O Papa Francisco

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3383037&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook escreveu:Papa Francisco telefona a jovem que lhe escreveu carta

Um estudante italiano de Engenharia, Stefano Cabizza, de 19 anos, escreveu uma carta ao Papa Francisco. Surpreendentemente, o Papa argentino respondeu-lhe com um telefonema.

De acordo com o jornal "Gazzettino", o Papa esteve oito minutos ao telefone com o jovem Stefano. "Sou o Papa Francisco, trata-me por tu", terá afirmado o líder da Igreja Católica.Segundo Stefano Cabizza, os dois riram-se e brincaram durante a chamada telefónica. "Disse-me que Jesus e os apóstolos se tratavam também por tu. Pediu-me que rezasse muito por ele, deu-me a bênção e eu senti despertar em mim uma grande força", afirmou Stefano ao jornal italiano.

Na passada quarta-feira, o Vaticano recebeu cerca de 200 alunos católicos e budistas de uma escola japonesa. No diálogo com os jovens, o Papa sublinhou que é importante e necessário a comunicação entre as mais diversificadas culturas e religiões.  

"Qual é a atitude mais profunda para dialogar? Suavidade, capacidade para entender as pessoas e as culturas de paz, a capacidade de fazer perguntas inteligentes, ouvir e falar. Este é o diálogo que faz a paz. Todas as guerras e todas as lutas estão relacionadas com a falta de comunicação ", afirmou o Papa.

mjp escreveu:
É! Mas também como digo frequentemente, é fácil falar quando se vive em "gaiolas douradas"! Ah, pois é... pelo menos, é mais fácil! Falar e viver assim... claro!

Atena escreveu:

mjp escreveu:
É! Mas também como digo frequentemente, é fácil falar quando se vive em "gaiolas douradas"! Ah, pois é... pelo menos, é mais fácil! Falar e viver assim... claro!

Estarás tu de alguma forma mesmo muito suave a criticar, levemente, o papa????  

mjp escreveu:
Nem por sombras! Estou a comentar um facto. Toda a hierarquia eclesiástica (missionário(a)s à parte) da ICAR vive um bom bocado fora do mundo real, ordens religiosas incluídas. Não têm de se preocupar com as "ansiedade da vida": casa para pagar, roupa para vestir, comida para por em cima da mesa, etc.  Claro que assumem e vivem pesadas responsabilidades, mas aquela vida permite-lhes, de alguma forma, ficarem muito de fora da percepção de quão difícil e desafiador é o dia a dia no mundo real e, mais ainda, para quem é cristão, católico ou não.

Atena escreveu:

mjp escreveu:
Nem por sombras! Estou a comentar um facto. Toda a hierarquia eclesiástica (missionário(a)s à parte) da ICAR vive um bom bocado fora do mundo real, ordens religiosas incluídas. Não têm de se preocupar com as "ansiedade da vida": casa para pagar, roupa para vestir, comida para por em cima da mesa, etc.  Claro que assumem e vivem pesadas responsabilidades, mas aquela vida permite-lhes, de alguma forma, ficarem muito de fora da percepção de quão difícil e desafiador é o dia a dia no mundo real e, mais ainda, para quem é cristão, católico ou não.

Acho que é exactamente este ponto, este afastamento da realidade, que este papa tenta contrariar.
Apesar de ser muito difícil, o homem já não pode andar de transportes públicos como fazia na Argentina.

Atena escreveu:Parece-me que a palavra chave é: Ouvir!

Ouvir mais as comunidades, as pessoas, e falar menos.

Aproveito para dizer mais isto: Para ser católica falta-me pouco, é só acreditar em deus, acreditar na igreja e nos seus agentes, esquecer-me da culpa de sangue que carrega... Sim porque o requisito de gostar do papa já preencho...

Atena escreveu:Parece-me que a palavra chave é: Ouvir!

Ouvir mais as comunidades, as pessoas, e falar menos.

Aproveito para dizer mais isto: Para ser católica falta-me pouco, é só acreditar em deus, acreditar na igreja e nos seus agentes, esquecer-me da culpa de sangue que carrega... Sim porque o requisito de gostar do papa já preencho...

Recentemente morreu na prisão um dos mais cruéis ditadores da América Latina: Jorge Rafael Videla. Líder de um governo marcado por diversas mortes e desaparecimentos, tudo indicava que seu caminho para o inferno estava mais que certo. Porém seu conterrâneo Papa Francisco,  resolveu mudar a trajetória e oferecer-lhe uma passagem de primeira classe para os céus. O Papa falou da possibilidade de canonizar Videla. Os argentinos se dividiram diante da notícia. As Mães da Praça de Maio disseram que seus filhos desaparecidos é que deveriam ser canonizados, porém os mais conservadores disseram que será muito bom contar com San Jorge Rafael Videla e que ele deveria ser o santo padroeiro dos desaparecidos. Maradona ironizou a escolha do papa: “Quero ver se ele vai me canonizar se eu morrer.”
http://www.sensacionalista.com.br/2013/05/17/papa-francisco-quer-canonizar-ditador-argentino-jorge-videla/

hocosi escreveu:

Atena escreveu:Parece-me que a palavra chave é: Ouvir!

