10 Passos Importantes para Vencer a Depressão

10 PASSOS IMPORTANTES PARA VENCER A DEPRESSÃO

Todas as vezes que você passar por problemas difíceis e continuados se não tomar muito cuidado pode entrar num "ciclo de angústias". Uma rotina de sofrimento terrível. Também conhecida como “Gostar de sofrer”. E o estado depressivo é justamente a acomodação neste ciclo. Em minhas palestras pelo Brasil já fiz muitas referências aos meus tempos de dificuldades (que às vezes ainda voltam), passando apertos financeiros, dilemas familiares e necessidades em diversos níveis; sei também de outras pessoas que passaram ou estão passando por graves problemas de saúde, familiares, profissionais , sentimentais. Pode ser que você, neste momento, esteja bem no meio de uma turbulância, e seria muito egoísmo de minha parte não compartilhar com você um pouco das ajudas que recebí e das atitudes que tomei para enfrentar aqueles difíceis anos de tendências à me entregar à tristeza e a depressão. Os meus 10 passos estão misturados e destacados à minha narrativa.

UM FATO DETERMINANTE, Enquanto estamos lutando contra a depressão, (1) o que você pensa é o que determina a qualidade do seu dia. Você decide se vai ou não usar, naquele dia, a sua mente com pensamentos bons ou ruins. Você não percebe, mas acha que todo pensamento é inevitável. Mas não é. Não é mesmo.
(2) Temos que tomar o controle de nossos pensamentos, ou seja, pensamos aquilo que queremos. Deixamos fluir apenas aquilo que nos interesse. Mantemos na mente apenas aquilo que, por uma análise rápida, consideramos benéfico. Lembro-me de um dia muito interessante em meu processo de luta contra a depressão: A Companhia de energia havia cortado minha luz. Levaram inclusiva o relógio (dias antes eu havia religado a energia por conta própria, revoltado com a situação), Tive naquele momento duas alternativas: 1. Me revoltar novamente e alimentar sentimentos de rancor, angústia e vingança; 2. Planejar um jantar a luz de velas e demoinstrar à minha família as vantagens do banho gelado. (Engraçado não é?) Pois é, mas foi o que eu fiz, (3) me decidí pela segunda alternativa (FAÇA ISSO VOCÊ TAMBÉM), tomamos banho gelado e fizemos um jantar à luz de velas. Cantamos, contamos histórias e fomos dormir como uma família.

O DIA SEGUINTE: Pensei com calma em alternativas para o problema, busquei conselhos e em 48 horas estava com minha energia religada. As decisões do dia anterior deixaram minha mente pronta para decidir de forma produtiva e objetiva no dia seguinte.

SUA MANEIRA DE ENXERGAR AS SITUAÇÕES, DETERMINA O QUANTO AQUELA EXPERIÊNCIA VAI INFLUENCIAR SUA VIDA. POSITIVA OU NEGATIVAMENTE!

VIGIAR OS PENSAMENTOS, COLOCAR UM ALARME CONTRA PENSAMENTOS INÚTEIS OU DESTRUTIVOS.


(4) Você deve também pensar que há muitas pessoas que estão passando pelos mesmos pobremas que você, e até bem maiores, portanto não você está sozinha(o) nisso. Como disse, é muito importante vigiar os próprios pensamentos; quem sabe a origem da sua depressão é apenas um montinho de areia da praia. Se você olhar para seu cotidiano pode descobrir seu exato tamanho. Também pode valorizar tanto seus problemas que se tornará um “world trade center” ou um “Pão de açúcar” se destacando em meio a paizagem; Cuidado pra não “se achar” o problemático da hora.

Resistência. Pouca coisa consegue superar uma boa resistência. Já teve a experiência de não querer fazer algo? Na adolescência por exemplo? Seus Pais diziam: Faça isso; Você dizia não quero... Mas fazia. Isso pode ter durado algum tempo, mas se você se mostrou resistente durante aquele período, meso fazendo, certamente seus Pais cederam e você não teve que fazer mais. Falo de algo genérico. Mas de forma específica temos que demosntrar RESISTÊNCIA contra os pensamentos, desejos e ações auto-destrutivas; Resistir, dizer a si mesmo NÃO vou ceder a autopiedade. NÃO vou ceder ao rancor. NÃO vou ceder a amrgura. NÃO vou ceder ao passado, NÃO vou ceder a saudade, NÃO vou ceder a tristeza e por aí vai. (5) Quais tem sido seus maiores inimigos nesta batalha? Identifique-os e RESISTA.

