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Pré-Reforma e Reforma Protestante / Testemunhas de Jeová

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Mensagem por Convidado Dom Abr 15 2012, 18:23

Embora pareça estranho o título deste meu tópico em primeira análise, talvez se avaliado em toda a sua profundidade possa fazer sentido.
Por isso decidi colocá-lo aqui esperando um amplo debate por parte daqueles que detendo um amplo conhecimento das diferentes correntes religiosas em questão, as possam posicionar/enquadrar com a realidade das Testemunhas de Jeová.

Não é incomum ler nas publicações das TJ referencias elogiosas aos mentores das diferentes correntes de pensamento surgidas nos períodos da pré-reforma e reforma protestante.

As questões que coloco para discussão são:

1) Será que as TJ teriam razão de existir, ou até mesmo teriam tido a oportunidade de se afirmar, se a reforma protestante não tivesse ocorrido?
2) Qual o movimemto religioso com origem num destes períodos que teve maior influência no surgimento das TJ?
3) Independentemento da corrente religiosa, qual destas figuras poderá ter marcado mais o surgimento das TJ?
Pré-Reforma e Reforma Protestante / Testemunhas de Jeová John_Wycliffe_01 Pré-Reforma e Reforma Protestante / Testemunhas de Jeová John_Knox Pré-Reforma e Reforma Protestante / Testemunhas de Jeová 150px-Luther46c Pré-Reforma e Reforma Protestante / Testemunhas de Jeová 150px-John_Calvin Pré-Reforma e Reforma Protestante / Testemunhas de Jeová 150px-Holbein-erasmus3
--- John Wycliffe ---- -- John Knox -- --- Martinho Lutero --- ---- João Calvino ---- - Erasmo de Roterdão -

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Mensagem por Wesley Martins Moreira Dom Abr 15 2012, 19:45

Bom vai aí um breve comentário a respeito das perguntas:

1) Não podemos afirmar nem que sim e nem que não, é evidente que o movimento TJ pegou um "berão" com o protestantismo, assim como todos os movimentos religiosos que não tinham voz durante a idade média, no entanto, se não houvesse reforma as Testemunhas de Jeová teriam que fazer a Reforma elas mesmas. Embora eles não se considerem protestantes por não concordarem com a maioria dos ensinos da mesma e com as guerras travadas ao longo dos anos, não pode negar que ela é filha do protestantismo.

2) Assim como eles mesmos afirmam o movimento religioso que mais teve influência no surgimento das TJ foi a Adventista do 7º Dia por não acreditarem no Inferno de Fogo. Se fizermos um exame minucioso dos Adventistas veremos muita similaridade com as TJ.

3)Agora quanto a qual dessas figuras mais infleunciou o movimento não posso afirmar por falta de conhecimento de todos eles, mas acho que todos contribuíram para o surgimento do movimento TJ, porém, se formos observar não tem como citar uma figura específica para o surgimento das TJ porque todos eles tinham muitos pontos em comum, mas também discordavam de alguns pontos entre si, vou concordar com as TJ que a Luz foi brilhando aos poucos até os nossos dias.

Um ponto importante que gostaria de frisar é que concordo com o entendimento de que a Luz do entendimento brilha aos poucos até se tornar dia perfeito, mas não concordo que essa luz brilhe apenas para alguns homens em especial e que esses homens tem o direito de controlar as pessoas, para mim a Luz é a própria Palvra de Deus que brilha para todos que sinceramente buscam a verdade e desejam servir a Deus e ao próximo com Amor.

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Mensagem por Convidado Ter Abr 17 2012, 00:19

Só mais uma achega para a discussão..

Charles Taze Russell ainda garoto, era um devoto Calvinista, tendo chegado ao ponto de afixar panfletos em lugares públicos, advertindo os infiéis sobre o fogo do inferno.

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Mensagem por Wesley Martins Moreira Ter Abr 17 2012, 16:54

"Charles Taze Russel, o relator, tinha sido membro da Igreja Congregacional e crente fervoroso na doutrina da tortura eterna das almas condenadas ao inferno de fogo e enxofre literais, mas, ao tratar de converter ao cristianismo um conhecido descrente, ele próprio foi derrotado na sua posição sectária e impelido ao ceptismo".

A Sentinela, março de 1951,p.39
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Mensagem por Calvinista Qui Jul 17 2014, 14:58

Investigando a Torre escreveu:Embora pareça estranho o título deste meu tópico em primeira análise, talvez se avaliado em toda a sua profundidade possa fazer sentido.
Por isso decidi colocá-lo aqui esperando um amplo debate por parte daqueles que detendo um amplo conhecimento das diferentes correntes religiosas em questão, as possam posicionar/enquadrar com a realidade das Testemunhas de Jeová.

Não é incomum ler nas publicações das TJ referencias elogiosas aos mentores das diferentes correntes de pensamento surgidas nos períodos da pré-reforma e reforma protestante.

As questões que coloco para discussão são:

1) Será que as TJ teriam razão de existir, ou até mesmo teriam tido a oportunidade de se afirmar, se a reforma protestante não tivesse ocorrido?
2) Qual o movimemto religioso com origem num destes períodos que teve maior influência no surgimento das TJ?
3) Independentemento da corrente religiosa, qual destas figuras poderá ter marcado mais o surgimento das TJ?
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Não tinha reparado neste tópico; mas não deixa de ter o seu interesse.

a) De facto seria difícil para o movimento russelita ver a luz do dia sem a Reforma Protestante. Muito embora existam precedentes doutrinários na História do Cristianismo em termos de monarquianismo (unitarismo), designadamente os adeptos de Paulo de Samosata, de Luciano de Antioquia, de Ario.Todos estes heresiarcas ensinaram um unitarismo semelhante ao russelita, herdado depois pelo jeovismo de Rutherford e Knorr.Aliás a origem mais próxima da STV na Era da Pós-Reforma foi o unitarismo Socianiano dos irmãos Lello e Fausto Sozzini.
O IT faz aqui um comentário que me parece bastante infundado: o de afirmar que Russel foi um devoto Calvinista.Nada mais longe da verdade.Devota Calvinista, aliás Presbiteriana, foi sua mãe que o influenciou, sem dúvida.Russell bebeu o Calvinismo no leite materno, mas repudiou-o logo que chegou à idade da razão.As convicções pessoais (ou a falta delas) só se firmam uma vez atingida a idade da razão, nunca antes.Quanto à doutrina das Penas eternas, Russell manteve-a até que, certo dia, numa conversa com um ateu, que lhe terá dito que um "Deus de amor não pode torturar a s suas criatutas num Inferno de fogo" (o mesmo argumento utilizado ainda hoje pelos jeovistas), Russell claudicou na sua crença, já de si pouco firme, tendo passado por um período mais ou menos longo de crise religiosa, findo o qual, e após um iato de tempo de incredulidade viria a aderir aos chamados Segundos Adventistas, (não confundir com os Adevntistas do 7.º dia).

b) A  meu ver foram os Socinianos do sec. XVI, o grupo surgido na Era posterior à Reforma Protestante, que mais terá influenciado o Russelismo. Estes, além de unitarianos, embora não Arianos, defendiam doutrinas idênticas à da expiação jeovista .A STV deve também bastante ao Adventismo, no que concerne à suas doutrinas escatológicas (negação da imortalidade pessoal, do Inferno e ênfase na vinda iminente de Cristo).

