A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
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A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Introdução:
Olá, eu sou a Kristy123 e lembrei-me de escrever uma “pequena” história.
Não me recordo alguma vez na minha vida ter escrito uma história, muito menos, uma história encantada como esta, que para mim tem um significado muito especial. Também não esperava que iria ser tão longa, mas à medida que eu ia escrevendo, consegui ficar de tal forma entusiasmada, que cheguei à conclusão que teria que a dividir em três episódios...
Esta história encantada é única e exclusivamente da minha responsabilidade, pelo que aceito desde já qualquer critica ou observação que eventualmente queiram fazer. Também peço desde já desculpa por alguns erros gramaticais ou ortográficos que poderão existir neste texto, o qual não utiliza terminologias sofisticadas, é de fácil leitura e bastante simples.
Esta história foi escrita somente para mim e também não a mostrei a ninguém antes de ela aparecer aqui, até porque não havia ninguém à minha volta, que pudesse compreendê-la minimamente, sem que dissessem que agora é que tinha “pirado” de vez. Vacilei bastante em me decidir de postar esta história aqui, até porque corro alguns riscos que nem vos passa pela cabeça. No entanto, apesar de tudo, tomei agora a liberdade de a querer partilhar com todos os que compreendem o real significado de ser um “cavalinho marcado a ferro quente”.
Dedico-a a todos.
Bem sei que muitos de vocês não irão sequer ter tempo ou disposição para ler esta história e alguns irão lê-la na diagonal. Mas só para aqueles que eventualmente tiverem predisposição para começar a sua leitura (que será postada em 3 partes) e a paciência de a conseguir ler até ao fim, aconselho que a volte a ler uma segunda vez, do início até ao fim. Porquê? Porque dizem que em todas as histórias encantadas existe muita magia, que se desenvolve e descobre gradualmente, quando se repete a sua leitura. Também recomendo que não deverá lê-la três vezes seguidas, porque poderá correr o risco de ficar com os olhos vesgos.
Se estiverem a ler isto, é porque tive a coragem de carregar no botão “enviar” para iniciar a primeira parte desta história encantada e vou ter que ter a ousadia de enviar inevitavelmente a segunda e a terceira parte da história, para que fique completa. Esta história acaba com a palavra “ F I N A L …. ”, e quando todos respirarem de alívio e eventualmente o ellipsis voltar a dizer com razão “ufffa já acabou…” posso correr também o risco de os administradores/moradores me virem a ‘puxar as orelhas’ e certamente todos passarem a achar que a Kristy123 é mesmo uma “ganda maluca”.
Esta história encantada é baseada em factos reais e precisamente por isso é uma história completamente imaginária! Confusos?
Sim, porque toda a nossa realidade é uma pura ilusão…
…..Que as pequenas mini-musas esquecidas da lagoa mágica de água quente, vos pulverizem com os seus pózinhos de sabedoria….
Então aqui vai: 1,2,3,
A história encantada da Égua Nobody, marcada a ferro quente
Parte I - “O ANTES”
Parte II – “O DURANTE”
Parte III – “O DEPOIS”
Parte I - “O ANTES”
E R A U M A V E Z ….
Uma égua jovem que vivia numa pradaria. Um certo dia, ao passear, encontrou um recinto com cavalos. Com o tempo, ficou a conhecer algumas outras éguas e cavalos, que lá passavam a maior parte do seu tempo. Esse recinto não era um estábulo qualquer e tinha o seu encanto e à sua volta existia muita iluminação, embora artificial. A comida era saborosa e quanto mais a égua comia, mais vontade tinha de comer. Os tratadores dos cavalos eram atenciosos e diziam à égua para comer somente desta ração e ensinavam, como melhor trincar, para que o pêlo dela se tornasse cada vez mais sedoso e macio. Neste recinto não havia falta de ração, até porque já vinha toda preparada e os tratadores diziam todos os dias, que somente esta possuía todos os nutrientes necessários para a boa saúde dos cavalinhos que lá andavam, pelo que deixaria de haver a preocupação e a necessidade de procurar outra comida, que eventualmente existisse fora desse recinto. Era tudo mais fácil e cómodo.
Apesar de os tratadores dizerem que a ração existente era a mais adequada para a saúde de todos os cavalos, e apesar da fartura, havia pouco variedade. A ração, à base de bolinhas vermelhas secas, era considerada altamente nutricional e fortificante. No entanto, esta ração, apesar de ser saborosa no início, conseguia deixar sempre um gosto amargo na boca, na parte final. Apesar do pêlo da égua aparentar estar mais sedoso e macio, até porque os tratadores tinham o cuidado de deixar o recinto bem limpo e sem lama no chão, a égua começou a notar, que a maioria dos cavalos do recinto tinham a visão turva e estavam a ficar com a vista desfocada. Os amáveis tratadores ajudavam e tranquilizavam os cavalinhos que já estavam com sinais de cegueira, colocando-os umas palas, para lhes facilitar o seu campo de visão. A égua constatou, que também ela estaria afetada com estes sintomas, até porque já sentia igualmente a vista bastante desfocada e por vezes, umas picadas na cabeça e dores na zona do coração. Seria da ração? Mas certamente estaria com fome e teria que comer mais ração.
À volta do recinto encontravam-se suspensas várias gaiolas coloridas, com lindos pássaros. O facto de nenhum dos pássaro cantarolar, não constituída problema, até porque havia sempre um tratador que providenciava artificialmente melodias e cânticos harmoniosos, tal passarinhos a cantarolar, embora todos desafinados.
Os potros e póneis, encontravam-se usualmente presos por uma corda, para não atrapalhar as importantes tarefas dos queridos tratadores e para não perturbar os cavalos a conseguirem desfrutar tranquilamente, de uma forma ordeira e alinhada, a sua ração proveniente dos comedouros, estrategicamente posicionados à volta do recinto. Ás vezes, permaneciam no recinto alguns porcos e também haviam uns burrinhos corpulentos, que se confundiam com os cavalinhos e também existiam por lá uma galinhas chocas.