(6) SEJA ÚTIL, de forma muito prática e objetiva, pergunte-se: O que há de importante para se fazer por aqui? ONDE? Na família, na vizinhança, entre os amigos, no bairro, no condomínio, na cidade, no país, no planeta, em minha própria vida...
...Encontre espaços onde você pode e deve ser útil e começe algo. Torne sua vida que já é importante em uma vida cada dia mais útil; Quer uma dica pra hoje? Pense em 5 COISAS (1 para cada) que você pode fazer na semana para cooperar com:

1. Um vizinho(a);
2. Um amigo(a);
3. Um Parente;
4. Um desconhecidoi;
5. Você.

Pense no que fazer, como fazer, quando fazer e faça; Não quero deixar a idéia de que a depressão se combate com ativismo, mas a falta de uso de uma vida nobre (a sua) pode trazer constrangimento à sua alma.

(7) MUDE SUA MANEIRA DE ENCARAR A VIDA, Como você tem vista a vida até agora? Um perde e ganha? Um campo de batalha? Lutando pelo que? Por sua vontade? Por seus instintos? Pela submissão dos outros? Pela apreciação dos outros? Pra ser ouvido? Pra fazer e fazer? COMO VOCÊ ENCARA A VIDA? Centrada em uma ou algumas pequenas batalhas, como acima mencionadas? OU a Vida é tudo isso e muito mais. Perceba as áreas de sua vida que ficaram esquecidas. Pare e pense sobre isso, encontre essas áreas e começe a investir nelas, se decidir que vale a pena;

(8.) Exercite a mente, começe uma empreitada para aprender. Sim, aprender é uma das atividades mais saudáveis que existe e um dos maiores remédios contra a depressão e a sensação de vazio. Quando aprendemos começamos a enxergar a vida sob outros prismas. Aprender nos ajuda a alcançar nossos horizontes. Estimula nossa criatividade. Nos coloca em condições de agir. Escolha um tema, um livro ou quem sabe um curso. Aprenda. Decida ter o aprendizado como uma de suas atividades frequentes. Na minha luta, nos tempos mais difíceis, todo mundo podia me ver com um livro nas mãos. Estava sempre lendo. Uma das coisas que aprendi foi desenvolver site (nada excepcional) mas aprendi os segredos. Aprimorei meu Inglês. Fiz um curso de Instrutor de Trânsito (Bom demais), Lí muito sobre psicologia. Fiz novos estudos sonbre a Programação Neurolinguistica...

Muito deste aprendizado tenho utilizado em minha vida e em minha profissão até os dias de hoje. E repito a dose com frequencia. Tornei-me um estudioso frequente. Exercito minha mente diariamente. Tento aprender algo novo a cada dia. Isso tem sido uma verdadeira fortaleza mental pra mim e para os que me cercam. Também tenho tomado o cuidado de não me tranformar em um “sabe tudo”. Aquele cara chato que tem respostas pra tudo, que já fez de tudo, que conheçe tudo. Isso é deprimente. Mas tento ser útil com o que aprendo. Só isso.

(9) Receba os traumas da vida como situações “Naturais e inevitáveis” pois a vida é assim mesmo. Os adéptos do “Não sofrimento” na verdade demosntram um grau muito grande de imaturidade e covardia. Não existe vida sem processos. E todo processo traz mudanças, sofrimanetos e resultados. O Seu processo está acontecendo agora. O do outro já passou ou ainda virão outros. A questão é entender nosso processo de crescimento. Se livrar das situações difíceis da vida quando for possível, é bom, mas melhor ainda é reconhecer que estas são inevitáveis e que o grande segredo da felicidade está em aprender a lidar com as situações. Receba esta oporttunidade de crescer e depois que o temporal passar analise o que aprendeu e como poderá usar para a felicidade dos outros e a sua própria.

A experiência da depressão é uma das mais ricas que o ser humano pode passar. Não aconselho que entre nela. Mas se já entrou, começe o caminho de volta, traga algumas impressões encontradas no fundo do poço. Suba devagar pra não escorregar. Ignore os ecos da subida, são apenas ecos. Segure-se firme nas 9 (nove) cordas que te lançei (ou outras mais que possa conseguir), ao encontrar outros na subida, compartilhe algumas cordas e ajuse-os, não se esqueça de olhar pra cima, existe luz na entrada do poço, ela está sempre encima porque é de lá que as mãos mais poderosas do mundo estão te segurando. Você sabe quem, não é? (10) Então confie, acredite, tenha fé!


