Banco alimentar contra a fome e atitude das TJ’s perante ações sociais e humanitárias

Quem for hoje e amanhã às principais cadeias de supermercados do país irá ver com certeza os voluntários do Banco alimentar contra a fome distribuindo sacos de plástico e apelando às pessoas para doarem bens alimentares para posteriormente serem distribuídos por famílias mais carenciadas.

Pessoalmente, louvo todo este tipo de ações sociais e aprecio o trabalho prestado pelos voluntários nesta recolha de alimentos, contudo, nem todos os TJ’s pensam assim.

Isto me faz lembrar um episódio ocorrido há uns 4 ou 5 anos atrás na minha congregação, que ilustra bem a imbecilidade, estupidez e a falta de sensibilidade de muitos TJ’s perante estas ações humanitárias, que eu gostaria de partilhar com os membros do fórum.

Uma jovem publicadora batizada na casa do 15 / 16 anos, filha dum ancião, que trabalhou como voluntária no Banco Alimentar e que participou em várias destas recolhas, foi observada por irmãos à porta de supermercados que de imediato começaram a criticar e a condenar aquele trabalho voluntário da jovem.
Sendo o pai ancião, que nada via de mal e de questionável nesse trabalho, também começou a ouvir vozes de contestação dentro do corpo de anciãos por parte de outros anciãos asnos e imbecis para quem tudo o que apenas se deve fazer para ajudar o próximo é pregar-lhes as boas novas e dirigir estudos bíblicos.
A vontade de alguns deles era para que se reavaliassem as qualificações do pai da jovem que por sua vez desafiou os contestatários a explicarem com base bíblica o que havia de mal e objetável. Nada apresentaram e o assunto acabou por morrer por ali.

No entanto, uma coisa deixou a jovem chocada e que comentou com o pai ao constatar que a maioria dos irmãos que entravam no supermercado revelaram ser uns semíticos, nem sequer aceitando o saco de plástico, fazendo com que a própria jovem sentisse vergonha dos seus irmãos espirituais.

Que mais se poderá dizer para classificar estes que fazem do amor agápe a sua bandeira mas perante oportunidades tão simples para ajudar o próximo a suprir as suas necessidades mais básicas mostram uma tão tremenda falta de sensibilidade aos problemas e sofrimentos dos outros, ao mesmo tempo criticando e condenando quem faz?

TJ esclarecido escreveu:
Isto me faz lembrar um episódio ocorrido há uns 4 ou 5 anos atrás na minha congregação, que ilustra bem a imbecilidade, estupidez e a falta de sensibilidade de muitos TJ’s perante estas ações humanitárias, que eu gostaria de partilhar com os membros do fórum.

Uma jovem publicadora batizada na casa do 15 / 16 anos, filha dum ancião, que trabalhou como voluntária no Banco Alimentar e que participou em várias destas recolhas, foi observada por irmãos à porta de supermercados que de imediato começaram a criticar e a condenar aquele trabalho voluntário da jovem.
Sendo o pai ancião, que nada via de mal e de questionável nesse trabalho, também começou a ouvir vozes de contestação dentro do corpo de anciãos por parte de outros anciãos asnos e imbecis para quem tudo o que apenas se deve fazer para ajudar o próximo é pregar-lhes as boas novas e dirigir estudos bíblicos.
A vontade de alguns deles era para que se reavaliassem as qualificações do pai da jovem que por sua vez desafiou os contestatários a explicarem com base bíblica o que havia de mal e objetável. Nada apresentaram e o assunto acabou por morrer por ali.

Obrigado TJ Esclarecido, por partilhares este acontecimento connosco. Sim episódios caricatos como estes onde as TJ são os principais atores acontecem por este país afora. Reparem que a ação social que estava a acontecer passou ao lado das TJ. O que elas observaram é que existia uma jovem irmã a fazer algo de útil para a sociedade, mas para aquelas mente pequenas e tacanhas ela estava a cometer um crime e um pecado e claro sendo o pai ancião já estavam a pedir a cabeça do homem.

