Amo-te Portugal! ... mas só como turista!

DL escreveu (em quemúsica estás a ouvir):


Eu sei MJP, que os políticos somos nós que os elegemos! Há um ditado que diz que "cada povo tem o governo que merece". Em parte é verdade, mas caramba, eu quando votei nestes palhaços não imaginei, nem nos meus piores pesadelos, estes disparates, estas burrices, idiotices e sei lá mais o quê!!!!!!

Portanto ainda vou tentando defender os impropérios que chamas (m) ao Povo... porque eu sou do povo...

D.

Cara DL

Eu não escrevo improprérios... Eu escrevo duras verdades e não estou sozinho. E mesmo que estivesse! E
quando os escrevo também sei que sou do povo, como povo em democracia somos todos nós! Se como bifanas ou couratos não sou menos digno que quem come lagosta. Se ando de fiat 600 não sou menos pessoa que quem anda em Austin Martin.

Foste tu e muitos apanhados de surpresa? Quando escrevo que há décadas se desenhava no horizonte as nuvens negras da hecatombe... muitos me disseram com os argumentos mais parvos e disparatados que já ouvi que tal era impossível! Pois... E quando poucos anos depois comecei a chamar a atenção para outros que podiam dizer nas televisões o que eu só podia dizer em privado, nem uma pequena hesitação académica consegui vislumbrar! Pois... e quando desgraçada e infelizmente se confirmou o inevitável, todos clamam que a culpa é dos governos... pois... a culpa é sempre de outros!

Não votei nestes, nem nos outros, mas nem é isso que interessa. Estes ou outros, mesmo mais radicais de esquerda ou de direita. Procuro votar em pessoas, mas mesmo assim fica complicado.

E nas próximas... ainda tenho de pensar! Mas o problema está mais nas pessoas que nos partidos propriamente ditos. A embrulhada da política nacional está já, há muito tempo, muito alem de partidos, pessoas ou ideais políticos. O problema está em nós! Portugueses!

mjp escreveu:DL escreveu (em quemúsica estás a ouvir):


Eu sei MJP, que os políticos somos nós que os elegemos! Há um ditado que diz que "cada povo tem o governo que merece". Em parte é verdade, mas caramba, eu quando votei nestes palhaços não imaginei, nem nos meus piores pesadelos, estes disparates, estas burrices, idiotices e sei lá mais o quê!!!!!!

Portanto ainda vou tentando defender os impropérios que chamas (m) ao Povo... porque eu sou do povo...

D.
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Cara DL

Eu não escrevo improprérios... Eu escrevo duras verdades e não estou sozinho. E mesmo que estivesse! E
quando os escrevo também sei que sou do povo, como povo em democracia somos todos nós! Se como bifanas ou couratos não sou menos digno que quem come lagosta. Se ando de fiat 600 não sou menos pessoa que quem anda em Austin Martin.

Foste tu e muitos apanhados de surpresa? Quando escrevo que há décadas se desenhava no horizonte as nuvens negras da hecatombe... muitos me disseram com os argumentos mais parvos e disparatados que já ouvi que tal era impossível! Pois... E quando poucos anos depois comecei a chamar a atenção para outros que podiam dizer nas televisões o que eu só podia dizer em privado, nem uma pequena hesitação académica consegui vislumbrar! Pois... e quando desgraçada e infelizmente se confirmou o inevitável, todos clamam que a culpa é dos governos... pois... a culpa é sempre de outros!

Não votei nestes, nem nos outros, mas nem é isso que interessa. Estes ou outros, mesmo mais radicais de esquerda ou de direita. Procuro votar em pessoas, mas mesmo assim fica complicado.

E nas próximas... ainda tenho de pensar! Mas o problema está mais nas pessoas que nos partidos propriamente ditos. A embrulhada da política nacional está já, há muito tempo, muito alem de partidos, pessoas ou ideais políticos. O problema está em nós! Portugueses!

MJP,

em primeiro, desculpa pelo termo utilizado... de facto fui infeliz na escolha da palavra impropérios!

Segundo, dizes que dizes"duras verdades"... Algumas concordo outras não... dizes aquilo que tu achas verdade. e como em democracia vivemos, acho muito bem que as digas!

terceiro, quanto ao votar, concordo com este teu último paragrafo. Mesmo com a última frase... Também não sei o que irei fazer nas próximas eleições. Omitir-me de ir ás urnas não o farei... já o fiz por demasiados anos! E sim, concordo que já não são os partidos que irão solucionar seja o que for. As suas ideologias estão há muito corrompidas! O problema estará em nós Portugueses! Muito bem! Aceito! E agora? O que fazer? o que pensar? Que soluções? Que opções?

(já estou de cachecol, pronta a sair e espero vir sem voz, por gritar pelos golos que o Benfica vai marcar ao meu Beira!)

D.

Espero também ansiosamente pelo jogo que nos atirará para o primeiro lugar, isolados, que é o nosso lugar natural.