Múcio Morais
Palestrante Motivacional
(31) 3082-7271 / 8769-2570
E-mail: contato@muciomorais.com
Sobre o Autor

Palestrante Motivacional e Consultor nas áreas de Desenvolvimento humano, Vendas, Marketing, Liderança e Gestão. Palestrante motivacional que utiliza oratória de impacto aliado a técnicas de PNL. Considerado um dos melhores atores em palestras shows do Brasil!

Presente em vários eventos de importância no Brasil, o Prof. Múcio desenvolve diversos temas relevantes para o empresariado. Sua mais recente apresentação foi voltada para DESENVOLVIMENTO EM TEMPOS DE CRISE.

http://www.artigos.com/artigos/humanas/psicologia/10-passos-importantes-para-vencer-a-depressao-3164/artigo/#.UO6wnT-Wz0A

Apenas um complemento:

Procure fazer algo que sempre te deu prazer,
Faça uma lista de prioridades em sua vida,
Olhe-se no espelho e diga que você é especial e importante,
Levante-se e caminhe, mas não olhe para o chão,
Coma alimentos ricos em triptofano e suplementos de ômega 3,
Beije pessoas que são importantes para você,
Pratique atividade física e faça amor,
Pense em coisas positivas e delete de sua mente coisas ruins,
Veja fotos suas em momentos felizes,
Cante músicas alegres e que tragam esperança,
Evite ficar sozinho, faça passeios,
Não durma mais de 8 horas por noite,
Faça psicoterapia,
Tenha consciência de que ficar triste não vai resolver seus problemas.

Ana Claudia escreveu:Apenas um complemento:

Procure fazer algo que sempre te deu prazer,
Faça uma lista de prioridades em sua vida,
Olhe-se no espelho e diga que você é especial e importante,
Levante-se e caminhe, mas não olhe para o chão,
Coma alimentos ricos em triptofano e suplementos de ômega 3,
Beije pessoas que são importantes para você,
Pratique atividade física e faça amor,
Pense em coisas positivas e delete de sua mente coisas ruins,
Veja fotos suas em momentos felizes,
Cante músicas alegres e que tragam esperança,
Evite ficar sozinho, faça passeios,
Não durma mais de 8 horas por noite,
Faça psicoterapia,
Tenha consciência de que ficar triste não vai resolver seus problemas.

Nem mais

Ainda bem que partilham estas coisas...

O mais difícil é aplicá-las... mas ao menos temos uma orientação!

Obrigada!

elektra escreveu:Ainda bem que partilham estas coisas...

O mais difícil é aplicá-las... mas ao menos temos uma orientação!

Obrigada!

Tens toda a razão!
Eu que sei isto tudo de cor e salteado ás vezes parece que é impossível de colocar em prática.

Ana Claudia escreveu:

elektra escreveu:Ainda bem que partilham estas coisas...

O mais difícil é aplicá-las... mas ao menos temos uma orientação!

Obrigada!

Tens toda a razão!
Eu que sei isto tudo de cor e salteado ás vezes parece que é impossível de colocar em prática.

Tudo isto é fundamental, mas deve ser sempre, inicialmente, acompanhado por um médico-psiquiatra!!!Esta é, obviamente, a minha opinião baseada na minha experiência!!!

D.

Olá DL
aconselho psicoterapia,ou psicologia ou outra terapia que se coadune com a personalidade e gosto de cada um, mas psiquiatria, só em casos extremos, pois a maioria dos psiquiatras prescrevem medicação da qual te vais ver grega para te livrares, e não resolve na maioria das vezes o problema, pois apenas estás anestesiada p'ra vida, impossibilitada de seguir o teu caminho e impossibilitada de resolver o teu problema. O psiquiatra não interage muito contigo, e tú precisas de apoio de algúem que te ajude a perceber quem és, que te ajude a traçar objectivos, que te ajude a desbloquear a tua cabeça, que te faça perceber o erro e a ser acertiva, etc... felizmente já existem alguns psiquiatras (novos), que têm uma maior sensibilidade, que te disponibilizam alguma ajuda, e que não te drogam com doses absurdas...mas ainda há muitos da velha guarda

