A teoria da Dissonância Cognitiva

A teoria da Dissonância Cognitiva
Tirado de Basic Psychology, Norton 1983



As pessoas tentam dar um sentido ao mundo ao redor, mas como? Procuram uma analogia entre as próprias experiências e lembranças, e buscam uma confirmação de que a analogia está certa na opinião dos outros. Se tudo vai dar certo, ótimo. Mas o que acontece quando encontram-se incoerências?

O estudo Asch (Solomon Asch, 1956) mostrou o que acontece quando há discordância entre as próprias experiências (e as crenças fundadas nelas) e aquelas das outras pessoas, mas e se a incoerência está no interior das próprias experiências ou nas crenças das pessoas? Isso vai provocar uma inclinação a reconstruir uma coerência cognitiva, ou seja: a reinterpretar à situação de maneira de tornar menor o desacordo encontrado. De acordo com as teorias de Leon Festinger, isso acontece porque cada incoerência percebida entre os aspectos do conhecimento, dos sentimentos e do comportamento é causa de angústia – dissonância cognitiva – que as pessoas logicamente tentam aliviar (Festinger, 1956).

Não sempre é fácil ajeitar a dissonância cognitiva. Um claro exemplo vem do estudo de uma seita que estava esperando o fim do mundo. A fundadora da seita anunciou que tinha recebido uma mensagem dos “Guardas” do universo. Num certo dia vai acontecer uma inundação enorme. Apenas os verdadeiros fiéis teriam sido salvados, que teriam sido embarcados em discos voadores a meia-noite do dia prefixado. (A tecnologia melhorou muito desde os dias da Arca de Noé).

No Dia do Juízo os membros da seita reuniram-se a espera da inundação. A hora prevista para o pouso dos disco voadores chegou e passou, a tensão era maior com o passar das horas, quando a santarrona da seita recebeu outra mensagem: o mundo foi poupado como prêmio pela confiança dos fiéis. Houve muita alegria e os crentes tornaram-se mais fiéis.

Com o ridículo fracasso de uma profecia tão exata, era lógico imaginar como reação o abandono daquelas crenças e o afastamento dos fiéis da seita. Mas a teoria da dissonância cognitiva explica este comportamento: deixando de acreditar nos “Guardas do universo”, a pessoa tem que aceitar uma dissonância entre o atual cepticismo e as crenças antigas, e isso é causa de dor.

A sua antiga fé, seria agora uma humilhante idiotice. Alguns membros da seita chegaram até a perder o trabalho e gastar todo os seu dinheiro, e agora recusando a ideologia dos Guardas tudo isso teria parecido como uma ridícula bobagem sem sentido. A dor da dissonância teria sido intolerável. Assim foi reduzida de importância acreditando na nova mensagem, e vendo outros membros aceitá-la sem dúvida nenhuma, a fidelidade saiu até fortalecida. Agora não tinham que considerar a si mesmos como uma manada de idiotas, mas como heróicos e leais membros de um corajoso grupo que salvou o mundo.

Fonte: http://www.cacp.org.br/dissonancia-cognitiva/

Ajusta-se na perfeição ao historial da STV.

A inconsistência e contradições nos seus ensinos e crenças, as constantes e repetidas alterações na interpretação das profecias bíblicas perante o seu fracasso desastroso nas predições, afirmar que não disse o que disse, distorcer o que escreveu e publicou há anos atrás, arranjar explicação para profecias falhadas, tentando convencer ao mesmo tempo que não há qualquer incoerência ou divergência entre o que ensinou no passado e ensina agora.

Segundo a ORG, tudo se resume a “pequenos ajustes de entendimento” e a série de artigos de estudo da Sentinela de 15 Julho que se está a estudar agora, são prova disso.

Tal e qual o que acontece nas profecias falhadas da ORG. Em vez de estes falhanços fazerem com que os fieis abram os olhos, conta-se mais uma lenga-lenga para manter a fé na "EXPECTATIVA" de coisas esperadas! Aqui está a fórmula para manter pessoas inteligentes, mas cegas pela dita fé!

Nós que estamos de fora vemos claramente o jogo que fazem com a mente dos fieis. Os que estão lá dentro por sua vez vem-se abençoados diariamente por Jeová "ainda" não ter destruido o mundo porque senão não teriam tempo para aprenderem sobre o criador e serem salvos!

Assim como esse grupo que perdeu o disco voador, as TJ's tem perdido o Novo Mundo. Mas claro, como elas dizem é uma forma de Deus mostrar amor por dar maiiiiiiisss tempo à humanidade.

Como eu disse à minha familia TJ: Daqui a 10 anos falamos e veremos como estará o Mundo nessa altura!   

Índigo escreveu:Tal e qual o que acontece nas profecias falhadas da ORG. Em vez de estes falhanços fazerem com que os fieis abram os olhos, conta-se mais uma lenga-lenga para manter a fé na "EXPECTATIVA" de coisas esperadas! Aqui está a fórmula para manter pessoas inteligentes, mas cegas pela dita fé!

Nós que estamos de fora vemos claramente o jogo que fazem com a mente dos fieis. Os que estão lá dentro por sua vez vem-se abençoados diariamente por Jeová "ainda" não ter destruido o mundo porque senão não teriam tempo para aprenderem sobre o criador e serem salvos!