A raiz do nosso problema nacional é longínquo, histórico e cultural! Um problema sério que terá de ser pensado de forma alargada a todos e não só em livros fora do circuito comercial ou em conferencias a que só vão e assistem os que de alguma forma não partilham esta mentalidade.

Agora vou fazer os exercícios de aquecimento para o jogo... e logo regressamos ao assunto.

Vamos ganhar! Espero que sem sobressaltos muito grandes!...

P.S. Nada tens de pedir desculpa, mesmo! Eu sei que por vezes me atrevo a ir mais longe do que é normal. Mas faz parte da tal escandalização para que as pessoas acordem. Falem mal, pensem mal, mas pensem e falem.

Ai MJP,

que aquilo ia correndo mal... Um jogo de nervos!!

Fazendo contas: o Benfica ganhou. Estamos isolados e por último vim satisfeita com o meu Beira-mar, que está em último da tabela, mas a jogar assim não vai por lá ficar muito tempo. O Ministro já está surtir efeito... E agora um comentário completamente feminino: o Costinha veste mesmooo muito bem!!! Melhor que os ministros!!!

Obrigada pelo Post Scriptum, e sim haveremos de continuar.... mas não hoje que estou exausta!!!

Boa noite e boa semana!

D.

DL escreveu:Ai MJP,

que aquilo ia correndo mal... Um jogo de nervos!!

Fazendo contas: o Benfica ganhou. Estamos isolados e por último vim satisfeita com o meu Beira-mar, que está em último da tabela, mas a jogar assim não vai por lá ficar muito tempo. O Ministro já está surtir efeito... E agora um comentário completamente feminino: o Costinha veste mesmooo muito bem!!! Melhor que os ministros!!!

Obrigada pelo Post Scriptum, e sim haveremos de continuar.... mas não hoje que estou exausta!!!

Boa noite e boa semana!

D.

Igualmente.

Vamos conversando...

TJ Curioso escreveu:Eu tive a oportunidade e porque não dizer a satisfação de estar entre este mar de gente que percorreu a Avenida da Liberdade até à Praça do Comércio.

Foi a 1ª vez e senti-me orgulhoso de o fazer. Senti que era meu dever participar, perante tudo aquilo a que estamos a assistir.

Faço minhas as tuas palavras, TJC. Para a próxima, encontramo-nos lá!

MariaL escreveu:

TJ Curioso escreveu:Eu tive a oportunidade e porque não dizer a satisfação de estar entre este mar de gente que percorreu a Avenida da Liberdade até à Praça do Comércio.

Foi a 1ª vez e senti-me orgulhoso de o fazer. Senti que era meu dever participar, perante tudo aquilo a que estamos a assistir.

Faço minhas as tuas palavras, TJC. Para a próxima, encontramo-nos lá!

Combinado!

Pronto! Desisto. Um povo destes, nem daqui a 100 anos recupera.

E se o inquérito fosse sobre matemática, física, geografia, química... sei lá já eu o que é que é fundamental para esta gente... havia de ser engraçado... havia...

Para equilibrar um bocadinho este tópico que tão negra imagem de Portugal vai dando, deixo um video que achei muito bom.
Apesar de ser um video corporativo pode aplicar-se a tudo e a todos.

Atena escreveu:Para equilibrar um bocadinho este tópico que tão negra imagem de Portugal vai dando, deixo um video que achei muito bom.
Apesar de ser um video corporativo pode aplicar-se a tudo e a todos.

Sem dúvida que muitas pequenas e médias empresas têm conseguido implementar, como agora se diz, novas filosofias empresarias que lhes permitem um nível de qualidade nos produtos e serviços, a preços competitivos.

Só é de lamentar que precisemos de importar, não só equipamentos, mas também essas filosofias empresariais de ponta. E quem fiscaliza o nível de execução e os padrões no comportamento dos coloboradores e representantes? A empresa que concessiona a exploração da imagem. Quero com isto dizer, que muitas das pequenas e médias empresas que atingem níveis de sucesso assinaláveis o fazem a reboque de parametros extra nacionais.

http://www.emilianaserbatoi.com/


DESABAFO:

Não raro, sempre que representei empresas nacionais junto de empresas representantes de marcas internacionais, me via metido em "assados" para fazer com que "as minhas empresas" cumprissem pontualmente com os contratos de prestação de serviços que haviam estabelecido, estivesse como supervisor operacional ou como delegado comercial e mesmo como director comercial.


Uma dinamarquesa, com escritório no Tagus Park, disse-me uma vez:

- Senhorrr Marcelinu, eu só vou renovarrr o contrrato com a "...." porrque de todas as emprresas porrrtuguesas com que tenho trrrabalhado, a "sua", apesarrrr de serrr como as outrrrasss, eu sei que posso contarrr consigo para corrrigir as trrrapalhadas que vocês fazem.

E pronto! Fico todo vaidoso... mas continuo porrrrtuguês!

