Uma mensagem a todos os anciãos / servos ministeriais que nos visitam

Filino Rupro escreveu:Sinceramente não sei...

Talvez apenas um treinador de bancada, um daqueles do povo que assistia ao espetáculo da piscina e incentivava ao mergulho, possivelmente dando algumas dicas aos participantes, segura de que nunca entraria no desafio do rei.

Filino, já agora… também me consideras um treinador de bancada?
É que com respeito ao meu texto e sua mensagem, apenas usaste no início, uma "anedota", provavelmente com uma moral, mas sem explicação.

Sinceramente gostava de saber a tua opinião sobre ele, visto também seres ancião no ativo.

ellipsis escreveu:Não querendo desfocar o tópico isso quer dizer que nos próximos projetos estas "pronto" para desmascarar a máquina doa a quem doer...

Ellipsis, tu melhor que ninguém sabes o trabalho que tenho feito e que já me disponibilizei a fazer no futuro.

Conheço alguém (não vou "atraiçoar" quem me confidenciou tal ) que admitiu que voltaria a entrar e tornar-se Ancião, só para combater em surdina as prepotências de quem manda na Watchtower.

O que me dizem desta intenção?
(Espero não estar a desvirtuar o tópico )

IT

TJ Curioso escreveu:

Filino Rupro escreveu:Sinceramente não sei...

Talvez apenas um treinador de bancada, um daqueles do povo que assistia ao espetáculo da piscina e incentivava ao mergulho, possivelmente dando algumas dicas aos participantes, segura de que nunca entraria no desafio do rei.

Filino, já agora… também me consideras um treinador de bancada?
É que com respeito ao meu texto e sua mensagem, apenas usaste no início, uma "anedota", provavelmente com uma moral, mas sem explicação.

Sinceramente gostava de saber a tua opinião sobre ele, visto também seres ancião no ativo.

TJCurioso

Desculpa a minha curiosidade, mas tens alguma filha? [Sim, o trocadilho é intencional.]

Filino Rupro escreveu:Sinceramente não sei...

Talvez apenas um treinador de bancada, um daqueles do povo que assistia ao espetáculo da piscina e incentivava ao mergulho, possivelmente dando algumas dicas aos participantes, segura de que nunca entraria no desafio do rei.

Estás certo, quando dizes que nunca entraria no desafio do rei, mas provavelmente estaria a gritar ao pessoal que a porcaria da princesa não valia a vida deles. Só dou bons concelhos amigo, mas acredita são honestos e de coração.

open mind escreveu:

Filino Rupro escreveu:Sinceramente não sei...

Talvez apenas um treinador de bancada, um daqueles do povo que assistia ao espetáculo da piscina e incentivava ao mergulho, possivelmente dando algumas dicas aos participantes, segura de que nunca entraria no desafio do rei.

Estás certo, quando dizes que nunca entraria no desafio do rei, mas provavelmente estaria a gritar ao pessoal que a porcaria da princesa não valia a vida deles. Só dou bons concelhos amigo, mas acredita são honestos e de coração.

Não sei ao certo que está a oferecer a princesa...

Filino Rupro escreveu:Desculpa a minha curiosidade, mas tens alguma filha? [Sim, o trocadilho é intencional.]

Infelizmente não...

Investigando a Torre escreveu:Conheço alguém (não vou "atraiçoar" quem me confidenciou tal ) que admitiu que voltaria a entrar e tornar-se Ancião, só para combater em surdina as prepotências de quem manda na Watchtower.

O que me dizem desta intenção?
(Espero não estar a desvirtuar o tópico )

IT

Pode ter duas intenções.

A primeira, para ser cordial e ao mesmo tempo arranjar uma desculpa pelo facto de lá continuar. Tipo, vês só vou lá estar dentro, mas para isto.

Mas também pode estar a ser sincero, e de alguma forma, não conseguir que descam os sapos que teve que lá engolir e ter um pouco o prazer de se vingar e sair com um penso rápido no orgulho ferido.

Filino Rupro escreveu:

open mind escreveu:

Filino Rupro escreveu:Sinceramente não sei...

Talvez apenas um treinador de bancada, um daqueles do povo que assistia ao espetáculo da piscina e incentivava ao mergulho, possivelmente dando algumas dicas aos participantes, segura de que nunca entraria no desafio do rei.