Assim como esse grupo que perdeu o disco voador, as TJ's tem perdido o Novo Mundo. Mas claro, como elas dizem é uma forma de Deus mostrar amor por dar maiiiiiiisss tempo à humanidade.

Como eu disse à minha familia TJ: Daqui a 10 anos falamos e veremos como estará o Mundo nessa altura!   

Eu tambem digo lá aos meus familiares,daqui por 10 anos o que hoje é verdade nessa altura já é mentira........eles dizem haaaa mas a luz clareia mais e mais até estar tudo esclarecido.
E eu digo,vós não preciseis de uma nova luz,mas sim duns novos oculos,,,,então veijam!!! se Deus é perfeição e os humanos imperfeitos,,,,a letra A escreve-se exactamente hoje como se escrevia á 500 anos atrás, isto da escrita foi inventado pelos humanos,,,,mas Deus que fez a biblia já se alterou doutrinas em 100 anos como nunca se viu,,,nesse caso Deus não consegue passar a palavra,,,fez a biblia só para intelectuáis,e daqui por 200 anos já não é nada assim como é hoje.....mas o interessante é que daqui por 200 anos a letra A continuará a escrever-se como se escreve hoje,,,,não é mutável,como a Org quer fazer da biblia.

TJ Curioso escreveu:A teoria da Dissonância Cognitiva
Tirado de Basic Psychology, Norton 1983



As pessoas tentam dar um sentido ao mundo ao redor, mas como? Procuram uma analogia entre as próprias experiências e lembranças, e buscam uma confirmação de que a analogia está certa na opinião dos outros. Se tudo vai dar certo, ótimo. Mas o que acontece quando encontram-se incoerências?

O estudo Asch (Solomon Asch, 1956) mostrou o que acontece quando há discordância entre as próprias experiências (e as crenças fundadas nelas) e aquelas das outras pessoas, mas e se a incoerência está no interior das próprias experiências ou nas crenças das pessoas? Isso vai provocar uma inclinação a reconstruir uma coerência cognitiva, ou seja: a reinterpretar à situação de maneira de tornar menor o desacordo encontrado. De acordo com as teorias de Leon Festinger, isso acontece porque cada incoerência percebida entre os aspectos do conhecimento, dos sentimentos e do comportamento é causa de angústia – dissonância cognitiva – que as pessoas logicamente tentam aliviar (Festinger, 1956).

Não sempre é fácil ajeitar a dissonância cognitiva. Um claro exemplo vem do estudo de uma seita que estava esperando o fim do mundo. A fundadora da seita anunciou que tinha recebido uma mensagem dos “Guardas” do universo. Num certo dia vai acontecer uma inundação enorme. Apenas os verdadeiros fiéis teriam sido salvados, que teriam sido embarcados em discos voadores a meia-noite do dia prefixado. (A tecnologia melhorou muito desde os dias da Arca de Noé).

No Dia do Juízo os membros da seita reuniram-se a espera da inundação. A hora prevista para o pouso dos disco voadores chegou e passou, a tensão era maior com o passar das horas, quando a santarrona da seita recebeu outra mensagem: o mundo foi poupado como prêmio pela confiança dos fiéis. Houve muita alegria e os crentes tornaram-se mais fiéis.

Com o ridículo fracasso de uma profecia tão exata, era lógico imaginar como reação o abandono daquelas crenças e o afastamento dos fiéis da seita. Mas a teoria da dissonância cognitiva explica este comportamento: deixando de acreditar nos “Guardas do universo”, a pessoa tem que aceitar uma dissonância entre o atual cepticismo e as crenças antigas, e isso é causa de dor.

A sua antiga fé, seria agora uma humilhante idiotice. Alguns membros da seita chegaram até a perder o trabalho e gastar todo os seu dinheiro, e agora recusando a ideologia dos Guardas tudo isso teria parecido como uma ridícula bobagem sem sentido. A dor da dissonância teria sido intolerável. Assim foi reduzida de importância acreditando na nova mensagem, e vendo outros membros aceitá-la sem dúvida nenhuma, a fidelidade saiu até fortalecida. Agora não tinham que considerar a si mesmos como uma manada de idiotas, mas como heróicos e leais membros de um corajoso grupo que salvou o mundo.

Fonte: http://www.cacp.org.br/dissonancia-cognitiva/

Tanto parlapié que se resolve com a coragem da humildade em assumir: enganei-me, enganaram-me, deixei-me enganar... qualquer coisa do género!

Dissonância cognitiva? Pois sim!... pura cobardia dissimulada, isso sim!

Humilhante é, do meu ponto de vista, não sermos capazes de nos assumirmos perante nós próprios, aceitarmos que somos falíveis, que estamos sujeitos a interrogações internas, que procuramos um sentido para a vida e, como tal, sujeitos a equívocos dramáticos.

Humilhante é, do meu ponto de vista, não assumirmos publicamente que nos enganámos, por medo das reacções dos que continuam enganados ou não...

Faz esta experiência com uma TJ :

http://www.jehovahswitnessblog.com/cognitive-dissonance-experiment/