C) Penso que nenhuma das figuras retratadas e apresentadas acima terá influenciado Russell.Em primeiro lugar porque teriam discordado dele em quase tudo.Em segundo, porque foram, todos eles, homens de grande erudição, que nunca poderiam contribuir, nem directa, nem indirectamente para a criação de um movimento marginal e herético como aquele que Russell viria a fundar.Situavam-se, portanto, todos eles, nos antíopodas do Russellismo, a todos os níveis. Repudiá-lo-iam, sem dúvida, se tivessem tomado contacto com ele.
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Mensagem por Jaffar Dom Abr 26 2015, 13:38

Então é possivel colocar a religião das TJ neste gráfico?

Pré-Reforma e Reforma Protestante / Testemunhas de Jeová Denominations_as_branches

É tudo isto as filhas da Babilónia a Grande a mãe das Meretrizes.
Sendo as TJ parte dela?
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Mensagem por Convidado Dom Abr 26 2015, 14:05

Claro que sim Jaffar, mas não numa relação directa, i.e. talvez eu as colocasse entre o presbiterianismo e o congregacionalismo com uma linha tracejada.
Não te esqueças que ambos os movimentos são trinitários enquanto que as TJ não perfilham esta doutrina. No entanto, as doutrinas básicas de Russell advêm desses dois movimentos, se bem que mais tarde ele tenha divergido e muito, uma vez que entendeu ter uma aura especial que o ajudou a interpretar as Escrituras à sua própria maneira, acabando por na essência o novo movimento dos Estudantes da Bíblia nada ter que ver com os dois inicialmente mencionados.

Hoje em dia, é minha opinião que as TJ acabaram por divergir tanto do seu mestre (C. T. Russell), que já nada têm que ver com o movimento original (Estudantes da Bíblia).

Assim, enquanto que com C. T. Russell o movimento ainda poderia ser considerado como Cristão, já o actual movimento não poderá ser encaixado desta forma, porque enquanto os primeiros ainda tinham por base o valor sacrificial de Jesus Cristo para a obtenção da Salvação, o actual movimento privilegia mais o valor sacrificial dos seus membros à Organização para obtenção dessa mesma pseudo "Salvação".

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Mensagem por TJ esclarecido Dom Abr 26 2015, 14:22

Investigando a Torre escreveu:

Hoje em dia, é minha opinião que as TJ acabaram por divergir tanto do seu mestre (C. T. Russell), que já nada têm que ver com o movimento original (Estudantes da Bíblia).

IT

Estes sim, ainda seguem o mestre Russell:

http://www.internationalbiblestudents.com/index.html


"Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema"
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Mensagem por Kristy123 Dom Abr 26 2015, 14:46

Gostaria de saber, se neste mapa existe alguma religião/movimento
que não seja trinitário?
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Mensagem por Convidado Dom Abr 26 2015, 14:50

Kristy123 escreveu:Gostaria de saber, se neste mapa existe alguma religião/movimento
que não seja trinitário?

Todos são trinitários.  Twisted Evil

------------------------------------

Quanto aos actuais movimentos/religiões não trinitários, ver AQUI.

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Mensagem por Kristy123 Seg Abr 27 2015, 09:02

IT,

Obrigada pela resposta.
Tenho mais uma pergunta a fazer.

Gostaria de saber, se neste mapa existe alguma religião/movimento
que se considera seguir o cristianismo (religião cristã) ?


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Mensagem por Altar Seg Abr 27 2015, 16:48

Kristy123 escreveu:IT,

Obrigada pela resposta.
Tenho mais uma pergunta a fazer.  

Gostaria de saber, se neste mapa existe alguma religião/movimento
que se considera seguir o cristianismo (religião cristã) ?



as religiões mais antigas são todas trinitárias, com diferenças de pormenor

as religiões demasiado desviantes, que praticamente já não têm nada em comum, são consideradas já de "não cristãs", apesar de elas próprias se afirmarem que o são. As TJs, Mórmons são exemplo disso

por exemplo, algumas religiões vão discutindo com a ICAR ( Ecumenismo ) ou mesmo entre si, mas comas TJs isso já é impossível porque é como se fosse uma religião totalmente nova. Nem bíblia nem nada existe já em comum...



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Mensagem por Kristy123 Ter Abr 28 2015, 13:50

IT,

Ainda estou à espera de uma resposta... : "sim" , são todas cristâs.

Qual é a tua resposta?
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Mensagem por Convidado Ter Abr 28 2015, 21:12

Kristy123 escreveu:IT,

Ainda estou à espera de uma resposta... :  "sim" , são todas cristâs.  

Qual é a tua resposta?

Grande Cisma (1054)

