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Expôr os erros da Torre de Vigia: Apostasia ou Dever Moral? – Análise à luz das Escrituras Sagradas

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Mensagem por António Madaleno Seg Mar 02 2015, 00:32

Expôr os erros da Torre de Vigia: Apostasia ou Dever Moral? – Análise à luz das Escrituras Sagradas

Jesus Cristo é o melhor exemplo de franqueza no falar. [...] Nem a zombaria nem a franca oposição conseguiam fazê-lo calar-se. Em vez disso, ele expunha com coragem os líderes da religião falsa de seus dias. (Mateus 23:13-36) Mesmo quando foi preso e julgado, Jesus falou destemidamente. — João 18:6, 19, 20, 37. – w06 15/5 pp. 13-16

Não apenas Jesus Cristo, mas muitos servos de Deus no passado têm sido louvados por sua intrépida coragem ao declararem mensagens fortes contra os sistemas religiosos dos seus dias. São muitos os artigos da Organização das Testemunhas de Jeová que mencionam tais exemplos, até mesmo traçando paralelos com as Testemunhas de Jeová hodiernas que, apesar de oposição e zombaria, têm continuado a desempenhar a missão de pregar as chamadas "boas novas do reino". (w04 1/11 pp. 13-18; w12 15/2 pp. 8-9; w06 1/10 pp. 16-20; bm seção 14 p. 17)

É interessante que apesar de todo este louvor ser apregoado nas publicações, vez após vez, até mesmo mencionando especificamente os episódios bíblicos em que homens de fé no passado expuseram de forma crítica e muitas vezes dura a "Organização de Jeová" dos seus dias, a Organização das Testemunhas de Jeová atualmente tem uma postura totalmente diferente quando é ela o objeto de tal crítica e exposição. Quando um membro crítica ou expõe aquilo que considera estar errado, tal como a política organizacional com respeito ao abuso de crianças ou com respeito à incoerente doutrina do sangue que afirma uma coisa e na prática faz outra, ele é tratado de forma dura e exemplar. (ws14 15/7 pp. 3-8.)

Tal pessoa é encarada como um perigo espiritual para a congregação e uma influência negativa e perigosa pela Organização que tem orientações bem disciplinadoras para tais. Estas pessoas que no seu zelo pela verdade apontam o dedo de forma corajosa a coisas sérias e graves que se passam no "sistema religioso de seus dias", são encaradas como apóstatas e merecedores da morte eterna, assim como Jesus foi encarado pelos líderes religiosos dos seus dias e assim como os profetas do passado foram encarados como perigosos pelo sistema político e religioso judaico vingente na altura. (w11 15/11 pp. 24-28)

Vários destes foram perseguidos e mortos exatamente por terem coragem de falarem ao povo aquilo que seus governantes e líderes religiosos não gostavam de ouvir. Sabemos que apesar disso, eles tinham a aprovação divina e gozavam do favor de Deus. (Hebreus 11:35-38)

Por isso levanta-se hoje a pergunta:
Expôr os erros da Torre de Vigia é apostasia ou um dever moral?


Infelizmente, do ponto de vista estritamente humano, é considerado apostasia exatamente porque aqueles que se colocam como intermediários entre Deus e os homens, consideram-se como deuses: acima do bem e do mal e livres de acusação daqueles que consideram como inferiores a eles.

Assim como no passado Deus invocou homens simples, do povo, para se levantarem e exporem os erros religiosos de seus dias, é natural que Deus hoje em dia coloque no coração de muitos sinceros o desejo de exporem com coragem os erros, mentiras e hipocrisias religiosos presentes na Organização. (Jeremias 1:4-8.)

Tais homens e mulheres deviam ser escutados e analisadas as suas preocupações, mas ao invés disso é realizado sistematicamente um "assassinato de carácter", de forma a que tudo o que seja dito por eles perca valor. Afinal são "apóstatas" e pessoas "mentalmente doentes". (w11 15/7 pp. 15-19)

Ao fazer isso, a Organização segue os passos daqueles que no passado mataram os profetas e o próprio Filho de Deus, exatamente para proteger o seu status quo e o poder que lhe tinha sido conferido pelo sistema religioso em que viviam. O mais importante era a sobrevivência deste. A vida dos homens a quem perseguiam e matavam era de pouco valor.