Os cavalos mais recentes, eram magrinhos e para entrar no recinto, conseguiam passar bem pela abertura do portão. Entrar era fácil, mas a saida tornava-se cada vez mais difícil, até porque os cavalos mais antigos, já apresentavam sinais de obesidade, porque eram uns comilões e comiam de tudo o que os tratadores lhe punham à frente, ao ponto de já terem dificuldade em conseguir sair pela abertura do portão, que se encontrava sempre meio aberta. Todos os cavalinhos com os sintomas de cegueira e que usavam as palas para auxílio, já nem sequer se atreviam aproximar da saída, com medo de poderem bater com a sua cabeça no portão.
Alguns dos tratadores de cavalos estavam também sempre à entrada deste recinto, a controlar a entrada e a saída. Sempre que a égua e outros cavalos entravam nesse recinto, eram marcados na perna direita, com um ferro quente. Não havia nenhuma relutância em ser submetida diariamente a essa marcação com ferro quente, até porque também não era dolorosa. A égua simplesmente sentia uma agradável sensação de calor a percorrer o seu corpo inteiro, a atravessar o seu coração e só parava, quando se alojava e fixava no seu cérebro.
A maior parte dos cavalos já possuía uma marca muito grande e bem visível na perna, que parecia mais uma sigla não identificável, parecida a uma letra do alfabeto: “T” ou “J” ou ambas as letras. Quase todos os cavalinhos do recinto também tinham alguns arranhões na zona do peito e da cabeça, que pareciam umas cicatrizes. Certamente seria pelo motivo de se manterem sempre muito encostados aos comedouros.
Mesmo no meio deste recinto existia uma cozinha, que mais parecia uma torre muito alta. Os cavalos, que habitualmente andavam de cabeça baixa, a desfrutar calmamente da sua ração, por vezes levantavam a cabeça, e pela posição e perspetiva em que eles se encontravam, também só conseguiam ver com os seus próprios olhos desfocados, essa torre que era tão alta, tão alta, que parecia que ultrapassava as nuvens e chegava ao céu.
Essa torre tinha sido construída por entendidos e hábeis construtores, vindos de terras distantes, que eram especialistas na funcionalidade do apropriado abastecimento de recintos para os cavalinhos mais famintos. Essa torre, suportada por seis resistentes postes de madeira, era construída em betão e não tinha nenhumas janelas. As paredes, de alto a baixo, estavam pintadas com diversos riscos, pinturas abstratas e salpicos vermelhos, quase que parecia que das paredes escorria sangue. Mas isso não interessava nada, porque afinal era dali que os tratadores mais importantes preparavam a ração para os cavalinhos, para que não lhes faltasse nada.
Mesmo lá no topo, no último piso, havia um terraço enorme, coberto por um telhado de vidro, que permitia a entrada de luz muito intensa e reflexos brilhantes. E era nesse terraço que permaneciam os cozinheiros e tratadores principais, na companhia de inúmeros e adoráveis anjinhos. Os amáveis tratadores usavam longas varas maleáveis e flexíveis, que saiam do terraço, em direção a todos os cavalinhos, para os acarinhar e ajudar a manter aconchegados e alinhados nas suas posições, à frente dos comedouros, até porque se zelava por uma postura ordeira dentro do recinto.
Por se encontrar estrategicamente bem localizada, essa cozinha não podia deixar de ser o centro de atenção do recinto, até porque tudo girava à volta dessa torre abastecedora e consequentemente todos os cavalinhos dependiam dessa ração gratificante, fornecida por ela. Símbolo de adoração e dependência, “a torre” era sinónimo de “o mundo” para todos os cavalos, marcados a ferro quente.
Um certo dia, a égua conheceu nesse recinto um cavalo, que era da raça dos mustang e começaram a passear e brincar juntos. Este mustang, por natureza, era muito independente e só fazia o que queria e não costumava prestar muita atenção aquilo que a égua lhe pedia. Colaborava muito nas tarefas dentro do recinto, mas também era muito irreverente e quando saía do recinto, gostava de ir passear por outros caminhos, cada vez mais distantes, até porque já tinha ouvido falar que haveria por aí outras rações saborosas e igualmente adequadas para os cavalos.
Como não podia deixar de ser, começou a falar à égua das suas recentes descobertas, de que afinal poderia haver noutros locais mais distantes, outro tipo de ração mais variada, que porventura até não teria tantos efeitos secundários. O mustang até já tinha descoberto uma horta com morangos e como habitualmente os dois gostavam da mesma comida, já tinham falado em irem os dois experimentar comer uns morangos com chocolate. Nessa altura, a égua até já tinha imaginado, um dia a passarem a dar os dois longos passeios em pradarias distantes, ao lado de um pequeno mustangzinho.
Como a égua também era muito curiosa, também quis fazer as suas averiguações. Foi assim que, gradualmente cada um passou a distanciar-se cada vez mais, à procura de novas descobertas. Entretanto, durante a procura e descoberta desses novos percursos, a égua voltou a reencontrar o mustang à beira de uma lago, à entrada de um deserto. A égua recorda-se do último momento em que o mustang lhe disse ao ouvido, que brevemente voltaria a falar com ela, no momento em que se levantou uma núvem de pó do deserto e, por força maior, o vento os afastou misteriosamente um do outro.
Entretanto, quando o vento assentou, a égua ainda aguardou pelo momento do mustang voltar a aparecer e dizer-lhe algo ao ouvido. Quando começou a chover torrencialmente e a égua estava a ficar fraca e com sede, teve que chegar à conclusão que o mustang já tinha ido a galope para bem longe, à procura de outros caminhos e que a égua só lhe poderia ser completamente indiferente.