Estas pessoas cada vez me enojam mais, parecem que estão a regredir no tempo... que nojo..

TJ esclarecido escreveu:

Uma jovem publicadora batizada na casa do 15 / 16 anos, filha dum ancião, que trabalhou como voluntária no Banco Alimentar e que participou em várias destas recolhas, foi observada por irmãos à porta de supermercados que de imediato começaram a criticar e a condenar aquele trabalho voluntário da jovem.
Sendo o pai ancião, que nada via de mal e de questionável nesse trabalho, também começou a ouvir vozes de contestação dentro do corpo de anciãos por parte de outros anciãos asnos e imbecis para quem tudo o que apenas se deve fazer para ajudar o próximo é pregar-lhes as boas novas e dirigir estudos bíblicos.

Um aplauso para essa jovem e para o seu pai.

Nos meus cerca de 30 anos como TJ, nunca conheci nenhum caso de alguém que participasse numa obra de apoio social ou outro tipo, promovida por uma organização "mundana".

Criticar a religião falsa é o desporto favorito das Tj mas em muitos supermercados quem são os voluntários? São escuteiros, que têm uma base essencialmente católica.

Será que as pessoas comem as boas novas que lhes são levadas de porta em porta?? Que eu saiba ainda todos comemos comida!

Mas não é surpreendente, nem aos próprios irmãos da fé há grande ajuda... já pressão para acertar o relatório é o que há mais.

TJ esclarecido escreveu:
Que mais se poderá dizer para classificar estes que fazem do amor agápe a sua bandeira mas perante oportunidades tão simples para ajudar o próximo a suprir as suas necessidades mais básicas mostram uma tão tremenda falta de sensibilidade aos problemas e sofrimentos dos outros, ao mesmo tempo criticando e condenando quem faz?

Também me faz muita confusão esta falta de generosidade.
As boas acções resumem-se a pregar. Julgam que levam um tesouro a casa das pessoas e na ajuda a necessidades básicas nada fazem.
Contribuições para sustentar uma organização sim mas para ajudar quem precisa, nada.
Por falar em sustentar, não acham o betel um "elefante branco", não é muito gasto para pouco serviço?

Muito oportuno este relato TJ Esclarecido...eu acabei de fazer a minha contribuição à cerca de meia hora e posso dizer que sempre fui muito sensível ás necessidades dos outros e por isso mesmo no tempo em que fui Tj sempre dei o meu contributo.
Realmente é lamentável que "o sinal identificador dos verdadeiros cristãos"-o amor agápe , como dizes ,seja esquecido nestas oportunidades de demonstrarmos todos a nossa generosidade.
É pena que aqueles que se consideram como "súditos do Reino" vejam apenas na divulgação das boas novas o único contributo para demonstrar amor ao proximo!

Eu já conhecia a posição de algumas tj sobre este assunto. Sempre apoiei e contribui para estas iniciativas, por isso não consegui deixar de ficar chocada quando a esposa dum superintendente de circuito criticou quem o fazia, porque segundo ela, o Banco Alimentar contra a fome está diretamente relacionado com a igreja católica. Achei incoerente e um raciocinio estúpido. Enfim...

Eu sempre participei nestas campanhas, tenha sido pelo grupo de catequese ou pelos grupo de escuteiros.
E a verdade é que fui muito ignorante durante estes anos todos porque sempre pensei que as testemunhas de jeová fossem proíbidas de contribuir nestas campanhas. Na minha terra para além da campanha do BA, há também a campanha do grupo da paróquia que ajuda com bens alimentares as familias da freguesia.
Até à ultima campanha, que uma senhora TJ me veio pedir um saquinho e eu acabei por me sentir mal por ter sido preconceituosa este tempo todo!