Parte-se do princípio, tendo como base exclusivamente as Escrituras Sagradas que alguém que sabe que algo está errado, tem o dever moral de expôr tal erro. Ficar calado é compactuar com o erro. (Levítico 5:1)

É verdade que nem todas as acusações podem ser justas ou estarem certas. Mas exige-se que elas sejam analisadas e ponderadas e não se faça à partida um juízo de valor da pessoa que apresenta as acusações.

O que acontece entre as Testemunhas de Jeová é bem característico neste caso. Quando alguém aponta o dedo à Organização, seja porque ela esteve envolvida com a ONU, devido ao encobrimento de abusos sexuais de menores, porque foi hipócrita na forma de lidar com a situação no Malaui e no México, ou devido à questão das profundas incoerências do uso do sangue ao mesmo tempo que apregoa e reforça a idéia que as Testemunhas se abstêm de sangue ou mesmo por claras distorções de ensinos bíblicos tais como negar que Jesus é o Mediador de todos os humanos e não apenas de algum grupo selecto, etc., tal pessoa é perseguida e encarada imediatamente como uma erva daninha a ser arrancada da Organização.

Vez após vez, este tem sido o caso de muitas pessoas, homens e mulheres que tiveram coragem de expôr estes e outros erros e foram tratados de forma cruel e mortos socialmente através do ostracismo. Assim como profetas do passado, tais pessoas foram banidas do convívio dos seus pares e mentiras e distorções foram levantadas contra elas, muitas vezes insinuando que tais pessoas são pecadores impenintentes, fornicadores, homossexuais, etc.

Tudo isto é feito com o único objetivo de desviar as atenções da Organização e dos seus erros, fazendo crer que ela está impoluta e que tudo não passam de calúnias, independentemente das provas que existam contra ela. Acaba-se assim por “matar o mensageiro”, não dando qualquer valor às acusações desde o começo, partindo do pressuposto que só pode ser tudo uma mentira satânica.

Na realidade, a mentira satânica é aquela praticada pela Organização, que mesmo sabendo que muitas acusações são verdadeiras, prefere instilar o ódio e o desprezo para com aqueles que têm a coragem de defender o que sabem ser verdade. Trata-se de uma cópia do comportamento do sistema religioso nos dias de Israel no tempo dos profetas e uma cópia do sistema religioso judaico dos dias de Jesus.

Mas a verdade virá sempre ao de cima, mais cedo ou mais tarde. Não importa o esforço em tentar contê-la ou tentar abafá-la. Homens e mulheres de coragem sempre estarão dispostos a sacrificar os seus interesses pessoais em prol do que consideram justo e verdadeiro, mesmo que isso lhes saia caro a nível pessoal.

É sobre estes que a aprovação divina recairá e não sobre aqueles que a todo o custo tentam esconder a verdade.

É realmente um dever moral expôr a mentira e hipocrisia que existe na Torre de Vigia!
Mais que isso... existe um precedente bíblico para tal!
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Mensagem por Kaarlo Luhtanen Seg Mar 02 2015, 00:35

Realmente é um dever moral, e como você falou em seu tópico, o próprio Jesus fazia isso. Mas pelo que me parece, quem pratica o dever moral são apóstatas, inclusive Jesus devia ser um apóstata. Silêncio
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Mensagem por River raid Seg Mar 02 2015, 14:09

Não somente um dever moral como também um dever cívico, principalmente por causa do sangue.



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Mensagem por gregdagangue Seg Mar 02 2015, 16:19

Expor os erros da orga não é apenas um mero dever é sim uma atitude de lealdade e humanitarismo, é deixar claro que sente pena por alguém ser ludibriado pelo "pacote da fé" ofertado aos mansos de coração, só para depois lhes "tirar o couro" num ciclo exaustivo de 'serviço sagrado de toda alma', não para Deus é claro mas para uma associação humana, um pequeno grupo de espertalhões que manipula a boa fé dos outros com suas quimeras de paraiso tropical, cortes celestiais, ressurreição geral, destruição em massa, ostracização dos transgressores, controle da opção sexual alheia ( que eles futilmente chamam de "conduta casta") que pode levar a desvios de conduta e proporcionando no seio da orga atos de pedofilia e outras mazelas. É PRECISO QUE SE EXPONHA SIM. Twisted Evil Twisted Evil
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Mensagem por Kristy123 Seg Mar 02 2015, 21:55

TJ Curioso,

Posso-vos dizer que gostei imenso deste texto!!!!