O mustang, nas suas plenas faculdades do seu livre arbítrio, assim o decidiu. Mas será que esta separação tão banal, facilitada e desinteressada, por ambas as partes, não terá sido simplificada de mais? Ou porventura terá ocorrido intencionalmente por obra e graça do tão negado Sr. Destino, o qual seria o único no universo com plenas faculdades, de conseguir antever todas as circunstâncias e possuir todos as equações na sua mão. Será que o suposto inexistente destino quis poupar airosamente este casal de cavalinhos de alguma situação vindoura, para os quais eventualmente, nessa altura, não estariam bem preparados? A resposta a tudo isso, está nas estrelas...
A égua teve que seguir o seu caminho sozinha e um certo dia, decidiu entrar no recinto, mas lembrou-se de levar uns binóculos consigo, para conseguir ver melhor.
Quando entrou no recinto, colocou disfarçadamente os binóculos. Reparou numa pequena égua e em dois póneis, que nunca tinha visto antes. Como já era hábito, estes estavam lá sossegadinhos num cantinho, presos a uma corda. E lá estavam também as galinhas chocas, a picarem-se umas às outras e a olhar de um lado para outro e também viu os porquinhos brincalhões, de volta dos potros, a roer e a puxar a corda. Quando se aproximou um pouco mais, para cumprimentar os novos potros, eles não disseram nada e continuaram com a cabeça baixa e em silêncio, como se tivessem com vergonha. Só com o auxílio dos seus binóculos é que a égua conseguiu perceber, que afinal os supostos mal educados e por vezes mentirosos jovens potros não podiam mesmo falar, porque tinham a boca tapada com uma mordaça invisível, que a égua só conseguiu detetar, quando se apercebeu que afinal os potros novos estavam a chorar, porque as suas lágrimas transparentes escorriam silenciosamente pela cara abaixo e faziam reflexo, ao baterem na mordaça invisível…
Começou a olhar para as gaiolas suspensas, à volta do recinto e ficou muito admirada por estar a ver, que afinal todos os pássaros tinham as asas quebradas e alguns até já nem asas tinham. Todos os pássaros tinham um olhar tão triste, que mais parecia que estavam com medo. Nenhum deles sequer piava. Constatou que cada um dos passarinhos permaneciam sozinhos e muito quietinhos dentro das suas gaiolas e não percebeu a necessidade de as portas das gaiolas estarem todas trancadas com dois cadeados, até porque os pássaros também já não tinham asas para conseguirem voar para fora do recinto e, sendo assim, alguns poderiam ficar em cima das suas gaiolas ou a voar um pouco em liberdade, à volta do recinto. Assim também não era de admirar que nenhum tivesse vontade de cantarolar…
A égua prosseguiu a sua observação com o auxilio dos seu binóculos e reparou que todas as éguas e cavalos estavam cada vez mais obesos e que a ração continuava a mesma. As bolinhas até pareciam ainda mais vermelhas e até um pouco maiores…
Como habitualmente, viu os tratadores muito ocupados a movimentar os sacos opacos, que eram enormes e pesados, para irem abastecer os comedouros com a ração. Havia uma fita preta muito bem amarrada à volta dos sacos de ração, com umas siglas impressas: GMO – ADN – OGM – ADN – GMO …
Como não entendeu bem o significado destas siglas, decidiu ir mais tarde investigar melhor, o que estas siglas poderiam realmente significar. Quando olhou de perto para os sacos, para consultar a data de validade, ficou confusa com tantas datas diferentes, inscritas nos sacos da ração. Encontrou vários números e datas diferentes e umas maiores que outras, até que conseguiu memorizar uma delas, que era o número 4191.
Depois é que reparou, que afinal o saco estava ao contrário…
Com todas estas descobertas imediatas, a égua começou a ficar mal disposta e agoniada, porque nesse momento conseguiu entender o motivo de ela própria e todos os outros pobres cavalinhos do recinto estarem há muito tempo a sentir diversas disfunções no organismo e efeitos secundários. Concluiu que toda a ração do recinto, estaria já completamente fora do prazo de validade e largamente ultrapassada…
Pegou novamente nos seus binóculos e levantou a sua cabeça para observar de perto a cozinha, onde toda a ração para o recinto era preparada. A torre estava igual e tudo lhe parecia familiar e lá estavam, como habitualmente, os cozinheiros e tratadores principais no terraço com os anjinhos.
Também viu as longas varas flexíveis que os tratadores costumavam movimentar a partir do terraço, em direção aos cavalinhos. Mas algo a surpreendeu, porque com o auxilio dos seus binóculos conseguiu verificar estupefacta, que afinal as pontas dessas varas flexíveis e maleáveis possuíam disfarçadamente uma ponta em ferro, com muitos pregos e picos pontiagudos.
Foi aí que a égua conseguiu finalmente compreender, que os arranhões e as cicatrizes existentes no peito de todos os pobres cavalinhos do recinto provinham dessas supostas inofensivas varas de ferro com os seus picos fatais, tão pontiagudos e subtilmente penetrantes, que conseguiam atravessar fatalmente o coração e causar, tanto distúrbios no sistema neurológico, como disfunções a nível cerebral. Cicatrizes essas, tão profundas e irreversíveis, que iriam acompanhar qualquer um dos cavalinhos, para o resto da sua vida…
Havia muito reflexo e brilho no terraço, mas a égua continuou a observar atentamente os movimentos no terraço. Quase que deixou cair os binóculos para o chão, porque ficou a tremer, quando finalmente conseguiu observar que os habituais anjinhos que estavam sempre atrás dos tratadores a auxilia-los, não eram assim tão bonitos, porque tinham feições sinistras e macabras e uma cabeça vermelha e que esses anjos afinal possuíam umas grandes asas pretas.
Nesse momento, a égua sentiu as suas patinhas a tremer e para evitar que desmaiasse no meio do recinto e antes que reparassem no estado em que ela estava ou que lhe fizessem alguma pergunta, foi lentamente cambaleando em direção ao portão e saiu aterrorizada do recinto. E foi assim que nesse dia, por tudo o que tinha observado com o auxílio dos seus binóculos, que a égua chegou à triste conclusão, que a consciência dela não lhe permitia continuar a frequentar esse recinto e foi nesse dia que ela decidiu nunca mais regressar; mas mesmo NUNCA MAIS.