Cisma é uma palavra usada para designar a divisão formal e voluntária da unidade da Igreja cristã, que, ao contrário da heresia, com a qual muitas vezes é conotada, não contém em si mesmo um desvio doutrinal.
Na história da Igreja cristã, o Grande Cisma é uma expressão que se refere simultaneamente à rutura das relações entre as Igrejas cristãs do Oriente e do Ocidente datada de 1054. Ao período compreendido entre 1378 e 1417, durante o qual dois e, mais tarde, três papas reclamavam a sua legitimidade na direção da Igreja, dá-se o nome de Cisma do Ocidente. Todavia, errónea e abusivamente, alguns autores designam de Grande Cisma esta divisão da Igreja do Ocidente nos séculos XIV e XV.
Esta distanciação entre as duas Igrejas cristãs, no Grande Cisma, tem raízes culturais e políticas muito profundas, cultivadas ao longo de séculos. Enquanto a cultura ocidental se foi paulatinamente transformando pela influência de povos como os Germanos, o Oriente permaneceu desde sempre ligado à tradição da cristandade helenística. Era a chamada Igreja de tradição e rito grego.
A Igreja de Constantinopla respeitou a posição de Roma como a capital original do império, mas ressentia-se de algumas exigências jurisdicionais feitas pelos papas, reforçadas no pontificado de Leão IX (1048-1054) e depois no dos seus sucessores. Para além disso, existia a oposição do Ocidente em relação ao cesaropapismo bizantino, isto é, a subordinação da Igreja oriental a um chefe secular, como acontecia na Igreja de Bizâncio.
Quando Miguel Cerulário se tornou patriarca de Constantinopla, no ano de 1043, deu início a uma campanha contra as Igrejas latinas na cidade de Constantinopla, envolvendo-se na discussão teológica da natureza do Espírito Santo, questão que viria a assumir uma grande importância nos séculos seguintes.
Roma enviou o cardeal Humberto a Constantinopla em 1054, para tentar resolver este problema. No entanto, esta visita acabou do pior modo, com a excomunhão do patriarca, um ato entendido como a excomunhão de toda a Igreja bizantina e ao qual o Sínodo e Miguel Cerulário responderam do mesmo modo a Roma.
A deterioração das relações entre as duas Igrejas contribuiu largamente para o tristemente célebre episódio do saque de Constantinopla durante a quarta Cruzada (1204). As mútuas excomunhões só foram levantadas a 7 de dezembro de 1965, pelo Papa Paulo VI e o patriarca Atenágoras I, por forma a aproximar as duas Igrejas, afastadas há séculos.
A partir de 1054 o cristão bizantino passou a ser cismático aos "olhos" do Ocidente cristão, mas apesar das duas grandes diferenças (as duas igrejas discordavam quanto à questão do "Filioque" - o Espírito Santo para os bizantinos provinha do Pai e não do Filho - e quanto à questão institucional causada pela recusa da aceitação da supremacia do papa de Roma) não deixa de ser cristão e como tal considerado.
A falta de compreensão para com a Igreja bizantina transformou-se em ódio, fomentado "pela cobiça e pela inveja dos 'romanos', um povo bárbaro e incivilizado que via com maus olhos a riqueza dos 'gregos' civilizados", como nos diz Jacques le Goff em A Civilização do Ocidente Medieval.
Em 1203, quando os cruzados ocidentais se preparavam para tomar Constantinopla, a desculpa para esta ação era a de que o imperador Alexis I era um usurpador e que os bizantinos eram uns "cismáticos". Na Idade Média, todo o desvio ou desviante deveria ser punido, algo considerado óbvio e natural para o europeu daquele tempo.
A reconciliação de Roma e da antiga Bizâncio foi, no entanto, um assunto constantemente debatido do século XI ao século XV; houve, inclusivamente, inúmeras tentativas de reaproximação das duas Igrejas. Em 1089, Alexis I promoveu discussões, depois retomadas em 1141 com João II, em 1197 com Alexis III, e por quase todos os imperadores, de meados do século XIII até 1453, quando os turcos Otomanos, muçulmanos, tomaram Constantinopla. E por duas ocasiões esta questão pareceu estar resolvida: primeiro no concílio de Lyon, em 1274, e por fim no concílio de Florença, em 1439.
A hostilidade dos ocidentais em relação a Bizâncio impedia, contudo, a resolução pacífica deste contencioso, exemplificado nos ataques de Roberto Guiscardo, em 1081, e Boemundo, em 1185, dirigidos ao Império Romano Oriental e na brutal tomada de Constantinopla a 13 de abril de 1204, para além do fracasso das negociações para a unificação das duas Igrejas. Este mau relacionamento era motivado pela incompreensão das duas civilizações, que entre si se chamavam "latinos" e não cristãos, e "gregos" e não romanos. Estava mais uma vez em confronto a civilização "bárbara" ocidental e a culta e sofisticada civilização oriental.
Esta oposição também tinha a ver com divergentes tradições políticas. Para os ocidentais, a primordial virtude é a boa fé, enquanto que para os bizantinos era a razão de Estado. Outra razão deste desentendimento era a riqueza dos bizantinos, que inspirava críticas por parte dos ocidentais, deslumbrados com uma opulência que não conheciam na Europa ocidental desse tempo. A Constantinopla da época era uma cidade muito rica, produtora e/ou distribuidora de produtos luxuosos como os tecidos preciosos (a seda, por exemplo); além disso, as relações que mantinha com o mundo árabe faziam dela um dos principais mercados de onde vinha a moeda de ouro.
Esta inveja resultou no terrível e já citado saque de Constantinopla de 13 de abril de 1204, que provocou a pilhagem da cidade e o sacrifício de muitos dos seus habitantes que pereceram às mãos dos cristãos, ditos "bárbaros", da quarta Cruzada.
Fonte: http://www.infopedia.pt/$grande-cisma-%281054%29

Tira as tuas próprias conclusões.  tass bem

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Mensagem por River raid Ter Abr 28 2015, 22:40

Jaffar escreveu:Então é possivel colocar a religião das TJ neste gráfico?

Pré-Reforma e Reforma Protestante / Testemunhas de Jeová Denominations_as_branches

É tudo isto as filhas da Babilónia a Grande a mãe das Meretrizes.
Sendo as TJ parte dela?

A religião TJ é tão "importante" que nem sequer aparece num simples diagrama... Morrer a rir Morrer a rir Morrer a rir





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Mensagem por gregdagangue Qua Abr 29 2015, 19:19

River raid escreveu:
Jaffar escreveu:Então é possivel colocar a religião das TJ neste gráfico?

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É tudo isto as filhas da Babilónia a Grande a mãe das Meretrizes.
Sendo as TJ parte dela?

A religião TJ é tão "importante" que nem sequer aparece num simples diagrama... Morrer a rir  Morrer a rir  :####





É porque ela sempre se preocupou mais em ter a performance de uma 'empresa tipicamente americana bem sucedida' ao invés de um perfil devidamente religioso.A exemplo disso é como ela recruta e treina seu contingente de vendedores ambulantes. Toda semana o famoso Nosso ministério do "reino" reza o blá,blá de 'luminosas orientações' em como repassar para os incautos, o seu famoso 'pacote da fé'. Cruz vs Torre :$$$$: :$$$$:
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Mensagem por Jaffar Sex maio 01 2015, 14:03

Altar escreveu:
Kristy123 escreveu:IT,

Obrigada pela resposta.
Tenho mais uma pergunta a fazer.  

Gostaria de saber, se neste mapa existe alguma religião/movimento
que se considera seguir o cristianismo (religião cristã) ?



as religiões mais antigas são todas trinitárias, com diferenças de pormenor

as religiões demasiado desviantes, que praticamente já não têm nada em comum, são consideradas já de "não cristãs", apesar de elas próprias se afirmarem que o são. As TJs, Mórmons são exemplo disso

por exemplo, algumas religiões vão discutindo com a ICAR ( Ecumenismo ) ou mesmo entre si, mas comas TJs isso já é impossível porque é como se fosse uma religião totalmente nova. Nem bíblia nem nada existe já em comum...