Eu a telefonar a saber porque se atrasou o material...
Eu a ir buscar e a descarregar o material... só para não perder a palavra.
Eu a reunir com os clientes para os convencer que o sucedido deveu-se a uma responsabilidade alheia a empresa (soubesse eu mentir assim quando me convém!)
Eu a tentar descodificar o que é que o orçamentista entendeu incluir no preço, quando o armazém de Matosinhos foi englobado no preço do de Paço d´Arcos...
Eu a corrigir e gerir serviços nas cadeias de Pizza Hut de Odivelas até Cascais, só para que os roteiros de supervisão não tivessem de ser reajustados... e porque o orçamentista disse que viu uma loja e portanto já viu mais de vinte...(tudo igual para estas cabecinhas)
Eu a "desenrascar" materiais para os colegas que se "esqueciam" de os encomendar...
Eu a dizer para a "nossa" melhor cliente que pedia muita desculpa mas que aquele assunto não era do meu departamento, mas que a ia por imediatamente em contacto com o/a colega responsavel e a receber como resposta que ela sabia disso, mas que se não fosse eu a tratar já sabia que nunca mais...

Eu a fazer horas extra(sem mais um chavo) para enviar relatórios de tudo o que estava parado e que já devia ter iniciado ou sido alterado há mais de uma semana... (por vezes um mês?)
Eu... nem vale a pena! E assim sei como são as nossas relações inter empresariais, do Algarve até Lisboa, fora os trabalhadores que sempre me diziam: só por ser para si é que eu faço! Os palermas não percebiam que se não trabalhassem as empresas não lhes podiam pagar... ou podiam?

Filosofia dos "bosses": não se preocupe que se perdermos um cliente arranjamos mais 10!

Mas sou eu que tenho assim tanto azar? Tenho de ir à "bruxa"!!!

Com vocês corre tudo bem? Toda a gente trabalha porque sabe que tem esse dever? Ou como me disseram no outro dia: "eu estou aqui é a procurar o meu ao fim do mês !!"

Tenho de mudar de óculos?
De ouvidos?
Estou assim tão enganado?

Excepções? Desilusões... e até com gente muito chegada! Um amigo, sim, amigo, funcionário de uma empresa de renome nacional, passou os últimos 4 anos de trabalho a estudar à conta dessa empresa (por acaso até era público-privada) fez a licenciatura e... pré-reformou-se aos 49 anos! Argumento lapidar: sabes pá, eu já não ganhava mais a trabalhar(?) e assim ganho o mesmo e estou em casa! Só ele? É o que eu digo: devo ter um azar com os meus conhecimentos...

Acordei devagar... devagarinho... não estivesse eu a cometer alguma injustiça ou a laborar nalgum juízo precipitado... mas acordei e agora vejo!

Queremos muitas excepções... até que se confirmem como regra. Até lá, ou as pessoas acordam e começam a agir como pessoas de bem em todas as actividades... das escolas básicas até às universidades, dos sectores privados até ao público, das pequenas empresas até aos bancos... ou o país é o que é: o fiel retrato do que é a esmagadora maioria dos seus cidadãos!

Claro que apoio a inversão deste estado miserável a que chegamos. Mas uma inversão séria e consciente. Nunca para que tudo fique como tem sido... até porque isso, graças a Europa, já não tem retorno.

DESABAFEI.

Tempos houve em que um dos crimes mais típicos na província eram os perpetrados, entre vizinhos, por causa de disputas com a água...

Olhem... LÁ VAI ÁGUA...

Isto agora é tudo ao molho fé em Deus...


http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/03/sabia-que-portugal-vive-numa-ditadura.html#ixzz2MfLBiBj0

Esboço do português médio

11 Julho 2008, 14:00 por Baptista Bastos in "Negócios online"

O chinfrim em torno do futebol e seus escândalos tem anestesiado a mente, já de si avariada, do português médio. O português médio é aquele que ouvimos nas televisões dizer, em directo, coisas absurdas, num idioma cada vez mais primário. Sabe os nomes de todos os futebolistas, de todos os treinadores, das transferências escabrosas, das classificações de todos os clubes do mundo.

Sabe pouco de si próprio, o português médio. O português médio deixou de ser povo; transformou-se em população. Assim como o conceito de comunidade se converteu na noção de sociedade, mais consentânea com a ligeireza dos tempos e a futilidade de quem estatui estas coisas.

Não é, somente, um problema de se conhecer o idioma: sim uma espécie de oligofrenia que, devastadora, está a fazer do português médio um ser abúlico. De vez em vez, quando lhe tocam no ordenado ou ameaçam tripudiar sobre os seus direitos mais elementares, o português médio rebela-se. É sol de pouca dura, porque os seus protestos não possuem substância "política", são meras irritações "sociais." O português médio está "portugalizado"; quer-se dizer: faz que anda mas não anda. Perdeu alguma coisa daquela energia vital que, em tempos, fez de um território uma nação e de uma nação um testemunho moral e uma evidência medular.