O engraçado é que muitos são contra, mas esquecem-se (ou então não sabem) que há irmãos da comunidade que são apoiados pela paróquia da terra com alimentos recebidos pelo BA

Bora lá criar um Banco Alimentar com o nome de Testemunhas de Jeová, já que eles não fazem solidariedade, fazemos nós por eles, vestimos umas T-shirts estampadas e toca andar...gostava de ver hi hi hi a cara deles.

Só depois de ser expulsa daquela organizaçao é que fiz trabalhos humanitarios um deles foi na sopa dos pobres.
Hoje faço outro (em que nao preciso de salientar)que para mim é muito recompensador.
Enquanto estive lá dentro nunca ví ninguem a fazer qualquer tipo de trabalh voluntario.

Outsider escreveu:

O engraçado é que muitos são contra, mas esquecem-se (ou então não sabem) que há irmãos da comunidade que são apoiados pela paróquia da terra com alimentos recebidos pelo BA

O que vale a muitas TJ são as paróquias, o Banco Alimentar e outras instituições.

lembro me da velha frase quando ia com a minha mae as compras: "nao obrigado, nós já ajudamos de outra forma(pregaçao)" e eu ficava sempre a pensar, mas a pregaçao nao mata a fome a ninguem!! e o que é engraçado e já foi comentado neste forum, muitas tjs em necessidades usam esses recursos disponiveis por entidades mundanas, porque seus queridos irmaos nao lhes prestam ajuda!!

liberto escreveu:lembro me da velha frase quando ia com a minha mae as compras: "nao obrigado, nós já ajudamos de outra forma(pregaçao)" e eu ficava sempre a pensar, mas a pregaçao nao mata a fome a ninguem!! e o que é engraçado e já foi comentado neste forum, muitas tjs em necessidades usam esses recursos disponiveis por entidades mundanas, porque seus queridos irmaos nao lhes prestam ajuda!!

É mesmo muito triste observar isso, felizmente cá em casa todos coontribuimos quando surgem essas campanhas, e incutimos no nosso filho isso por levar ele próprio o saquinho aos voluntários.
Também é como dizes, alguns podem passar fome mas a org não mexe uma palha que seja, tem de ser as TJs individuais a ajudar esses, mas nunca se esquecem de nas assembleias especiais e de circuito reservar dinheirinho para, o carro do SC e SD, renda da casa, material de escritório, etc.

É uma organização de captar dinheiro não de ajudar quem realmente precisa!

Abraço,
Fidel

Na ORG as TJs são ensinadas que o melhor trabalho humanitário do mundo é a pregação faz parte da lavagem cerebral que a ORG impõe nas TJs elas acabam por não ter a culpa toda .

Um aparte sobre o assunto
Na empresa que eu sou gerente já tenho tido recolha de alimentos para o banco alimentar e posso garantir que por experiência sei que muito desse alimento eu diria que metade (sim metade) vai parar onde não devia por exemplo vi uma palete de leite ir parar a uma pocilga , até faz doer o coração

so escreveu: Um aparte sobre o assunto
Na empresa que eu sou gerente já tenho tido recolha de alimentos para o banco alimentar e posso garantir que por experiência sei que muito desse alimento eu diria que metade (sim metade) vai parar onde não devia por exemplo vi uma palete de leite ir parar a uma pocilga , até faz doer o coração

Eu também tinha esta preocupação, porque já vi muita coisa...
Ainda assim se todos pensarem desta forma a metade que é bem aproveitada começa a ficar cada vez mais pequena. Foi este raciocino que me fez contribuir.

As TJ só são ensinadas a sentir empatia pelos seus "irmãos espirituais" e isso apenas em casos extremamente graves, tais como catástrofes naturais, em que fica bem na fotografia aparecerem como exemplo a nível mundial.

Mas como disse Jesus, quem "é fiel no mínimo, é fiel no muito".

Sempre contribuí nestas causas e embora reconheça, por aquilo que tenho ouvido, que muita da ajuda não chega a quem realmente precisa (não é preciso dizer mais nada, certo?), ainda assim, se ninguém contribuir nada será feito.