As TJ não são consideras cristãs? porquê?
Elas mesmo dizem que são os cristãos verdadeiros.

Também não percebo se o Cristo não pode ser adorado no ensino deles acho que as TJ não devem ser consideradas cristãs.

ex: benfica - benfiquista
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Mensagem por Kristy123 Sáb maio 02 2015, 20:08

IT,

Fiz-te duas perguntas simples, sobre este mapa:
1. Se havia algum movimento não-trinitário
2. Se eram todos considerados uma religião cristã

Na primeira questão, ainda conseguiste responder “sim”, mas na segunda questão, atiraste-me com um Grande Cisma à cabeça, que até estremeci e, não sei como, talvez porque as Histórias têm sempre um
"Antes, Durante e Depois", e porque os meteorologistas dizem que os (S)Cismos se repetem, fui projectada de tal forma, já não sei para onde, e quando acordei, estava a navegar na Wikipedia e quando dei por mim,
eis que já estava no ano 33 d.C.  Morrer a rir  Morrer a rir  Morrer a rir

Na abertura do teu tópico, que eu considero muito interessante, dizes que esperas um amplo debate por parte daqueles que detêm um amplo conhecimento das diferentes correntes religiosas em questão. Lamento informar-te que eu não possuo estes amplos conhecimentos  Sad , o que de qualquer forma não me vai impedir de comentar sobre este tema e dar a minha modesta opinião.

Então vamos lá:
Ano 33 d.C
Cristianismo primitivo, é o nome dado a uma etapa da história do cristianismo de aproximadamente três séculos (I, II, III e parte do IV), que se inicia após a Ressurreição de Jesus (30 d.C.)1 e termina em 325
com a celebração do Primeiro Concílio de Niceia. É tipicamente dividido em Era Apostólica e o Período Ante-Niceno (desde a Era Apostólica até Nicéia). A mensagem inícial do Evangelho foi espalhada oralmente; provavelmente em aramaico . Os livros do Novo TestamentoAtos dos Apóstolos e Epístola aos Gálatas, registam que a primeira comunidade da igreja cristã foi centrada em Jerusalém e tinha entre seus líderes Pedro, Tiago,João, e os apóstolos. O termo Igreja Primitiva é utilizado para se referir à um período histórico do cristianismo e da Igreja Católica entre

30 - 325 d.C.
O termo Igreja Primitiva refere-se a instituição e cristianismo primitivo às suas doutrinas. Neste período a Igreja estava envolvida em diversas discussões acerca dos conceitos cristãos. Inicialmente cinco cidades surgiram como importantes centros da igreja: Roma,Jerusalém, Antioquia, Alexandria e Constantinopla.
A expressão "Igreja" (com I maiúsculo), se refere à Igreja como um todo, "igreja" (com i minúsculo) se refere às comunidades de fé locais, essa distinção deve ser feita porque na Igreja Primitiva existia total unidade entre os cristãos como uma única Igreja Católica (que é Universal em grego), mas para se referir às comunidades cristãs locais se usa também o termo "igreja", como por exemplos as igrejas de Jerusalém, Roma e etc. A unidade da Igreja é comprovada já em Atos dos Apóstolos, no episódio do Concílio de Jerusalém, pois a igreja de Antioquia, de Corinto, de Éfeso mesmo estando separadas geograficamente, não são independentes, tendo de acatar a decisão do concílio como uma só Igreja.

A Igreja Primitiva passou a se nomear Católica (que significa "Universal"), ainda no século I d.C., o termo foi utilizado pela primeira vez pelo Bispo Inácio de Antioquia , discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi ordenado pelo próprio Pedro e alguns historiadores sugerem que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a Igreja. O termo Católica invoca o princípio de que desde o começo a Igreja foi universal, aberta aos gentios, em 200 o termo já era comumente utilizado.

A primeira formulação dogmática do pensamento teológico cristão trinitário, no que concerne à relação entre cada uma das três Pessoas divinas, foi postulada como um artigo de fé pelo credo de Niceia (proclamado em 325 no Primeiro Concílio de Niceia) - realizado para dirimir as questões levantadas por Ario que negava a divindade plena do Filho -, bem como pelo Primeiro Concílio de Constantinopla do ano 381
- realizado para, em oposição aos pneumatômacos, afirmar a plena divindade pessoal do Espírito Santo - e apresentada no credo de Atanásio (depois de 500 d.C.).

Estes credos foram progressivamente formulados e ratificados pela Igreja dos séculos III e V, em reação a noções algumas delas envolvendo a natureza da Trindade, a posição de Cristo nela e a divindade do Espírito, tais como as doarianismo, do docetismo, do modalismo e a dos pneumatómacos - nome dado àqueles que negavam a divindade pessoal da terceira pessoa da Trindade -, que foram depois declaradas como heréticas, na medida em que atentariam contra o essencial da Revelação. Estes credos foram mantidos não só na Igreja Católica e Ortodoxa, mas também, de algum modo, pela maioria das igrejas protestantes, sendo inclusive citados na liturgia de igrejas luteranas e igrejas reformadas.

O Credo Niceno-Constantinopolitano ou Símbolo Niceno-Constantinopolitano, é uma declaração de fé cristã que é aceito pela Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Ortodoxa Ocidental, Igreja Nestoriana, Igreja Ortodoxa Oriental, Igreja Anglicana e por algumas denominações protestantes.
O nome está relacionado com o
Primeiro Concílio de Niceia (325),
no qual foi adoptado, e com o
Primeiro Concílio de Constantinopla (381),
onde foi aceita uma versão revista. Por esse motivo, ele pode ser referido especificamente como o Credo Niceno-Constantinopolitano para o distinguir tanto da versão de 325 como de versões posteriores que incluem a cláusula filioque. Houve vários outros credos elaborados em reacção a doutrinas que apareceram posteriormente como heresias, mas este, na sua revisão de 381, foi o último em que as comunhões católica e ortodoxa conseguiram concordar em todos os pontos.

