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Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos.

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Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos. - Página 7 Empty Angustia exorbitante

Mensagem por Filino Rupro Qui maio 30 2013, 20:54

Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos. - Página 7 BrokenGlass

A vida é breve e passa,
Na angústia exorbitante
De um instante!
Quebra-se a taça,
Em cristalino tinir!
Ainda agora chegámos
E já temos de partir!

(tirado daqui)
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Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos. - Página 7 Empty Re: Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos.

Mensagem por mjp Qui maio 30 2013, 21:09

hocosi escreveu:
mjp escreveu:Na sombra da derradeira esperança.

Na sombra da derradeira esperança,
Um sol há luminoso, que se nega iluminar.
Maldito sol que te esvais, em irónica contradança!
Brilhas… mas só porque te mandaram brilhar!…

Ah! Mandaram, agora!… sabes lá tu, o que é obediência!
Se até eu, da humanidade, só quero mesmo é ser banido!
Em lugar, onde só tu, Morte, te tornas toda a ciência!
E em ti, encontrar-me, perdido, qual deserto, lá longe… esquecido!

Depois tombar… exauto, abandonado…
Que eu quero morrer sem nenhuns laços…
Morrer só, por estar cansado…

O que eu quero já, é ser nada!
Embala-me, Morte, em teus braços…
Para que enfim,em ti repouse, minha amada!...

mjp

Caro mjp, estás deprimido?


Não! As pessoas têm medo da morte... eu não. E depois sou um ser "complicadinho"... Morrer a rir Morrer a rir Morrer a rir

Basta dizer que aos 16 anos apostei que passava sozinho uma noite inteira no cemitério cá da terra... Ganhei! Passei e, olha... que paz... que tranquilidade!

Há tempos escrevi isto: "Gosto quando o nada faz sentido, que o sentido que o nada faz, faz mais sentido que alguns sentidos que são nada."

Gosto do "nonsense", do absurdo, do reino do mistério, das trevas, do misterioso, apaixonam-me os dias de nevoeiro, daqueles tão espessos que tu não vês, literalmente, um palmo em frente do nariz... Gosto da noite... e do mar à noite, quando te embrenhas por ele adentro até deixares de ver a costa... e de repente te vês... só. Olhas para cima e só o que te cobre são as estrelas... ou não! Olhas para o horizonte e percebes que estás suspenso no vazio! E tudo faz sentido... e nada faz sentido. Porque nada faz sentido... nada! E gosto de tudo o que geralmente as pessoas não gostam... gosto daquelas noites de tempestade em que os trovões e os relâmpagos nos caiem sobre a cabeça... quando chove tanto que não há guarda - chuva que te abrigue! Gosto de sair à rua nesses dias e ficar completamente encharcado... enfim, se não fossem as minha loucuras... aí sim, estaria deprimido há muito tempo.

E gosto dos limites , das fronteiras... e de ir tão longe quanto possível. Enfim... gosto de me experimentar!

Tenho sobrevivido... e bem!

Abraço!

mjp
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Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos. - Página 7 Empty Re: Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos.

Mensagem por hocosi Qui maio 30 2013, 21:21


mjp escreveu:

Gosto do "nonsense", do absurdo, do reino do mistério, das trevas, do misterioso, apaixonam-me os dias de nevoeiro, daqueles tão espessos que tu não vês, literalmente, um palmo em frente do nariz... Gosto da noite... e do mar à noite, quando te embrenhas por ele adentro até deixares de ver a costa... e de repente te vês... só. Olhas para cima e só o que te cobre são as estrelas... ou não! Olhas para o horizonte e percebes que estás suspenso no vazio! E tudo faz sentido... e nada faz sentido. Porque nada faz sentido... nada! E gosto de tudo o que geralmente as pessoas não gostam... gosto daquelas noites de tempestade em que os trovões e os relâmpagos nos caiem sobre a cabeça... quando chove tanto que não há guarda - chuva que te abrigue! Gosto de sair à rua nesses dias e ficar completamente encharcado... enfim, se não fossem as minha loucuras... aí sim, estaria deprimido há muito tempo.

E gosto dos limites , das fronteiras... e de ir tão longe quanto possível. Enfim... gosto de me experimentar!