CONTINUAÇÃO……………
Olá, eu sou a Kristy123 e lembrei-me de escrever uma “pequena” história.
Não me recordo alguma vez na minha vida ter escrito uma história, muito menos, uma história encantada como esta, que para mim tem um significado muito especial. Também não esperava que iria ser tão longa, mas à medida que eu ia escrevendo, consegui ficar de tal forma entusiasmada, que cheguei à conclusão que teria que a dividir em três episódios...
Esta história encantada é única e exclusivamente da minha responsabilidade, pelo que aceito desde já qualquer critica ou observação que eventualmente queiram fazer. Também peço desde já desculpa por alguns erros gramaticais ou ortográficos que poderão existir neste texto, o qual não utiliza terminologias sofisticadas, é de fácil leitura e bastante simples.
Esta história foi escrita somente para mim e também não a mostrei a ninguém antes de ela aparecer aqui, até porque não havia ninguém à minha volta, que pudesse compreendê-la minimamente, sem que dissessem que agora é que tinha “pirado” de vez. Vacilei bastante em me decidir de postar esta história aqui, até porque corro alguns riscos que nem vos passa pela cabeça. No entanto, apesar de tudo, tomei agora a liberdade de a querer partilhar com todos os que compreendem o real significado de ser um “cavalinho marcado a ferro quente”.
Dedico-a a todos.
Bem sei que muitos de vocês não irão sequer ter tempo ou disposição para ler esta história e alguns irão lê-la na diagonal. Mas só para aqueles que eventualmente tiverem predisposição para começar a sua leitura (que será postada em 3 partes) e a paciência de a conseguir ler até ao fim, aconselho que a volte a ler uma segunda vez, do início até ao fim. Porquê? Porque dizem que em todas as histórias encantadas existe muita magia, que se desenvolve e descobre gradualmente, quando se repete a sua leitura. Também recomendo que não deverá lê-la três vezes seguidas, porque poderá correr o risco de ficar com os olhos vesgos.
Se estiverem a ler isto, é porque tive a coragem de carregar no botão “enviar” para iniciar a primeira parte desta história encantada e vou ter que ter a ousadia de enviar inevitavelmente a segunda e a terceira parte da história, para que fique completa. Esta história acaba com a palavra “ F I N A L …. ”, e quando todos respirarem de alívio e eventualmente o ellipsis voltar a dizer com razão “ufffa já acabou…” posso correr também o risco de os administradores/moradores me virem a ‘puxar as orelhas’ e certamente todos passarem a achar que a Kristy123 é mesmo uma “ganda maluca”.
Esta história encantada é baseada em factos reais e precisamente por isso é uma história completamente imaginária! Confusos?
Sim, porque toda a nossa realidade é uma pura ilusão…
…..Que as pequenas mini-musas esquecidas da lagoa mágica de água quente, vos pulverizem com os seus pózinhos de sabedoria….
Então aqui vai: 1,2,3,
A história encantada da Égua Nobody, marcada a ferro quente
Parte I - “O ANTES”
Parte II – “O DURANTE”
Parte III – “O DEPOIS”
Parte I - “O ANTES”
E R A U M A V E Z ….
Uma égua jovem que vivia numa pradaria. Um certo dia, ao passear, encontrou um recinto com cavalos. Com o tempo, ficou a conhecer algumas outras éguas e cavalos, que lá passavam a maior parte do seu tempo. Esse recinto não era um estábulo qualquer e tinha o seu encanto e à sua volta existia muita iluminação, embora artificial. A comida era saborosa e quanto mais a égua comia, mais vontade tinha de comer. Os tratadores dos cavalos eram atenciosos e diziam à égua para comer somente desta ração e ensinavam, como melhor trincar, para que o pêlo dela se tornasse cada vez mais sedoso e macio. Neste recinto não havia falta de ração, até porque já vinha toda preparada e os tratadores diziam todos os dias, que somente esta possuía todos os nutrientes necessários para a boa saúde dos cavalinhos que lá andavam, pelo que deixaria de haver a preocupação e a necessidade de procurar outra comida, que eventualmente existisse fora desse recinto. Era tudo mais fácil e cómodo.
Apesar de os tratadores dizerem que a ração existente era a mais adequada para a saúde de todos os cavalos, e apesar da fartura, havia pouco variedade. A ração, à base de bolinhas vermelhas secas, era considerada altamente nutricional e fortificante. No entanto, esta ração, apesar de ser saborosa no início, conseguia deixar sempre um gosto amargo na boca, na parte final. Apesar do pêlo da égua aparentar estar mais sedoso e macio, até porque os tratadores tinham o cuidado de deixar o recinto bem limpo e sem lama no chão, a égua começou a notar, que a maioria dos cavalos do recinto tinham a visão turva e estavam a ficar com a vista desfocada. Os amáveis tratadores ajudavam e tranquilizavam os cavalinhos que já estavam com sinais de cegueira, colocando-os umas palas, para lhes facilitar o seu campo de visão. A égua constatou, que também ela estaria afetada com estes sintomas, até porque já sentia igualmente a vista bastante desfocada e por vezes, umas picadas na cabeça e dores na zona do coração. Seria da ração? Mas certamente estaria com fome e teria que comer mais ração.
À volta do recinto encontravam-se suspensas várias gaiolas coloridas, com lindos pássaros. O facto de nenhum dos pássaro cantarolar, não constituída problema, até porque havia sempre um tratador que providenciava artificialmente melodias e cânticos harmoniosos, tal passarinhos a cantarolar, embora todos desafinados.
Os potros e póneis, encontravam-se usualmente presos por uma corda, para não atrapalhar as importantes tarefas dos queridos tratadores e para não perturbar os cavalos a conseguirem desfrutar tranquilamente, de uma forma ordeira e alinhada, a sua ração proveniente dos comedouros, estrategicamente posicionados à volta do recinto. Ás vezes, permaneciam no recinto alguns porcos e também haviam uns burrinhos corpulentos, que se confundiam com os cavalinhos e também existiam por lá uma galinhas chocas.
