Os múltiplos casos de abuso sexual que abalaram a Igreja Católica
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Os múltiplos casos de abuso sexual que abalaram a Igreja Católica
O julgamento do cardeal australiano George Pell, "número três" do Vaticano, é o mais recente dos múltiplos casos de abuso sexual que abalaram a Igreja Católica nos últimos anos.
Em Junho do ano passado, o cardeal de 76 anos foi formalmente acusado de "crimes de agressão sexual", que terão sido cometidos há vários anos, mas só hoje o tribunal de Melbourne anunciou o julgamento.
Embora desminta categoricamente as acusações, o cardeal admitiu ter "falhado" na gestão dos casos de pedofilia no estado de Victoria, na década de 1970.
A comissão que investiga a resposta das autoridades aos casos de abuso sexual de menores concluiu, em fevereiro do ano passado, que mais de 4.000 crianças terão sido vítimas de crimes sexuais em mais de mil instituições católicas australianas, entre 1980 e 2015.
Os dados divulgados pela comissão indicam que pelo menos 7% dos padres católicos do país terão abusado de crianças entre 1950 e 2010.
Em algumas dioceses, a percentagem de padres suspeitos de pedofilia chegou mesmo aos 15%. A Ordem dos Irmãos do Hospital de São João de Deus foi a mais grave, com 40% dos membros interrogados.
O Vaticano tem sido obrigado a responder às denúncias que se têm espalhado um pouco por todo o mundo.
Em janeiro deste ano, numa visita ao Chile, o papa Francisco pediu perdão pelos crimes de abuso sexual de menores cometidos por membros da Igreja Católica no país, referindo a "dor e vergonha" que sentiu diante do "dano irreparável" causado às vítimas.
Em França, em 2016, o caso do padre Bernard Preynat, suspeito de ter abusado de cerca de 70 escoteiros, manchou a imagem do cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon, que será julgado em janeiro de 2019 por não ter denunciado os crimes.
Desde 2010, também se tornaram públicas na Alemanha centenas de casos de abuso sexual de menores em instituições religiosas, inclusive no reconhecido Canisius College, em Berlim. Na Áustria, dois escândalos retumbantes levaram o Vaticano a demitir dois ultraconservadores, o arcebispo de Viena Hans Hermann Groër, em 1995, e o bispo de Sankt-Pölten Kurt Krenn, em 2004.
Por sua vez, a Igreja da Bélgica já indemnizou em quase 4,13 milhões de euros, desde 2012, as vítimas das denúncias prescritas.
Nos Estados Unidos, entre 1950 e 2013 a Igreja Americana recebeu denúncias de cerca de 17.000 vítimas de abuso cometidas por cerca de 6.400 membros de clero entre 1950 e 1980. Em 2012, especialistas no Vaticano falaram em 100.000 vítimas.
Lusa
AQUI
É por estas e por outras que não me admira nada que também exista entre as TJ. Os seres humanos são todos sujeitos às mesmas maleitas.
As Testemunhas de Jeová bem que podem propagandear a sua pureza mas a realidade é que existem também milhares de casos de abuso sexual e pedofilia entre os seu membros. E o que é mais grave é que a política de não denúncia da Organização às autoridades destes casos tem nos últimos tempos provocado escândalos e um mau cheiro que muitos têm dificuldade em aceitar.
Em Junho do ano passado, o cardeal de 76 anos foi formalmente acusado de "crimes de agressão sexual", que terão sido cometidos há vários anos, mas só hoje o tribunal de Melbourne anunciou o julgamento.
Embora desminta categoricamente as acusações, o cardeal admitiu ter "falhado" na gestão dos casos de pedofilia no estado de Victoria, na década de 1970.
A comissão que investiga a resposta das autoridades aos casos de abuso sexual de menores concluiu, em fevereiro do ano passado, que mais de 4.000 crianças terão sido vítimas de crimes sexuais em mais de mil instituições católicas australianas, entre 1980 e 2015.
Os dados divulgados pela comissão indicam que pelo menos 7% dos padres católicos do país terão abusado de crianças entre 1950 e 2010.
Em algumas dioceses, a percentagem de padres suspeitos de pedofilia chegou mesmo aos 15%. A Ordem dos Irmãos do Hospital de São João de Deus foi a mais grave, com 40% dos membros interrogados.
O Vaticano tem sido obrigado a responder às denúncias que se têm espalhado um pouco por todo o mundo.
Em janeiro deste ano, numa visita ao Chile, o papa Francisco pediu perdão pelos crimes de abuso sexual de menores cometidos por membros da Igreja Católica no país, referindo a "dor e vergonha" que sentiu diante do "dano irreparável" causado às vítimas.