Agora percebo a razão de teres sido TJ. Morrer a rir
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Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos. - Página 7 Empty Re: Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos.

Mensagem por mjp Qui maio 30 2013, 23:49

hocosi escreveu:
Agora percebo a razão de teres sido TJ. Morrer a rir

São muitas as razões que levam um adulto a tornar-se TJ. silent
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Mensagem por António Madaleno Sex maio 31 2013, 21:58

E porque hoje é o último dia de Maio....

Mulher Maio

Bom dia minha amiga digo em Maio
és uma rosa à beira dum tractor
neste campo de Abril onde não caio
a nossa sementeira já deu flor.

Bom dia minha amiga eu sou um gaio
um pássaro liberto pela dor
tu és a Companheira donde saio
mais limpo de mim próprio mais amor.

Bom dia meu amor estamos primeiro
neste tempo de Maio a tempo inteiro
contra o o tempo do ódio e do terror.

Se tu és camponesa eu sou mineiro.
Se carregas no ventre um pioneiro
dentro de ti eu fui trabalhador.

José Carlos Ary dos Santos
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Mensagem por mjp Sáb Jun 01 2013, 09:44

Há quem ame a Primavera.

Há quem ame a Primavera.
Campos verdes, verdes prados,
Lírios, papoilas, uma gerbera…
Ou então, só mesmo os cravos!

Rasgando o céu azul, luminoso,
De brancos farrapos, mesclado,
Reina um astro… radioso,
Criação de um Deus iluminado!

E pássaros se elevam dançando!
Em hinos belos, chilreados,
Como quem canta ao Criador:
Benditos! Os por Ti abençoados!

Eu não!
Eu odeio a Primavera!
Eu amo os olhos baços, de sangue raiados,
Cansados de tanta espera.

Almas em arrastado estertor,
Que sufocam na garganta, amordaçados,
Gritos de lancinante dor,
Nos braços vencidos, desmaiados.

Gentes que rasgam os campos,
De almas negras, doloridas…
Desenganados de encantos,
Esperanças, há muito esquecidas…

Amor algum do Redentor,
Liberta os seus cinzentos fados.
Em papoilas de sangue e dor!
Campos de vermelho raiados…

De suor se empapam os prados,
Em postas de sangue, coagulados!
Gloriosa a Primavera, em flor,
Dos que nascem desgraçados!

mjp


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Mensagem por Sara Mel Sáb Jun 01 2013, 13:20

mjp escreveu:Há quem ame a Primavera.

Há quem ame a Primavera.
Campos verdes, verdes prados,
Lírios, papoilas, uma gerbera…
Ou então, só mesmo os cravos!

Rasgando o céu azul, luminoso,
De brancos farrapos, mesclado,
Reina um astro… radioso,
Criação de um Deus iluminado!

E pássaros se elevam dançando!
Em hinos belos, chilreados,
Como quem canta ao Criador:
Benditos! Os por Ti abençoados!

Eu não!
Eu odeio a Primavera!
Eu amo os olhos baços, de sangue raiados,
Cansados de tanta espera.

Almas em arrastado estertor,
Que sufocam na garganta, amordaçados,
Gritos de lancinante dor,
Nos braços vencidos, desmaiados.

Gentes que rasgam os campos,
De almas negras, doloridas…
Desenganados de encantos,
Esperanças, há muito esquecidas…

Amor algum do Redentor,
Liberta os seus cinzentos fados.
Em papoilas de sangue e dor!
Campos de vermelho raiados…

De suor se empapam os prados,
Em postas de sangue, coagulados!
Gloriosa a Primavera, em flor,
Dos que nascem desgraçados!

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Fantástico mjp.... parabéns! Tens alma de poeta.... nada mais bonito.
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Mensagem por António Madaleno Sex Jun 07 2013, 12:10

Controlo mental

Eles tentam dizer o que fazer,
como fazer.

colocam palavras em nossa boca
como se fossem nossas.

controlam o pensamento,
obrigando-nos a pensar de modo unificado.

Fazem-nos à sua imagem
reflexo de si próprios.

Perdemos a identidade,
uma sombra do que eramos.

Por uma causa maior
abdicamos de sonhos e vidas.