Subserviente, o português médio perdeu, no camaleonismo, a grandeza que o fazia inventar, e a ousadia que era outra forma de identificação própria. Não lê, não estuda, não reflecte, não actua em função do conhecimento das coisas e da vida, sim impulsionado por emoções extremamente frágeis. O videirismo é a filosofia do momento. A ausência de carácter, uma permanência avassaladora. E estas ruínas morais são apadrinhadas pelos poderes fácticos, entre os quais os da Imprensa, das rádios e das televisões. É perigoso generalizar (eu sei); porém, ignorar a extensão da desvergonha configura uma abjecta cumplicidade.

Repare-se no número obsceno de programas televisivos sobre futebol. Parece que a pátria está pendente do que dizem preopinantes pouco apetrechados culturalmente e apenas propensos à banalidade. Há intelectuais, como António-Pedro de Vasconcelos, pelo qual tenho apreço, que se deixaram envolver na teia, e nem sequer se distanciam, criticamente, desse universalismo abstracto que é o futebol, assim interpretado.

A amnésia histórica, base de todas as ditaduras (mesmo as ditaduras democráticas, contidas nas maiorias absolutas), expande-se como chaga ou endemia. Ontem, patrocinada pela Fundação José Saramago, houve, no São Carlos, uma sessão sobre Jorge de Sena. O esquecimento que pesa sobre este homem e a obra grandiosa que realizou chega a ser escabroso. Mas Sena não é caso único. A lista dos ignorados pelos ignorantes é imensa. E o século XX português, marcado pelo fascismo, nunca deixou de ser um fenómeno surpreendente de resistência cultural. Aquilino vai, agora, ao que julgo saber, ser reavivado pela Bertrand, que se prepara para reeditar o seu autor mais importante. O português médio, que consome três diários "desportivos", desconhece Raul Brandão, Nemésio, Tomaz de Figueiredo, Manuel da Fonseca, Carlos de Oliveira, Redol, Namora, David Mourão-Ferreira, José Rodrigues Miguéis, Branquinho da Fonseca, José Régio, Torga, António José Saraiva, Luís de Albuquerque, Augusto Abelaira. A Dom Quixote chegou a publicar três ou quatro volumes dos famosos "Diários", de José Gomes Ferreira, agenda monumental dos dias cinzentos do salazarismo. Lá se consignam os encontros nas tertúlias literárias, as conspirações políticas, as grandezas e as misérias de muitos nomes canónicos, os retratos de funâmbulos e de troca-tintas: um panorama, frequentemente admirável, de uma época que a todos marcou e ainda marca. Pois bem: a editora teve de suspender a continuação editorial daquela importantíssima obra por ausência de leitores.

O caso de Jorge de Sena é exemplar pelo que comporta de negativo. Ele foi um dos quatro maiores poetas do século XX e um dos grandes de sempre. Várias editoras empreenderam a tarefa de o divulgar, com o apoio, sempre incansável e entusiástico, de Mécia de Sena, sua viúva, e ela também, uma escritora de invulgar qualidade. Em vão. Os apoios escassos estavam a par da escassa promoção. E Sena não é, apenas, fundamental: é indispensável.
De vez em quando, um desses políticos que por aí andam, certamente avisado por assessores menos tontos e um pouco mais lidos, cita este poeta, aquele romancista, estoutro ensaísta. É a cereja dependurada na orelha: não serve para nada, nem sequer para enfeitar. Torga, O’Neill, Eugénio foram nomeados em discursos pouco sólidos. Também lhes oferecem, se não postumamente, nos finais das suas vidas, alguns penduricalhos. E assim aliviam a péssima ideia que os outros deles fazem, convocando alguns daqueles que por eles nutriam o mais feroz dos desprezos.

O português médio corresponde a um retrato sociológico, aliás, já amplamente analisado em Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão e Fialho d’Almeida, entre outros grandes escritores portugueses do século XIX. A mentalidade retrógrada, assustadiça, padreca pouco se alterou. "Estamos iguais porque somos preguiçosos e indolentes", escreveu António José Saraiva, cujo livro, "A Tertúlia Ocidental", deveria ser leitura obrigatória da "classe" política.

O português médio, exactamente por sê-lo e por não estar disposto a modificar-se, criou este embaraço em que nos obrigou a viver.

Ora estava eu a viajar pelo face e aparece este video....



Mas começo a ver qual é a alma que me lembro?? MJP

Pensei olha um video a dizer bem de Portugal, que o turista MJP vai espernear quando vir!!!!

Para ti meu caro, com carinho!!!!

D.

DL escreveu:Ora estava eu a viajar pelo face e aparece este video....

https://www.youtube.com/watch?v=YK_PwoDWnKA

Mas começo a ver qual é a alma que me lembro?? MJP

Pensei olha um video a dizer bem de Portugal, que o turista MJP vai espernear quando vir!!!!

Para ti meu caro, com carinho!!!!

D.