Em França, em 2016, o caso do padre Bernard Preynat, suspeito de ter abusado de cerca de 70 escoteiros, manchou a imagem do cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon, que será julgado em janeiro de 2019 por não ter denunciado os crimes.
Desde 2010, também se tornaram públicas na Alemanha centenas de casos de abuso sexual de menores em instituições religiosas, inclusive no reconhecido Canisius College, em Berlim. Na Áustria, dois escândalos retumbantes levaram o Vaticano a demitir dois ultraconservadores, o arcebispo de Viena Hans Hermann Groër, em 1995, e o bispo de Sankt-Pölten Kurt Krenn, em 2004.
Por sua vez, a Igreja da Bélgica já indemnizou em quase 4,13 milhões de euros, desde 2012, as vítimas das denúncias prescritas.
Nos Estados Unidos, entre 1950 e 2013 a Igreja Americana recebeu denúncias de cerca de 17.000 vítimas de abuso cometidas por cerca de 6.400 membros de clero entre 1950 e 1980. Em 2012, especialistas no Vaticano falaram em 100.000 vítimas.
Lusa
AQUI
É por estas e por outras que não me admira nada que também exista entre as TJ. Os seres humanos são todos sujeitos às mesmas maleitas.
As Testemunhas de Jeová bem que podem propagandear a sua pureza mas a realidade é que existem também milhares de casos de abuso sexual e pedofilia entre os seu membros. E o que é mais grave é que a política de não denúncia da Organização às autoridades destes casos tem nos últimos tempos provocado escândalos e um mau cheiro que muitos têm dificuldade em aceitar.
hocosi- Moderador
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Re: Os múltiplos casos de abuso sexual que abalaram a Igreja Católica
hocosi escreveu:
...
É por estas e por outras que não me admira nada que também exista entre as TJ. Os seres humanos são todos sujeitos às mesmas maleitas.
...
por acaso estava a ler isto agora numa notícia da Visão
mas é como dizes, "todos sujeitos às mesmas maleitas"....
é bom que isto venha a público, mas estes casos já eram conhecidos julgo eu
há uns que nascem eunucos, e outros que se fazem eunucos por amor ao reino, foi isso que disse Jesus algures num capítulo
e há aqueles que são eunucos num casamento de maneira forçada, pois é...casamentos sem intimidade, o que torna as coisas como se fosse uma prisão para a vida inteira, união que não se pode dissolver
há dias até li que padres fizeram retiro para manter a castidade
https://www.cmjornal.pt/multimedia/videos/detalhe/padres-em-retiro-para-manter-castidade
Deus quer que os filhos sejam gerados em família, permaneçam em família, como frutos de amor, Deus é família, e quão triste é a situação de tantas e tantas e tantas crianças abandonadas, rejeitadas, de pais ou mães incógnitos, que não sabem do paradeiro da mãe ou pai, que nem sabem se têm irmãos, etc...etc...
tudo isso é podre, fraquezas pela paixão, por minutos ou segundos de prazer, trazer um filho ao mundo é de uma enormíssima responsabilidade, somos responsáveis pela felicidade e realização desse ser até à nossa própria morte, tão simples como isso
nunca vi tema tão complexo como este da sexualidade
Altar- Membros
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Re: Os múltiplos casos de abuso sexual que abalaram a Igreja Católica
Altar escreveu:
(...)
e há aqueles que são eunucos num casamento de maneira forçada, pois é...casamentos sem intimidade, o que torna as coisas como se fosse uma prisão para a vida inteira, união que não se pode dissolver
Mas isso foi o que o Cardeal Patriarca de Lisboa sugeriu há dias: que os casados em segundo casamento levassem uma vida de abstinência sexual para poderem ser bons católicos. Achas esta opinião sensata? E será apenas uma opinião ou faz parte da doutrina da ICAR? Pelo que parece esta recomendação já vem da exortação apostólica Familiaris Consortio, de 1981.
AQUI
hocosi- Moderador
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Re: Os múltiplos casos de abuso sexual que abalaram a Igreja Católica
hocosi escreveu:
Mas isso foi o que o Cardeal Patriarca de Lisboa sugeriu há dias: que os casados em segundo casamento levassem uma vida de abstinência sexual para poderem ser bons católicos. Achas esta opinião sensata?
não acho sensato
é como disse, nunca vi um tema tão complexo
estou a ver uma série chamada "separados pela vida", na CMTV
pessoas que procuram familiares, é interessante ver
falo dessa série porque é como disse, é muito triste uma pessoa não saber quem é o pai ou mãe e depois recorrem a programas desses, comovo-me sempre quando vejo um episódio
acho que Deus não quer isso, quer a coisa perfeita, uma família onde as crianças cresçam com o pai e mãe biológicos
Altar- Membros
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