Também sempre contribuí nas campanhas do BA embora desconhecesse a origem desta ORG. Mas agora que sei isso tb não me impedirá de dar ...

Até na altura do Natal comprava o CD da Leopoldina... embora soubesse que era apontada por isso. Porque diziam que estava "apoiar" o natal ... enfim!

Mas sempre pensei que há crianças e adultos que não tem mesmo nada para comer, e por eles devemos contribuir. Mesmo que não chegue tudo o que é recolhido (pk já ouvi mtas historias k não chega tudo) mas chega alguma coisa.

liberto escreveu:lembro me da velha frase quando ia com a minha mae as compras: "nao obrigado, nós já ajudamos de outra forma(pregaçao)" e eu ficava sempre a pensar, mas a pregaçao nao mata a fome a ninguem!!

"Nós já ajudamos de outra forma."
Como dizia a DL, num outro tópico, há coisas nesta religião que é só rir (para não chorar)!

Querem encher a barriguinha de alimento espiritual, venham cá! Se não, vão bater a outra porta...

A pregação das boas novas do reino é apelada pelas testemunhas de Jeová de "verdadeira ajuda" para todos os povos de todas as línguas. Sendo isso verdade, porque estupidamente concordam em pregar uma mensagem cheia de ódio, de sarcasmo e de violência?

Ensinar que outros serão destruídos é o pior modo de pregar. Engraçado que nunca ouvi falar que Jesus tivesse relatório. . .

Aqui na minha zona é costumeiro nesta altura os bombeiros andarem de porta em porta a pedir para o natal do Bombeiro.

Os meus pais sempre deram, mas já vi casos de nãp contribuírem simplesmente por ser para o natal.

Quando alguém contribuí os bombeiros deixam um calendário. Já vi TJ a rasgarem o calendário por este ter háver com o natal e já pressenciei outras a cortarem com uma tesoura onde diz "natal do bombeiro".

ENFIM...

E já agora...

Feliz Natal para Todos

so escreveu: Um aparte sobre o assunto
Na empresa que eu sou gerente já tenho tido recolha de alimentos para o banco alimentar e posso garantir que por experiência sei que muito desse alimento eu diria que metade (sim metade) vai parar onde não devia por exemplo vi uma palete de leite ir parar a uma pocilga , até faz doer o coração

Caro Só

O que dizes é um facto. Acontece que o alimento distribuído pelas IPSS e outras entidades de apoio aos mais carenciados podem estar fora do prazo de validade. Se a ASAE fizer uma inspecção aos armazéns que recolhem as doações, para depois as distribuirem aos mais necessitados, encontrar alimentos fora de prazo, por um dia que seja, a penalidade é grande.

Já cooperei com uma IPSS nos arredores de Lisboa e perante esta realidade, fui por imperativo legal obrigado a deitar para o lixo bolachas, arroz, yogurtes, conservas e alguns outros itens alimentares que até me faziam doer o coração pelo destino a que a lei a tal obriga. Muitas vezes, em discretíssima colaboração com outros funcionários, consegui que alguns alimentos por via particular chegassem a alguns que mais necessitavam. Nem sempre isso era possível.

Alturas houve em que os funcionários do Banco Alimentar me perguntavam se eu queria alguns alimentos, já fora do prazo inscrito na embalagem. A dificuldade em redistribuir esses alimentos é tanta que, por vezes, declinava a responsabilidade.

Até para matar a fome à pobreza temos de contornar a lei. Vivas e hurras a esta podre e fétida "democracia" portuguesa e a todos os que a apoiam.

mjp

No caso que falo não passa da má distribuição dos alimentos , de ser entregue a quem não tem a menor necessidade

Com Relação a isso eu nao vou defender uma outra rganização que defende os interesses das grandes empresas de distribuição. E onde o negocio da fome ajuda a tornar mais ricos quem esta por de traz dela.
Não me esqueço do que a Senhora Jonet disse na SIC noticias. Como diz um colega meu, isto é "Caridade Salazarenta".