O Cisma de Fócio é um termo utilizado para descrever a controvérsia que durou entre
863 e 867
entre a igreja de Constantinopla e a Igreja de Roma, liderada pelo papa.
O conflito foi precipitado pela dura oposição do papa Nicolau I (858 - 867) à derrubada do patriarca de Constantinopla Inácio e a ascensão de Fócio em seu lugar, a pedido do imperador bizantino Miguel III, o Ébrio. O escândalo foi enorme, pois Fócio era um leigo e um ferrenho defensor da autonomia da igreja oriental frente às determinações do bispo de Roma. O Cisma perdurou até 867 d.C., quando Nicolau - após ter convocado um concílio em Constantinopla - morreu e Fócio foi deposto pela primeira vez quando Basílio I, o Macedônio subiu ao trono e desejava retomar as relações com o papado e com o imperador do ocidente.
Ainda assim, foram necessários dois concílios em Constantinopla para consertar a situação: um em
869 - 870 e outro em 879 - 880.
O primeiro é reconhecido pela Igreja Católica como sendo o Oitavo Concílio Ecumênico, enquanto que a Igreja Ortodoxa reconhece o segundo como tal, uma diferença que perdura até hoje.
A controvérsia também envolveu os direitos de jurisdição sobre a recém-convertida Bulgária e também uma disputa doutrinária sobre a cláusula filioque (que significa "e do Filho" e implicaria na "dupla procedência" do Espírito Santo), que fora adicionada ao credo niceno-constantinopolitano pela igreja latina e que se tornaria o ponto de ruptura (do ponto de vista teológico) que levaria ao Grande Cisma no século XI.

1054
Grande Cisma do Oriente

O Cisma do Oriente separou a igreja católica em duas: Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Apostólica Ortodoxa. O Cisma ocorreu no século XI, mais especificamente no ano de 1054, na cidade de Constantinopla.

Motivos do cisma:
As relações entre Oriente e Ocidente por muito tempo se amarguravam pelas disputas eclesiásticas e teológicas. Proeminente entre essas estavam as questões sobre a fonte do Espírito Santo ("filioque"), se deve-se usar pão fermentado ou não fermentado na eucaristia, as alegações do Papa de primazia jurídica e pastoral, e a função de Constantinopla em relação à Pentarquia.
O distanciamento entre as duas Igrejas cristãs tem formas culturais e políticas muito profundas, cultivadas ao longo de séculos. As tensões entre as duas igrejas datam no mínimo da divisão do Império Romano em oriental e ocidental, e a transferência da capital da cidade de Roma para Constantinopla, no século IV.
Uma diferença crescente de pontos de vista entre as duas igrejas resultou da ocupação do oeste pelos outrora invasores bárbaros, enquanto o leste permaneceu herdeiro do mundo clássico. Enquanto a cultura ocidental foi-se paulatinamente transformando pela influência de povos como os germanos, o Oriente permaneceu desde sempre ligado à tradição da cristandade helenística. Era a chamada Igreja de tradição e rito grego. Isto foi exacerbado quando os papas passaram a apoiar o Sacro Império Romano-Germânico no oeste, em detrimento do Império Bizantino no leste, especialmente no tempo de Carlos Magno. Havia também disputas doutrinárias e acordos sobre a natureza da autoridade papal.

1378a 1417.
O Grande Cisma do Ocidente, Cisma Papal ou simplesmente Grande Cisma
foi uma crise religiosa que ocorreu na Igreja Católica

O cisma terminou no Concílio de Constança em 1417, quando o papado foi estabelecido definitivamente em Roma.

1517
Reforma Protestante

foi um movimento reformista cristão culminado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma no catolicismo romano. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco solas.
Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada na Alemanha, estendendo-se pela Suíça,França, Países Baixos, Reino Unido, Escandinávia e algumas partes do Leste europeu, principalmente os Países Bálticos e a Hungria. A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contra-Reforma ou Reforma Católica, iniciada no Concílio de Trento.

O Concílio de Trento, realizado de
1545 a 1563,
foi o 19º concílio ecuménico da Igreja Católica. Foi convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade da fé e a disciplina eclesiástica, no contexto da Reforma da Igreja Católica e da reação à divisão então vivida na Europa devido à Reforma Protestante, razão pela qual é denominado também de Concílio da Contrarreforma.
O Concílio foi realizado na cidade de Trento, na Província autónoma de Trento, na área do Tirol italiano.

O protestantismo é um dos principais ramos (juntamente com a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa) do cristianismo. Este movimento iniciou-se na Europa Central no início do século XVI como uma reação contra as doutrinas e práticas do catolicismo romano medieval.

Os protestantes também são conhecidos pelo nome de evangélicos juntamente com os pentecostais e neopentecostaisoriundos de Igrejas Protestantes. No contexto brasileiro, o termo "protestante" é usado para se referir às Igrejas oriundas diretamente e contemporaneamente da Reforma Protestante, como a Luterana, a Presbiteriana, a Anglicana, a Metodista e a Congregacional; o termo "evangélico" é usado para se referir tanto a essas, com exceção da Anglicana, quanto àquelas indiretamente e/ou posteriormente oriundas da reforma, como as pentecostais e as neopentecostais. Adeptos dessas também são chamados de protestantes, embora, no Brasil, por preferência de nomenclatura, não costumem se denominar assim, preferindo a nomenclatura evangélicos. Todo Protestante é Evangélico, mas nem todos os Evangélicos são protestantes.

As doutrinas das inúmeras denominações protestantes variam, mas muitas incluem a justificação por graça mediante a fé somente - doutrina conhecida como Sola fide, o sacerdócio de todos os crentes - e a Bíblia como única regra em matéria de fé e ordem, doutrina conhecida como Sola scriptura.

No século XVI, seguidores de Martinho Lutero fundaram Igrejas Luteranas na Alemanha e na Escandinávia.
As igrejas reformadas (ou presbiterianas) na Suíça e na França foram fundadas por João Calvino e também por reformadores como Ulrico Zuínglio. Thomas Cranmer reformou a Igreja da Inglaterra e, depois, John Knox fundou uma comunhão calvinista na Igreja da Escócia.

Todos os nomes mencionados neste tópico deram o seu contributo para a reforma protestante.
Não gosto de nenhum em especial, porque são todos feios e têm um nariz muito grande  Morrer a rir  Morrer a rir

Embora considere que o mais conhecido, será mesmo o Martinho Lutero.

--- John Wycliffe 1328-1384
---- -- John Knox 1514-1572
-- --- Martinho Lutero 1483-1546
-- ---- João Calvino 1509-1564
---- - Erasmo de Roterdão – 1466-1536

O protestantismo apresenta elementos em comum apesar de sua grande diversidade. A Bíblia é considerada a única fonte de autoridade doutrinal e deve ser interpretada de acordo com regras históricas e linguísticas, observando-se seu significado dentro de um contexto histórico. A salvação é entendida como um dom gratuito (presente, graça) de Deus alcançado mediante a fé. As boas obras não salvam, sendo resultados da fé e não causa de salvação. O culto sempre é no idioma vernáculo e em sua grande maioria é simples tendo como base as Escrituras Sagradas.
O protestantismo histórico, conserva as crenças cristãs ortodoxas tais como a doutrina trinitária, a cristologia clássica, o credo niceno-constantinopolitano, entre outros.
Os protestantes expressam suas posições doutrinais por meio de Confissões de Fé e breves documentos apologéticos.
A Confissão de Augsburgo expressa a doutrina Luterana.
As confissões reformadas incluem a Confissão Escocesa (1560), a segunda Confissão Helvética (1531),
a Confissão de Fé de Westminster (1647), os 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra (1562), etc.
As Declarações de Barmen contra o regime Nazista e a Breve Declaração de Fé da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos são exemplos de declarações de fé recentes.