Espernear, minha cara DL, não será propriamente o verbo mais indicado. Sabes, quando há muitos anos comecei a ver para lá das fronteiras, interrogava-me sempre qual a razão por que outros povos - refiro-me a Europa, mais propriamente, tinham níveis de vida, alegria e um desenvolvimento muito superior ao nosso. Ainda muito novo, perguntei ao meu Pai qual a razão de tanto cinzentismo nacional. O meu Pai era comandante na marinha mercante portuguesa, pelo que, nalgumas férias lá ia uma vez por outra numa viagem mais curta. Liverpool, Livorno, Hamburgo, entre outros portos menos conhecidos, faziam as minhas delícias, por todas as razões que possas imaginar sobre o efeito num jovem adolescente de 13, 14, 15, anos. A resposta que ele me dava, em função da minha idade era: somos um povo atrasado culturalmente, pouco instruído e sempre a velha ditadura levava também a sua quota parte bem grossa na responsabilidade de tudo isso. Estávamos em 1973/74/75 e deu-se o 25A. Não me quero alongar, mas as expectativas eram grandes, contudo duraram muito pouco. O povo portugues comprou tudo o que lhe venderam: liberdade, direitos, descolonização, verões quentes, contra revolução, enfim, desde que o político acenasse com mais liberdades e mais direitos o portugues queria era engordar na sombra da corrente que na altura iria ganhar as eleições; nem preciso comentar, pois não? Depois veio o FMI, lá por 1978, depois de novo em 1983. E vieram também, sem cor partidaria o ataque aos professores, aos trabalhadores da justiça e aos funcionários públicos, mesmo aos médicos. O portugues tudo isto aplaudiu em gáudio festivo, desde que a operação plástica encetada com a entrada na então CEE, garantisse muito, muito dinheirinho. Cultura? O portugues é avesso. Formação técnica nem ve-la após a destruição do ensino comercial e industrial. Era preciso passar de ano, mesmo que para o IST se entrasse com média de 4 valores! E tornamo-nos naquilo que sempre fomos: negociantes. Porque dá menos trabalho, sua-se menos. não se gastam os neurónios, etc,etc,etc. Não me alargo mais no resumo

Fico triste quando vejo, porque sei, que Portugal é um país de média dimensão europeia, previligiado em muitos aspectos naturais, com recursos naturais que bastassem para crescer economicamente, mas entretanto, temos a TROIKA. Já te perguntaste porquê? Porque razão sendo nós um país médio em superficie, considerados os padrões europeus, tendo bom clima e razoáveis recursos naturais, somos este atraso de vida? Uma vez, um grande amigo meu, advogado em Lisboa, infelizmente já desaparecido, numa conversa de cervejaria em que alguém queria culpar os 48 anos de fascismo pelo atraso estrutural do país respondeu: não me venham com essa dos 48 anos de fascismo, que já temos (tínhamos na altura) 32 anos de democracia e o Salazar já morreu há 40 anos: o que nó temos são cidadãos que fazem tudo para ganhar dinheiro, desde que não seja a trbalhar.

Pensa, minha cara DL: que atraso é este? São só os maus políticos e os parceiros corruptos? Isso já me cheira a fado, e muito mau fado.

Gostei do vídeo. Gosto que se veja que podíamos ser uma nação valente. Mas decidimos ser simplesmente um paradeiro de má frequencia.

MJP,

primeiro obrigada pelo 1º parágrafo, pela viajem a um tempo que não foi o meu... ver essa época pelos teus olhos.

Depois respondendo directamente à tua pergunta e sem rodeios, sem falsas posturas e encarando os factos e a realidade: o problema, infelizmente é nosso sim MJP. Somos culturalmente atrasados, permanecemos eternamente à espera que o estado nos dê qualquer coisinha, 90% do povo quer as coisas lhe caiam de para-quedas, vivemos de esquemas... enfim... posso continuar e nunca mais acabar! Também há o valente azar de quem vai para a politica, alguns até com valor(eu conheço dois pessoalmente, um é meu amigo pessoal) se deixam corromper ou deslumbram-se com o Poder.... Outros há que a índole de trapaceiro já lá estava e junta-se a fome à vontade de comer! Concluindo, não podemos culpar eternamente Salazar...o infeliz até nos deixou os cofres cheios

Sim, MJP o povo Português tem-se transfigurado de uma forma negativa no último século. Se geograficamente repararmos, nós nem somos muito europeus. Fazemos sim parte da Península Ibérica. Portanto temos pouco sangue europeu!

Julgo que o nosso Fado será eterno, e eu que sou uma amante do Fado

Soluções: não tenho! Infelizmente!

D.

mjp escreveu:o que nó temos são cidadãos que fazem tudo para ganhar dinheiro, desde que não seja a trabalhar.

Esta é uma das frases que resume um dos problemas de Protugal.

Se conseguirem não rir...

Portugueses ao volante! Um primor de educação e respeito.





E pronto! Em Portugal, primeiro encheram-se os bolsos aos patos bravos amigos dos "prasidentes das câmaras"... isto é que foi um fartote de rotundas... depois vem-se ensinar a circular nelas...