Aproveito este tópico, muito útil no meu entender, para colocar um sub tópico...
seria interessante que os foristas colocassem aqui, a sua maior dificuldade psicológica, o seu bloqueio, que possa ter sido provocado pela educação tj ou pelo facto de terem pertencido, ou pertencerem ás tjs, no intuíto de nos podermos aconselhar e ajudar uns aos outros, seria engraçada a partilha, pois mais ou menos são todos benetton...todos diferentes, todos iguais...a maneira como cada um lida com as situações é que pode ser diferente, bem como a importância que cada um dá ao mesmo assunto, pelo que uns podem ajudar os outros...vamos lá...

open mind escreveu:Aproveito este tópico, muito útil no meu entender, para colocar um sub tópico...
seria interessante que os foristas colocassem aqui, a sua maior dificuldade psicológica, o seu bloqueio, que possa ter sido provocado pela educação tj ou pelo facto de terem pertencido, ou pertencerem ás tjs

Olha euzinha mantenho a paranóia que tenho de salvar toda a gente. Não pregando como antigamente nem com nenhuma ideia religiosa, mas com a hiperdisponbilidade de ajudar quem não merece.....

Levando em conta a sugestão do open mind aqui vai:

No meu caso a educação tj só me trouxe pouca auto-estima, que infelizmente ainda me acompanha, não tive como definir o que "eu gostaria de ser quando fosse grande", o medo constante defazer algo errado, de desagradar aos outros pois parcia mal ter idéias diferentes!!

E depois da desassociação veio a tristeza, a grande revolta, que ainda tenho, a solidão pela sensaçao de abandono...

Tudo isto tem sido disfarçado pelo grande apoio que tenho do meu marido e sogros, mas depois de tantos anos, ainda tenho muitos momentos de "fraqueza" pela saudade, pela falta de interesse que os meus pais e irmão têm por mim e pela minha familia.

Tento viver um dia de cada vez e agarrar-me a tudo o que tenho de bom na vida...os meus lindos filhos e marido!!

open mind escreveu:Olá DL
aconselho psicoterapia,ou psicologia ou outra terapia que se coadune com a personalidade e gosto de cada um, mas psiquiatria, só em casos extremos, pois a maioria dos psiquiatras prescrevem medicação da qual te vais ver grega para te livrares, e não resolve na maioria das vezes o problema, pois apenas estás anestesiada p'ra vida, impossibilitada de seguir o teu caminho e impossibilitada de resolver o teu problema. O psiquiatra não interage muito contigo, e tú precisas de apoio de algúem que te ajude a perceber quem és, que te ajude a traçar objectivos, que te ajude a desbloquear a tua cabeça, que te faça perceber o erro e a ser acertiva, etc... felizmente já existem alguns psiquiatras (novos), que têm uma maior sensibilidade, que te disponibilizam alguma ajuda, e que não te drogam com doses absurdas...mas ainda há muitos da velha guarda

A minha experiência passou por um psiquiatra... e correu muito bem... andei nas consultas uns meses valentes, obviamente no íncio fui medicada, pq precisava. As conversas foram longas e interessantes! O "desmame" foi controlado por ele e correu bem... Isto já foi há 14 anos e nunca mais tive uma recaída ou sequer voltei ao consultório.

Quando nos despedimos ele disse-me que ficou a gostar muito de mim, mas para a minha felicidade não queria voltar a ver-me e eu retribuí o comprimento e fiz disso nos primeiros tempos a minha bandeira:superar-me sozinha! CONSEGUI...

Mas acredito no que dizes que depende de cada um e da prática médica... mas eu nunca me arrependi de ter ido... aliás arrependo-me sim de não o ter feito mais cedo, como a minha mãe pedia!!
Deixo aqui esse conselho, se sentem que estão deprimidos procurem rapidamente ajuda....VALE A PENA!!!
D.

DL escreveu:
Deixo aqui esse conselho, se sentem que estão deprimidos procurem rapidamente ajuda....VALE A PENA!!!
D.

Ana Claudia escreveu:

open mind escreveu:Aproveito este tópico, muito útil no meu entender, para colocar um sub tópico...
seria interessante que os foristas colocassem aqui, a sua maior dificuldade psicológica, o seu bloqueio, que possa ter sido provocado pela educação tj ou pelo facto de terem pertencido, ou pertencerem ás tjs

Olha euzinha mantenho a paranóia que tenho de salvar toda a gente. Não pregando como antigamente nem com nenhuma ideia religiosa, mas com a hiperdisponbilidade de ajudar quem não merece.....