Os cavalos mais recentes, eram magrinhos e para entrar no recinto, conseguiam passar bem pela abertura do portão. Entrar era fácil, mas a saida tornava-se cada vez mais difícil, até porque os cavalos mais antigos, já apresentavam sinais de obesidade, porque eram uns comilões e comiam de tudo o que os tratadores lhe punham à frente, ao ponto de já terem dificuldade em conseguir sair pela abertura do portão, que se encontrava sempre meio aberta. Todos os cavalinhos com os sintomas de cegueira e que usavam as palas para auxílio, já nem sequer se atreviam aproximar da saída, com medo de poderem bater com a sua cabeça no portão.
Alguns dos tratadores de cavalos estavam também sempre à entrada deste recinto, a controlar a entrada e a saída. Sempre que a égua e outros cavalos entravam nesse recinto, eram marcados na perna direita, com um ferro quente. Não havia nenhuma relutância em ser submetida diariamente a essa marcação com ferro quente, até porque também não era dolorosa. A égua simplesmente sentia uma agradável sensação de calor a percorrer o seu corpo inteiro, a atravessar o seu coração e só parava, quando se alojava e fixava no seu cérebro.
A maior parte dos cavalos já possuía uma marca muito grande e bem visível na perna, que parecia mais uma sigla não identificável, parecida a uma letra do alfabeto: “T” ou “J” ou ambas as letras. Quase todos os cavalinhos do recinto também tinham alguns arranhões na zona do peito e da cabeça, que pareciam umas cicatrizes. Certamente seria pelo motivo de se manterem sempre muito encostados aos comedouros.
Mesmo no meio deste recinto existia uma cozinha, que mais parecia uma torre muito alta. Os cavalos, que habitualmente andavam de cabeça baixa, a desfrutar calmamente da sua ração, por vezes levantavam a cabeça, e pela posição e perspetiva em que eles se encontravam, também só conseguiam ver com os seus próprios olhos desfocados, essa torre que era tão alta, tão alta, que parecia que ultrapassava as nuvens e chegava ao céu.
Essa torre tinha sido construída por entendidos e hábeis construtores, vindos de terras distantes, que eram especialistas na funcionalidade do apropriado abastecimento de recintos para os cavalinhos mais famintos. Essa torre, suportada por seis resistentes postes de madeira, era construída em betão e não tinha nenhumas janelas. As paredes, de alto a baixo, estavam pintadas com diversos riscos, pinturas abstratas e salpicos vermelhos, quase que parecia que das paredes escorria sangue. Mas isso não interessava nada, porque afinal era dali que os tratadores mais importantes preparavam a ração para os cavalinhos, para que não lhes faltasse nada.
Mesmo lá no topo, no último piso, havia um terraço enorme, coberto por um telhado de vidro, que permitia a entrada de luz muito intensa e reflexos brilhantes. E era nesse terraço que permaneciam os cozinheiros e tratadores principais, na companhia de inúmeros e adoráveis anjinhos. Os amáveis tratadores usavam longas varas maleáveis e flexíveis, que saiam do terraço, em direção a todos os cavalinhos, para os acarinhar e ajudar a manter aconchegados e alinhados nas suas posições, à frente dos comedouros, até porque se zelava por uma postura ordeira dentro do recinto.
Por se encontrar estrategicamente bem localizada, essa cozinha não podia deixar de ser o centro de atenção do recinto, até porque tudo girava à volta dessa torre abastecedora e consequentemente todos os cavalinhos dependiam dessa ração gratificante, fornecida por ela. Símbolo de adoração e dependência, “a torre” era sinónimo de “o mundo” para todos os cavalos, marcados a ferro quente.
Um certo dia, a égua conheceu nesse recinto um cavalo, que era da raça dos mustang e começaram a passear e brincar juntos. Este mustang, por natureza, era muito independente e só fazia o que queria e não costumava prestar muita atenção aquilo que a égua lhe pedia. Colaborava muito nas tarefas dentro do recinto, mas também era muito irreverente e quando saía do recinto, gostava de ir passear por outros caminhos, cada vez mais distantes, até porque já tinha ouvido falar que haveria por aí outras rações saborosas e igualmente adequadas para os cavalos.
Como não podia deixar de ser, começou a falar à égua das suas recentes descobertas, de que afinal poderia haver noutros locais mais distantes, outro tipo de ração mais variada, que porventura até não teria tantos efeitos secundários. O mustang até já tinha descoberto uma horta com morangos e como habitualmente os dois gostavam da mesma comida, já tinham falado em irem os dois experimentar comer uns morangos com chocolate. Nessa altura, a égua até já tinha imaginado, um dia a passarem a dar os dois longos passeios em pradarias distantes, ao lado de um pequeno mustangzinho.
Como a égua também era muito curiosa, também quis fazer as suas averiguações. Foi assim que, gradualmente cada um passou a distanciar-se cada vez mais, à procura de novas descobertas. Entretanto, durante a procura e descoberta desses novos percursos, a égua voltou a reencontrar o mustang à beira de uma lago, à entrada de um deserto. A égua recorda-se do último momento em que o mustang lhe disse ao ouvido, que brevemente voltaria a falar com ela, no momento em que se levantou uma núvem de pó do deserto e, por força maior, o vento os afastou misteriosamente um do outro.
Entretanto, quando o vento assentou, a égua ainda aguardou pelo momento do mustang voltar a aparecer e dizer-lhe algo ao ouvido. Quando começou a chover torrencialmente e a égua estava a ficar fraca e com sede, teve que chegar à conclusão que o mustang já tinha ido a galope para bem longe, à procura de outros caminhos e que a égua só lhe poderia ser completamente indiferente.