Pensando que amanhã será melhor,
que o mundo mudará

Mas os dias vão passando
e nossa vida se esvaindo

O tempo corre e não pára
e a vida que perdemos

não volta.


Rompamos os grilhões
que aprisionam nossas almas.

Libertemos o que há de mais puro em nós,
elevando-nos aos céus.

Somos deuses de nós próprios
sem ninguém que nos controle.

Amemos sem restrições,
sem culpas e remorsos.

Dando a cada semelhante
o amor que merece,

o respeito que merece.


Quando deixamos que nos aprisionem
a alma...

Nos roubem a identidade...

Quando perdemos o eu
e tudo o que somos.

Que mais há para nós como humanos,
que nos distinga de outros?

Seremos apenas um reflexo,
uma visão distorcida de alguém?

Uma sombra passageira
na corrente do tempo.


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Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos. - Página 7 Empty Re: Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos.

Mensagem por António Madaleno Sex Jun 07 2013, 12:13

Ode a Portugal

O País em que nasci
à beira-mar plantado

Outrora muitas vezes honrado
caiu na desgraça

Esperando por um rei
que nunca apareceu

deixou-se abater

Por um futuro melhor
que não soube alcançar

Levantai ao alto os vossos olhos
e erguei as cabeças

O futuro é agora
não espereis pelo amanhã

Fazemos agora o nosso passo
firme e determinado

Se desejarmos nada impedirá
Nada nos deterá

Ó povo da minha terra
em vós reside a esperança

Erguei-vos e lutai por um futuro melhor
Por um país melhor

Na esperança
reside a força

Na luta a nossa coragem

Mudamos se quisermos
um novo País construiremos

Se vontade nós tivermos
Se coragem nós mostrarmos.


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Mensagem por mjp Qui Jun 13 2013, 23:57

Estava na dúvida sobre onde colocar este texto...

Mas acabei por entender que fica bem é aqui... mesmo!




O Belíssimo Sonho do Preguiçoso Português


Quem se importa porém com isso? Trabalhar o menos possível sob a tutela do Estado que lhe garanta o suficiente à vida —, eis o sonho, o belíssimo sonho do preguiçoso português!


Do preguiçoso português, não digo bem, do preguiçoso latino; porque em todos os países desta família se estão notando, em flagrante oposição aos anglo-saxónios, as mesmas tendências as quais, no que particularmente respeita à França, não há muito vi afirmadas num livro dum escritor daquela nacionalidade que vós talvez conheçais — Gustave Le Bon.


Eu quero admitir, meus senhores, que sobre nós influi o clima, a raça, as tradições, o passado, em tanto quanto a geografia e a história podem influir no carácter dum povo. Não podemos então transformar-nos completamente, e utópico mesmo me parece o desejo dum dos homens a quem o ensino secundário em França mais deve, Demolins, expresso na sua obra sobre as causas da superioridade anglo-saxónica: — inglesa, se assim me posso exprimir, as sociedades latinas.


Mas sem essa conversão completa, sem mudarmos mesmo grande parte das nossas ideias, sem irmos de encontro a algumas das nossas tendências, e pormos de lado alguns dos nossos sentimentos, nós podíamos, parece-me a mim, melhorar extraordinariamente a nossa condição.


Para isto porém, grande reforma deve ser feita em tudo. Mas nós somos o país das reformas e estamos cada vez pior! É certo, e não admiramos isso, se considerarmos que a reforma de hoje é essencialmente pior que a que vigorava ontem.


Tudo se tem reformado, menos aquilo que na realidade o devia ser primeiro — os homens.

António de Oliveira Salazar, in 'Imprensa (1909)'
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Mensagem por mjp Sáb Jun 15 2013, 09:01

Wilhelm Reich
Escuta, Zé Ninguém
Tradução de Maria de Fátima Bivar
 
 
Amor, trabalho e sabedoria
são as fontes da nossa vida.
Deviam também governá-la.
 