As diferenças entre a doutrina católica e a doutrina da maioria dos grupos protestantes:
Genericamente, as suas divergências mais significativas dizem respeito ao papel da oração e das indulgências; à comunhão dos santos; à doutrina do pecado original e da graça; à predestinação; à necessidade e natureza da penitência; e ao modo de obter a salvação, com os protestantes a defenderem que a salvação só se atinge apenas através da fé (sola fide), em detrimento da crença católica de que a fé deve ser expressa também através das boas obras (essa grande divergência levou a um conflito sobre a doutrina da justificação).

Há também diferenças importantes na doutrina da Eucaristia e dos outros sacramentos (os protestantes só professam o Batismo e a Eucaristia, além do rito sacramental da confirmação, também conhecido como catecumenato); na existência do Purgatório; no culto de veneração à Virgem Maria e aos santos; na forma de interpretação (com os protestantes a defenderem a interpretação pessoal ou livre-exame das Sagradas Escrituras) e na composição doCânone das Escrituras; no papel da Tradição oral; na própria natureza, autoridade, administração, hierarquia e função da Igreja (incluindo o papel da Igreja na salvação); no sacerdócio; e também na autoridade e missão do Papa.

Contudo, visto que entre as denominações protestantes há diferenças consideráveis, de alguns setores do Anglicanismo, aproximam-se do catolicismo, autointitulando-se como anglo-católicos.
Recentemente, o diálogo ecuménico moderno levou finalmente a alguns consensos sobre a doutrina da justificação entre os católicos e os luteranos, através da Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da Justificação. Além disso, esse diálogo trouxe também vários consensos sobre outras questões doutrinárias importantes, nomeadamente entre os católicos e os anglicanos.
Em 31 de outubro de 1999,
foi assinada uma Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da Justificação pela Fé, redigida e aprovada pela Federação Luterana Mundial e pela Igreja Católica Apostólica Romana.
O preâmbulo do documento diz que a declaração "quer mostrar que, com base no diálogo, as Igrejas luteranas signatárias e a Igreja católica romana estão agora em condições de articular uma compreensão comum de nossa justificação pela graça de Deus na fé em Cristo. Esta Declaração Comum (DC) não contém tudo o que é ensinado sobre justificação em cada uma das Igrejas, mas abarca um consenso em verdades básicas da doutrina da justificação e mostra que os desdobramentos distintos ainda existentes não constituem mais motivo de condenações doutrinais.
A declaração pode ser resumida neste trecho: "Confessamos juntos que o pecador é justificado pela fé na acção salvífica de Deus em Cristo; essa salvação lhe é presenteada pelo Espírito Santo no baptismo como fundamento de toda a sua vida cristã. Na fé justificadora o ser humano confia na promessa graciosa de Deus; nessa fé estão compreendidos a esperança em Deus e o amor a Ele"

Movimentos da Pós-reforma :
• Adventismo
• Anglicanismo.
• Anglo-Catolicismo.
• Arminianismo (reação ao Calvinismo): soteriologia que afirma que o homem é livre para aceitar ou rejeitar o dom de Deus da salvação; identificado com o teólogo holandês reformista Jacobus Arminius, desenvolvida por Hugo Grotius, defendido pelos Remonstrantes, e popularizado por John Wesley. A doutrina chave das igrejas Anglicanas e Metodistas, adotada por muitosBatistas e alguns Congregacionalistas.
• Calvinismo: Tipo de soteriologia avançada criada pelo Reformador protestante francês João Calvino, que defende as opiniões de Agostinho de Cantuária sobre a eleição e rejeição; Afirma a Predestinação, a soberania de Deus e a incapacidade do homem para realizar sua própria salvação por acreditar na regeneração;
• Movimento carismático: Movimento em muitas igrejas protestantes e algumas católicas que enfatiza os dons do Espírito e no contínuo trabalho do Espírito Santo no corpo de Cristo; frequentemente associada ao falar em línguas e a cura divina.
• Congregacionalismo: Sistema utilizado por Congregacionalistas, Batistas, Pentecostais e igrejas, em que cada congregação se auto-regula e é independente de todos os outros.
• Contra-Reforma (ou Reforma Católica): A resposta da Igreja Romana Católica a Reforma Protestante. (veja também Concílio de Trento)
• Panenteísmo.
• Deísmo: A doutrina geral que nenhuma fé é necessária para justificar a existência de Deus e/ou a doutrina de que Deus não intervém nos assuntos terrestres (contrasta com Fideísmo).
• Dispensacionalismo: Crença hermenêutica bíblico e na filosofia da história que vê o desdobramento histórico em várias dispensações de Deus para a humanidade.
• Evangelicalismo: Tipicamente conservadora, predominantemente protestante. Prioriza maiormente as perspectivas evangelistas das outras actividades da Igreja acima mencionadas (ver também neo-evangelicalismo).
• Fideísmo: A doutrina que a fé é irracional, que a existência de Deus transcende a lógica, e que todos os conhecimentos de Deus funcionam na base da fé (contrasta com o Deísmo).
• Liberalismo: Crença em interpretar a Bíblia de forma a permitir o máximo de liberdade individual.
• Metodismo: Forma de funcionamento da igreja e doutrina usada na Igreja Metodista.
• Modernismo: Crença que a verdade muda, assim a doutrina deve evoluir em função de novas informações ou tendências.
• Mormonismo: Crença de que o Livro de Mormon e outros volumes literários poderão ser também considerados Escrituras divinas; crença em profetas e apóstolos; considerada como uma doutrina diferente ou pseudo-cristã por algumas outras denominações cristãs; refere-se especialmente às crenças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
• Novo pensamento: Movimento baseado na Inglaterra durante o século 19 que acredita no pensamento positivo. Várias denominações surgiram disso, incluindo a Igreja Unida e a Ciência Religiosa.
• Anti-conformismo: Advoga a liberdade religiosa; inclui os Metodistas, Batistas, Congregationalistas and Salvacionistas.
• Anti-trinitarianismo: Rejeição da doutrina da Trindade.
• Pentecostalismo
• Presbiterianismo: Forma de governança usada nas igrejas Presbiterianas e Reformadas.
• Puritanismo: Movimento para purificar o Episcopalismo de qualquer aspecto ritual.
• Supersessionismo: Acredita que a Igreja Cristã, o corpo de cristo, é o único povo eleito de Deus na era da Nova aliança.
• Restauracionismo: Tentativa de retornar ao modelo de Igreja do Novo Testamento. Em que uma das doutrinas fundamentais considera a idade média como um período conhecido como apostasia, gerando a necessidade de um retorno à real teologia cristã em sua "totalidade" e "pureza" por meio de uma restauração divina da ordem sacerdotal cristã.
• Tractarianismo: Movimento de Oxford. Levou ao Anglo-Catolicismo.
• Ultramontanismo: Um movimento do século 19 da Igreja Católica romana para enfatizar a autoridade papal, particularmente durante a Revolução Francesa e a secularização do Estado.
• Unitarianismo: Rejeita a Trindade e também a divindade de Cristo, com algumas exceções.
• Universalismo: De várias formas, a crença que todas as pessoas no final serão reconciliadas com Deus.