O mustang, nas suas plenas faculdades do seu livre arbítrio, assim o decidiu. Mas será que esta separação tão banal, facilitada e desinteressada, por ambas as partes, não terá sido simplificada de mais? Ou porventura terá ocorrido intencionalmente por obra e graça do tão negado Sr. Destino, o qual seria o único no universo com plenas faculdades, de conseguir antever todas as circunstâncias e possuir todos as equações na sua mão. Será que o suposto inexistente destino quis poupar airosamente este casal de cavalinhos de alguma situação vindoura, para os quais eventualmente, nessa altura, não estariam bem preparados? A resposta a tudo isso, está nas estrelas...
A égua teve que seguir o seu caminho sozinha e um certo dia, decidiu entrar no recinto, mas lembrou-se de levar uns binóculos consigo, para conseguir ver melhor.
Quando entrou no recinto, colocou disfarçadamente os binóculos. Reparou numa pequena égua e em dois póneis, que nunca tinha visto antes. Como já era hábito, estes estavam lá sossegadinhos num cantinho, presos a uma corda. E lá estavam também as galinhas chocas, a picarem-se umas às outras e a olhar de um lado para outro e também viu os porquinhos brincalhões, de volta dos potros, a roer e a puxar a corda. Quando se aproximou um pouco mais, para cumprimentar os novos potros, eles não disseram nada e continuaram com a cabeça baixa e em silêncio, como se tivessem com vergonha. Só com o auxílio dos seus binóculos é que a égua conseguiu perceber, que afinal os supostos mal educados e por vezes mentirosos jovens potros não podiam mesmo falar, porque tinham a boca tapada com uma mordaça invisível, que a égua só conseguiu detetar, quando se apercebeu que afinal os potros novos estavam a chorar, porque as suas lágrimas transparentes escorriam silenciosamente pela cara abaixo e faziam reflexo, ao baterem na mordaça invisível…
Começou a olhar para as gaiolas suspensas, à volta do recinto e ficou muito admirada por estar a ver, que afinal todos os pássaros tinham as asas quebradas e alguns até já nem asas tinham. Todos os pássaros tinham um olhar tão triste, que mais parecia que estavam com medo. Nenhum deles sequer piava. Constatou que cada um dos passarinhos permaneciam sozinhos e muito quietinhos dentro das suas gaiolas e não percebeu a necessidade de as portas das gaiolas estarem todas trancadas com dois cadeados, até porque os pássaros também já não tinham asas para conseguirem voar para fora do recinto e, sendo assim, alguns poderiam ficar em cima das suas gaiolas ou a voar um pouco em liberdade, à volta do recinto. Assim também não era de admirar que nenhum tivesse vontade de cantarolar…
A égua prosseguiu a sua observação com o auxilio dos seu binóculos e reparou que todas as éguas e cavalos estavam cada vez mais obesos e que a ração continuava a mesma. As bolinhas até pareciam ainda mais vermelhas e até um pouco maiores…
Como habitualmente, viu os tratadores muito ocupados a movimentar os sacos opacos, que eram enormes e pesados, para irem abastecer os comedouros com a ração. Havia uma fita preta muito bem amarrada à volta dos sacos de ração, com umas siglas impressas: GMO – ADN – OGM – ADN – GMO …
Como não entendeu bem o significado destas siglas, decidiu ir mais tarde investigar melhor, o que estas siglas poderiam realmente significar. Quando olhou de perto para os sacos, para consultar a data de validade, ficou confusa com tantas datas diferentes, inscritas nos sacos da ração. Encontrou vários números e datas diferentes e umas maiores que outras, até que conseguiu memorizar uma delas, que era o número 4191.
Depois é que reparou, que afinal o saco estava ao contrário…
Com todas estas descobertas imediatas, a égua começou a ficar mal disposta e agoniada, porque nesse momento conseguiu entender o motivo de ela própria e todos os outros pobres cavalinhos do recinto estarem há muito tempo a sentir diversas disfunções no organismo e efeitos secundários. Concluiu que toda a ração do recinto, estaria já completamente fora do prazo de validade e largamente ultrapassada…
Pegou novamente nos seus binóculos e levantou a sua cabeça para observar de perto a cozinha, onde toda a ração para o recinto era preparada. A torre estava igual e tudo lhe parecia familiar e lá estavam, como habitualmente, os cozinheiros e tratadores principais no terraço com os anjinhos.
Também viu as longas varas flexíveis que os tratadores costumavam movimentar a partir do terraço, em direção aos cavalinhos. Mas algo a surpreendeu, porque com o auxilio dos seus binóculos conseguiu verificar estupefacta, que afinal as pontas dessas varas flexíveis e maleáveis possuíam disfarçadamente uma ponta em ferro, com muitos pregos e picos pontiagudos.
Foi aí que a égua conseguiu finalmente compreender, que os arranhões e as cicatrizes existentes no peito de todos os pobres cavalinhos do recinto provinham dessas supostas inofensivas varas de ferro com os seus picos fatais, tão pontiagudos e subtilmente penetrantes, que conseguiam atravessar fatalmente o coração e causar, tanto distúrbios no sistema neurológico, como disfunções a nível cerebral. Cicatrizes essas, tão profundas e irreversíveis, que iriam acompanhar qualquer um dos cavalinhos, para o resto da sua vida…
Havia muito reflexo e brilho no terraço, mas a égua continuou a observar atentamente os movimentos no terraço. Quase que deixou cair os binóculos para o chão, porque ficou a tremer, quando finalmente conseguiu observar que os habituais anjinhos que estavam sempre atrás dos tratadores a auxilia-los, não eram assim tão bonitos, porque tinham feições sinistras e macabras e uma cabeça vermelha e que esses anjos afinal possuíam umas grandes asas pretas.
Nesse momento, a égua sentiu as suas patinhas a tremer e para evitar que desmaiasse no meio do recinto e antes que reparassem no estado em que ela estava ou que lhe fizessem alguma pergunta, foi lentamente cambaleando em direção ao portão e saiu aterrorizada do recinto. E foi assim que nesse dia, por tudo o que tinha observado com o auxílio dos seus binóculos, que a égua chegou à triste conclusão, que a consciência dela não lhe permitia continuar a frequentar esse recinto e foi nesse dia que ela decidiu nunca mais regressar; mas mesmo NUNCA MAIS.