Está muito bem descrito e retrata igualmente muito bem a triste realidade da atitude e formas de procedimento, como a Organização tenta esconder e abafar algumas verdades escondidas, quando alguém tem a coragem de expôr e divulgar os inúmeros erros e incongruências existentes…

Simplesmente, porque eu questiono, passo a ser tratada de forma dura e rígida e de vir a sofrer de uma “morte social” através do ostracismo, ao ponto de me virem a impedir falar com amigos e familiares, por ser encarada como um perigo espiritual para a congregação e uma influência negativa e perigosa, merecendo a morte eterna?

Porque motivo "assassinam o meu carácter", de forma a que tudo o que eu diga, perca valor, até porque não passo de uma “mentalmente doente” aos olhos da Organização?

E na realidade, para proteger o seu status quo e o poder desta inviolável SEITA, preferem sacrificar e amedrontar os seus seguidores, para que as verdades não sejam descobertas, precisamente porque:
a mentira satânica é aquela praticada pela Organização!


Agora pensem e tentem ver as coisas ao contrário :

Eu afirmo que infelizmente, esta Organização,
NÃO TEM ABSOLUTAMENTE NADA DE CONDUTA CRISTÃ!!!
(no verdadeiro sentido da palavra)

Para mim, até é indiferente, se me chamam de apóstata, ou outra coisa qualquer, porque:
para mim, esta Organização (veja-se as origens/o passado dela)
é que pratica uma grande APOSTASIA
!

ELES É QUE SÃO OS VERDADEIROS APÓSTATAS!

O ficar calado é compactuar com o erro e por isso deverá ser para todos um dever moral e ético, questionar, pesquisar e denunciar todas as questões relacionadas com esta Empresa, que limita a nossa liberdade religiosa, impondo procedimentos e regras infundadas, exercendo o seu poder :  2 Coríntios 11:13-15

ao ponto conseguir cortar e eliminar uma ligação espiritual com Deus,
menosprezando e contradizendo os ensinamentos de JESUS,

cujo objectivo é mesmo ludibriar mesmo o mais sincero de coração, conseguindo também como objectivo final,  matar a fé e a esperança a alguns, que não mereciam ficar afastados do DEUS VERDADEIRO.
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Mensagem por River raid Ter Mar 03 2015, 13:58

Muito forte Kristy... dá mesmo que pensar:

"conto conseguir cortar e eliminar uma ligação espiritual com Deus,
menosprezando e contradizendo os ensinamentos de JESUS,

cujo objectivo é mesmo ludibriar mesmo o mais sincero de coração, conseguindo também como objectivo final,  matar a fé e a esperança a alguns, que não mereciam ficar afastados do DEUS VERDADEIRO."

Podes crer, memorizei uma expressão tua que me marcou e que foi: "ali não há nada". Não admira que as TJ´s mais felizes sejam aquelas que menos importância dão à sua religião. Porque uma TJ que esteja "nem aí" para o Corpo Governante e privilégios também pode encontrar Deus e ter uma relação com Ele.

A TJ feliz é aquela que ama mais a Deus do que a Organização.




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Mensagem por gregdagangue Ter Mar 03 2015, 17:12

River raid meu caro, nem precisa usar o livro sagrado para desmascarar a religião verdadeira desta galáxia, basta entrevistar umas 1000 vítimas dos abusadores sexuais "enraizados" na organização de jeová na terra, e depois postar os vídeos com os depoimentos na rede mundial. Depois é ver a torre sendo implodida. Alelujah. Vénia Vénia
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Mensagem por Kristy123 Seg maio 25 2015, 20:20

O que é a apostasia e como posso reconhecê-la?

A apostasia, da palavra grega apostasia, significa "um desafio de um sistema estabelecido ou autoridade; uma rebelião; um abandono ou falta de fé." No mundo do primeiro século, a apostasia era um termo técnico para a revolta política ou deserção. E, assim como no primeiro século, a apostasia ameaça o Corpo de Cristo hoje.

