Dia Nacional do Peregrino
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Dia Nacional do Peregrino
Foi hoje discutida na Assembleia da República um projeto lei que pretende criar o dia 17 de outubro como o dia nacional do peregrino, data que supostamente aconteceu o milagre do sol em Fátima. E vivemos num estado laico. Olha se não vivêssemos!
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A maioria considera que o “ato de peregrinar” vai para além da condição religiosa e tem também “uma dimensão social, cultural e económica que se deve também valorizar”.
"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro. A real tragédia da vida são os adultos que têm medo da luz" . Platão
hocosi- Moderador
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Re: Dia Nacional do Peregrino
Na minha opinião deveria ser Dia Santo e quem fosse apanhado a trabalhar enforcado ou queimado numa fogueira.
É o que faz este país ser governado por pessoas escravas de interesses e por xicos- espertos que buscam protagonismo pessoal. Por outro lado está, como em muitos lados está, a poderosa mão da ICAR.
É o que faz este país ser governado por pessoas escravas de interesses e por xicos- espertos que buscam protagonismo pessoal. Por outro lado está, como em muitos lados está, a poderosa mão da ICAR.
Última edição por hocosi em Qui Jun 26 2014, 21:45, editado 1 vez(es)
"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro. A real tragédia da vida são os adultos que têm medo da luz" . Platão
hocosi- Moderador
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Re: Dia Nacional do Peregrino
É o que dá ter um governo próximo do Nacionalismo Cristão (CDS).
Mais um pouco e vira Nacional Socialista (Nazi)...
Extrema Direita no seu melhor, não admira que os alemães considerem o Coelho e seu bando de "bons alunos"...
Mais um pouco e vira Nacional Socialista (Nazi)...
Extrema Direita no seu melhor, não admira que os alemães considerem o Coelho e seu bando de "bons alunos"...
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Re: Dia Nacional do Peregrino
Como dizem os brasileiros: " eles estão trabalhando meu irmão".
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hocosi- Moderador
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Re: Dia Nacional do Peregrino
Sim, trabalhando para nos lixar...
Mas não creio que a ICAR ande muito metida nisto, ultimamente andam mais virados pró lado social e associativo.
Mas não creio que a ICAR ande muito metida nisto, ultimamente andam mais virados pró lado social e associativo.
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Re: Dia Nacional do Peregrino
Desde que venha mais um friadinho isso é o que interessa...
Vamos trabalhar juntos para manter neste fórum um ambiente limpo e amigável. Boas postagens!
Re: Dia Nacional do Peregrino
Ellipsis escreveu: Desde que venha mais um friadinho isso é o que interessa...
Infelizmente não é o caso, caro Ellipsis. Isto do ponto de vista da classe verdadeiramente trabalhadora. Mas se fosse seria um verdadeiro tiro no pé. Lembremo-nos que foram estes senhores que extinguiram quatro feriados. Dois feriados civis - 5 de Outubro (Implantação da República) e 1 de Dezembro (Dia da Restauração da Independência) e dois feriados religiosos - 30 de Maio (Dia do Corpo de Deus) e 1 de Novembro (Dia de Todos os Santos).
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hocosi- Moderador
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Re: Dia Nacional do Peregrino
iam pridem, ex quo suffragia nulli uendimus, effudit curas; nam qui dabat olim imperium, fasces, legiones, omnia, nunc se continet atque duas tantum res anxius optat, panem et circenses.
Juvenal, a respeito da decadente Roma.
A história política de Roma se estende de 752 a.C. até 476 d.C. e está dividida em três períodos: Monarquia, República e Império.
A coragem, a honra e a força eram virtudes admiradas pelos romanos; os espetáculos que destacavam esses atributos eram valorizados e muito populares.
Durante o Império Romano, as lutas de gladiadores, corridas e encenações, serviram para desviar a atenção da população que habitava os domínios romanos. Várias são as interpretações – além desta – para explicar o fascínio dos romanos por esses espetáculos sangrentos:
A oportunidade de poder estar "cara-a-cara" com o imperador, o castigo dos criminosos, - que servia de exemplo, a ostentação do poderio romano - através da exibição de animais e escravos trazidos de lugares distantes.
Todavia, dentre todas essas interpretações, a mais aceita é a chamada "política do pão e circo" ou (panis et circenses). Por essa política, o Estado buscava promover os espetáculos como um meio de manter os plebeus afastados da política e das questões sociais. Era, em suma, uma maneira de manipular a plebe e mantê-la distante das decisões governamentais.
Os Césares encarregavam-se ao mesmo tempo de alimentar o povo e de distraí-lo.