Não caiam nisto! Na rotunda a única regra é: não bater! Se bates estás f..... feito!

Este video tem as funções desactivadas.

Mas acho que dá para assistir por este link:


https://www.youtube.com/watch?v=NeFD_-DPJnQ

burgesso |ê|
(origem obscura)

adj. s. m.

1. [Informal] Que ou quem é gordo e indolente.

2. [Informal] Que ou quem é considerado estúpido ou mal-educado.

3. [Informal] Que ou quem demonstra estupidez ou ignorância.

Pronto! Lá fugi eu outra vez ao politicamente correcto! Francamente, Marcelino, estares a chamar burgessos aos portugueses! Isso é lá coisa que se faça...

mjp escreveu:
Se conseguirem não rir...

Fui ás lágrimas!!!

D.

mjp escreveu:burgesso |ê|
(origem obscura)

adj. s. m.

1. [Informal] Que ou quem é gordo e indolente.

2. [Informal] Que ou quem é considerado estúpido ou mal-educado.

3. [Informal] Que ou quem demonstra estupidez ou ignorância.

Pronto! Lá fugi eu outra vez ao politicamente correcto! Francamente, Marcelino, estares a chamar burgessos aos portugueses! Isso é lá coisa que se faça...

É o problema das generalizações e estereótipos...eu sou portuguesa MJP..... e tu também! És gordo e indolente? Estúpido, mal-educado e ignorante?

Vou arriscar, mesmo sem te conhecer pessoalmente, mas pelo aqui mostras: não és.... não obstante ÉS PORTUGUÊS!

D.

DL escreveu:

mjp escreveu:burgesso |ê|
(origem obscura)

adj. s. m.

1. [Informal] Que ou quem é gordo e indolente.

2. [Informal] Que ou quem é considerado estúpido ou mal-educado.

3. [Informal] Que ou quem demonstra estupidez ou ignorância.

Pronto! Lá fugi eu outra vez ao politicamente correcto! Francamente, Marcelino, estares a chamar burgessos aos portugueses! Isso é lá coisa que se faça...

É o problema das generalizações e estereótipos...eu sou portuguesa MJP..... e tu também! És gordo e indolente? Estúpido, mal-educado e ignorante?

Vou arriscar, mesmo sem te conhecer pessoalmente, mas pelo aqui mostras: não és.... não obstante ÉS PORTUGUÊS!

D.

Cara DL a alusão à palavra "burgesso" (é engraçada, não é? eu já a conhecia, mas usava-a pouco. mas está bem apanhada, não está? ) prende-se com a entrevista do Rui Zink que eu coloquei acima, em link, pois o video estava com os processos de cópia desactivados.

Ele é que chamou "burgessos" aos portugueses... mas pronto, eu padeço deste terrível trauma, confesso, de ser português. Porventura ando mal acompanhado, pois todos os meus melhores amigos/as têm a mesma opinião; e tu nem imaginas... eu nem sou o piorzinho deles todos.

Mas vá lá... confessem... não me digam que nunca vos apeteceu chamar pelo nome, a estes "bois mansos" que inundam as nossas ruas, com quem temos de nos relacionar nos cafés, nos restaurantes, cruzar nas nossas estradas, conviver nos nossos locais de trabalho, enfim, com quem temos de partilhar este rectângulo nos confins da Ibéria, onde o bom Deus nos colocou para expiarmos os nossos pecados?... É que só pode ser isso! Para expiarmos os nossos pecados!

Eu, agora, por razões pessoais tenho de estar no Algarve por algum tempo. Piorou... piorou muito. Faro está despida... nua de ruas vazias de gente e comércio. Depois das 19h-20h, não encontras vivalma nas ruas. Cruzas-te nas ruas mais escuras com bêbados e drogados, de todas as idades. Vais a Tavira, e naquela cidade, linda de morrer, de noite, só ouves falar inglês ou um qualquer outro falajar do centro europeu. Portugueses... nem vê-los. ou se os vês, melhor fora que não os visses.

Aqui, nesta terra onde me encontro contrariadamente desterrado, Fuzeta de seu nome, nos tempos livres, tenho um café de eleição, já que é o único onde se pode fumar enquanto se toma um café ou se bebe uma cerveja. É tipo tasca, mas eu gosto de tascas; nas aldeias mais pequenas são locais mais genuínos e é onde ainda se consegue beber alguma cultura dos mais antigos e aonde os mais novos são pessoal que trabalha ou procura trabalho e falam um pouco das dificuldades por que passam; ordenados em atraso, é mato... e depois vêm cá os políticos falar de Constituição;( "pata que os pôs a mais a Constituição deles". Ontem, na bancada VIP do estádio José Arcanjo, sentava-se refasteladamente o Leal, presidente da Câmara de Olhão. Conheço-o pessoalmente! Olá! Se conheço! Três mandatos? A pesca foi praticamente extinta pelas políticas europeias do futuro, implementadas pelo cavaquismo. Agora, pescar, só se forem pescar prostitutas na N125 a partir de Quarteira até Albufeira. Ainda não fui a Portimão ou a Lagos, mas até de pensar como estará aquilo por lá, me tira a vontade de dar lá um salto.)