No teu caso Ana, a tendência que tens para ajudar os outros é algo que te é muito próprio, nada tem a ver com a tua passagem pelas tj, mesmo que o teu percurso de vida fosse diferente do que tiveste, essa caracteristica é tua e não seria muito diferente. Mas na minha opinião não é isso que te incomoda, pois quando estamos em consonância com a nossa essência, não há magoa ou lamentações. O problema é que na maioria das vezes, as pessoas, como tú dizes não merecem, e acontece sentires-te usada, abusada e e subvalorizada. O que fazes é lindo, ajudar, sem saber o que daí pode surgir. Não penses que não vale a pena, vale a pena sim, ainda que não te apercebas, por mínima que possa ser a tua ajuda, poderás abrir uma pequena luz em mentes que se movimentam no escuro e na maldade, ajudando a que estas possam dar mais um passito no caminho certo. Portanto, esse teu procedimento, não é defeito, é feitio,...e nunca te vais sentir bem, se não o fizeres

open mind escreveu:Portanto, esse teu procedimento, não é defeito, é feitio,...e nunca te vais sentir bem, se não o fizeres

ès capaz de ter razão, não me sinto digna te tal elogio. Mas a falta de auto estima é também um dos problemas. Houve outro problema durante muitos anos (que foi muito atenuado com a psicoterapia), que era o facto de eu achar que a minha opinião, que o que eu pensava ou acreditava era a unica coisa certa. Era muito intolerante. Esta vinha directamente do facto de ter sido criada na "verdade".

elektra escreveu:Levando em conta a sugestão do open mind aqui vai:

No meu caso a educação tj só me trouxe pouca auto-estima, que infelizmente ainda me acompanha, não tive como definir o que "eu gostaria de ser quando fosse grande", o medo constante defazer algo errado, de desagradar aos outros pois parcia mal ter idéias diferentes!!

E depois da desassociação veio a tristeza, a grande revolta, que ainda tenho, a solidão pela sensaçao de abandono...

Tudo isto tem sido disfarçado pelo grande apoio que tenho do meu marido e sogros, mas depois de tantos anos, ainda tenho muitos momentos de "fraqueza" pela saudade, pela falta de interesse que os meus pais e irmão têm por mim e pela minha familia.

Tento viver um dia de cada vez e agarrar-me a tudo o que tenho de bom na vida...os meus lindos filhos e marido!!

olha elektra
amigos nós escolhemos, familia não, e muitas vezes familia é karma.
o que tens que fazer é olhar para ti e perceberes quem és, é olhar para quem não te tem o apreço que mereces e analisar que tipo de personalidade têm, que tipo de seres humanos são, e se tú gostarias de ser assim? Não,pois não? Então quem é que está errada? Nunca se pode ser, quem não somos, para agradar aos outros, até porque eles não fazem o mínimo esforço para te agradar. Auto-estima, é um processo evolutivo, de auto-análise, de perceberes e valorizar tudo aquilo que tens de bom e orgulhares-te dos teus pequenos e grandes triunfos. De valorizar mais o que te agrada, do que o que te desgrada. Aos primeiros brindamos, os segundos colocamos numa lista de prioridades, para ir mudando e moldando. Mas lembra-te, todos nós temos partes boas e partes menos boas...tanto na personalidade (o nosso lado lunar, como dizia a canção do Rui Veloso), como físicas, mas tanto numas como noutras há sempre a possibilidade de mudanças. A pessoa mais importante...lembra-te, ÉS TÚ, e só estás inteira para os outros se estiveres bem.

Ana Claudia escreveu:

open mind escreveu:Portanto, esse teu procedimento, não é defeito, é feitio,...e nunca te vais sentir bem, se não o fizeres

ès capaz de ter razão, não me sinto digna te tal elogio. Mas a falta de auto estima é também um dos problemas. Houve outro problema durante muitos anos (que foi muito atenuado com a psicoterapia), que era o facto de eu achar que a minha opinião, que o que eu pensava ou acreditava era a unica coisa certa. Era muito intolerante. Esta vinha directamente do facto de ter sido criada na "verdade".