Estás certo, quando dizes que nunca entraria no desafio do rei, mas provavelmente estaria a gritar ao pessoal que a porcaria da princesa não valia a vida deles. Só dou bons concelhos amigo, mas acredita são honestos e de coração.

Não sei ao certo que está a oferecer a princesa...

Rapaz, permite-me dizer que tú gostas de complicar, mas seja o que for que ofereça, nada vale a minha rica vida nem a de ningúem

... Queridos amigos:

Tenho vindo a acompanhar este polémico assunto, e quero dizer-vos que, sem querer dar uma de moralista, penso perceber razoavelmente todas as vossas postagens, sendo que elas são em minha opinião, a confirmação da grande diversidade, não tanto de pensamento, mas particularmente no âmbito dos sentimentos. E até estes, ( sentimentos ) são muito condicionados com o que cada um tem à sua volta, ( refiro-me a pais, esposas, filhos etc. ). Não enxergo nas palavras do TJ C, nenhuma intenção de querer magoar quem quer que seja, ou de cobrar algo, trazendo mais pressão sobre os que já se encontram pressionados pelas circunstâncias envolventes e já amplamente referidas. Concordo em absoluto, que é um desmame muito complicado. Eu próprio, tenho também sentido isso. Penso ser sua intenção, espevitar uma situação com a qual todos temos de lidar mais cedo ou mais tarde, e falar dela suponho ter seu lado benéfico. Afinal somos todos adultos e certamente vamos continuar a abordar este e outros temas ainda que de forma apaixonada, sem polémicas fúteis e com o devido respeito pela forma como cada um está fazendo o dito desmame. Não é minha intenção defender ou não, quer quer que seja, mas simplesmente dizer que este é sem duvida mais um dos assuntos muito pertinentes e que ninguém se deve sentir particularmente atingido. No fundo, mais à proa ou mais à ré todos nos encontramos na mesma embarcação. Creiam-me, que estou a aprender muito com todos os vossos pensamentos e sentimentos por voz manifestados. ...

Um grande abraço a todos.

A tua postagem é esclarecedora e moderadora deste assunto polémico

TJ Curioso escreveu:

ellipsis escreveu:Não querendo desfocar o tópico isso quer dizer que nos próximos projetos estas "pronto" para desmascarar a máquina doa a quem doer...

Ellipsis, tu melhor que ninguém sabes o trabalho que tenho feito e que já me disponibilizei a fazer no futuro.

Registado...

Filino

se me permites gostava de te pedir um favor: Podes explicar-me como se eu fosse muito pequenina a anedota que deixaste aqui no inicio deste tópico e que tens continuado a utilizar em excertos e comparações ao longo do tópico?

Explico: Já te foi pedida esta explicação, outros já tentaram "advinhar" o que querias demonstrar, mas ainda não ouvi a tua explicação e estou (também eu) curiosa.

Eu acho que o Filino, é dotado de um sentido de humor peculiar, daqueles que ningúem percebe, se é para rir ou para chorar. Não deixa de ser uma forma de fazer humor....estranha

TJ Curioso escreveu:
Aliás, quem sou eu para cobrar alguma coisa?!

Por outras palavras, para quê continuarem a exercer cargos de responsabilidade na religião?

Se realmente acreditamos que esta religião promove mentiras e políticas muitas vezes nefastas na vida das pessoas, será que não é de dar os passos necessários, mas de forma gradual para não estar diretamente envolvidos nesses processos organizacionais?

TJC entendo o teu foco, e te respeito bastante, mas realmente falando de quem está deste lado de cá, não ajudou....Pressão psicológica é tudo o que não se quer nestes momentos.

Mas vamos em frente, que é pra frente que se anda.