Ouvir mais as comunidades, as pessoas, e falar menos.

Aproveito para dizer mais isto: Para ser católica falta-me pouco, é só acreditar em deus, acreditar na igreja e nos seus agentes, esquecer-me da culpa de sangue que carrega... Sim porque o requisito de gostar do papa já preencho...

Portanto não basta que apareça um Papa bonacheirão, sorridente e próximo das pessoas. Mas quem sou eu para tentar impedir alguém de adotar uma religião baseado apenas na postura simpática de um homem imperfeito, pecador e morredouro como os outros?

Atena escreveu:Parece-me que a palavra chave é: Ouvir!

Ouvir mais as comunidades, as pessoas, e falar menos.

Aproveito para dizer mais isto: Para ser católica falta-me pouco, é só acreditar em deus, acreditar na igreja e nos seus agentes, esquecer-me da culpa de sangue que carrega... Sim porque o requisito de gostar do papa já preencho...

Atena escreveu:Parece-me que a palavra chave é: Ouvir!

Por acaso até nem é, Atena... mas também, claro. (mjp)

Ouvir mais as comunidades, as pessoas, e falar menos.

Aproveito para dizer mais isto: Para ser católica falta-me pouco, é só acreditar em deus, acreditar na igreja e nos seus agentes, esquecer-me da culpa de sangue que carrega... Sim porque o requisito de gostar do papa já preencho...

Atena escreveu:
Para começar uma noticia que me fez pensar (mais uma vez) que se alguém me podia convencer a tornar-me católica seria o Papa Francisco...

ellipsis escreveu:

Atena escreveu:
Para começar uma noticia que me fez pensar (mais uma vez) que se alguém me podia convencer a tornar-me católica seria o Papa Francisco...

Tu e o papa chico.   

Ainda te vou ver de terço e véu a rezar umas Avé Marias.  

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=3384672&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=1 escreveu:Nova assessora do Vaticano causa polémica
A jovem assessora foi nomeada pelo Papa, no passado dia 18 de julho, para integrar uma comissão de oito elementos encarregue de gerir a estrutura económica e administrativa da Santa Sé. Porém, Francesca Chaoqui, a única mulher de nacionalidade italiana que faz parte da comissão, tem chamado a atenção e provocado inúmeras reações nas redes sociais.

"O meu coração, a minha fé e o meu empenho estão sempre ao serviço da Igreja e do santo padre", publicou a nova colaboradora da Igreja Católica, no Twitter. Utilizadora frequente da rede social, Francesca tornou-se conhecida pelas fortes opiniões que publicava numa conta que já não existe. Antes de ser contratada, escrevia principalmente sobre problemas relacionadas com o Vaticano e o Governo italiano.

"Ainda bem que existes", escreveu Francesca, na altura em que o jornalista Gianluigi Nuzzi publicou o livro "Sua Santidade", que incluía os documentos roubados a Bento XVI pelo seu mordomo, Paolo Gabriele. "Bravo, a isto é que se chama fazer boa informação. Orgulho de ti", acrescentou.
A nova imagem da Igreja, que o Papa Francisco tem procurado transmitir, conta com um elemento que tem merecido atenção mediática e causado alguma vergonha. A nova assessora do Vaticano, Francesca Immacolata Chaouqui, tem 27 anos, é filha de um marroquino e conhecida no Twitter pelas suas fortes opiniões religiosas e politicas.
Embora a conta anterior de Francesca tenha sido encerrada, os média italianos copiaram algumas das mensagens mais polémicas da relações públicas.

"O Papa tem leucemia", escreveu a relações públicas, na altura em que Bento XVI renunciou, em março. O cardeal Tarcisio Bertone, braço-direito de Bento XVI, era um dos maiores alvos de críticas. "Creio na igreja: una, santa, católica e apostálica. Talvez alguém o deva recordar a Bertone", escreveu Francesca, em fevereiro, referindo-se a Bertone, a quem também chamava de "corrupto".
Bertone ganhou. Estava segura de que não o faria mas deitou a toalha ao chão. Como crente, estou simplesmente decepcionada", publicou ainda, acusando o cardeal Bertone de estar por de trás da renúncia de Joseph Ratzinger.

As suas opiniões não se limitavam apenas à Igreja Católica. Vários políticos italianos não escaparam aos seus comentários, como é o caso de Giulio Tremondi, o antigo ministro italiano da economia: "Tremondi é gay", escreveu.