CONTINUAÇÃO……………
Kristy123- Moderador
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
O começo da estória está giro...
Somente acho que o "mustang" desapareceu muito repentinamente do enredo nesta primeira parte, acreditando eu que ele irá voltar. Já agora, não gostarias de desenvolver um pouco mais o porquê da marca "mustang"?
Decididamente, será que não apareceu mesmo na vida da égua um outro "mustang" ou seja lá o que isso represente, antes do DURANTE?
É só uma ideia para desenvolveres um pouco mais a estória.
Estou mesmo curioso é pelo DEPOIS!!!
IT
Somente acho que o "mustang" desapareceu muito repentinamente do enredo nesta primeira parte, acreditando eu que ele irá voltar. Já agora, não gostarias de desenvolver um pouco mais o porquê da marca "mustang"?
Decididamente, será que não apareceu mesmo na vida da égua um outro "mustang" ou seja lá o que isso represente, antes do DURANTE?
É só uma ideia para desenvolveres um pouco mais a estória.
Estou mesmo curioso é pelo DEPOIS!!!
IT
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Já comecei a ler.
Sugeria que não comentássemos até ao FINAL. Mas é só uma sugestão...
Força Kristy123.
Estou a gostar. Fui só interrompido pelo comentário do IT.
Sugeria que não comentássemos até ao FINAL. Mas é só uma sugestão...
Força Kristy123.
Estou a gostar. Fui só interrompido pelo comentário do IT.
mjp- Forista desativado
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
mjp escreveu:Já comecei a ler.
Sugeria que não comentássemos até ao FINAL. Mas é só uma sugestão...
Força Kristy123.
Estou a gostar. Fui só interrompido pelo comentário do IT.
É pá, é só para lhe dar algumas ideias!
Pode ser que a estória ganhe outros contornos.
IT
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Investigando a Torre escreveu:mjp escreveu:Já comecei a ler.
Sugeria que não comentássemos até ao FINAL. Mas é só uma sugestão...
Força Kristy123.
Estou a gostar. Fui só interrompido pelo comentário do IT.
É pá, é só para lhe dar algumas ideias!
Pode ser que a estória ganhe outros contornos.
IT
Nada disso. Eu quero (aliás, penso que qualquer leitor quer) é ler a história contada pelo autor(a) e não com "desvios" de estranhos.
E lá me interrompeste outra vez a leitura. Não passo do meio... olha que eu ainda não estou a 100% na concentração... lá tenho de voltar parágrafos atrás...
mjp- Forista desativado
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Gostei e estou à espera de mais desenvolvimentos sobre o mustang!!!
A minha teoria é que o mustang tinha apenas um papel na vida da égua, abrir-lhe os olhos ...
A minha teoria é que o mustang tinha apenas um papel na vida da égua, abrir-lhe os olhos ...
Índigo- Colaborador
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
O 'mustang' cá para mim é mais um enigma na essência do seu ser, algo um pouco etéreo!Índigo escreveu:Gostei e estou à espera de mais desenvolvimentos sobre o mustang!!!
A minha teoria é que o mustang tinha apenas um papel na vida da égua, abrir-lhe os olhos ...
IT
Última edição por Investigando a Torre em Sáb Fev 08 2014, 22:33, editado 1 vez(es)
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Estou encantado com a narrativa.
Parabéns Kristy123, estou a ler como leio tudo o que gosto de ler. Primeiro bebo a leitura, depois penso sobre ela.
Fico em enorme expectativa... por todas as razões e mais uma...
Parabéns Kristy123, estou a ler como leio tudo o que gosto de ler. Primeiro bebo a leitura, depois penso sobre ela.
Fico em enorme expectativa... por todas as razões e mais uma...
mjp- Forista desativado
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Investigando a Torre escreveu:O 'mustang' cá para mim é mais um enigma na essência do seu ser, algo um pouco etéreo!Índigo escreveu:Gostei e estou à espera de mais desenvolvimentos sobre o mustang!!!
A minha teoria é que o mustang tinha apenas um papel na vida da égua, abrir-lhe os olhos ...
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O mustang é o coração, o núcleo dinamizador da história... nada etéreo; como nada que muda um curso, seja ele qual for, pode ser etéreo...
Eu fico na expectativa da continuação. Muita, mesmo.
mjp- Forista desativado
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Investigando a Torre escreveu:O 'mustang' cá para mim é mais um enigma na essência do seu ser, algo um pouco etéreo!Índigo escreveu:Gostei e estou à espera de mais desenvolvimentos sobre o mustang!!!
A minha teoria é que o mustang tinha apenas um papel na vida da égua, abrir-lhe os olhos ...
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O mustang era o cavalo que a égua conheceu no recinto ... volta a ler a narrativa!
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Índigo escreveu:Investigando a Torre escreveu:O 'mustang' cá para mim é mais um enigma na essência do seu ser, algo um pouco etéreo!Índigo escreveu:Gostei e estou à espera de mais desenvolvimentos sobre o mustang!!!
A minha teoria é que o mustang tinha apenas um papel na vida da égua, abrir-lhe os olhos ...
IT
O mustang era o cavalo que a égua conheceu no recinto ... volta a ler a narrativa!
Sim eu sei, mas parece que desapareceu como fumaça!
Não é esta uma estória "encantada" ou de encantar?
E depois, já viste um cavalo ou égua com cornos (corno)?
IT
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Investigando a Torre escreveu:Índigo escreveu:Investigando a Torre escreveu:O 'mustang' cá para mim é mais um enigma na essência do seu ser, algo um pouco etéreo!Índigo escreveu:Gostei e estou à espera de mais desenvolvimentos sobre o mustang!!!
A minha teoria é que o mustang tinha apenas um papel na vida da égua, abrir-lhe os olhos ...
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O mustang era o cavalo que a égua conheceu no recinto ... volta a ler a narrativa!
