Lançamento do livro "Quem é?"

hocosi escreveu: Pelo que sei a autora é altamente formada em teologia católica.

Como eu já referi aqui, já em 1973 quando eu estava na fase de aprendizagem das TJ havia aqui em Portugal muitos livros a denunciar os erros doutrinais das Testemunhas de Jeová. Cheguei a ler alguns, mas simplesmente sabendo que eram de origem católica não fiz caso. Deveria ter dado atenção, sim, mas já estava apanhado!

Nesse ponto até posso concordar. Mas só farei essa avaliação depois de o analisar, até lá irei ver o lançamento com bons olhos e estarei presente se houver o lançamento do livro aqui no norte.

Quanto a ela ser formada em teologia católica não quer dizer que ela compartilhe com todo o ensinamento católico. Acho que a visão dela é apenas CRISTO. Mas estou a "falar" sem conhecimento causa, claro.

hocosi escreveu: mas simplesmente sabendo que eram de origem católica não fiz caso.

Qual era a forma de escrever um livro de forma isenta? Será que existe?

Informo neste momento que ela não tem nada a ver com a católica. A vertente dela é mais evangélica, pelo que pôde apurar.

ellipsis escreveu:

hocosi escreveu: mas simplesmente sabendo que eram de origem católica não fiz caso.  

Qual era a forma de escrever um livro de forma isenta? Será que existe?

Informo neste momento que ela não tem nada a ver com a católica. A vertente dela é mais evangélica, pelo que pôde apurar.

Sim, já tinha chegado a essa conclusão, da sua veia ser evangélica!

Quanto à forma isenta de escrever um livro com estas características, claro que existe, só é necessário um pouco de imaginação e saber.
Queres dizer que Raymond Franz, não foi isento ao escrever o que escreveu?

IT

Depois de analisar um pouco o livro, tenho que vos dizer que me surpreendeu pela positiva.

E aquilo que muitos pensam que o livro poderia ser, estão redondamente enganados. Não é nada disso,desta forma muitas das criticas que por aqui fizeram não farão sentido. É uma ferramenta impressa que faz todo o sentido. Uma ferramenta que deve ser usada, uma prenda para aquelas TJ que têm a mente aberta.

Ellipsis,

Já tens o livro?!?

Excelente!

Só pelo índice, deu para perceber muita coisa.... e tudo o que disseste neste tópico e com o qual eu concordo.

ellipsis,

Já tens o livro?
És um privilegiado... isto funciona quase como na ORGA  

IT

IT,

Eu fiz a mesma pergunta primeiro.

Andas-me sempre a imitar

Investigando a Torre escreveu:ellipsis,

Já tens o livro?
És um privilegiado... isto funciona quase como na ORGA  

IT

14:06 ... 14:07!

IT

Estás quase lá

PS: O teu relógio está um minuto atrasado.

Tchiiiii, IT,

Tu nem sabes, o que o ellipsis me contou agora do livro e até me esteve a ler umas partes do livro.....
Mas como tu não achas muita piada ao livro, também não te vou dizer!

Investigando a Torre escreveu:ellipsis,

Já tens o livro?
És um privilegiado... isto funciona quase como na ORGA  

IT

Quem é lindo é lindo...

Beautiful !

Um é beauty e o outro é fully

Kristy123 escreveu:Tchiiiii, IT,

Tu nem sabes, o que o ellipsis me contou agora do livro e até me esteve a ler umas partes do livro.....
Mas como tu não achas muita piada ao livro, também não te vou dizer!

Parece que existe aqui algum preconceito, relativamente a quem emite uma determinada opinião sobre este livro, que mantenho, i.e. nada de novo!

Aconselho a que releiam novamente o meu comentário anterior AQUI
Obrigadinho, por me concederem o direito à livre expressão!  

IT

ITzinho,

Obrigadinho, por saberes que eu não sou preconceituosa sobre a tua livre expressão no teu comentário anterior,
visto até ter ido agora ao teu encontro, ao confirmar que tu não achas muita piada ao livro.

Mas eu só consigo dizer algo de concreto sobre o livro, depois de o ter lido!

É claro que o argumento de o "só deves falar do que sabes" tem sempre o seu peso quando se quer questionar por exemplo alguma isenção.
No entanto, na era em que vivemos em que existe um excesso de informação e de conteúdos, todos nós temos de frequentemente ser seletivos e fazer uma constante filtragem sobre o que vamos consumir (o dia continua a ter apenas 24 horas).