Então cá vai, a pedido de várias famílias, a ilustração anedótica por mim postada em face do tópico levantado por TJCurioso:

Candidatos a atravessar a piscina - Anciãos e SMs que se encontram já nos limites da Torre. A ilustração não menciona se aparecem ali como candidatos voluntários ou não, mas qualquer deles se vê perante a necessidade de responder ao desafio do Rei.
Piscina cheia de perigos - Representa as dificuldades que qualquer Ancião e SM tem pela frente para sair da sua actual condição. Passar por ela não é um exercício linear de se atirar no início e sair na outra ponta. Uma vez dentro da piscina o que está em causa é a sobrevivência, a luta pela sobrevivência. Nada nesta travessia é garantido. Mas se neste jogo alguém fizesse apostas, teria mais sorte quem apostasse na derrota dos nadadores,
Povo que assiste - São todos os que apenas vêm ver o espectáculo, tal e qual os antigos íam a um espectáculo de gladiores. Não tem muita importância o que se passar, desde que resulte num bom espectáculo.
Gajo que cai à piscina involuntariamente - Herói absoulatemente anedótico e involuntário, que tem de lutar face às circunstâncias em que se encontra e desenvencilhar-se o melhor que sabe e pode! Assinalo que ele não está interessado em nada do que o rei tem para oferecer.
Rei - É quem coloca o desafio.
Princesa - É de facto a personagem mais misteriosa de todas, e só quem faz o papel de Rei, nos pode elucidar verdadeiramente. Presumo que se possa chamar de Vitória, ou Liberdade ou Paz. Para mim não passa de uma promessa de f*da. [Alguma brejeirice é absolutamente intencional!]

hibridizado escreveu:

TJ Curioso escreveu:
Aliás, quem sou eu para cobrar alguma coisa?!

Por outras palavras, para quê continuarem a exercer cargos de responsabilidade na religião?

Se realmente acreditamos que esta religião promove mentiras e políticas muitas vezes nefastas na vida das pessoas, será que não é de dar os passos necessários, mas de forma gradual para não estar diretamente envolvidos nesses processos organizacionais?

TJC entendo o teu foco, e te respeito bastante, mas realmente falando de quem está deste lado de cá, não ajudou....Pressão psicológica é tudo o que não se quer nestes momentos.

Mas vamos em frente, que é pra frente que se anda.

Hidibrizado

seria bom que entendesses, tú e os outros, que como tú, compreendem os maleficios e o negativo da Org. que este tópico, está longe de vos querer atingir, até porque todos nós vos sentimos como companheiros de forúm, com ideias bem definidas e que pela dificuldade ou dificuldades que há em abandonar a Org.(pelos mais variadíssimos motivos), se encontram em processo de desmame ou numa permanência consciente. E cada um, deve respeitar o seu tempo para o fazer, e até pode estar na Org. indefinidamente, embora com a noção do que se passa lá dentro. O TJC, dirijiu-se aos ainda vendados membros, com cargos de responsabilidade, de forma a levantar um pouco do véu que envolve toda esta religião, para que não continuem enganados.
Não me parece que estejas nesta posição, pelo que não era suposto sentires-te pressionado.
A grande diferença, é a compreensão e a não compreensão da verdadeira verdade. Parabéns por já teres dado tantos passos na descoberta da realidade, mas são tantos os que ainda não se aperceberam dela.
O teu tempo, deve não só ser respeitado por todos, como por ti próprio, e tens a vida toda para o fazer, sem pressa, sem criticas e sem pressão, apenas quando tú o entenderes fazer. Mas, se calhar nem tú te apercebes, que o grande passo, já foi dado por ti, quando decidiste não continuar na ignorância. O TJC, quis que outros como tú, saiam dela.
Acabam por fazer sentir-se mal o TJC, que apenas teve uma boa intenção. Trazer outros á descoberta da verdade sobre a verdade.

open mind escreveu:O TJC, dirijiu-se aos ainda vendados membros, com cargos de responsabilidade, de forma a levantar um pouco do véu que envolve toda esta religião, para que não continuem enganados.

open mind,

Achas que algum Ancião, SM ou Ex's aqui anda enganado?
Não acredito que o TJC tenha pensado nesses termos, quando escreveu o que escreveu!
Quanto a mim e já o referi, escaparam-lhe os dedos e a imaginação na parte final da sua dissertação, pois até aí tudo está na perfeição. Mas, a um escritor profícuo como ele quase tudo lhe é perdoado.
Por vezes é necessário ir um pouco além da imaginação, mas também ter a humildade de aceitar o facto de podermos vir a ser mal interpretados!!!

open mind escreveu:Acabam por fazer sentir-se mal o TJC, que apenas teve uma boa intenção. Trazer outros á descoberta da verdade sobre a verdade.