Os católicos acreditam na Santíssima Trindade. Os pontos de vista católicos diferem dos ortodoxos em alguns pontos, incluindo a natureza do Ministério de S. Pedro (o Papado), a natureza da Trindade e o modo como ela deve ser expressa no Credo Niceno, assim como o entendimento da salvação e do arrependimento.
Os católicos divergem dos protestantes em vários pontos, incluindo a necessidade da penitência, o significado da comunhão etc. Esta divergência levou a um conflito sobre a doutrina da justificação (na Reforma ensinava-se que “nós justificamo-nos apenas pela fé”). O diálogo ecumênico moderno levou a alguns consensos sobre a doutrina da justificação entre os católicos romanos e os luteranos, anglicanos e outros.

Os trinitários, refutando a apresentação dos unitários, sustentada principalmente em Deuteronômios 6:4, “Escuta, ó Israel: Jeová, nosso Deus, é um só Jeová", discorrem sobre a "unidade composta" de Deus.
Certos unitários concebem Jesus como um anjo criado, negando-lhe a natureza Divina, enquanto outros o veem apenas como um homem perfeito ou dotado de um caráter exemplar, modelar, embora rejeitem a sua pré-existência e divindade.
Os trinitarianos refutam o entendimento, dado por alguns unitários em suas cartilhas catequéticas, de que a Santíssima Trindade seriam três deuses, o que consideram uma provocação insultuosa ao credo monoteísta.
Os unitários entendem que o citado versículo ("Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor") excluiria o Filho da divindade e da unidade com o Pai.
Os trinitários reagem que aceitam e concordam que: "há um só YHVH", e que o presente versículo em nada ofende, mas ajuda a explicar o conceito de unidade composta, fortalecendo o entendimento sobre referido dogma.
"Ouve, Israel, o Senhor (YHVH) nosso Deus é o único (echad) Senhor (YHVH)".
Os trinitários não expressam uma questão simplesmente racional, mas também de fé.

Para os trinitarianos, as Escrituras dão pistas sobre a pluralidade do único Deus YHVH, como ver-se-á mais à frente; contudo, ainda sobre o Deuteronômio 6:4 ficará mais facilmente compreendido na versão da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas que é descrita da seguinte forma:
"YHWH, nosso Elohím, é um só YHWH" ou seja, "Jeová, nosso Deus, é um só Jeová".

Como havia a tradição dos escribas na transcrição dos pergaminhos letra por letra, não acreditam os trinitários que houvesse "erro" ou "acidente", contudo destinava-se ao propósito de referir-se ao Deus único em pluralidade de pessoas. Desta forma é aceito pelos que creem na Santíssima Trindade que Pai, Filho (Jesus) e Espírito Santo são a unidade plural de YHVH, pois o único (echad) Elohim (Deus) é YHVH.

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As questões colocadas para discussão são:

1) Será que as TJ teriam razão de existir, ou até mesmo teriam tido a oportunidade de se afirmar, se a reforma protestante não tivesse ocorrido?
Resposta:
Depende do ponto de vista. Mesmo na primitiva Igreja, já se revelavam movimentos HERÉTICO!
A reforma protestante veio abrir caminho a muitas outras teorias e ao surgimento de outros movimentos, que se apostaram do original, pelo que os considero todos : anti-cristãos!

2) Qual o movimemto religioso com origem num destes períodos que teve maior influência no surgimento das TJ?
Resposta:
Nenhum em particular! Todos estes movimentos, apesar de muito díspares nos seus conceitos, teorias e pontos de vista, continuam a ser CRISTÃOS e TRINITÁRIOS !!!!
(eis as duas respostas às minhas perguntas iniciais  tass bem )

É preciso que se note, que nenhuma igreja cristã, desde 33 d.C coloca em causa ou rejeita por completo o conceito da união entre PAI/FILHO/ESPIRITO SANTO !! Todos acreditam na "triologia" que Jesus dizia....
Existem sim, opiniões, pontos de vista e conceitos diferentes, na forma de os definir e classificar...

Todas as outras, que surgem à posteriori, são aquelas que se apartaram e apostaram dos fundamentos básicos cristãos e consequentemente são os reais APÓSTATAS da actualidade !!!

3) Independentemente da corrente religiosa, qual destas figuras poderá ter marcado mais o surgimento das TJ?
Resposta:
As teorias dos principais fundadores da organização das TJ, foram beber  Morrer a rir
as suas teorias a vários movimentos, provavelmente tais como:
o subordinacionismo, o arianismo, o serventismo ou o socianismo, o unitarismo e a todos os outros movimentos anti-trinitários  ou heréticos e a todos aqueles movimentos que não aceitam a divindade de Cristo e desvalorizam e ignoram o verdadeiro Plano de Salvação em Jesus.
Com a agravante de se apoiar também em outras diversas teoria apocalípticas e heréticas, como por exemplo: no Millerismo
William Miller, que, em 1833, primeiramente compartilhou publicamente sua crença na Segunda vinda de Cristo em cerca de 1843 anos. Enfatizou ensinamentos apocalípticos antecipando o fim do mundo, e não olhou para a unidade da cristandade, mas ocupou-se na preparação para a volta de Cristo. Os Milleritas procuraram restaurar um imediatismo profético e um biblicismo intransigente que acreditavam que outrora existia, mas durante muito tempo foi rejeitado pelas principais igrejas protestantes e católicas.