A Bíblia adverte sobre pessoas como Ário (c. 250-336 AD), um sacerdote cristão de Alexandria, Egito, que foi treinado em Antioquia no início do quarto século. Em aproximadamente 318 DC, Ário acusou o bispo Alexandre de Alexandria de adotar o Sabelianismo, um falso ensino que afirmava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram apenas diferentes papéis ou modos assumidos por Deus em vários momentos. Ário estava determinado a enfatizar a unidade de Deus. No entanto, ele foi longe demais em seu ensinamento da natureza de Deus. Ário negou a Trindade e introduziu o que aparentava ser, sobre a superfície, uma diferença insignificante entre o Pai e o Filho.

Ário afirmou que Jesus não era homoousios (da mesma essência) como o Pai, mas sim homoiousios (de essência semelhante). Apenas uma letra grega - o iota (i) - separava os dois. Ário descreveu a sua posição desta forma:
"O Pai existia antes do Filho. Houve um tempo em que o Filho não existia. Portanto, o Filho foi criado pelo pai.
Portanto, embora o Filho tenha sido a maior de todas as criaturas, ele não era da essência de Deus."

Ário era muito inteligente e fez o seu melhor para atrair as pessoas ao seu lado. Chegou ao ponto de compor pequenas canções que ensinavam a sua teologia, as quais ele tentou ensinar a todos que quisessem ouvir. Sua natureza cativante e posição reverenciada como um pregador, assim como viver em negação de si mesmo, também contribuíram para a sua causa.

Com relação à apostasia, é fundamental que todos os cristãos compreendam duas coisas importantes:
(1) como reconhecer a apostasia e professores apóstatas, e
(2) por que o ensino apóstata é tão mortal.

As Formas de Apostasia
A fim de plenamente identificar e combater a apostasia, é importante que os cristãos compreendam as suas várias formas e os traços que caracterizam suas doutrinas e professores. Quanto às formas de apostasia, há dois tipos principais:
(1) um afastamento das doutrinas fundamentais e verdadeiras da Bíblia em direção a doutrinas heréticas que proclamam ser "a verdadeira" doutrina cristã, e
(2) uma renúncia completa da fé cristã, o que resulta em um abandono completo de Cristo.

Ário representa a primeira forma de apostasia - uma negação das principais verdades cristãs (como a divindade de Cristo). Isso, por sua vez, acaba causando um abandono completo da fé – que é a segunda forma de apostasia. É importante compreender que a segunda forma quase sempre começa com a primeira. Uma crença herética torna-se um ensino herético que se propaga e cresce até poluir todos os aspectos da fé de uma pessoa e, em seguida, o objetivo final de Satanás é realizado, ou seja, um completo afastamento do Cristianismo.

Um exemplo recente deste processo é um estudo feito em 2010 pelos proeminentes ateus Daniel Dennett e Linda LaScola, chamado de "Pregadores Que São Descrentes". O trabalho de Dennett e LaScola narra cinco pregadores diferentes que ao longo do tempo aprenderam e aceitaram os ensinamentos heréticos sobre o Cristianismo e agora completamente se afastaram da fé e são ou panteístas ou ateus clandestinos. Uma das verdades mais perturbadoras destacadas no estudo é que esses pregadores mantêm a sua posição como pastores de igrejas cristãs com as suas congregações não estando cientes do verdadeiro estado espiritual do seu líder.

O livro de Judas, o qual serve como um manual para entender as características dos apóstatas como os narrados no estudo de Dennett e LaScola, nos advertiu contra os perigos da apostasia. As palavras de Judas são tão relevantes para nós hoje quanto eram quando foram escritas no primeiro século, por isso é importante ler e compreendê-las cuidadosamente.

As Características da Apostasia e dos Apóstatas
Judas era o meio-irmão de Jesus e líder da igreja primitiva. Em sua carta do Novo Testamento, ele descreve como reconhecer a apostasia e exorta os do corpo de Cristo a pelejarem pela fé (v. 3). A palavra grega traduzida como "pelejar" é um verbo composto do qual temos a palavra "agonizar." Está no tempo presente do infinitivo, o que significa uma luta contínua. Em outras palavras, Judas está nos dizendo que haverá uma luta constante contra o ensino falso e que os cristãos devem levar isso tão a sério ao ponto de "agonizarem" pela luta da qual fazem parte. Além disso, Judas deixa claro que cada cristão é chamado a esta luta, não apenas os líderes da igreja, por isso é fundamental que todos os crentes agucem as suas habilidades de discernimento para que possam reconhecer e evitar a apostasia em seu meio.