Ó respeitáveis enganadores que troçais de mim!
Donde brota a vossa política,
Enquanto o mundo for governado por vós?
Das punhaladas e do assassínio!
Charles de Coster
 
Introdução
Escuta, Zé Ninguém! não é um documento científico,
mas humano. Foi escrito no Verão de 1946, para os arquivos
do Instituto Orgone, sem que se pensasse, então, em
publicá-lo. Resultou da luta interior de um cientista e
médico que, durante décadas, passou pela experiência, a
princípio ingénua, depois cheia de espanto e, finalmente,
de horror, do que o Zé Ninguém, o homem comum, é
capaz de fazer de si próprio, de como sofre e se revolta,
das honras que tributa aos seus inimigos e do modo como
assassina os seus amigos. Sempre que chega ao poder
como «representante do povo», aplica-o mal e transforma-
o em qualquer coisa ainda mais cruel do que o
sadismo que outrora suportava por parte dos elementos
das classes anteriormente dominantes.
Escuta, Zé Ninguém! representa uma resposta silenciosa
à intriga e à difamação. Ao ser escrito, ninguém
podia compreender que certas entidades governamentais
com missão de proteger a saúde pública fossem
capazes, em conluio com politiqueiros, de atacar o trabalho
de investigação do Instituto Orgone. A tentativa,
no ambiente de peste emocional de 1947, de destruir o
Instituto (não com provas de erro ou crime, mas atacando
a sua honra) levou a publicar, como documento
histórico, Escuta, Zé Ninguém!
 
(…)
Que lhe seja dito, sem rebuço,
que responsabilidade assume, quando trabalha, ama,
odeia ou difama. Que entenda como se chega ao fascismo,
negro ou vermelho, ambos igualmente perigosos para a
segurança dos vivos e para a protecção de nossos filhos.
Isso, não apenas porque tais ideologias, vermelhas ou
negras, são intrinsecamente assassinas, mas também por
transformarem crianças saudáveis em adultos mutilados,
autómatos e moralmente dementes.
 
Pois dão preferência ao Estado sobre a justiça, à mentira
sobre a verdade, à guerra sobre a vida.
 
(…)
 Visa unicamente facultar ao pesquisador e ao
pensador o direito ao sentimento e à reacção pessoal,
nunca disputado ao poeta e ao filósofo.
(...)
Chamam-te «Zé Ninguém!», «Homem Comum» e, ao
que dizem, começou a tua era, a «Era do Homem
Comum». Mas não és tu que o dizes, Zé Ninguém, são
eles, os vice-presidentes das grandes nações, os importantes
dirigentes do proletariado, os filhos da burguesia
arrependidos, os homens de Estado e os filósofos. Dão-
-te o futuro, mas não te perguntam pelo passado.
Tu és herdeiro de um passado terrível. A tua herança
queima-te as mãos, e sou eu que to digo. A verdade é que
todo o médico, sapateiro, mecânico ou educador que
queira trabalhar e ganhar o seu pão deve conhecer as
suas limitações. Há algumas décadas, tu, Zé Ninguém,
começaste a penetrar no governo da Terra. O futuro da
raça humana depende, a partir de agora, da maneira
como pensas e ages. Porém, nem os teus mestres nem os
teus senhores te dizem como realmente pensas e és, ninguém
ousa dirigir-te a única crítica que te podia tornar
apto a ser inabalável senhor dos teus destinos. És «livre»
apenas num sentido: livre da educação que te permitiria
conduzires a tua vida como te aprouvesse, acima da autocrítica.
Nunca te ouvi queixar: «Vocês promovem-me a futuro
senhor de mim próprio e do meu mundo, mas não me
dizem como fazê-lo e não me apontam erros no que
penso e faço.»
Deixas que os homens no poder o assumam em teu
nome. Mas tu mesmo nada dizes. Conferes aos homens
que detêm o poder, quando não o conferes a importantes
mal-intencionados, mais poder ainda para te representarem.
E só demasiado tarde reconheces que te enganaram
uma vez mais.
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Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos. - Página 7 Empty Re: Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos.

Mensagem por mjp Sáb Jun 15 2013, 09:12

(...)