Embora esteja a causar uma grande polémica, tanto dentro como fora do Vaticano, Francesca Immacolata Chaoqui disse não estar preocupada "porque o santo padre também não está".

Entretanto, o Papa Francisco negou ter conhecimento sobre as opiniões publicadas por Francesca e, até ao momento, manteve-se firme na sua decisão de nomear a jovem italiana para a comissão de estrutura económica e administrativa.

Quando as denúncias em relação ao passado do novo papa saíram na imprensa internacional, nem Bergoglio nem o Vaticano deram explicações. Segundo Calil e Ribeiro, “ao mesmo tempo em que repudiava as denúncias contra Bergoglio como obra da ‘esquerda anticlerical’, o Vaticano enviava um convite para a cerimônia de coroação do papa Francisco a Carlos Pedro Blaquier, dono do engenho Ledesma, processado pelo sequestro e desaparecimento de 29 dirigentes sindicais e trabalhadores de sua empresa durante a ditadura”.

O convite enviado a ele ainda dizia: “Representas um dos setores mais pujantes do país, que fez esta revolução agrícola e industrial, modelo internacional e celeiro para o mundo”. É muito simbólico que um dos convidados de honra do novo papa seja, além de latifundiário, um dos empresários mais fortemente ligados à ditadura argentina.

Na Igreja, Francisco é apontado como capaz de promover uma conciliação entre “progressistas” e conservadores; aqui, trata-se de promover a conciliação social e política. Como diz a música, o papa pode até “ser pop”, mas ainda restam muitas dúvidas se realmente, ao deixar Bergoglio para trás, o papa está ao lado do povo explorado e oprimido ou daqueles que governam este mundo desigual e opressor. E enquanto isso, segue solta a Santa Inquisição das manifestações.
http://www.rodrigovianna.com.br/geral/papa-dos-pobres.html

Atena escreveu:

Entretanto, o Papa Francisco negou ter conhecimento sobre as opiniões publicadas por Francesca e, até ao momento, manteve-se firme na sua decisão de nomear a jovem italiana para a comissão de estrutura económica e administrativa.

hocosi escreveu:O sequestro de dois jesuítas

Porém, a denúncia talvez mais notável, proveniente de vários religiosos argentinos, se refere à cumplicidade de Bergoglio no caso de Francisco Jalic e Orlando Yorio – dois padres pertencentes à ordem dos jesuítas, que realizavam trabalhos de alfabetização e assistência na periferia de Buenos Aires, estes sim fortemente influenciados pela Teologia da Libertação.

Em março de 1976, foram expulsos por Bergoglio da ordem dos jesuítas e da Igreja sob a justificativa de conflito de obediência – o que, além de deixá-los totalmente desprotegidos, ainda justificava possíveis perseguições posteriores.

Dois meses depois disso, os padres foram sequestrados e torturados por meses na Escola Superior da Marinha (ESMA), um dos maiores centros de tortura da ditadura argentina. Bergoglio teve que responder na justiça pelas acusações formais sustentadas por Graciela Yorio, irmã de Orlando, segundo a qual, depois do sequestro, os dois padres teriam pedido ajuda a Bergoglio, o qual, porém, se recusou a sequer falar sobre o assunto.

Para ela, não há dúvidas que Bergoglio esteve envolvido no sequestro. Horácio Verbitsky, reconhecido jornalista e um dos mais conhecidos estudiosos da ditadura argentina, revelou uma série de documentos que incriminam Bergoglio em mais de uma ocasião.

http://iglesiaydictadura.wordpress.com/tag/bergoglio/

Papa dos pobres? Papa do povo? Não me lixem. Respeito muito quem tem fé seja em que a religião for, mas já não me deixo embalar com as aparências.

O CG das Jeová adotam os mesmos métodos. Quem os ouve falar ou lê o que escrevem na sua literatura parece que "não matam uma mosca". Mas quando se analisa as suas origens, a sua sinuosidade nos tratos com as autoridades, o seu património ás custas dos crentes e não crentes que compram a sua literatura (donativos voluntários), as sua manobras financeiras sem conhecimento dos publicadores (vendedores), a sua forma camuflada de apoio aos sistemas políticos quando isso lhes interessa.

Mas sempre vai haver religião, não é? No entanto apenas os seguem quem quer. Por agora.

hocosi escreveu:Caro mjp, não tires as palavras do contexto pf.
O que eu disse foi que apenas os seguem quem quer por agora. Haverá tempos e lugares (assim como já houve)em que as pessoas os seguirão mesmo que não queiram. Eu sei o que digo e do que falo.

Não tomes isto como uma afronta. Mas a mim mete-me nojo ver tanta hipocrisia, tanto teatro montado para freguês ver (ou será inglês?).