Após exortar os seus leitores a batalhar pela fé, Judas destaca a razão: "Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (v. 4). Neste versículo, Judas oferece aos cristãos três características da apostasia e mestres apóstatas.

Primeiro, Judas diz que a apostasia pode ser sutil. Judas usa a palavra "introduzir" para descrever a entrada do apóstata na igreja. No grego extra-bíblico, o termo descreve a astúcia de um advogado que, através da argumentação inteligente, se infiltra na mente dos funcionários do tribunal e corrompe o seu pensamento. A palavra significa literalmente "cair no lado; entrar furtivamente; esgueirar-se; difícil de detectar." Em outras palavras, Judas diz que raramente a apostasia começa de uma forma aberta e facilmente detectável. Em vez disso, ela se parece muito com a pregação de Ário, na qual, de forma muito sutil, apenas uma única letra diferencia sua doutrina do verdadeiro ensinamento da fé cristã.

Descrevendo este aspecto da apostasia e seu perigo subjacente, AW Tozer escreveu: "Tão qualificado é o erro de imitar a verdade, que os dois são constantemente confundidos um com o outro. É preciso um olho afiado nos dias de hoje para saber qual irmão é Caim e qual é Abel." O apóstolo Paulo fala também do comportamento aparentemente agradável dos apóstatas e seu ensino quando diz: "Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (2 Coríntios 11:13-14). Em outras palavras, não espere que os apóstatas tenham uma aparência perversa do lado de fora ou falem palavras dramáticas de heresia no início do seu ensino. Ao invés de diretamente negar a verdade, os apóstatas a torcem para acomodarem a sua própria agenda, mas como pastor RC Lensky observou: "As piores formas de maldade consistem nas perversões da verdade."

Segundo, Judas descreve os apóstatas como "ímpios" e como aqueles que usam a graça de Deus como uma licença para cometer atos injustos. Começando com "ímpios", Judas descreve dezoito características desfavoráveis dos apóstatas para que seus leitores possam mais facilmente identificá-los. Judas diz que os apóstatas são ímpios (v. 4), moralmente pervertidos (v. 4), negam a Cristo (v. 4), contaminam a carne (v.  8  ), rebeldes (v.  8 ), insultam os anjos (v.  8  ), são ignorantes sobre Deus (v.  8  ), proclamam visões falsas (v. 10), difamadores (v. 10), murmuradores (v. 16), descontentes (v. 16 ), propalam arrogâncias (v. 16), aduladores por motivos interesseiros (v. 16), escarnecedores de Deus (v. 18  ), causam divisões (v. 19), seguem o mundo (v. 19) e, finalmente (mas não surpreendentemente), são destituídos do Espírito/perdidos (v. 19).

Terceiro, Judas diz que os apóstatas "negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo." Como os apóstatas fazem isso? Paulo nos diz em sua carta a Tito: "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Afirmam que conhecem a Deus, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra" (Tito 1:15-16, ênfase adicionada). Através do seu comportamento injusto, os apóstatas mostram o seu verdadeiro eu. Ao contrário de um apóstata, um crente verdadeiro é alguém que foi liberto do pecado para a justiça em Cristo. Com Paulo, eles perguntam aos apóstatas que promovem o comportamento licencioso: "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:1-2)

No entanto, o ensino falso dos apóstatas também mostra a sua verdadeira natureza. Pedro diz: "Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2 Pedro 2: 1). Um outro aspecto dos verdadeiros crentes é que foram salvos da escuridão à luz espiritual (Efésios 5: 8  ) e, portanto, não negarão as verdades fundamentais da Escritura como Ário fez com a divindade de Jesus.

Em última análise, o sinal de um apóstata é que ele finalmente cai e se afasta da verdade da Palavra de Deus e Sua justiça. O apóstolo João afirma que esta é a marca de um crente falso: "Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos"
(1 João 2:19).