A tua auto estima, miúda...a ti conheço-te um pouco melhor que a elektra, pelo que posso dizer sem rodeios que és uma grande mulher, o que com certeza a elektra também será, já viste o teu percurso???, não tomes a tua sensibilidade por fraqueza, nada tem a ver um conceito com o outro, não te baralhes. As voltas que já deste ao teu mundo, as vezes que já te reinventaste, as ajudas que já deste, a força da natureza que és. É dificil não perceber isto, pois està vincado em cada um dos teus muitos cms (és grande, nos sentidos todos). Se te analisares correctamente, vês um percurso duro, mas percorrido com alma de vencedora, e se decidires levar tudo á frente...ui...
Quanto ao facto de achares que estavas sempre certa, e a tua intolerância, na minha opinião, e corrige-me se eu não estiver correcta, há aqui o cruzamento de vários factores. O primeiro, sim tem a ver com a tua educação tj, onde são levados a pensar que só ali a verdade existe, logo levou-te a pensar detentora da mesma, outro factor que aqui se cruza, prende-se com uma necessidade tua de te protegeres da tua própria *suposta fraqueza*, que não existe, apenas no teu subconsciente, o que te levou a uma necessidade de te afirmares, daí a intolerância, que era sustentada por outro cruzamento importante, a idade, que tem muita influência, pois mais velhas, já temos uma calma diferente. Isto já não te deve perturbar...é passado, eu com 20 aninhos, e sangue na guelra, também era muito mais intolerante, isso quer dizer que hoje, esta fase ultrapassada, crescemos, e soubemos crescer, pois tornamo-nos melhores pessoas...parabéns para ti também

open mind escreveu:

elektra escreveu:Levando em conta a sugestão do open mind aqui vai:

No meu caso a educação tj só me trouxe pouca auto-estima, que infelizmente ainda me acompanha, não tive como definir o que "eu gostaria de ser quando fosse grande", o medo constante defazer algo errado, de desagradar aos outros pois parcia mal ter idéias diferentes!!

E depois da desassociação veio a tristeza, a grande revolta, que ainda tenho, a solidão pela sensaçao de abandono...

Tudo isto tem sido disfarçado pelo grande apoio que tenho do meu marido e sogros, mas depois de tantos anos, ainda tenho muitos momentos de "fraqueza" pela saudade, pela falta de interesse que os meus pais e irmão têm por mim e pela minha familia.

Tento viver um dia de cada vez e agarrar-me a tudo o que tenho de bom na vida...os meus lindos filhos e marido!!

olha elektra
amigos nós escolhemos, familia não, e muitas vezes familia é karma.
o que tens que fazer é olhar para ti e perceberes quem és, é olhar para quem não te tem o apreço que mereces e analisar que tipo de personalidade têm, que tipo de seres humanos são, e se tú gostarias de ser assim? Não,pois não? Então quem é que está errada? Nunca se pode ser, quem não somos, para agradar aos outros, até porque eles não fazem o mínimo esforço para te agradar. Auto-estima, é um processo evolutivo, de auto-análise, de perceberes e valorizar tudo aquilo que tens de bom e orgulhares-te dos teus pequenos e grandes triunfos. De valorizar mais o que te agrada, do que o que te desgrada. Aos primeiros brindamos, os segundos colocamos numa lista de prioridades, para ir mudando e moldando. Mas lembra-te, todos nós temos partes boas e partes menos boas...tanto na personalidade (o nosso lado lunar, como dizia a canção do Rui Veloso), como físicas, mas tanto numas como noutras há sempre a possibilidade de mudanças. A pessoa mais importante...lembra-te, ÉS TÚ, e só estás inteira para os outros se estiveres bem.

A pessoa mais importante...lembra-te, ÉS TÚ, e só estás inteira para os outros se estiveres bem. [/quote]

Obrigada pelas palavras...isso é realmente verdade! Aos poucos tenho conseguido ultrapassar, mas tem sido mais lento, talvez porque nunca tive ajuda de profissionais. Mas as tuas últimas palavras, fizeram "ECO" na minha cabeça, pois sinto que muitas vezes, quando estou mais em baixo, não tenho muita "paciência" para os miúdos e depois sinto-me mal por isso.

É tentar melhorar acada dia que passa!!