E finalizo por hoje a minha conclusão com este versículo:

2ª Pedro 2:1-3:
“mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão
encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos
repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles o caminho da verdade será
blasfemado; também, movidos por ganância e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio (...)”.



E agora, qual é a conclusão a que se chega???

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Mensagem por River raid Sáb maio 02 2015, 20:40

Bolas, Kristy, "coitado" do IT!!!!

Que grande tareia "espiritual"...! Morrer a rir Morrer a rir Morrer a rir Morrer a rir
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Mensagem por Convidado Sáb maio 02 2015, 20:49

Kristy123 escreveu:É preciso que se note, que nenhuma igreja cristã, desde 33 d.C coloca em causa ou rejeita por completo o conceito da união entre PAI/FILHO/ESPIRITO SANTO !! Todos acreditam na "triologia" que Jesus dizia....
Existem sim, opiniões, pontos de vista e conceitos diferentes, na forma de os definir e classificar...

Não creio, mas queres explicar melhor em que te fundamentas para dizer que nenhuma igreja cristã, desde 33 d.C. coloca em causa o primado da Trindade, quando se sabe que após esse período os críticos foram mais que muitos, sendo sistematicamente silenciados pelo poder religioso vigente, muitas das vezes sob forte pressão com sofrimento atroz para os que discordavam do rumo que filosoficamente as coisas estavam a ter?

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Mensagem por Kristy123 Dom maio 03 2015, 14:27

IT,

Consegues-me então referir pelo menos 2 ou 3 desses críticos imediatamente após o ano 33.

Acreditas que os Apóstolos, após a morte de Jesus, deram o seu testemunho e pregaram pelo mundo fora?
Inácio de Antioquia foi discípulo do apóstolo João.
Consegues-me dizer outros nomes, com que os apóstolos falaram e instruíram?

"Credo quia absurdum est"



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Mensagem por Convidado Dom maio 03 2015, 14:43

Kristy123 escreveu:IT,

Consegues-me então referir pelo menos 2 ou 3 desses críticos imediatamente após o ano 33.

Acreditas que os Apóstolos, após a morte de Jesus, deram o seu testemunho e pregaram pelo mundo fora?
Inácio de Antioquia foi discípulo do apóstolo João.
Consegues-me dizer outros nomes, com que os apóstolos falaram e instruíram?

"Credo quia absurdum est"

Mas, nem sequer é preciso puxar muito pela cabeça - Arius de Alexandria, e este não era um crítico qualquer!

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Mensagem por Kristy123 Dom maio 03 2015, 15:46

IT,

he he he...  ..... wrong answer  Evil or Very Mad

Estás no caminho certo, se gostares de heresias: pale

http://www.e-cristianismo.com.br/pt/biografias/237-ario-o-heresiarca-de-alexandria

Ariano - Arianismo !!!!!

E o que diria Jesus desse sujeito? Achas mesmo, que foi isso que Jesus ensinou?

Tens que puxar mais pela cabeça!

Olha AQUI MESMO...
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Mensagem por Convidado Dom maio 03 2015, 16:09

Kristy123 escreveu:IT,

he he he...  ..... wrong answer  Evil or Very Mad

Estás no caminho certo, se gostares de heresias: pale

http://www.e-cristianismo.com.br/pt/biografias/237-ario-o-heresiarca-de-alexandria

Ariano - Arianismo !!!!!

E o que diria Jesus desse sujeito? Achas mesmo, que foi isso que Jesus ensinou?

Tens que puxar mais pela cabeça!

Olha AQUI MESMO...

Esqueceste que eu não aceito a teoria da Trindade! tass bem
Por ser teoria, já diz tudo...
Por isso, a minha resposta está corretíssima. tass bem

IT
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Mensagem por Kristy123 Dom maio 03 2015, 16:43

IT,

Podes voltar a dizer "o primado da Trindade", como referiste um pouco mais acima.
Soa mais " chique"  Morrer a rir  Morrer a rir

Não estou esquecida que as tuas ideias de lavagem cerebral basearam-se precisamente
em teorias, entre outras, tais como :

- da negação da Divindade de Jesus
- e de acreditares que Jesus foi (ou é) um Anjo!


Mas fica descansado, porque podes sempre dizer que acreditas, que foi um anjo que morreu por ti
ou, mais fácil ainda, simplesmente "fugir com o rabo à seringa" e dizer agora aqui que definitivamente não acreditas em nada! Mas, se disseres isso agora aqui, estás a desistir e a dar-me razão. E tu não vais querer dar-me razão, não é??!  Morrer a rir  Morrer a rir
Pelo menos tenta lá colocar-te na pele de um "cristão primitivo da época" para eu perceber,
qual é de facto o problema em alguém conseguir aceitar a Divindade de Cristo, se é mesmo ELE que está sentado no Trono!! ?????????????  Porquê tanta relutância??????
É só porque não te apetece?

Outra situação deveras importante:
Aqui eu estou a tentar falar sobre a Crença do Cristianismo Base, a qual Jesus Cristo ensinou, e o qual faz com que forçosamente um cristão acredite em um PAI-FILHO-ESPIRITO SANTO co-iguais
e que na realidade só existe mesmo UM DEUS VERDADEIRO.
E é mesmo nisso que o cristianismo primitivo acredita, se fundamenta e estabelece.

A partir desse momento, é que surgem à volta dos "Ensinamentos Base do Cristianismo", que os apóstolos foram pregando pelo mundo fora, diversas correntes opositoras e diferentes linhas de conceitos e opiniões díspares, na interpretação, etc. (E se reparares, tudo gira à volta do tema do tal "Mistério da Triologia" e da Divindade e Salvação em Cristo por Fé, porque são mesmo estes dois pontos mais importantes para o plano de salvação)
E isso também foi predito, que iria acontecer!

Eu não estou a falar neste tópico sobre as atitudes das diversas Igrejas católicas ou protestantes (ou outras quaisquer). Se queres falar sobre as atrocidades e atitudes reprováveis cometidas pelas diversas Igrejas, ao longo da história, tens que abrir outro tópico e ai seremos provavelmente os dois em conjunto a criticar inúmeras situações contra estas instituições.
Percebeste agora?!?

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Vou-te dar um exemplo (um bocadinho parvo Morrer a rir Morrer a rir )
Imagina que A e B estão a olhar para um quadro que é amarelo.
A diz: Tenho a certeza, que este quadro é azul
B diz: Não tens razão, porque tenho a certeza, que este quadro é amarelo
Em consequência, o B dá um tiro no A para o eliminar, porque ele não tinha razão.
Pergunta: Quem teve correcto?
Reposta: Ninguém !!
A teve errado (porque pensou errado)
B teve errado (porque teve uma atitude errada)
Kristy123
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