Ideias Têm Consequências
Que Deus leva a sério a apostasia e o ensino falso é evidenciado pelo fato de que cada livro do Novo Testamento, exceto Filemon, contém advertências sobre o falso ensino. Por que isso? Simplesmente porque ideias têm consequências. Pensar corretamente e o seu fruto produzem bondade, enquanto que o pensamento errado e suas correspondentes ações resultam em penalidades indesejadas. Como exemplo, os campos de morte de Camboja na década de 1970 foram o produto de uma cosmovisão niilista de Jean Paul Sartre e seu ensino. O líder do Khmer Vermelho, Pol Pot, viveu a filosofia de Sartre em relação às pessoas de uma forma clara, assustadora e articulada desta maneira: "Preservá-lo é nenhum benefício. Destruí-lo não é perda."

Vale à pena lembrar-se de que Satanás não se aproximou do primeiro casal no jardim com um armamento externo ou arma sobrenatural. Em vez disso, ele usou uma ideia. E foi essa ideia que condenou a eles e o resto da humanidade, com o único remédio sendo a morte sacrificial do Filho de Deus.

A grande tragédia é que, consciente ou inconscientemente, o mestre apóstata condena os seus seguidores desavisados. Um dos versículos mais assustadores de toda a Escritura vem dos lábios de Jesus. Falando aos seus discípulos sobre os líderes religiosos de Seus dias, Ele disse: "Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco" (Mateus 15:14, ênfase adicionada). Este versículo é alarmante porque Jesus afirma que não só os falsos mestres irão para a destruição, mas os discípulos que os seguem também. O filósofo cristão Soren Kierkegaard coloca desta forma: "Ainda não falhou o conceito de que um tolo, quando se perde, leva vários outros com ele."

Conclusão
Em 325 DC, o Concílio de Niceia se reuniu com o principal objetivo de tratar de Ário e seus ensinamentos. Para desgosto de Ário, o resultado final foi sua excomunhão e uma declaração no Credo Niceno que afirmava a divindade de Cristo: "Nós acreditamos em um só Deus, o Pai todo-poderoso, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor Jesus Cristo, o filho de Deus, o unigênito do Pai, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus, gerado, não criado, consubstancial com o Pai".

Ário pode ter morrido séculos atrás, mas seus filhos espirituais ainda estão conosco até hoje na forma de seitas como as Testemunhas de Jeová e outros que negam a verdadeira essência e pessoa de Cristo. Infelizmente, até Cristo retornar e cada inimigo espiritual ser removido, joios como estes estarão presentes no meio do trigo (Mateus 13:24-30). Na verdade, a Escritura diz que a apostasia só vai piorar com a aproximação do retorno de Cristo. "Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão" (Mateus 24:10). Paulo ecoa Jesus em seus escritos inspirados também. O apóstolo disse aos tessalonicenses que uma grande apostasia precederia a segunda vinda de Cristo
(2 Tessalonicenses 2:3) e que o fim dos tempos seria caracterizado por tribulação e charlatões religiosos vazios: "Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens... tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses" (2 Timóteo 3:1-2,5).

É fundamental, agora mais do que nunca, que cada crente ore por discernimento, combata a apostasia e batalhe pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos.

Fonte: http://www.gotquestions.org/portugues/apostasia.html
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Mensagem por Convidado Seg maio 25 2015, 20:35

Kristy123,

Esta visão sobre o que é entendido como apostasia é muito dogmática e imbuída do mesmo espírito contrário ao termo, tal qual é apresentado pelo Corpo Desgovernado TJ, só que em sentido contrário ao deste.

Este assunto já foi por demais debatido aqui no Fórum em diversos tópicos em diferentes momentos. Convém assim que quem estiver interessado em obter uma resposta mais abrangente vá por lá...  tass bem

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Mensagem por Kristy123 Seg maio 25 2015, 20:48

IT,

Eu compreendo o que dizes, mas eu acho que nunca é demais falar sobre quem são os verdadeiros Apóstatas, porque este artigo explica muito bem, como identificá-los!

Fiquem só com a parte mais importante!
(e quem quiser, não precisa de orar, tal como diz a parte final...)
Kristy123
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