Eu não posso opinar se o livro é bom ou mau, pela simples razão que não o li nem o tenciono ler. Se o livro propõem se aquele objetivo que é descrito na sinopse e o consegue fazer, será um bom livro pois transmitiu a mensagem pretendida pela autora.
Mesmo que o livro seja uma compilação de informações que se encontram facilmente pela internet, nós compramos muitas vezes um livro sem ser de ficção, não apenas pelas informações que lá se encontram e servem de aprendizagem mas para ler a opinião e o comentário do escritor (por alguma razão esse livro não é uma enciclopédia ou um dicionário compilado).
Sinceramente ao analisar o índice perdi logo o interesse após a página 100 e poucos, não porque os conteúdos inspirem pouca confiança, mas porque simplesmente os assuntos abordados já não me interessam mais e prefiro ocupar o meu tempo a aprender outras áreas do conhecimento que durante anos me estiveram restritas.

Desejo boa sorte na divulgação dessa obra e espero que o livro seja útil para algumas pessoas.

Investigando a Torre escreveu:ellipsis,

Já tens o livro?
És um privilegiado... isto funciona quase como na ORGA  

IT

Esperemos para ver.

Muito bem!

Já tive a oportunidade de ler o livro, e desculpem-me a franqueza, ainda é pior do que eu esperava.

Faz um mau enquadramento de todo o percurso histórico/religioso das TJ, é preconceituoso desde o ponto de vista de quem defende uma determinada linha de pensamento apologético, é maçudo e ao mesmo tempo pouco detalhado em relação a determinados assuntos que careciam dum outro tipo de tratamento, e faz recurso a citações de partes da literatura das TJ que se encontram protegidos por direitos autorais.

Claro, que também não partilho da ideia da escritora, que o seu filho com somente 15 anos de Bíblia na mão, tenha tido a capacidade para "destroçar" os ensinamentos das TJ perante um ancião. Ou a criança é sobredotada perante um ancião mesmo muito fraquinho, ou a paranóia da escritora em relação ao que são verdades insofismáveis à luz das Escrituras, não a deixa ver outras nuances da mesma "verdade" e realidade.

Por último, não é prático de utilizar devido ao formato do mesmo, versus quantidade de páginas. Impunha-se um outro redimensionamento do livro!  

Não é um livro que suscite muito o interesse por parte duma TJ ou até mesmo duma Ex-TJ, servindo apenas para membros das comunidades protestantes/evangélicas.

Estranho muito a minúcia do Carlos Fernandes/TJ Curioso em relação à sua experiência, pois só não sabe de quem se trata quem andar mesmo muito distraído, pelo que não concebo a sua fobia por não se assumir e identificar em definitivo.  

IT

Segundo o que já li,se o livro fosse escrito pelo Tjc era de uma maneira mais direta mas como foi por uma autora 200% evangélica é claro que até onde li os humanos só tem fé adorar a Jesus e não a Deus. É claro que para mim Jesus e Deus não passam de alegorias, mas ela insiste no livro que Jesus é mais importante que Deus . Eu diria que um livro com características como o crise de consciência era muito mais corrosivo, mas o Tjc não poderia fazer muito mais do que fez porque o livro não era dele mas sim de uma adepta 200% evangélica,isso diz tudodinho.

Dream5 escreveu:Segundo o que já li,se o livro fosse escrito pelo Tjc era de uma maneira mais direta mas como foi por uma autora 200% evangélica é claro que até onde li os humanos só tem fé adorar a Jesus e não a Deus. É claro que para mim Jesus e Deus não passam de alegorias, mas ela insiste no livro que Jesus é mais importante que Deus . Eu diria que um livro com características como o crise de consciência era muito mais corrosivo, mas o Tjc não poderia fazer muito mais do que fez porque o livro não era dele mas sim de uma adepta 200% evangélica,isso diz tudodinho.

Pois é, tudo tem limites e nem tudo vale!  
Dizes quase tudo, e é por causa disso que eu nunca associaria o meu nome a um escrito desses, a menos que partilhasse da maioria desses conceitos, ou que pelo menos não os questionasse fortemente.

IT

Atenção eu não quero dizer que o livro não é interessante,o que eu quero dizer é que se o livro fosse escrito por um tj ou por uma pessoa agnóstica,ele teria muito mais impacto, é claro que o livro é tendencioso para o lado dos evangélicos, imaginem um livro feito pelas Tjtinhas a falar das crenças contraditórias dos evangélicos, de certo que seria tendencioso e ainda mais com um evangélico a dar informações. Sabem duma coisa as religiões são fruto dos iluminati, esses é que q criaram um Deus um Jesus, existem forças muito maiores do que vós imaginei, e nada têm a ver com essa alegoria de Deus e Jesus, esses seres que nos criaram o maior feito deles é continuar na sombra sem que nos nos apercebemos....esse é o maior feito desses seres.

Eu recordo os tempos em que comecei a questionar a fé Jeovista, começando por ler livros, que na sua totalidade eram muito escatológicos e tendenciosos, e não era isso que me tirava o sono!

Como TJ, sempre conseguia rebater os conceitos contraditórios em matéria de doutrina.

Só muito mais tarde, quando comecei a descortinar as contradições e incongruências da ORGA é que se fez o tal click.