Ouve o que nenhum dos teus chefes ou
representantes se atreve a dizer-te:
És o «homem médio», o «homem comum». Repara
bem no significado destas palavras: «médio» e «comum».
Não fujas. Tem ânimo e contempla-te. «Que direito
tem este tipo de dizer-me o que quer que seja?» Leio
esta pergunta nos teus olhos amedrontados. Ouço-a na
sua impertinência, Zé Ninguém. Tens medo de olhar
para ti próprio, tens medo da crítica, tal como tens
medo do poder que te prometem e que não saberias
usar. Nem te atreves a pensar que poderias ser diferente:
livre em vez de deprimido, directo em vez de cauteloso,
amando às claras e não mais como um ladrão na noite.
Tu mesmo te desprezas, Zé Ninguém. Dizes: «Quem
sou eu para ter opinião própria, para decidir da minha
própria vida e ter o mundo por meu?» E tens razão:
Quem és tu para reclamar direitos sobre a tua vida?
Deixa-me dizer-to.
Diferes dos grandes homens que verdadeiramente o
são apenas num ponto: todo o grande homem foi outrora
um Zé Ninguém que desenvolveu apenas uma outra qualidade:
a de reconhecer as áreas em que havia limitações
e estreiteza no seu modo de pensar e agir. Através de
qualquer tarefa que o apaixonasse, aprendeu a sentir
cada vez melhor aquilo em que a sua pequenez e mediocridade
ameaçavam a sua felicidade. O grande homem é,
pois, aquele que reconhece quando e em que é pequeno.
O homem pequeno é aquele que não reconhece a sua pequenez
e teme reconhecê-la; que procura mascarar a sua
tacanhez e estreiteza de vistas com ilusões de força e
grandeza, força e grandeza alheias. Que se orgulha dos
seus grandes generais mas não de si próprio. Que admira
as ideias que não teve mas nunca as que teve. Que acredita
mais arraigadamente nas coisas que menos entende,
e que não acredita no que quer que lhe pareça fácil de assimilar.


Escuta Zé Ninguém (Wilhelm Reich)


Se ficou interessado em ler mais, aqui fica o link do livro em PDF.
http://media.asa.pt/s_leitura/leitura_download/escuta_ze_ninguem.pdf
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Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos. - Página 7 Empty Re: Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos.

Mensagem por mjp Sáb Jun 15 2013, 09:21

(...)

És tu que levas
os homens verdadeiramente grandes a desprezarem-te, a
retirarem-se com tristeza do teu convívio medíocre, a evitarem-te e, pior de tudo, a terem compaixão de ti. Se fosses psiquiatra, Zé Ninguém, um Lombroso, por exemplo, tentarias esmagá-los como a criminosos irrecuperá-
veis ou psicóticos. Porque os objectivos da vida de um
grande homem são diversos dos teus – não consistem na
acumulação de bens, nem no casamento socialmente
adequado das filhas, nem na sua carreira política, nem na
obtenção de honras académicas ou do Prémio Nobel. 
E porque não é como tu, chamas-lhe «génio» ou «excêntrico». Mas o grande homem apenas se reserva o direito
de ser um ser humano. Chamas-lhe «a-social», porque
prefere o seu gabinete de trabalho ou o seu laboratório,
a sua linha de pensamento e o seu trabalho às tuas festinhas ridículas e destituídas de sentido. Chamas-lhe louco
porque prefere gastar o seu dinheiro na investigação
científica em vez de comprar acções ou outros bens. Na
tua degenerescência, Zé Ninguém, ousas considerá-lo
como «anormal» o homem simplesmente recto, pois que
o comparas contigo, o protótipo da «normalidade», o
homo normalis. Ao medi-lo com a tua medida estreita
não lhe encontras as dimensões da tua normalidade.
Nem entendes, Zé Ninguém, que és tu que o afastas das
tuas reuniõezinhas sociais, que apenas lhe são insuportá-
veis, quer nas tabernas quer nos salões de baile, porque
te ama e deseja genuinamente auxiliar-te. O que o torna
aquilo que é após várias décadas de sofrimento? Tu, na
tua irresponsabilidade, na tua tacanhez, na tua incapacidade de reflectir, e os teus «axiomas eternos» que não
sobrevivem a dez anos de progresso social.

Escuta Zé Ninguém (Wilhelm Reich)

Obra completa  aqui:

http://media.asa.pt/s_leitura/leitura_download/escuta_ze_ninguem.pdf
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Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos. - Página 7 Empty Re: Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos.