Não me parece, pois o TJC tem estofo para aguentar essa crítica e muito mais...

IT

Investigando a Torre escreveu:

open mind escreveu:O TJC, dirijiu-se aos ainda vendados membros, com cargos de responsabilidade, de forma a levantar um pouco do véu que envolve toda esta religião, para que não continuem enganados.

open mind,

Achas que algum Ancião, SM ou Ex's aqui anda enganado?
Não acredito que o TJC tenha pensado nesses termos, quando escreveu o que escreveu!
Quanto a mim e já o referi, escaparam-lhe os dedos e a imaginação na parte final da sua dissertação, pois até aí tudo está na perfeição. Mas, a um escritor profícuo como ele quase tudo lhe é perdoado.
Por vezes é necessário ir um pouco além da imaginação, mas também ter a humildade de aceitar o facto de podermos vir a ser mal interpretados!!!

open mind escreveu:Acabam por fazer sentir-se mal o TJC, que apenas teve uma boa intenção. Trazer outros á descoberta da verdade sobre a verdade.

Não me parece, pois o TJC tem estofo para aguentar essa crítica e muito mais...

IT

Ok IT, vou refazer a frase:* para que não continuem com dúvidas*, está melhor?

E claro que tem estofo para aguentar as criticas, mas parece um pouco, como bater no ceguinho.
È claro que a ansia dele em que outros tomem um caminho mais certo, passa pela angustia de mais nada poder fazer, da sua impotência perante o assunto, pelo que lá lhe vai escapando os dedos e a imaginação (como tú dizes), é humano.
Quanto á humildade de aceitar que possamos ser mal interpretados, são situações que nem sempre nos ocorre, até percebermos o impacto que a nossa actuação causou. Mesmo assim, é aqui que tento que percebam, que essa foi a parte que me parece ter sido sem qualquer intenção menos boa.
Parece-me que tal como eu, o TJC, faz uma distinção entre os foristas *residentes*, com ideias bem definidas, e os foristas que *espiolham*, o que aqui se passa. Sem críticas para nenhuns deles, apenas, penso eu se encontram em patamares um pouco diferentes.

Já que o rei nos colocou perante um desafio, gostava também eu de lhe propor um bem mais simples.
E porque se trata de pessoas de carne e osso, pessoalizemos a questão, não por algum sentimento de ofensa, mas apenas para nos ser mais próximo e acutilante. Cá vai:

Supomhamos que tocado pelas palavras do Rei (post do TJCurioso), a minha consciência mexe-se comigo até aos limites do insuportável e decidisse que havia chegado o tempo de cortar as amarras da Torre. Como não nos devemos atirar para dentro de uma piscina cheia de predadores temíveis, eu iria dar lentamente os passos para abandonar.
A primeira conversa seria com a minha querida esposa, explicando-lhe todo o plano. O primeiro passo seria abdicar como ancião e depois lentamente afastarmo-nos.
Ela não veria nesse plano nada de doloroso e apoiar-me-ía incondicionalmente. Não há nenhuma possibilidade de desassociação à vista e poderíamos continuar a conversar com os membros da família sem problemas, ou seja sogros e mãe viúva que também são TJs.
Eu meto a carta de renúncia ao cargo de ancião, com uma desculpa de esfarrapada que ando cansado e que devo sofrer de Alzheimer pois já esqueço de muita coisa. Adequadamente nos últimos meses fui desleixando algumas responsabilidades importantes e menos importantes para que esta afirmação possa ter algum sentido!
Quando a Comissão recebe a carta fica lixada, porque não há muitos anciãos e faltando um sobra mais para os outros. O ancião coordenador, não acredita em nenhuma das razões apontadas e vai escrutinar fazendo uma barragem muito violenta de perguntas que tentam implicitamente colocar a possibilidade de que eu esteja a afastar-me porque não mais acredito nos santos dogmas da Torre e esteja num caminho de perdição rumo a uma qualquer hipotética apostasia! As intenções dele são boas, quer-me salvar do fogo das dúvidas e recuperar o mouro de trabalho que sempre fui, com a humildade e resignação que sempre mostrei.
Mas tento manter a posição assumida e desvincular-me de ancião. O coordenador insiste e decide deixar tudo em suspenso até á próxima visita do superintendente de circuito. Sem eu saber e nas minhas costas, a minha esposa é também sondada sobre as "minhas reais motivações", mas mantém a tese combinada, apesar de lhe lerem o relato de Ananias e Safira como elemento de pressão.
O Superintendente de Circuito, alertado pelo coordenador e sabendo que eu posso ser 'dificil' vem acompanhado pelo Superintendente de Distrito. O interrogatorio é cerrado e apesar de manter os mesmos motivos para desistência como ancião, as perguntas não visam mais os motivos da desistência, mas outras questões surgem, tais como "Penso eu que vivemos nos últimos dias? Acho eu que o CG representa e é o escravo fiel e discreto? O que penso da geração de 1914? O que penso sobre a celebração de aniversários? Acho eu aceitável a prática de sexo oral e/ou anal? Acho eu e obedeço à norma de que não se deve falar com desassociados?"
Embora evitando comprometer-me com o interrogatório, o Sup. Distrito acha que falta convicção nas minhas respostas e recomenda uma comissão judicativa especial para cuidar de mim. A minha esposa é submetida ao mesmo tipo de interrogatório, mas com um requinte de malvadez: "Sabia que o seu marido apalpou os seios à irmã Fulana?" A pergunta não tem qualquer fundamento ou substância mas durante este período as emoções devido ao estado de nervoseira causada pela ansiedade cobra o seu tributo. A minha esposa desata a chorar, e tomando isso como uma admissão de um qualquer pecado 'encoberto' insistem com ela "O seu marido não é o que parece, pois não querida irmã?" Sabendo da injustiça, ela age como a mulher de Jó, e diz-lhes "Sois todos uns grandes hipocritas! É tudo uma falsidade, uma fantochada dentro da organização!"
Eles já estão contentes, ja têm o que querem. O resultado da comissão judicativa independentemente da minhas defesa é o que esperam: O apóstata foi desmascarado e devidamente desassociado.
A minha esposa entra em depressão porque sente que a culpa foi dela. Os sogros não podem dar mais o apoio de proximidade porque apesar de não ter sido desassociada, é considerada como 'suspeita' e colocada à margem. As visitas aos sogros têm de ser feitas comigo a levar lá a minha esposa e a ir dar uma 'volta' no intervalo.
E a minha mãe? Coitadita, ela depende de mim para muitas coisas e continua a receber-me e a falar comigo. O sup.circuito insiste que ela tem de tomar uma posição em relação a mim e a única que ela pode tomar é continuar a receber-me e a falar comigo. Marcam-lhe uma comissão judicativa também. Na sua muita idade, a tensão de ser submetida a esta angustia de ter de escolher entre Jeová (a Torre) e o filho, é demasiada. Desassociada, sem esperança de estar lá no Paraíso, entra em depressão e morre.
Não, não acabou ainda o meu martírio. Levanta-se o problema do funeral! Ela não é católica e nenhum padre fará ou sequer será convidado a fazer o funeral. Pior ainda, a casa fúnebre, onde se colocam os mortos e a familia recebe os sentimentos, é da paroquia! E esta recusa-se ceder as instalações, para que eu me possa despedir condignamente da minha falecida mãe. Nenhum discurso de algum ancião ou de um irmão. Ela está, mesmo morta, desassociada!
E sou eu, que faço a elegia. Não há irmãos presentes. Eu a minha esposa ainda mais deprimida e os meus sogros. Que ouvirão mais tarde um raspanete na sua congregação por terem ido.
Passados dias a minha esposa tenta suicidar-se. Os 'cristãos verdadeiros' regozijam-se vendo nisso a falta de benção, o castigo de Deus para mim e para quem está do meu lado.
Os meus sogros, em desespero emocional, culpam-me.
É então que tomo outra decisão dificil: Sinto-me culpado. Estou amarguradamente culpado. Penso, que se não existisse, tudo seria mais simples. O Universo entraria outra vez nos eixos. Escrevo uma longa carta, em que reforço o meu amor pela minha esposa, mas em que lhe digo que ela será mais feliz com outro que não eu. Peço-lhe desculpa por a ter de deixar... E corto os pulsos.