DL escreveu:

open mind escreveu:Olá DL
aconselho psicoterapia,ou psicologia ou outra terapia que se coadune com a personalidade e gosto de cada um, mas psiquiatria, só em casos extremos, pois a maioria dos psiquiatras prescrevem medicação da qual te vais ver grega para te livrares, e não resolve na maioria das vezes o problema, pois apenas estás anestesiada p'ra vida, impossibilitada de seguir o teu caminho e impossibilitada de resolver o teu problema. O psiquiatra não interage muito contigo, e tú precisas de apoio de algúem que te ajude a perceber quem és, que te ajude a traçar objectivos, que te ajude a desbloquear a tua cabeça, que te faça perceber o erro e a ser acertiva, etc... felizmente já existem alguns psiquiatras (novos), que têm uma maior sensibilidade, que te disponibilizam alguma ajuda, e que não te drogam com doses absurdas...mas ainda há muitos da velha guarda

A minha experiência passou por um psiquiatra... e correu muito bem... andei nas consultas uns meses valentes, obviamente no íncio fui medicada, pq precisava. As conversas foram longas e interessantes! O "desmame" foi controlado por ele e correu bem... Isto já foi há 14 anos e nunca mais tive uma recaída ou sequer voltei ao consultório.

Quando nos despedimos ele disse-me que ficou a gostar muito de mim, mas para a minha felicidade não queria voltar a ver-me e eu retribuí o comprimento e fiz disso nos primeiros tempos a minha bandeira:superar-me sozinha! CONSEGUI...

Mas acredito no que dizes que depende de cada um e da prática médica... mas eu nunca me arrependi de ter ido... aliás arrependo-me sim de não o ter feito mais cedo, como a minha mãe pedia!!
Deixo aqui esse conselho, se sentem que estão deprimidos procurem rapidamente ajuda....VALE A PENA!!!
D.

Aida bem DL, que deste com um bom profissional, é necessário que estejam atentos a este conceito de ajuda, se não for algúem que se proponha analisar o vosso caso, e discutir o mesmo convosco, ajudando na vossa reconstrução psicológica e emocional, conversando continuamente em cada sessão, mostrando o caminho e a direcção certa, então não serve. Só medicação não resolve nada....fico contente com o teu percurso

elektra escreveu:

open mind escreveu:

elektra escreveu:Levando em conta a sugestão do open mind aqui vai:

No meu caso a educação tj só me trouxe pouca auto-estima, que infelizmente ainda me acompanha, não tive como definir o que "eu gostaria de ser quando fosse grande", o medo constante defazer algo errado, de desagradar aos outros pois parcia mal ter idéias diferentes!!

E depois da desassociação veio a tristeza, a grande revolta, que ainda tenho, a solidão pela sensaçao de abandono...

Tudo isto tem sido disfarçado pelo grande apoio que tenho do meu marido e sogros, mas depois de tantos anos, ainda tenho muitos momentos de "fraqueza" pela saudade, pela falta de interesse que os meus pais e irmão têm por mim e pela minha familia.

Tento viver um dia de cada vez e agarrar-me a tudo o que tenho de bom na vida...os meus lindos filhos e marido!!

olha elektra
amigos nós escolhemos, familia não, e muitas vezes familia é karma.
o que tens que fazer é olhar para ti e perceberes quem és, é olhar para quem não te tem o apreço que mereces e analisar que tipo de personalidade têm, que tipo de seres humanos são, e se tú gostarias de ser assim? Não,pois não? Então quem é que está errada? Nunca se pode ser, quem não somos, para agradar aos outros, até porque eles não fazem o mínimo esforço para te agradar. Auto-estima, é um processo evolutivo, de auto-análise, de perceberes e valorizar tudo aquilo que tens de bom e orgulhares-te dos teus pequenos e grandes triunfos. De valorizar mais o que te agrada, do que o que te desgrada. Aos primeiros brindamos, os segundos colocamos numa lista de prioridades, para ir mudando e moldando. Mas lembra-te, todos nós temos partes boas e partes menos boas...tanto na personalidade (o nosso lado lunar, como dizia a canção do Rui Veloso), como físicas, mas tanto numas como noutras há sempre a possibilidade de mudanças. A pessoa mais importante...lembra-te, ÉS TÚ, e só estás inteira para os outros se estiveres bem.

A pessoa mais importante...lembra-te, ÉS TÚ, e só estás inteira para os outros se estiveres bem.

Obrigada pelas palavras...isso é realmente verdade! Aos poucos tenho conseguido ultrapassar, mas tem sido mais lento, talvez porque nunca tive ajuda de profissionais. Mas as tuas últimas palavras, fizeram "ECO" na minha cabeça, pois sinto que muitas vezes, quando estou mais em baixo, não tenho muita "paciência" para os miúdos e depois sinto-me mal por isso.