Questões relacionadas com a divindade de Cristo, guarda do Sábado e afins, céu e inferno, etc... nunca me conseguiram demover de continuar como TJ, para lá destes assuntos serem tratados neste livro, muito pela rama ou de forma muito "infantil".

Por isso, é que eu acho que este livro não serve para TJ, pois como este já existem centenas.    

IT

Investigando a Torre escreveu:Muito bem!

Já tive a oportunidade de ler o livro, e desculpem-me a franqueza, ainda é pior do que eu esperava.

Faz um mau enquadramento de todo o percurso histórico/religioso das TJ, é preconceituoso desde o ponto de vista de quem defende uma determinada linha de pensamento apologético, é maçudo e ao mesmo tempo pouco detalhado em relação a determinados assuntos que careciam dum outro tipo de tratamento, e faz recurso a citações de partes da literatura das TJ que se encontram protegidos por direitos autorais.

É a tua opinião. É a tua critica e a escritora terá que saber lidar com as criticas. Aliás todos os escritores estão sujeitos a isso.

Investigando a Torre escreveu:Claro, que também não partilho da ideia da escritora, que o seu filho com somente 15 anos de Bíblia na mão, tenha tido a capacidade para "destroçar" os ensinamentos das TJ perante um ancião. Ou a criança é sobredotada perante um ancião mesmo muito fraquinho, ou a paranóia da escritora em relação ao que são verdades insofismáveis à luz das Escrituras, não a deixa ver outras nuances da mesma "verdade" e realidade.IT

IT existe anciãos que são uns morcões a tempo inteiro. O titulo de ancião não é sinonimo de inteligência ou capacidade. Na congregação onde eu reunia existia pelo menos dois que eram anciãos, porque eram zelosos e devido a idade dispunham de tempo. Porque conhecimento bíblico era muito pouco. Aliás sem a sentinela ou o raciocínios por perto, eles são um perigo para a ORGA.

Investigando a Torre escreveu:Por último, não é prático de utilizar devido ao formato do mesmo, versus quantidade de páginas. Impunha-se um outro redimensionamento do livro!  

Não é um livro que suscite muito o interesse por parte duma TJ ou até mesmo duma Ex-TJ, servindo apenas para membros das comunidades protestantes/evangélicas.IT

Quanto ao formato, tanto se me dá como se me deu. Há gostos e gostos não se discutem. Quanto ao livro ser um "abr'olhos" para uma TJ ou mesmo uma Ex-TJ concordo contigo. É lógico que uma TJ esta preparada para rejeitar na hora tal livro assim que pegue nele. Eu próprio já disse à escritora que não concordo com muitos dos temas que ali estão, todavia aqueles capítulos que abrangem mexer em situações que incomodam a ORGA eu assino por baixo.
Desde que o livro não permita que um evangélico se torne uma TJ o livro já valeu apena. E é aqui que eu concordo com o livro e tem o meu apoio. Um machado serve para cortar árvores, mas cortar uma árvore com um faca é impossível, mas os dois não deixam de ser perigosos. Portanto, o livro pode não ser uma ferramenta que faça o click numa TJ , mas certamente impede que outros se tornem.

Investigando a Torre escreveu:Estranho muito a minúcia do Carlos Fernandes/TJ Curioso em relação à sua experiência, pois só não sabe de quem se trata quem andar mesmo muito distraído, pelo que não concebo a sua fobia por não se assumir e identificar em definitivo.  

IT

Hoje estou em condições de te dizer o seguinte: A razão tem razões que a própria razão desconhece...

ellipsis escreveu:A razão tem razões que a própria razão desconhece...

A mesma pessoa que expressou a citação acima, referindo-se aos sentimentos no recôndito do coração, também disse:

― Blaise Pascal
(Físico, matemático, filósofo moralista e teólogo francês. Morreu aos 39 anos!)

Investigando a Torre escreveu:

ellipsis escreveu:A razão tem razões que a própria razão desconhece...

A mesma pessoa que expressou a citação acima, referindo-se aos sentimentos no recôndito do coração, também disse:

“O último esforço da razão é reconhecer que existe uma infinidade de coisas que a ultrapassa.”

― Blaise Pascal
(Físico, matemático, filósofo moralista e teólogo francês. Morreu aos 39 anos!)

Concordo plenamente. Acho que esta frase resume muito bem. E acho que essas "coisas" por vezes ultrapassa-nos...

Após a primeira apreciação do IT pensei: não vale a pena comprar o livro ,
mas depois destes comentários decidi comprar.

Paguei 3 euros e acabei agora de descarregá-lo em e-book para o tablet que uso nas reuniões.
Não sei quando o terei lido todo para dar a minha opinião, mas já vi uma coisa na contra-capa que me agradou:
"Este livro não segue as normas do novo acordo ortográfico"