...

Oh Rei dos desafios, de inconsciente soberania, poderias no fim dizer igual a Pilatos: Estou livre desse sangue?
Se o dissesses, queria que soubesses que estivesse eu onde estivesse, te ía achar um cínico! E qual seria de facto, a tua diferença em relação à Torre?

Mais um cenário...

Imagina, e não é muito dificil que venha a acontecer a breve trecho, que saia uma Lei, que proscreve todos os TJs.
Todo aquele identificado como TJ, seja activo, inactivo, convicto, apático, descrente ou mero assistente regular às reuniões, vê-se transferido para um campo de concentração. (Sim Guantanamo existe e está aberto a islâmicos, mas nada nos diz que não possa alargar-se o conceito e que se inclua também "os Jeovás".)
Estes campos são em toda a semelhança possível iguais aos dos antigos nazis. Com uma subtil diferença: Nos campos nazis, quem assinasse uma declaração de renuncia era liberto. Lembro que esta possibilidade não existia para os judeus. E neste campo os judeus seriam "os Jeovás", nenhuma declaração de renuncia, que pudesse libertar alguém.
Resumindo, a única liberdade para os prisioneiros era irem para o céu, mas apenas pelo fumo saído dos fornos crematórios...

Num desses campos estás tu TJCurioso. Diz-me, que desafio épico lançarias tu, consciente disso e olhando olhos-nos-olhos do teu próximo?

Filino Rupro,

Onde é que eu já ouvi isso?
Conheço uma estória em tudo semelhante com variantes...

É certo que marido e esposa, ambos poderiam ter mentido e manter uma estória diferente até ao final, mantendo-os dentro da Organização, mesmo sem os privilégios entretanto descartados!

Ficariam de bem com a sua consciência?

É neste particular que conselhos, embora bem intencionados, como os chamados à atenção pelo TJC não encaixam!

IT

Filino
Encostas o Spielberg a um canto.....mas sim, poderà ser um cenário provavel, não com tantos requintes, claro..

Então, cá estou eu treinador de bancada, como tú mesmo mensionaste, e tento, tal como te disse, que não te enfies dentro da piscina com tubarões, acredito na tua inteligência, já aqui outras vezes demonstrada, para chegares ao outro lado da piscina, sem sequer molhares o pé. Já outros o fizeram, porque não irás conseguir? è um risco, sim, claro.
Na vida corre-se riscos, és tú que deves avaliar se o deves correr e quando o deves fazer.
Bem arquitectado o plano, o teu filme tem final feliz.

open mind escreveu: Filino
Encostas o Spielberg a um canto.....mas sim, poderà ser um cenário provavel, não com tantos requintes, claro..

Então, cá estou eu treinador de bancada, como tú mesmo mensionaste, e tento, tal como te disse, que não te enfies dentro da piscina com tubarões, acredito na tua inteligência, já aqui outras vezes demonstrada, para chegares ao outro lado da piscina, sem sequer molhares o pé. Já outros o fizeram, porque não irás conseguir? è um risco, sim, claro.
Na vida corre-se riscos, és tú que deves avaliar se o deves correr e quando o deves fazer.
Bem arquitectado o plano, o teu filme tem final feliz.

Open mind, gosto do teu lado positivo e até romântico....

mas nem todos os filmes do spielberg tem um happy end...

infelizmente o relato filino é bastante real... com um juízo de prognose assustador!!! acredito que a leitura factual que faz da realidade é brutalmente consciente! por isso lamento!!! mas adorava ver o teu final feliz mas cada caso é um caso!!!

D

Claro, cada caso é um caso, sem dúvida.
No meu entender, quando algúem já conseguiu, quer dizer que há possibilidades de o fazer.
Mas se é mais confortável, continuar do lado de cá da piscina, pode não ganhar nada, mas também não perde, isto quer dizer que ainda não chegou o momento de sair da zona de conforto.
Este momento, é decidido por cada um individualmente, pesando os prós e os contras, e a liberdade de escolha deve ser respeitada.
Embora opte por lá continuar, pelas suas razões, mais que válidas, não está inconsciente nem cego, ainda bem para o nosso actor.
Outros não estão tão conscientes e continuam cegos....é pena