Sim eu sei, mas parece que desapareceu como fumaça!
Não é esta uma estória "encantada" ou de encantar?
IT
Mas de histórias de amor/paixão percebo eu (ou não!) ... basta ser mulher .... e sei entender melhor as palavras de outra mulher!!!!
O Mustang marcou muito a vida da égua que não compreende porque nunca mais voltou ... é sinal que havia sentimentos que esperavam mais daquela "amizade"!
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
O mustang pode ser simbólico (não etéreo). Pode ser real... pode ser o apontar de caminhos em direcção a outras fontes... pode ser, até, o mais belo mustang de todos e tão real como nós.
Só se pode começar a especular a esse respeito se a narrativa for aberta em relação a esse assunto e só se saberá isso com a continuação. Sabem os meus caros foristas o que é uma narrativa aberta, com certeza... portanto, aguardemos com a expectativa que a história merece.
Só se pode começar a especular a esse respeito se a narrativa for aberta em relação a esse assunto e só se saberá isso com a continuação. Sabem os meus caros foristas o que é uma narrativa aberta, com certeza... portanto, aguardemos com a expectativa que a história merece.
mjp- Forista desativado
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Qual o problema de especular????
As nossas especulações demonstram interesse da nossa parte nos detalhes da história.
Penso que a nossa querida Kristy vai adorar as nossas teorias ....
As nossas especulações demonstram interesse da nossa parte nos detalhes da história.
Penso que a nossa querida Kristy vai adorar as nossas teorias ....
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Índigo escreveu:
Mas de histórias de amor/paixão percebo eu (ou não!) ... basta ser mulher .... e sei entender melhor as palavras de outra mulher!!!!
O Mustang marcou muito a vida da égua que não compreende porque nunca mais voltou ... é sinal que havia sentimentos que esperavam mais daquela "amizade"!
Até pode ser que sim... não é preciso ser mulher para perceber isso...
Mas mesmo que seja isso... é mais! Percebe ...
(uFa) ia-me distraindo...
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
mjp escreveu:Índigo escreveu:
Mas de histórias de amor/paixão percebo eu (ou não!) ... basta ser mulher .... e sei entender melhor as palavras de outra mulher!!!!
O Mustang marcou muito a vida da égua que não compreende porque nunca mais voltou ... é sinal que havia sentimentos que esperavam mais daquela "amizade"!
Até pode ser que sim... não é preciso ser mulher para perceber isso...
Mas mesmo que seja isso... é mais! Percebe ... ou lá de que ponto perdido desse norte frio e húmido, a menina seja...
Só para tua informação onde estou não é frio ... ás vezes um pouco de humidade ... efeito do calor dos nossos corpos!!!!
Última edição por Índigo em Sáb Fev 08 2014, 22:58, editado 1 vez(es)
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Índigo escreveu:mjp escreveu:Índigo escreveu:
Mas de histórias de amor/paixão percebo eu (ou não!) ... basta ser mulher .... e sei entender melhor as palavras de outra mulher!!!!
O Mustang marcou muito a vida da égua que não compreende porque nunca mais voltou ... é sinal que havia sentimentos que esperavam mais daquela "amizade"!
Até pode ser que sim... não é preciso ser mulher para perceber isso...
Mas mesmo que seja isso... é mais! Percebe (...)
Só para tua informação onde estou não é frio ... ás vezes um pouco de humidade ... efeito do calor dos nossos corpos!!!!
Corrigido! (ufa) às vezes esqueço-me que pertenço a uma sociedade secreta...
mjp- Forista desativado
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Índigo escreveu:mjp escreveu:Índigo escreveu:
Mas de histórias de amor/paixão percebo eu (ou não!) ... basta ser mulher .... e sei entender melhor as palavras de outra mulher!!!!
O Mustang marcou muito a vida da égua que não compreende porque nunca mais voltou ... é sinal que havia sentimentos que esperavam mais daquela "amizade"!
Até pode ser que sim... não é preciso ser mulher para perceber isso...
Mas mesmo que seja isso... é mais! Percebe ...
Só para tua informação onde estou não é frio ... ás vezes um pouco de humidade ... efeito do calor dos nossos corpos!!!!
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Para já só posso dizer que me sinto um mustang!
Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Índigo escreveu:Gostei e estou à espera de mais desenvolvimentos sobre o mustang!!!
A minha teoria é que o mustang tinha apenas um papel na vida da égua, abrir-lhe os olhos ...
Mudaste a tua interpretação em dois comentários por três vezes...
E eu é que ando cansado... e maluco... e mal da cabeça...
mjp- Forista desativado
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
TJ Curioso escreveu:Para já só posso dizer que me sinto um mustang!
Porquê?
O Mustang é um cavalo pequeno mas muito vigoroso e valente. De pescoço curto e cabeça pequena, o Mustang possui uns olhos expressivos e uma testa rectilínea. Possui um traseiro baixo e uns membros sólidos. Mede entre 135 a 155 cm.
Eu não te estou a ver assim (comparativamente, é claro!)?
IT
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Investigando a Torre escreveu:TJ Curioso escreveu:Para já só posso dizer que me sinto um mustang!
Porquê?O Mustang é um cavalo pequeno mas muito vigoroso e valente. De pescoço curto e cabeça pequena, o Mustang possui uns olhos expressivos e uma testa rectilínea. Possui um traseiro baixo e uns membros sólidos. Mede entre 135 a 155 cm.
Eu não te estou a ver assim (comparativamente, é claro!)?
IT
Estou-me a referir à história e não à espécie em si...
Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
TJ Curioso escreveu:
Estou-me a referir à história e não à espécie em si...
Pois... mas onde é que te encaixas na estória?
IT
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Re: A História Encantada da Égua Nobody, Marcada a Ferro Quente
Investigando a Torre escreveu:TJ Curioso escreveu:
Estou-me a referir à história e não à espécie em si...
Pois... mas onde é que te encaixas na estória?
IT
Deixa a história acabar... depois explico.
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