Havia distribuição mensal de pães no Pórtico de Minucius, que assegurava o pão cotidiano. Os Cesares não deixavam a plebe romana bocejar nem de fome nem de aborrecimento. Os espetáculos foram a grande diversão para a desocupação dos seus súditos, e por conseqüência o seguro instrumento do seu absolutismo. Isso era um obstáculo a Revolução em uma Urbe onde as massas incluíam 150.000 homens desocupados que o auxílio da assistência pública dispensava de procurar trabalho.
Para os espetáculos eram reservados aproximadamente 182 dias no ano. (Para um dia útil - um ou dois dias de feriado). Os espetáculos que foram se desenvolvendo, cada uma dessas férias romanas, tinha sua origem na religião. Os romanos nunca deixavam de cumprir as solenidades, porém não mais as compreendiam e os jogos foram deixando de ter um caráter sagrado e passando a saciar somente os prazeres de quem os assistia.
O público ia ao circo como a uma cerimônia, usando a toga dos grandes dias, respeitavam a etiqueta ao levantarem-se para aplaudir as estátuas das divindades que eram carregadas antes das corridas ou lutas. Seguiam um ritual de comportamento e sabiam que se não o seguissem seriam punidos.
Com o aparecimento das corridas e jogos de gladiadores o povo, em 164 a . C. estava desertando ao teatro.
Para o imperador esse contato com o público era importante, pois ele não corria o risco de isolar-se. O público aplaudia com veemência cada aparição, agitava lenços em uma saudação emocionante que tinha a modulação de um hino e o acento de uma oração.
Durante os jogos o povo apreciava ver seu imperador descontrair-se e seguir com atenção as corridas e lutas demonstrando seus sentimentos.
Fonte: http://www.ciapavanelli.com.br/circo%20romano.htm
Em Portugal, o povo moderno é menos exigente... contenta-se só com o circo...
P.S.: vocês dão cá uma "trabalheira"...
Juvenal, a respeito da decadente Roma.
A história política de Roma se estende de 752 a.C. até 476 d.C. e está dividida em três períodos: Monarquia, República e Império.
A coragem, a honra e a força eram virtudes admiradas pelos romanos; os espetáculos que destacavam esses atributos eram valorizados e muito populares.
Durante o Império Romano, as lutas de gladiadores, corridas e encenações, serviram para desviar a atenção da população que habitava os domínios romanos. Várias são as interpretações – além desta – para explicar o fascínio dos romanos por esses espetáculos sangrentos:
A oportunidade de poder estar "cara-a-cara" com o imperador, o castigo dos criminosos, - que servia de exemplo, a ostentação do poderio romano - através da exibição de animais e escravos trazidos de lugares distantes.
Todavia, dentre todas essas interpretações, a mais aceita é a chamada "política do pão e circo" ou (panis et circenses). Por essa política, o Estado buscava promover os espetáculos como um meio de manter os plebeus afastados da política e das questões sociais. Era, em suma, uma maneira de manipular a plebe e mantê-la distante das decisões governamentais.
Os Césares encarregavam-se ao mesmo tempo de alimentar o povo e de distraí-lo.
Havia distribuição mensal de pães no Pórtico de Minucius, que assegurava o pão cotidiano. Os Cesares não deixavam a plebe romana bocejar nem de fome nem de aborrecimento. Os espetáculos foram a grande diversão para a desocupação dos seus súditos, e por conseqüência o seguro instrumento do seu absolutismo. Isso era um obstáculo a Revolução em uma Urbe onde as massas incluíam 150.000 homens desocupados que o auxílio da assistência pública dispensava de procurar trabalho.
Para os espetáculos eram reservados aproximadamente 182 dias no ano. (Para um dia útil - um ou dois dias de feriado). Os espetáculos que foram se desenvolvendo, cada uma dessas férias romanas, tinha sua origem na religião. Os romanos nunca deixavam de cumprir as solenidades, porém não mais as compreendiam e os jogos foram deixando de ter um caráter sagrado e passando a saciar somente os prazeres de quem os assistia.
O público ia ao circo como a uma cerimônia, usando a toga dos grandes dias, respeitavam a etiqueta ao levantarem-se para aplaudir as estátuas das divindades que eram carregadas antes das corridas ou lutas. Seguiam um ritual de comportamento e sabiam que se não o seguissem seriam punidos.
Com o aparecimento das corridas e jogos de gladiadores o povo, em 164 a . C. estava desertando ao teatro.
Para o imperador esse contato com o público era importante, pois ele não corria o risco de isolar-se. O público aplaudia com veemência cada aparição, agitava lenços em uma saudação emocionante que tinha a modulação de um hino e o acento de uma oração.
Durante os jogos o povo apreciava ver seu imperador descontrair-se e seguir com atenção as corridas e lutas demonstrando seus sentimentos.
Fonte: http://www.ciapavanelli.com.br/circo%20romano.htm
Em Portugal, o povo moderno é menos exigente... contenta-se só com o circo...
P.S.: vocês dão cá uma "trabalheira"...
mjp- Forista desativado
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