás TJ há 100 anos, em 1914, muito provavelmente tudo o que foram os grandes avanços da humanidade nas mais diversas areas, da arte á ciência, passando pela tecnologia e saúde, e até assistencia e segurança social, não teriam acontecido, a não ser por milagre divino (embora me custe a ver televisores a aparecerem assim, caidos dos céu, qual maná, assim como todo os sistemas de telecomunicações sem os quais não passamos hoje em dia, e os automóveis, e os aviões, etc, etc).
Poderiamos conceber um novo mundo, intitulado de 'paraíso', baseado em construções rudimentares, á luz da candeia, movido a carroças e cavalos, hortas e pocilgas, capoeiras e canas de pesca, e por aí fora, considerando que o know-how das TJ da actualidade é profundamente limitado, pois são raras as TJ que sejam altamente qualificadas, ou empreendedoras e empresárias, e que pudessem fazer a diferença numa situação dessas, em que a juntar a tudo resto, teriam ainda que integrar num mundo diferente milhões de pessoas ressuscitadas do tempo da sandália e do cajado?
De que modo é que as imagens veiculadas na literatura da Torre de Vigia, em que o paraíso é mostrado como um belo espaço em que tudo é perfeitamente arranjado qual jardim oriental, e em que as pessoas são todas lindas, e limpinhas, e sorridentes, se enquadra com uma realidade de enxada na mão e muito trabalho braçal e fedor sovacal ? Sim que os tractores precisam de gasoleo, e a extracção de petroleo e produção de gasoleo seria impossivel, primeiro porque não haveria quem soubesse utilizar os meios disponiveis, e segundo porque esses meios são poluentes, e portanto não compativeis com a imagem do paraíso. Sim, que não deve ser espectável que os irmãos chineses e japoneses se espalhem pelo globo a ajardinar impecável e incansávelmente tudo por onde passem, e que depois se metam os ressuscitados todos que vêm do tempo da revolução agrária a cultivar as batatas e a criar os porcos, enquanto a malta dos séculos 20 e 21 mantem as suas roupas domingueiras imaculadas, e conversam sorridentes sobre as bençãos do Senhor, certo ?
Como é que vocês teorizariam em redor de todo este hipotético cenário?
Se o assunto já tiver sido esmifrado algures neste fórum, façam favor de dizer, ok ?
"meu amor eu gosto tanto da forma como tu gostas,
mas por favor anda buscar as tuas unhas ás minhas costas" - Sérgio Godinho
Agnostic- Membros
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Data de inscrição : 21/11/2013
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Localização : Sul
Re: Para viver no Paraíso é preciso 'vergar a mola'
Épá o paraíso acho que não é para agora.
Isto porque o CG está com grandes empreendimentos, e como empresa que são vão até à ultima moeda.
Parece que ele mandaram um fax para Jeová, para ele abreviar mais 100 anos.
Isto porque o CG está com grandes empreendimentos, e como empresa que são vão até à ultima moeda.
Parece que ele mandaram um fax para Jeová, para ele abreviar mais 100 anos.
Vamos trabalhar juntos para manter neste fórum um ambiente limpo e amigável. Boas postagens!
Re: Para viver no Paraíso é preciso 'vergar a mola'
As TJs têm resposta para tudo isso: Jeová depois resolve!!! Até o fedor sovacal será resolvido, garantidamente!
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Ana Cláudia- Membros
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Data de inscrição : 16/05/2012
Idade : 41
Re: Para viver no Paraíso é preciso 'vergar a mola'
Obrigado, Atena. Ainda não tinha reparado nesse tópico. Mas esse é algo caricatural, levado a extremos, e muito marcado por traços autoritários e totalitários.
Mas realmente, pergunto-me: quantas TJs é que ponderam em pormenor o que pode ser a vida no paraíso? Passar-lhes-á pela cabeça alguma vez que vão ter que vergar a mola, porque não haverá quem a vergue por eles, ainda que não gostem de 'ingricula', nem de porcos ou galinhas? A realidade é que, simplesmente, não ponderam. Interiorizam aquelas imagens limpidas e cristalinas, e em relação a tudo o resto "Senhor Jeová é que sabe, ele providenciará".
Mas realmente, pergunto-me: quantas TJs é que ponderam em pormenor o que pode ser a vida no paraíso? Passar-lhes-á pela cabeça alguma vez que vão ter que vergar a mola, porque não haverá quem a vergue por eles, ainda que não gostem de 'ingricula', nem de porcos ou galinhas? A realidade é que, simplesmente, não ponderam. Interiorizam aquelas imagens limpidas e cristalinas, e em relação a tudo o resto "Senhor Jeová é que sabe, ele providenciará".
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Agnostic- Membros
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Data de inscrição : 21/11/2013
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Re: Para viver no Paraíso é preciso 'vergar a mola'
O Paraíso das TJ seria algo parecido com a antiga URSS. Economia planificada. Digamos que uma pessoas soubesse alguma coisa de extração mineral. Ela seria um chefe subordinado diretamente ao CG e milhares de TJ desqualificados (leia-se pioneiros e demais publicadores trouxas) receberiam uma designação para trabalhar nas minas. E como de costume diriam: "não importa onde você trabalha, mas para quem você trabalha". Não haveria escolha de trabalho e nem comércio. O Corpo Governante determinaria tudo, desde onde você trabalharia, quantas horas trabalharia, o que receberia para comer, vestir, etc. O Paraíso das TJ seria a realização das utopias de Karl Marx, Lenin e Stalin.
Staufenberg- Membros
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Idade : 34
Localização : Santa Catarina
Re: Para viver no Paraíso é preciso 'vergar a mola'
Pois... se calhar vocês pensavam:
"Quero uma banana" e a banana caía do céu...
toca a trabalhar seus calões
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toca a trabalhar seus calões
River raid- Membros
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Idade : 49
Localização : Maia
Re: Para viver no Paraíso é preciso 'vergar a mola'
Staufenberg escreveu:O Paraíso das TJ seria algo parecido com a antiga URSS. Economia planificada. Digamos que uma pessoas soubesse alguma coisa de extração mineral. Ela seria um chefe subordinado diretamente ao CG e milhares de TJ desqualificados (leia-se pioneiros e demais publicadores trouxas) receberiam uma designação para trabalhar nas minas. E como de costume diriam: "não importa onde você trabalha, mas para quem você trabalha". Não haveria escolha de trabalho e nem comércio. O Corpo Governante determinaria tudo, desde onde você trabalharia, quantas horas trabalharia, o que receberia para comer, vestir, etc. O Paraíso das TJ seria a realização das utopias de Karl Marx, Lenin e Stalin.
Esta é uma perspectiva interessante, Staufen. Ainda não me tinha ocorrido, mas , do ponto de vista teórico, faz todo o sentido.
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Data de inscrição : 21/11/2013
Idade : 28
Localização : Sul
Re: Para viver no Paraíso é preciso 'vergar a mola'
River raid escreveu:Pois... se calhar vocês pensavam:
"Quero uma banana" e a banana caía do céu...
toca a trabalhar seus calões
Pior ainda, é pensar como é que se fariam chegar bananas aos 4 cantos do mundo, com o tão reduzido numero de consumidores face aos que existem agora, e sem as capacidades logisticas actualmente existentes para as transportar em tempo util e em quantidade. Estou tentado a achar que em alguns países, como Portugal, deixaria de haver bananas, excepto se o clima se tornasse tropical e fosse possivel cultivá-las.
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Data de inscrição : 21/11/2013
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