Mensagem por mjp Sáb Jun 15 2013, 09:35

 

Porque tu
és «o povo», a «opinião pública» e a «consciência social».
Já alguma vez pensaste na responsabilidade gigantesca
que estes atributos te conferem, Zé Ninguém? Já alguma
vez perguntaste a ti próprio se pensas correctamente,
quer do ponto de vista da trajectória social onde estás
inserido, quer da natureza, quer até do acordo com os
actos humanos de uma figura como, por exemplo, a do
Cristo? Não, Zé Ninguém, nunca te inquietaste com a
possibilidade do que pensas estar errado, mas sim com o
que iria pensar o teu vizinho ou com o preço possível da
tua honestidade. Foram estas as únicas questões que
puseste a ti próprio.
E depois de condenares o grande homem à solidão é
ainda teu hábito esquecê-lo. Segues o teu caminho, perorando
outras asneiras, cometendo outras baixezas, ferindo
de novo. Esqueces. Mas é da natureza do grande homem
não esquecer nem vingar-se mas tentar entender A INCONSISTÊNCIA
DO TEU COMPORTAMENTO.
Sei que também te é estranho que assim seja. Podes
crer, porém, que o sofrimento que infliges tantas vezes
inconscientemente – e que quantas vezes logo esqueces –
é para o grande homem, mesmo se incurável, motivo de
reflexão em teu nome, não pela grandeza dos teus actos
vis, mas exactamente pela sua pequenez. E é ele quem se
interroga sobre o que te leva a maltratar o marido ou a
mulher que te desapontou, a torturar os teus filhos porque
desagradam a vizinhos odiosos, a desprezar e explorar
alguém só porque é bondoso; a receber quando te dão
e a dar quando te exigem, mas nunca a dar quando o que
te é dado o é por amor: a bater em quem já está de rastos;
a mentir quando te é pedida a verdade e a persegui-la
bem mais do que à mentira. Zé Ninguém, tu estás sempre
do lado dos opressores. Para que o estimasses e te
caísse em graça, o grande homem teria de se adaptar ao
teu modo de ser, Zé Ninguém, falar como tu e gabar-se
das mesmas virtudes. A verdade é que se ostentasse as
tuas virtudes, falasse a tua linguagem e gozasse da tua
amizade não mais seria grande, autêntico ou simples.
Prova é que os teus amigos que dizem exactamente o que
esperas que eles digam nunca foram grandes homens. Tu
não acreditas que qualquer amigo teu possa conseguir o
que quer que seja de grande. No mais íntimo de ti próprio,
desprezas-te, mesmo quando – ou particularmente
quando – gabas mais da tua dignidade; e se te desprezas,
como poderias respeitar os teus amigos? Nunca poderias
acreditar que quem quer que fosse que se sentasse à tua
mesa ou vivesse na mesma casa contigo pudesse realizar
o que quer que fosse de grandioso.
Perto de ti é difícil pensar, Zé Ninguém. É apenas possível
pensar acerca de ti, nunca contigo. Porque tu sufocas
qualquer pensamento original.




Escuta Zé Ninguém (Wilhelm Reich)


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Mensagem por Filino Rupro Sáb Jun 15 2013, 18:12

Vou ler o pdf...
(obrigado mjp)
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Mensagem por António Madaleno Sáb Jun 15 2013, 22:57

Mensagem de Filino Rupro



Do blog do meu amigo aqui


Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos. - Página 7 25061imagem surripiada aqui


TEMPO LENTO 

Há um tempo,
Que é lento,
Um tempo triste,
Como nunca viste!

Tem nuvens negras, pesadas,
Feitas de águas passadas,
De desejos que tiveram de passar,
De sonhos inteiros por realizar.

É o tempo preso das memórias,
Velhas derrotas e passadas glórias!
Baú tão cheio e tão pesado,
Aqui me faz jazer, ficar parado...
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Mensagem por hocosi Seg Jun 17 2013, 19:15


"Em Ciência costuma ocorrer que um cientista diga: 'Este é um bom argumento, eu estava errado', então muda de opinião e a partir deste momento não volta a mencionar a antiga posição. Isso realmente acontece. Ainda que não seja tão frequente quanto deveria já que os cientistas também são humanos e mudanças são às vezes dolorosas. Só não recordo a última vez que algo assim aconteceu em política ou religião. A primeira grande virtude do homem foi a dúvida, e o primeiro grande erro, a fé!"