Mas àparte um coração mais generoso e genuino, dos frequentadores dessas tascas, a pobreza de espírito é enorme. A pobreza cultural, então, é gritante. Mas são novos, andaram na escola do pós 25A (25A é o nome que eu dou à abrilada maçónica que derrobou o antigo regime) nas escolas das amplas liberdades, em que os professores eram fascistas e os alunos e os paizinhos é que eram os mestres democratas! Eu também andei nelas! Os meus papás é que não iam em cantigas de democracias escolares. Engraçado, ou não, é que com um pescador mais velho tu aprendes um mundo de coisas, mesmo histórias da terra e consegue-se uma conversa interessante sobre assuntos relacionados com a vida profissional, social e cultural deles.Com o pessoal mais novo (raro é o que ainda é pescador)... bebe-se umas cervejas... fala-se do tal fora de jogo ou penálti e... não se expreme mais nada.

E assim, nestas más companhias em que ando, conversando com amigos ainda piores que eu nas duras críticas que fazem aos "tugas" (que raio de nome se haviam de auto-intitular! De um mau gosto a toda a prova: "tugas"! Mesmo o espelho da péssima imagem e auto estima que têm de si e por si mesmo), por muito que queira meter a cabelça na areia como a avestruz, desenterram-na logo e eu não tenho outro remédio se não ver.

Antes podia pescar! Agora é proibido! Antes podia meter-me em cima da bicicleta e dar uma volta pelo campo. Agora tenho de tirar licença! Devo ter desaprendido a andar de bicicleta... e se pescar um robalo ou dois, devo fazer concorrência a algum supermercado... Ah, claro! enterrar-me no lodo até aos joelhos, para ir apanhar algum lingueirão, ou berbigão, fora dos viveiros, claro!... nem pensar! Tenho logo a polícia marítima a "chatear-me o juízo" e a dizer-me que se não saio logo dali, levo uma multa que até ferve! Nem nadar na ria, para atravessar desde terra até à Ilha, é agora permitido. Mas que raio! Desde os 12 anos que o fazia e nunca fui admoestado! Ah, pois claro, cabeça a minha! Antigamente não protegiam os interesses dos amigos do presidente que tinham os barcos para fazer a travessia. Os pobres, se não tinham dinheiro para o bilhete, sempre podiam ir a nado até à costa. Não era, felizmente o meu caso. Os meus pais podiam e pagavam o bilhete. Eu é que sempre achei mais divertido atravessar a nado. A democracia, agora, impede-me de achar divertido seja o que for! E eu que pensava que a democracia era uma coisa divertida! Afinal não é... ou será que é? Eu já não percebo é nada disto!

Sei é que a Fuzeta, desce que me conheço, era uma freguesia do concelho de Olhão; já não é!
Tinha casa do povo e casa dos pescadores. Isso era fascista! Acabaram com isso há muitos anos. Criaram o SNS e, diga-se de passagem, honra seja feita ao Arnault, fizeram um excelente trabalho. Só que agora há um centro de saúde, pois há! Mas médicos?... alguns estrangeiros e... depois das 16h, se tiveres um problema mais agudo vais para Olhão (nem sei fazer o quê, pois mandam-te de seguida para Faro). Não queiram ir morrer no Hospital de Faro. Morram em casa que sempre é mais sossegado.
Nasciam pessoas na Fuzeta, nas tais casas do povo e dos pescadores. Havia, portanto, naturais da Fuzeta. Agora já não há!
Havia uma frota pesqueira muito interessante. Agora já não há.
Havia campos cultivados com vinha, amendoeiras, alfarrobeiras, figueiras, romãzeiras, laranjeiras, tangerineiras e até pomares de macieiras e outras árvores de fruto. Agora já não há.
Havia cinema, com duas sessões ao fim de semana e uma a meio da semana. Agora já não há.
Havia grupos culturais (até fiz parte de um) que levavam à cena, no palco do cinema, peças de teatro e que corriam as terras em redor, com as ditas peças e outras actividades culturais e musicais. Agora já não há.
Havia um clube de futebol sénior, o Sport Lisboa e Fuzeta (em que cheguei a ser tesoureiro e em que lutei até à exaustão contra a política desportiva e financeira da direcção; claro que não me deram ouvidos. Demiti-me. No ano seguinte, 2003/4, se não me engano, encerrou as actividades desportivas). Agora já não há.
Havia o clube recreativo fuzetense, criado em 1954, salvo erro. Era um lugar de convívio. Jogava-se xadrez, damas, pingue-pongue, cartas, liam-se jornais nacionais (todos!) e regionais (todos!). Agora já não há... quer dizer, há o local, onde se joga à batota e as tias da terra vão tomar chá. Não sei porque ainda pago as quotas... não ponho lá os pés há mais de 6 anos, a não ser para pagar as quotas.
Antes a casa dos pobres, que acolhia os mais desfavorecidos e os velhotes sem família, tinha lugares de sobra. Agora já não tem.
Antes as crianças podiam vir brincar para a rua, no intervalo das aulas, sem serem obrigadas a ficar no recreio. Agora já não podem. Têm de ficar no recreio; recreio: um páteo do tamanho de um campo de futebol de salão, acimentado. As mães, no tais intervalos, vão levar lanche às crianças, passando-lhes a merenda pelas grades que separa a escola do passeio.
Antes havia camionetas da carreira. Agora já não há.
Antes havia comboios, e a estação estava sempre aberta. Agora fecha cedo, porque não há comboios.
Agora há cafés. Muitos cafés... ena pá! tantos cafés!... vazios ou fechados.
Eu que pensava que a democracia ia ser uma coisa divertida... e se calhar é! Deve é estar a passar-me ao lado.