É tentar melhorar acada dia que passa!! [/quote]


Aqui não se tenta nada rapariga...consegue-se....vais no caminho certo...e a pressa é inimiga da perfeição, pelo que te aconselho a levares o tempo que for preciso mas estudares e debruçares-te ao promenor em cada ponto a mudar , bem como identificar a solução e passar a fazer e pensar diferente...não é de um dia para o outro, mas tens todo o tempo do mundo, já chega de pressões, não as imponhas a ti própria.....tú chegas lá e vais orgulhar-te de ti

O meu problema foi pensar primeiro nos outros e depois em mim.
Aproveito o rumo que esta conversa está a levar, para lançar aqui uma questão, que poderá ser polémica.
De que forma a mensagem biblica pode contribuir para problemas dos que têm sido aqui descritos como a baixa auto-estima, a intolerância, desconhecimento da própria personalidade, etc.

Exemplos:

Romanos 15 :1 - Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.

Romanos 12:3 - Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.

Efésios 4:2 - Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.

Textos como estes, actualmente fazem-me sentir enjoada. Faço um contrate com conceitos das filosofias orientais, que comecei agora a ler.
Não consigo lembrar-me, talvez exista na bíblia a mensagem complementar, mas eu não a interiorizei. Alguém encontrou?A mensagem bíblica induz à auto-estima e à auto- confiança?

Atena escreveu:

open mind escreveu:Aproveito este tópico, muito útil no meu entender, para colocar um sub tópico...
seria interessante que os foristas colocassem aqui, a sua maior dificuldade psicológica, o seu bloqueio, que possa ter sido provocado pela educação tj ou pelo facto de terem pertencido, ou pertencerem ás tjs

Olha euzinha mantenho a paranóia que tenho de salvar toda a gente. Não pregando como antigamente nem com nenhuma ideia religiosa, mas com a hiperdisponbilidade de ajudar quem não merece.....

Atena eu sinto o mesmo que tu! Mas depois levamos um pontapé para aprendermos abrir o olho!

Olha Desiludida, nunca te arrependas de ajudar, ainda que nem sempre as pessoas sejam merecedoras, as boas acções ficam para quem as praticam e se não houver algúem que seja teimoso para tentar abrir uma luzinha nas cabeças duras de hoje, o mundo fica uma selva, onde nos comemos vivos uns aos outros...se não souberem aproveitar o bom que se lhes dá!!!...coitados...são dignos da nossa pena...nunca da nossa angústia

Marial, compreendo o que dizes, é-me dificil ajudar na biblia, pois não tenho presente os textos como voçês, mas a mim parece-me que houve alturas na sociedade, e vendo bem, hoje também se passa o mesmo, em que o ser humano só olha para o seu enorme umbigo, aqui os textos da biblia têm algum cabimento e sentido, pois tenta conduzir o barco no sentido inverso. Mas por isso é que a biblia não deve ser levada á letra e há nela textos que se identificam mais com uns do que com outros. Se tens uma personalidade como tantas que há por aí, infelizmente a maioria, em que só pensas em ti, em que te estás nas tintas para o amor próprio, o respeito e a dignidade alheia, então estes textos serviriam para travar tais condutas, mas já não servem para pessoas que, e também erradamente colocam tudo e todos á sua frente. No meu entender e porque em história estudei um pouco do percurso do clero (igreja), a biblia foi várias vezes modificada para travar comportamentos da sociedade que em diversas etapas se tinha tornado lasciva e promiscua, e textos como os que apontas serviam para controlar o caos. Escolhe textos da biblia que te digam algo, porque esses diram algo a outros....concordas?
E és sempre a pessoa mais importante para ti.

open mind escreveu:Olha Desiludida, nunca te arrependas de ajudar, ainda que nem sempre as pessoas sejam merecedoras, as boas acções ficam para quem as praticam e se não houver algúem que seja teimoso para tentar abrir uma luzinha nas cabeças duras de hoje, o mundo fica uma selva, onde nos comemos vivos uns aos outros...se não souberem aproveitar o bom que se lhes dá!!!...coitados...são dignos da nossa pena...nunca da nossa angústia

Tens razão Open Mind

Há sempre alguém que merece a minha ajuda!