Carl Sagan.
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Mensagem por mjp Qua Jun 19 2013, 01:36

Pátria


A Pátria não é apenas
Um corpo de bailador.
Não são duas mãos morenas
Nem mesmo um beijo de amor
Mais do que os livros que lemos,
Mais que os amigos que temos,
Mais até que a mocidade,
A Pátria, realidade,
Vive em nós, porque vivemos.

Pedro Homem de Mello, in "Eu Hei-de Voltar um Dia"
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Mensagem por mjp Qua Jun 19 2013, 02:01




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Mensagem por mjp Qua Jun 19 2013, 02:30

Nunca Aprendi a Existir


Tenho as opiniões desmentidas, as crenças mais diversas - É que nunca penso nem falo nem ajo... Pensa, fala, age por mim sempre um sonho qualquer meu em que me encarno no momento.
Vem a fala e falo-eu-outro. De meu, só sinto uma incapacidade enorme, um vácuo imenso, uma incompetência ante tudo o que é a vida. Não sei os gestos a acto nenhum real.
Nunca aprendi a existir.

Fernando Pessoa, 'Inéditos'
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Mensagem por Filino Rupro Qua Jun 19 2013, 16:14

(Mais do meu amigo Mitro Vorga)
Os filhos da nação!


Excertos de literatura, Poesias e Pensamentos. - Página 7 Bebado


Há um cabrão parado em cada esquina
(E não é o pobre tocando a concertina…)
São a mão dos que agitam a lei pra engordar!
Ó nação triste, entregue à vil torpeza,
Como correm teus larápios com ligeireza!
Assentaram manjedoura no palácio
As majestosas mulas consagradas!
Mujindo esfomeadas no plenário,
Ordenham criaturas resignadas.
Nem um lamento, nem um ai,
Ó triste nação que assim vai!

Terás porventura filhos teus?
Ou agora só pariste abortos,
Que antes de nascer já estão mortos?

Toca a concertina,
Pede esmola,
Resmunga em surdina!
E os outros vistam saia,
E tenham trejeitos de menina!

E éis doutos e sapientes,
Satrápas mui eloquentes,
Soberanos de pacotilha,
Que justificam a matilha!

Entre um bando de pulhas
E um bando de canalha
Não há-de restar nada!
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Mensagem por mjp Qua Jun 19 2013, 20:13

Amar é cansar-se de estar só: é uma covardia portanto, e uma traição a nós próprios (importa soberanamente que não amemos).

Fernando Pessoa

Eu não sei senão amar-te,
Nasci para te querer.
Ó quem me dera beijar-te,
E beijar-te até morrer.

Fernando Pessoa

Em Pessoa, entre tanto e tanto para analisar, há algo que me seduz de forma tão profunda, pura e ao mesmo tempo ingénua, que só a alcança quem percebe que a exactidão daquele sentir verdadeiro é só a verdade daquele momento e naquele preciso momento. 

Momentos depois já não é assim?... E depois? Nada já é igual no instante que se lhe segue!

Só se contradiz quem pensa que agora é igual a daqui a pouco... e mantém daqui a pouco, aquilo que sente agora.
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Mensagem por hocosi Qui Jun 20 2013, 22:04

"Não há nada no mundo que esteja melhor repartido do que a razão: toda a gente está convencida de que a tem de sobra".

René Descartes
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Mensagem por hocosi Qui Jun 20 2013, 22:06

"Os homens... porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido!"

Dalai Lama
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Mensagem por António Madaleno Qui Jun 20 2013, 22:51

Excelente hocosi. Isso pode-se aplicar às TJ:


"As Testemunhas de Jeová... porque perdem anos de vida seguindo a homens, depois perdem a fé nos homens tentando reviver os anos perdidos. E por pensarem ansiosamente no futuro prometido, esquecem de viver o presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido!"
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