Contem lá como é o desenvolvimento das vossas terras... que tem feito esta democracia pelo bem estar, progresso e solidariedade entre a pessoas? Não valem rotundas!

Agora por falar em rotundas. Sabem quantas rotundas existem desde que se entra em Olhão, pelo trajecto da N125, até à saída para Faro? Eu ajudo: É um percurso dentro da cidade... cidade?... Olhão? bem, é um percurso de cerca de 3/4 Km... alguém disse 5? Ganhou! no próximo jantar do fórum eu pago um café a quem disse 5!

Burgessos!... os portugueses, os tugas, claro!

Cara DL a alusão à palavra "burgesso" (é engraçada, não é? eu já a conhecia, mas usava-a pouco. mas está bem apanhada, não está? ) prende-se com a entrevista do Rui Zink que eu coloquei acima, em link, pois o video estava com os processos de cópia desactivados...

MJP, já conhecia a palavra... e sim tens razão quando falas, que por vezes dá vontade de chamar a algumas pessoas que nos rodeiam no dia a dia de burgessos ou pior! Gosto muito da palavra energumeno...poucos sabem o significado

Quanto ao que descreves do que se passa no Algarve, passa-se no resto do país... apesar de aqui existir o Gap entre as nossas idades, não tenho memórias de um portugal tão rural... mas se pensar bem, recordo-me de que no local onde nasci perdiam-se de vista os campos de milho e hoje vêm-se vivendas com preços exorbitantes... um roubo!

Eu sou de Aveiro. E aqui nota-se bem o que falas... Quem conhece a Lourenço Peixinho sabe que é uma avenida pequena, mas que tinha comércio tradicional. Hoje vê-se a sua morte paulatinamente! Outra rua que sempre teve comércio foi a antiga Rua Direita.... Simplesmente morreu! Não há lojas!!!
Quando falas da democracia, pois não sei que te diga... sei que apesar de tudo não gostaria de viver sobre a alçada de um estado-novo, ou com um parolo (honesto, é certo!) com uma visão limitada, mesquinha, provinciana do mundo como tinha o Salazar e era quem mandava neste canto! Dizes-me tu de imediato: e os que lá estão agora DL, são o quê? Pois eu sei! São uns lavadinhos incultos, idiotas e sim neo-liberais! É problemático e gravíssimo a situação que vivemos hoje. Não sei qual a solução para tanta estupidez e para tanto politico sem qualificações, desonesto e que sobe com base no compadrio e sem nenhum espírito de missão pelo serviço público! Receberam demasiadas prebendas!

Há muitas coisas que se pode dizer sobre a democracia: "é a ditadura da maioria" ou como dizia o Aristóteles a "democracia é vulnerável à demagogia" ou "apesar de todos as formas de governo serem más a democracia é a menos má"! Acredito nesta última! Julgo que nos últimos anos a esta democracia tem feito muito pouco por nós, e agora temo que o pouco que tínhamos com qualidade, como o nosso SNS, nos seja tirado! Ou que o estado social vá completamente à falência! Sempre fui contra o parasitismo, coisa que Portugal sempre teve em demasia. Esses sim burgessos, energumenos, parasitas... Mas há conta destes palhaços terem vivido à grande e francesa (sei do que falo!) à conta de subsídios do estado ou de dinheiros da UE, hoje estamos também nesta situação. Sim, a culpa não é desta malta que nos governa agora! É dos que lá estiveram antes. E este antes leva-nos aos anos 80. Mas nós, sim nós, tugas, também temos culpa... e isto custa-me dizer! Mas pronto, ainda há bons exemplos. Bons portugueses... Quero acreditar que sou um deles!

Se eu continuasse a escrever sobre o que penso nem amanhã saía daqui. daí o meus post serem sempre curtos! Começando não me calo!!!!

Quanto ás rotundas é um mal nacional... mas todos os dias faço um percurso numa estrada perigosíssima, e todos dias digo que lhe falta uma rotunda!!

D.